Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Bacilo gram-negativo, membro da família das enterobactérias, móvel, formador de ácido sulfídrico e lactose-negativo. As espécies mais patogênicas ao homem são a Salmonella typhi e a Salmonella paratyphi, causadoras das febres tifoide e paratifoide. Ambas as bactérias são transmitidas pela ingestão de alimentos contaminados. Uma vez ingeridas, elas se aderem à mucosa do intestino delgado e invadem as microvilosidades, onde se multiplicam. Posteriormente, eles saem das células e atingem a circulação sanguínea, usando-a para se disseminar pelo corpo e causar as febres entéricas. De forma geral, sua diferenciação pode ser obtida com base na microscopia (demonstrando ser um bacilo gram- negativo), no cultivo em MacConkey (demonstrando ser lactose-negativo) e no cultivo em ágar SS (demonstrando ser produtor de ácido sulfídrico). Também podem ser feitos testes bioquímicos para ajudar na diferenciação para com bactérias com achados semelhantes. Padrão lactose-negativo em MacConkey. Padrão de escurecimento em ágar SS devido à produção de ácido sulfídrico (ajuda na diferenciação com Shigellas). Causada pela infecção e replicação das Salmonelas nas células da mucosa intestinal. O quadro clínico pode variar com fezes diarreicas de características aquosas a fezes consistentes com sangue oculto e muco. Causadas pela disseminação das Salmonelas pela corrente sanguínea, sendo subdividas em febre tifoide (causada pela Salmonella Typhi) e febre paratifoide (causada pela Salmonella Paratyphi). Os pacientes gradualmente experimentam febre alta e crescente com complicações não específicas de dores de cabeça, mialgias, mal‑estar e anorexia. Esses sintomas persistem por uma semana ou mais e são acompanhados de sintomas de gastrenterite. As febres entéricas podem ser potencialmente fatais. Perfil das Salmonelas nos testes bioquímicos.
Compartilhar