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Clínica Médica de Suínos - Aula 3 - Doenças Entéricas de Suínos

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Doenças Entéricas de 
Suínos
Prof.ª Vanessa Tenedini
Introdução
As doenças entéricas têm sido identificadas com alta frequência na 
suinocultura tecnificada.
Importante fator de:
Diagnóstico e controle: 
Mundialmente
• Desuniformidade dos lotes
• Desequilíbrio nos 
indicadores de 
produtividade 
Confinamento total
Desafio
Porque vários fatores infecciosos e não infecciosos participam da etiopatogenia, 
agindo de maneira sinérgica ou somatória contribuindo para instalação do quadro 
patológico e aumentando seu impacto.
Introdução
Principais causas: • Confinamento total dos animais;
• Qualidade e conforto ambiental;
• Qualidade de matéria-prima para rações;
• Doenças intercorrentes;
• Falta de programas efetivos de controle e prevenção destas doenças;
• Programa de limpeza e desinfecção das instalações;
• Eleição de um programa vacinal adequado com início na implantação de 
vacina autógena eficiente contra Escherichia coli;
• Falta de um programa periódico de monitoria sanitária (exames 
laboratoriais).
Objetivando avaliar a eficiência das medidas de controle e prevenção adotados pela granja e 
diagnosticar o problema, seja clínico ou subclínico.
Etiologia e patogenia das principais doenças 
entéricas
Maternidade – até 4ª semana;
Creche – 5ª à 10ª semana;
Crescimento – até o abate.
Recria
Terminação
Etiologia e patogenia das principais doenças 
entéricas
Maternidade – até 4ª semana;
Creche – 5ª à 10ª semana;
Crescimento – até o abate.
Recria
Terminação
Maternidade
Na maternidade os leitões podem ser acometidos por: 
• Colibacilose neonatal (Escherichia coli);
• Salmonelose (Salmonella sp.);
• Enterotoxemia (Clostridium perfringens tipo C);
• Coccidiose (Isospora suis);
• Rotavirose (Rotavírus sorogrupo A).
Maternidade
Como ocorre a infecção?
Escherichia coli, Salmonella
sp. e Clostridium sp.
Isospora suis
Rotavírus
Salmonella
Através do contato com resíduos do meio 
ambiente mal higienizado.
Através das fezes da própria mãe que 
contaminam chão das baias e leitões 
Ingestão de oocistos presentes no ambiente 
(secretados pelas leitegadas anteriores)
*45% das granjas de MG são 
positivas para coccidiose
Ingestão de fezes e alimentos contaminados
Ingestão de água e ração contaminadas
Maternidade
Outros fatores predisponentes:
• A qualidade do leitão (peso abaixo de 1,300KG ou animais que nascem com baixa 
viabilidade);
• Baixo consumo de colostro/leite pelos leitões nos três primeiros dias de vida;
• Queda da temperatura corporal dos leitões nos momentos que precedem o parto;
• Falta de higiene por ocasião do parto.
• Deficiência de ferro.
• Falha nos protocolos preventivos.
Maternidade
De um modo geral, as diarreias causam perdas excessivas de líquidos, eletrólitos e 
nutrientes. O animal com desidratação apresenta um desequilíbrio eletrolítico que é 
acompanhado do acúmulo de produtos ácidos do metabolismo no sangue, fator que pode 
determinar a morte. O leitão adoece rapidamente devido à falta de reservas 
nutricionais e seu sistema imune ainda muito pouco eficiente, depende assim da 
imunidade passiva, adquirida através do colostro ou leite da matriz (OELKE, 2013).
O colostro representa, portanto, a principal fonte de 
nutrientes e de anticorpos para os leitões, até que eles 
consigam produzir adequadamente as próprias 
imunoglobulinas em aproximadamente três a quatro 
semanas de idade (ROOKE; BLAND, 2002). 
Maternidade
Medidas de controle: 
1 - Prover maior resistência nos leitões através da vacinação das porcas para que
seja transmitida pelo colostro proteção específica para o desafio da granja.
2 - Fornecer ambiente confortável (temperatura) e higiênico (limpeza e desinfecção).
3 - Adoção de programa eficiente (metafilaxia) de controle de coccidiose.
Em um experimento realizado para avaliar o controle da diarreia em leitões de uma granja com
histórico de alta incidência de diarreia na maternidade, através do uso de uma vacina Autógena
produzida com bacterina da cepa de E. coli enteropatogênica isolada da própria granja,
demonstrou que os leitões, filhos das fêmeas do experimento que foram vacinadas durante a
gestação (85 e 100 dias de gestação), com 2 dias de vida e 6 dias, não apresentaram diarreia (0%), já 
aqueles filhos das porcas não vacinadas apresentaram 7,69% de diarreia com 2 dias de vida e 15,38%
com 6 dias.
Maternidade
Medidas de controle: 
1 - Prover maior resistência nos leitões através da vacinação das porcas para que
seja transmitida pelo colostro proteção específica para o desafio da granja.
2 - Fornecer ambiente confortável (temperatura) e higiênico (limpeza e desinfecção).
3 - Adoção de programa eficiente (metafilaxia) de controle de coccidiose.
Ao nascimento – 30 a 35º C, 1ª semana – 28º C, 2ª semana – 26º C, 3ª semana – 24º C, 4ª 
semana – 22º C.
Metafilaxia: prevenir na forma de tratamento grupal assim que a doença ocorrer. Profilaxia: 
prevenir de forma individual ou grupal antes da doença ocorrer.
Maternidade
Maternidade
Etiologia e patogenia das principais doenças 
entéricas
Maternidade – até 4ª semana;
Creche – 5ª à 10ª semana;
Crescimento – até o abate.
Recria
Terminação
Creche
Nessa fase ocorre uma série de mudanças na fisiologia do animal 
• privação do contato com a mãe;
• mudança ambiental;
• mudança da sua nutrição e conteúdo no trato gastroentérico.
Situação propícia para instalação de 
problemas entéricos. 
• Síndrome da Diarreia Pós Desmame (SDPD);
• Doenças multifatoriais causadas por E. coli
enterotoxigênica e Clostridium;
• Doença do Edema (DE) causada pela E. coli
neurotoxigênica.
Creche
Em ambas as doenças as condições que 
predispõem os animais à infecção e 
multiplicação destes agentes no trato
intestinal são os fatores de estresse
(desmama, separação da mãe, mudança na
alimentação, super lotação), baixa
imunidade passiva e ativa nesta faixa
etária, manejo da creche, mistura de 
leitões, falta de vazio sanitário e as 
condições de higienização do ambiente.
• Síndrome da Diarreia Pós Desmame 
(SDPD);
• Doenças multifatoriais causadas por 
E. coli enterotoxigênica e
Clostridium;
• Doença do Edema (DE) causada pela
E. coli neurotoxigênica.
Creche
• Síndrome da Diarreia Pós
Desmame (SDPD);
• Doenças multifatoriais causadas por 
E. coli enterotoxigênica e
Clostridium;
• Doença do Edema (DE) causada pela
E. coli neurotoxigênica.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=w9xMwjXjdyY
https://www.youtube.com/watch?v=w9xMwjXjdyY
Creche
• Síndrome da Diarreia Pós Desmame 
(SDPD);
• Doenças multifatoriais causadas 
por E. coli enterotoxigênica e
Clostridium;
• Doença do Edema (DE) causada pela
E. coli neurotoxigênica.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=i7zpsJ45sIs
https://www.youtube.com/watch?v=i7zpsJ45sIs
Creche
• Síndrome da Diarreia Pós Desmame 
(SDPD);
• Doenças multifatoriais causadas por 
E. coli enterotoxigênica e
Clostridium;
• Doença do Edema (DE) causada
pela E. coli neurotoxigênica.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=WUCOgD0coqU
https://www.youtube.com/watch?v=WUCOgD0coqU
Creche
As medidas de controle devem ser voltadas para a prevenção primordialmente e 
devem se basear no fornecimento de ambiente com adequada higiene e 
confortável, aumento da resistência através da hiperimunização de porcas com 
vacinas específicas para a granja e programa de metafilaxia racional e gerenciada.
Etiologia e patogenia das principais doenças 
entéricas
Maternidade – até 4ª semana;
Creche – 5ª à 10ª semana;
Crescimento – até o abate.
Recria
Terminação
Crescimento
O animal passa novamente por mudanças que são impostas pelo sistema de
produção e desafiam os animais frente a problemas entéricos.
As principais doenças entéricas que acometem os leitões são: ileíte (Lawsonia 
intracellularis) e a disenteria suína que possui como agente primário a 
Brachyspira hyodysenteriae.
Crescimento
Ileíte
• Adenopatia intestinal suína (PIA): que é uma proliferação anormal da 
mucosaintestinal; 
• Enterite necrótica: onde as células proliferadas do intestino delgado 
morrem e se desprendem e há um engrossamento do intestino delgado 
(intestino em mangueira);
• Ileíte aguda hemorrágica: que consiste numa inflamação hiperaguda que 
causa uma hemorragia massiva.
Pode se apresentar em 3 formas:
Crescimento
Sintomatologia:
• O porco parece clinicamente normal.
• Inicialmente comem bem.
• Diarreia crónica.
• Necrose.
• Perda da condição corporal.
• Em alguns casos, apresentam abdómen 
distendido/inchado.
Crescimento
A disenteria suína é causada pela 
bactéria Brachyspira hyodysenteriae e 
caracteriza-se por uma diarreia do 
intestino grosso com sangue e muco.
Crescimento
Os primeiros sintomas são:
• Diarreia espessa, manchando a 
pele do períneo sob o ânus.
• Inicialmente, a diarreia é de cor 
castanho claro com muco de 
consistência gelatinosa.
• Flancos afundados.
• Perda parcial de apetite.
• Alguns casos de morte súbita.
À medida que a doença progride:
• Quantidades crescentes de 
sangue podem aparecer fazendo 
com que as fezes se fiquem de 
coloração escura e alcatroada.
• O porco perde rapidamente o 
apetite e a condição corporal.
• Ficam desidratados.
• Animais magros com olhos fundos.
Intervalo
Trabalho de hoje!
1. Colibacilose neonatal (Escherichia coli);
2. Salmonelose (Salmonella sp.);
3. Enterotoxemia (Clostridium perfringens tipo C);
4. Coccidiose (Isospora suis);
5. Rotavirose (Rotavírus sorogrupo A);
6. Síndrome da Diarreia Pós Desmame (SDPD);
7. Doenças multifatoriais causadas por E. coli enterotoxigênica e Clostridium;
8. Doença do Edema (DE) causada pela E. coli neurotoxigênica;
9. Ileíte (Lawsonia intracellularis);
10. Disenteria suína (agente primário: Brachyspira hyodysenteriae).
Quais as possíveis formas de 
diagnóstico de cada doença?
Entregar na semana que 
vem antes da prova!

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