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SAEB 3 SERIE 2021-1

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Prévia do material em texto

Ministério da Educação
 Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
NOME DO ALUNO (A)___________________________________________________________________________
FOLHA DE RESPOSTAS
	
	
 Ministério da Educação
CADERNO 3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO
3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
· Você está recebendo uma prova de Matemática e de Língua Portuguesa e uma Folha de Respostas.
· Comece escrevendo seu nome completo:
Nome Completo do(a) Aluno(a)
Turma
· Leia com atenção antes de responder e marque suas respostas neste caderno.
· Cada questão tem uma única resposta correta. Faça um X na opção que você escolher como certa, conforme exemplo ao lado.
· Procure não deixar questão sem resposta.
· Você terá 25 minutos para responder a cada bloco. Aguarde sempre o aviso do aplicador para começar o bloco seguinte.
· Quando for autorizado pelo professor, transcreva suas respostas para a Folha de Respostas, utilizando caneta de
tinta azul ou preta. Siga o modelo de preenchimento na penúltima página deste caderno.
· VIRE A PÁGINA SOMENTE QUANDO O(A) PROFESSOR(A) AUTORIZAR.
· VOCÊ TERÁ 25 MINUTOS PARA RESPONDER AO BLOCO 1.
BLOCO 1
MATEMÁTICA
Você terá 25 minutos para responder a este bloco.
4
D7 Item 1 –––––––––––––––––––––––––––––––|
A equação reduzida da reta que passa pelos pontos A(0, 1) B(6, 8) é dada por:
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
 D Item 2 ––––––––––––––––––––––––––––––––|
Dada uma circunferência de raio 4 centrada no ponto C(1, 6) podemos afirmar que a equação geral da circunferência será:
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
D7 Item 3 ––––––––––––––––––––––––––––––––|
Dados os pontos A(0, 2) e B(–1 ,4) a equação geral que passa por esses pontos será:
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
D16 Item 4 –––––––––––––––––––––––––––––––|
Uma loja vende um determinado produto por R$ 520,00, um determinado dia, esse mesmo produto foi vendido por R$ 364,00. Neste caso, qual foi a porcentagem referente ao desconto dado pela loja, no valor do inicial do produto?
(A) 20%
(B) 33%
(C) 40%
(D) 30%
(E) 17%
D10 Item 5 –––––––––––––––––––––––––––––––|
A equação reduzida de uma circunferência é dada por Neste caso o centro e o raio da circunferência são, respectivamente:
(A) C(–3, 6) e R=4
(B) C(3, 6) e R = 2
(C) C(3, –6) e R = 4
(D) C(–3, –6) e R = 2
(E) C(3, –6) e R = 2
D7 Item 6 –––––––––––––––––––––––––––––––|
A equação da reta passando pela origem e paralela à reta determinada pelos pontos A(2; 3) e B(1; –4) é:
(A) y = x
(B) y = 3x –4
(C) x = 7y
(D) y = 7x
(E) y = 3x + 4
D7 Item 7 –––––––––––––––––––––––––––––––|
De acordo com os pontos A (2, 4) e B (1, –3) encontre a equação reduzida da reta.
(A) x = 7y
(B) y = 7x
(C) y = 7x – 10
(D) y = 6x + 1
(E) y = 2x +3
D27 Item 8 –––––––––––––––––––––––––––––––|
Os materiais radioativos possuem uma tendência natural, ao longo do tempo, de desintegrar sua massa radioativa. O tempo necessário para que metade da sua massa radioativa se desintegre é chamado de meia-vida.
A quantidade de material radioativo de um determinado elemento é dado por:
Sendo,
N(t): a quantidade de material radioativo (em gramas), em um determinado tempo.
No: a quantidade inicial de material (em gramas)
T: o tempo da meia vida (em anos)
t: tempo (em anos)
Considerando que a meia-vida deste elemento é igual a 28 anos, determine o tempo necessário para que o material radioativo se reduza a 25% da sua quantidade inicial.
(A) 30 anos
(B) 56 anos
(C) 42 anos
(D) 20 anos
(E) 48 anos
D28 Item 9 –––––––––––––––––––––––––––––––|
Descubra o valor de x para que a igualdade a seguir seja válida.
 (A) x = 2
(B) x = 10
(C) x = 5
(D) x = 8
(E) x = 25
D28 Item 10 ––––––––––––––––––––––––––––––|
(UFRGS – 2017). Se e , então é
(A) 2
(B) 4
(C) 6
(D) 8
(E) 10
D21 Item 11 ––––––––––––––––––––––––––––––|
Um automóvel parte da cidade de “Monte Verde” em direção à cidade de “Alegre”. Durante as 3 primeiras horas de viagem, ele mantém uma velocidade constante de 80 km/h. Daí em diante, começa a aumentar sua velocidade até atingir 110 km/h e permanece nessa velocidade. 
Entre os gráficos, a seguir, qual melhor ilustra a velocidade do automóvel em função do tempo?
 
D Item 12 –––––––––––––––––––––––––––––––|
O gráfico, a seguir, representa as vendas de aparelhos celulares em uma loja no primeiro semestre do ano. 
A loja tinha uma meta de vender, no primeiro semestre, 250 aparelhos celulares.
De acordo com as informações prestadas, afirma-se que 
(A) a meta foi atingida. 
(B) a meta foi superada. 
(C) faltaram menos de 50 unidades para se alcançar a meta. 
(D) as vendas ficaram 75 unidades abaixo da meta. 
(E) as vendas aumentaram mês a mês.
D34 Item 13 ––––––––––––––––––––––––––––––|
O hemograma é um exame laboratorial que informa o número de hemácias, glóbulos brancos e plaquetas presentes no sangue. A tabela apresenta os valores considerados normais para adultos. Os gráficos mostram os resultados do hemograma de 5 estudantes adultos. Todos os resultados são expressões em número de elementos por mm³ de sangue.
Podem estar ocorrendo deficiências no sistema de defesa do organismo, prejuízos no transporte de gases respiratórios e alterações no processo de coagulação sanguínea, respectivamente, com os estudantes: 
(A) Maria, José e Roberto. 
(B) Roberto, José e Abel. 
(C) Maria, Luísa e Roberto. 
(D) Roberto, Maria e Luísa. 
(E) Luísa, Roberto e Abel.
BLOCO 2
MATEMÁTICA
Você terá 25 minutos para responder a este bloco.
D2 Item 1 –––––––––––––––––––––––––––––––|
Observe o triângulo retângulo PQR a seguir.
A altura relativa à hipotenusa do triângulo PQR é igual a 
(A) 𝑐𝑚. 
(B) 𝑐𝑚. 
(C) 𝑐𝑚. 
(D) 𝑐𝑚. 
(E) 𝑐𝑚.
D5 Item 2 ––––––––––––––––––––––––––––––|
No triângulo PQR, a seguir, o cos 𝑎= 25 . 
A medida do comprimento da hipotenusa PR é igual a 
(A) 10 cm. 
(B) 15 cm. 
(C) 20 cm. 
(D) 25 cm. 
(E) 30 𝑐𝑚. 
D11 Item 3 –––––––––––––––––––––––––––––––|
O polígono, a seguir, representa um canteiro de flores de uma residência, no formato de um hexágono regular. 
Ao redor do canteiro será colocada uma tela de proteção, para evitar a entrada de animais que possam destruir as flores. 
Para proteger o canteiro, serão necessários 
(A) 2 metros de tela. 
(B) 4 metros de tela. 
(C) 6 metros de tela. 
(D) 8 metros de tela. 
(E) 12 metros de tela. 
D17 Item 4 –––––––––––––––––––––––––––––––|
Considere a função L(p): cuja representação é dada por 
𝐿(𝑝) = − 𝑝2 − 4𝑝 + 3.
Quais são as coordenadas do vértice da parábola gerada por essa função? 
(A) (2, −7) 
(B) (−7 ,−2) 
(C) (−2, 7) 
(D) (2 ,7) 
(E) (7, 2) 
D33 Item 5 –––––––––––––––––––––––––––––––|
Um estojo contém 24 lápis de cor vermelha e 03 lápis de cor preta. Um estudante pretende, sem olhar para o estojo, retirar dele um lápis de cor preta. 
Qual a probabilidade de o estudante retirar um lápis de cor preta na primeira tentativa? 
(A) (B) 8 (C) (D) 9 (E) 
D12 Item 6 –––––––––––––––––––––––––––––––|
Observe o paralelogramo a seguir. 
A área do paralelogramo é igual a 
(A) 6 m². 
(B) 8 m². 
(C) 12 m². 
(D) 16 m². 
(E) 20 m².
D14 Item 7 –––––––––––––––––––––––––––––––|
Observe a reta numérica a seguir. 
Nela, todas as marcações estão definidas a uma mesma distância.
Qual a letra correspondente ao número 30,5?
(A) G 
(B) H 
(C) I 
(D) J 
(E) K
D15 Item 8 –––––––––––––––––––––––––––––––|
Uma torneira estragada vaza, em média, 6,4 litros de água a cada 2 minutos. 
Ao considerar as condições apresentadas, quantos litros de água vazarão da torneira em um período de 5 minutos? 
(A) 9,4 litros de água. 
(B) 10,5 litros de água. 
(C) 15 litros de água. 
(D) 16 litros de água. 
(E) 20 litros de água.
D22 Item 9 –––––––––––––––––––––––––––––––|
Em um programa de condicionamento físico, um atleta corre, sempre,200 metros a mais do que correu no dia anterior. Sabe-se que, no 1º dia, um atleta correu 500 metros. 
Quantos metros ele correrá no 10º dia? 
(A) 2 300 metros 
(B) 2 700 metros 
(C) 4 700 metros 
(D) 5 000 metros 
(E) 10 180 metros 
D32 Item 10 ––––––––––––––––––––––––––––––|
Uma classe é formada por 10 estudantes. Deseja-se formar uma comissão com três desses estudantes para representação dos discentes na escola. 
A escolha dos representantes que irão compor a comissão pode ser feita de 
(A) 30 maneiras diferentes. 
(B) 90 maneiras diferentes. 
(C) 120 maneiras diferentes. 
(D) 360 maneiras diferentes. 
(E) 720 maneiras diferentes. 
D27 Item 11 ––––––––––––––––––––––––––––––|
Observe parte do gráfico de uma função exponencial representada a seguir.
Admita que, no gráfico, os pontos apresentados têm coordenadas A (–3, ); B (–2, ); C (–1, ); D(0, 1); E (1, 2); F (2, 4); G (3, 8).
Assinale a alternativa que apresenta a função correspondente ao gráfico.
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
D28 Item 12 ––––––––––––––––––––––––––––––|
Admita que uma escala específica da magnitude (M) 
de um terremoto pode ser calculada em função da energia E liberada por ele utilizando a lei de formação E.
Sabe-se que uma região sofreu um terremoto de magnitude 6 na escala.
Qual foi a energia liberada no terremoto, desprezando-se a unidade de medida?
(A) 81
(B) 243
(C) 729
(D) 831
(E) 956
D29 Item 13––––––––––––––––––––––––––––––|
04. Em uma pesquisa realizada, constatou-se que a população A de determinada bactéria cresce segundo a expressão A(t) = 25 , em que t representa o tempo em horas.
Admita que, em dado momento, terá uma população de 400 bactérias.
Qual será o tempo necessário para se atingir o total de bactérias?
(A) 2 horas
(B) 6 horas
(C) 4 horas
(D) 8 horas
(E) 16 horas 
BLOCO 3
LÍNGUA PORTUGUESA
Você terá 25 minutos para responder a este bloco.
Leia o texto e responda aos itens 01 e 02. 
A Vida sem Casamento
Afinal, o que as mulheres querem? No campo das aspirações femininas mais fundamentais, essa é uma pergunta facílima de responder. Por razões sociais, culturais e biológicas, a maioria absoluta das mulheres aspira a encontrar um companheiro, casar-se, construir família e, por intermédio dos filhos, ver cumprido o imperativo tão profundamente entranhado em seu corpo e em sua psique ao longo de centenas de milhares de anos de história evolutiva. 
A diferença a que se assiste hoje é que não existe mais um calendário fixo para que isso aconteça. A formidável mudança que eclodiu e se consolidou ao longo do último século, com o processo de emancipação feminina, o acesso à educação e a conquista do controle reprodutivo, permitiu a um número crescente de mulheres adiar a “programação” materno-familiar. As mulheres que dispõem de autonomia econômica e vida independente não são mais consideradas balzaquianas aos 30 anos – apenas 30 anos! –, encalhadas aos 35 e aos 40, reduzidas irremediavelmente à condição de solteironas, quando não agregadas de baixíssimo status social, melancolicamente mexendo tachos de comida para os sobrinhos nas grandes cozinhas das famílias multinucleares do passado.
Imaginem só chamar de titia uma profissional em pleno florescimento, com um ou mais títulos universitários – e um corpinho bem-cuidado que enfrenta com honras o jeans de cintura baixa ou o biquíni nos intervalos dos compromissos de trabalho. Além de fora de moda, o termo pode ser até ofensivo. O contraponto a esses avanços é que, quanto mais as mulheres prorrogam o casamento, mais se candidatam a uma vida inteira sem alcançá-lo. 
MOHERDANI, Bel. Revista Veja, 29 nov. 2006. (Fragmento) 
D4 Item 1 ––––––––––––––––––––––––––––––––|
Infere-se do texto que as mulheres 
(A) aspiram ao casamento e querem ter muitos filhos. (B) evitam o matrimônio para manter sua emancipação. 
(C) tendem a adiar o casamento para avançar nos estudos e na vida profissional. 
(D) apresentam preocupação em serem chamadas de balzaquianas por não casarem. 
(E) continuam semelhantes às mesmas
D14 Item 2 ––––––––––––––––––––––––––––––|
O trecho que apresenta uma opinião é o seguinte: 
(A) “[...] a maioria absoluta das mulheres aspira a encontrar um companheiro [...]” (1° parágrafo). 
(B) “A diferença a que se assiste hoje é que não existe mais um calendário fixo para que isso aconteça” (2° parágrafo). 
(C) “A formidável mudança que eclodiu e se consolidou ao longo do último século [...]” (2° parágrafo). 
(D) “As mulheres que dispõem de autonomia econômica e vida independente não são mais consideradas balzaquianas aos 30 anos” (2° parágrafo). 
(E) “Além de fora de moda, o termo pode ser até ofensivo” (último parágrafo).
D6 Item 3 ––––––––––––––––––––––––––––––––|
Leia o texto a seguir. 
Tem Algo (Muito) Errado
no seu Celular
Série de ficção investiga o lado oculto da vida conectada – e descobre um futuro tão assustador quanto verossímil.
Uma pesquisa feita no ano passado descobriu que ficamos quase 11h por dia, em média, olhando para telas: do computador, do celular, da TV. Quando não estamos no trânsito, dormindo, comendo ou tomando banho, estamos olhando para uma tela. Mas essa simbiose com a tecnologia não é só alegria - também pode ter efeitos imprevisíveis, e sinistros, sobre nós. Essa é a premissa de Black Mirror, série cuja nova temporada estreia este mês. O fluxo ensurdecedor de dados, a ditadura das redes sociais, o entretenimento obtuso e bruto, a escalada do ódio online e offline - como tudo isso já acontece hoje, e como pode ficar. Black Mirror é uma pancada. E o mais impressionante é perceber como é real. 
O tema do texto é 
(A) a quantidade de tempo que se passa diante de telas. 
(B) a pesquisa sobre o lado assustador da internet. 
(C) o descrédito da tecnologia em nosso futuro. 
(D) o fluxo ensurdecedor de dados na internet. 
(E) a estreia da série Black Mirror. 
D8 Item 4 –––––––––––––––––––––––––––––––|
Leia o texto a seguir. 
Quem Somos, América Latina?
Às culturas que aqui já estavam, somou-se a europeia, acompanhada de um processo colonial repleto de violências físicas e simbólicas contra as que aqui viviam (é importante recordar). Isso sem falar da grande quantidade de pessoas trazidas da África, o que foi uma das maiores brutalidades e vergonhas da humanidade: a escravidão massiva e o comércio internacional de pessoas. 
Porém a contribuição europeia é sim, muito grande e valiosa à nossa cultura, pois chegaram também não só colonizadores espanhóis, portugueses, ingleses, franceses e holandeses, mas também, posteriormente, imigrantes alemães, italianos, suíços, entre tantos outros. Também migraram para cá chineses, japoneses, árabes, colocando ainda mais tempero em nossa sopa cultural. 
Em meio a esta mescla de tantas influências, como falar de identidade latino-americana? Melhor nem falarmos dela. Melhor pensarmos plural, nas identidades latino-americanas. Existem muitas semelhanças, porém também profundas diferenças entre países e mesmo entre regiões dentro de um mesmo Estado nacional. Porém o processo político e social dos últimos anos levanta um potente e possível caminho: a unidade na diversidade. A heterogeneidade não tem que ser um problema, pelo contrário, deve ser uma virtude, pois é possivelmente a maior riqueza que temos. 
TAVEIRA, Vitor. Quem somos, América Latina? Jornal Mundo Jovem, Porto Alegre, v. 53, n.453, p. 16, fev. 2015. (Fragmento) 
O argumento que sustenta a tese destacada no texto é o de que 
(A) as culturas dos nativos somaram-se a europeia, formando assim apenas uma cultura. 
(B) a heterogeneidade não deve ser um problema, e sim uma virtude, pois é a maior riqueza de um povo. 
(C) a identidade latino-americana formou-se a partir dos povos que vieram da África e de outros continentes. 
(D) as semelhanças e diferenças existentes entre países e estados podem causar distanciamento entre os povos. 
(E) a violência praticada contra os nativos destruiu a confiança das pessoas que passaram a viver no mesmopaís, mas desconfiando um dos outros. 
D9 Item 5 –––––––––––––––––––––––––––––––|
Leia o texto a seguir. 
A negritude como bandeira
Nas últimas décadas do século XX, os negros brasileiros perceberam que a luta iniciada por Castro Alves (ironicamente, um branco) deveria ser levada adiante. Agora, não mais uma luta pela abolição, mas pelo fim do preconceito racial e cultura da desigualdade de oportunidades, da discriminação social. Assim, diversos grupos organizados, bem como muitos negros de destaque na sociedade, têm afirmado sua identidade afrobrasileira, seja por meio de manifestações de protesto, seja por meio de atividades culturais identificadas com as origens africanas. A discussão em torno da igualdade de oportunidades entre negros e brancos tem se ampliado no país e chegou à universidade. Hoje, algumas instituições têm reservado parte de suas vagas para a população negra, o que tem causado polêmicas, inclusive na comunidade negra. 
Qual é a informação principal do texto?
(A) O combate ao racismo na sociedade. 
(B) As desigualdades entre brancos e negros.
(C) O preconceito de um branco que deveria ser levado a diante. 
(D) As vagas reservadas para a população negra nas instituições. 
(E) As discussões a respeito da igualdade entre brancos e negros.
D10 Item 6 –––––––––––––––––––––––––––––––|
Leia o texto a seguir. 
A Terra dos Meninos Pelados
“Havia um menino diferente dos outros meninos. Tinha o olho direito preto, o esquerdo azul e a cabeça pelada. Os vizinhos mangavam dele e gritavam:  Ô pelado! Tanto gritaram que ele se acostumou, achou o apelido certo, deu para se assinar a carvão nas paredes: Dr. Raimundo Pelado. Era de bom gênio e não se zangava; mas os garotos dos arredores fugiam ao vê-lo, escondiam-se por detrás das árvores da rua, mudavam a voz e perguntavam que fim tinham levado os cabelos dele. 
Não tendo com quem entender-se, Raimundo Pelado falava só, e os outros pensavam que ele estava malucando. Estava nada! Conversava sozinho e desenhava na calçada coisas maravilhosas do país de Tatipirun, onde não há cabelos e as pessoas têm um olho preto e outro azul”.
RAMOS, Graciliano. Alexandre e outros heróis. Rio de Janeiro: Record, 1987. 
O conflito gerador do enredo se deu pelo fato de 
(A) o Dr. Raimundo Pelado conversar sozinho. 
(B) o menino se acostumar com o novo nome. 
(C) os vizinhos gritarem e mangarem do menino. 
(D) o Pelado ser muito diferente dos outros meninos. 
(E) os olhos das pessoas de Tatipirun serem diferentes.
Leia o texto a seguir e responda aos itens 7, 8 e 9. 
Vivendo em um país onde as pessoas parecem não mais se preocupar em cumprir suas obrigações, testemunho, aos 85 anos, que hoje a ética tem pouco valor e obter vantagens a qualquer custo passou a ser regra. Fui surpreendido por uma conta da [empresa]* [...] cobrando R$ 124,23, por uma ligação para Curitiba, em 21/12, com vencimento em 6/2. Não fizemos tal ligação nem conhecemos ninguém que more lá. Contatei 4 vezes a empresa, sem solução. Na última, o funcionário ameaçou protestar meu nome, se eu não pagar a conta, e que discutiria o ressarcimento após eu pagá-la. Pelo jeito, não são apenas os sequestradores que dão golpes pelo telefone. Não devo e não temo. Me recuso a pagar, já entrei no PROCON e peço ajuda ao jornal. 
A [empresa] responde: 
“Não identificamos irregularidades na cobrança. Os clientes podem nos contatar no [...] (telefonia fixa) e [...] (telefonia móvel). O site do fale conosco é [...]. Ou então devem ir à loja mais próxima.” 
O leitor comenta: 
Além de incompetentes e desonestos, são mentirosos. Até hoje dia (18), ninguém me contatou para esclarecer a cobrança descabida. 
A [empresa] enviou à coluna, no dia 20, resposta igual à enviada no dia 17, ratificando-a. No dia 23, o leitor confirmou que não recebeu telefonemas da empresa e que irá esperar a solução do PROCON. Ele também agradeceu à coluna o envio da queixa a empresa.
O ESTADO DE S. PAULO, 27 jun. 2008. 
*Para preservar a identidade dos interlocutores, suprimimos a identificação do remetente e o nome da empresa.
D11 Item 7 –––––––––––––––––––––––––––––––|
O que motivou o envio da carta argumentativa? 
(A) Reclamação de uma fatura telefônica de ligação não realizada. 
(B) Agradecimento pelo envio de uma fatura telefônica solicitada pelo cliente. 
(C) Solicitação de uma nova fatura corrigindo valores cobrados. 
(D) Reclamação de uma fatura telefônica enviada em após vencimento. 
(E) Agradecimento pelo envio de uma fatura telefônica com valores corrigidos conforme ação do PROCON.
D13 Item 8 –––––––––––––––––––––––––––––––|
O posicionamento da empresa diante do exposto pelo cliente foi de 
(A) esclarecer que houve irregularidade na cobrança e que fariam as devidas correções, desde que o cliente entrasse em contato com a empresa. 
(B) esclarecer se houve irregularidades, mas que não poderiam corrigir a fatura, mesmo o cliente entrando em contato com a empresa.
(C) esclarecer que não houve irregularidade na cobrança e o cliente procurasse a empresa para obter esclarecimento. 
(D) enviar nota à coluna do jornal com as devidas ratificações. 
(E) enviar nota à coluna do jornal reclamando a solicitação do cliente.
D15 Item 9 –––––––––––––––––––––––––––––––|
09. No trecho “Além de incompetentes e desonestos, são mentirosos”, os conectivos destacados estabelecem respectivamente a relação de: 
(A) adição e adição. 
(B) conclusão e adição. 
(C) concessão e adição. 
(D) explicação e adição. 
(E) alternância e adição.
D7 Item 10 ––––––––––––––––––––––––––––––|
(SPAECE). Leia o texto a seguir. 
Horóscopo – o canal certo
Data estelar: Marte ingressa no signo de Touro; Lua é quarto crescente no signo de Virgem.
Enquanto isso, aqui na Terra a grande confusão de nossos dias não se resolve com dinheiro, mas pelo estabelecimento de bons relacionamentos, privilegiando a cooperação mútua e colaboração. Há mais vida à disposição, vida mais abundante, mas acontece que esta só se manifesta de forma harmoniosa circulando através de grupos de pessoas e não individualmente. Quanto mais as pessoas se isolam e tentam distinguir-se umas das outras, separando-se e distanciando-se, mais destrutiva seria para elas essa vida mais abundante, mais confusas se tornam suas experiências também. O estabelecimento de laços de cooperação fornece o canal adequado para essa vida mais abundante, expressando-se como bem-estar, felicidade e prosperidade.
CORREIO BRAZILIENSE, 31 maio 2009. 
A ideia defendida nesse texto é que 
(A) a felicidade e a prosperidade são consequências. 
(B) as pessoas não devem isolar-se. 
(C) o dinheiro não resolve todos os problemas. 
(D) o isolamento torna as experiências confusas. 
(E) os laços de cooperação dão mais harmonia à vida.
D7 Item 11 –––––––––––––––––––––––––––––––|
Leia o texto a seguir.
O teatro da etiqueta
No século XV, quando se instalavam os Estados nacionais e a monarquia absoluta na Europa, não havia sequer garfos e colheres nas mesas de refeição: cada comensal trazia sua faca para cortar um naco da carne – e, em caso de briga, para cortar o vizinho. Nessa Europa bárbara, que começava a sair da Idade Média, em que nem os nobres sabiam escrever, o poder do rei devia se afirmar de todas as maneiras aos olhos de seus súditos como uma espécie de teatro. Nesse contexto surge a etiqueta, marcando momento a momento o espetáculo da realeza: só para servir o vinho ao monarca havia um ritual que durava até dez minutos. Quando Luís XV, que reinou na França de 1715 a 1774, passou a usar lenço não como simples peça de vestuário, mas para limpar o nariz, ninguém mais na corte de Versalhes ousou assoar-se com os dedos, como era costume. Mas todas essas regras, embora servissem para diferenciar a nobreza dos demais, não tinham a petulância que a etiqueta adquiriu depois. Os nobres usavam as boas maneiras com naturalidade, para marcar uma diferença política que já existia. E representavam esse teatro da mesma forma para todos. Depois da Revolução Francesa, as pessoas começam a aprender etiquetapara ascender socialmente. Daí por que ela passou a ser usada de forma desigual – só na hora de lidar com os poderosos.
Revista Superinteressante, n. 6, ano 2,jun. 1988.
Nesse texto, o autor defende a tese de que
(A) a etiqueta mudou, mas continua associada aos interesses do poder. 
(B) as classes sociais se utilizam da etiqueta desde o século XV.
(C) a etiqueta sempre foi um teatro apresentado pela realeza. 
(D) a etiqueta tinha uma finalidade democrática, antigamente. 
(E) as pessoas evoluíram a etiqueta para descomplicá-la.
D13 Item 12 ––––––––––––––––––––––––––––––|
Leia o texto a seguir.
História da província de Santa Cruz
 “Esta planta é mui tenra e não muito alta, não tem ramos senão umas fôlhas que serão seis ou sete palmos de comprido. A fruita se chama banana. Parecem-se na feição com pepinos e criam-se em cachos. [...] Esta fruita é mui saborosa, e das boas, que há na terra: tem uma pele como de figo (ainda que mais dura) a qual lhe lançam fora quando a querem comer: mas faz dano à saúde e causa fevre a quem se demanda dela” 
GÂNDAVO, Pero Magalhães de. História da Província Santa Cruz. Disponível em: http://www.graudez.com.br/literatura/ quinhentismo.html. Acesso em: 11 abr. 2017. (Fragmento). 
No texto, observam-se marcas de linguagem 
(A) arcaica. 
(B) informal. 
(C) jornalística. 
(D) regional.
(E) técnica.
D14 Item 13 ––––––––––––––––––––––––––––––|
(SAEPE) Leia o texto e responda.
O cerrado exige ações de preservação
A Amazônia é um bioma tão majestoso que ofusca os demais existentes no Brasil. Fala-se muito – interna e externamente – na preservação da floresta. A preocupação é legítima.
E deve manter-se. Não significa, porém, que se deva fechar os olhos para os demais. É o caso do cerrado. Segundo maior bioma do país em extensão, ele ocupa 24% do território nacional.
Nos 2.039.368 km² de área distribuída em 11 estados e no Distrito Federal, abriga a maior biodiversidade em savana do mundo e dá origem a três nascentes das principais bacias hidrográficas da nação – Amazônia, Paraná e São Francisco. É, pois, estratégico. Não só pela biodiversidade e a conservação de recursos hídricos, mas também pelo sequestro de carbono.
O desenvolvimento do oeste, porém, põe em risco o bioma. Desde a construção de Brasília, na década de 1950, desapareceram do mapa 58% do cerrado. Especialistas advertem que, mantido o atual ritmo de destruição, a extinção virá em 50 anos. É assustador.
Três vetores contribuíram para a tragédia. Um deles: a pecuária, que, a partir dos anos 1970, ganhou impulso espetacular. Outro: a lavoura branca, especialmente a soja e o algodão. Mais recentemente chegou a cana-de-açúcar. Antes concentrada em Goiás e São Paulo, a cultura se expandiu para a Bacia do Pantanal e busca territórios novos, como o Triângulo Mineiro. O último: a produção de carvão vegetal, necessário para fazer aço. 
Minas Gerais e Pará concentram a atividade.
Correio Braziliense, 26 out. 2009. 
A opinião do autor do texto, em relação à destruição do cerrado, evidencia-se pelo usodo termo
(A) “majestoso”. 
(B) “legítima”.
(C) “estratégico”. 
(D) “assustador”. 
(E) “espetacular”.
BLOCO 4
LÍNGUA PORTUGUESA
Você terá 25 minutos para responder a este bloco.
D1 Item 1 ––––––––––––––––––––––––––––––––|
(SAEPE) Leia o texto a seguir. 
Nunca é tarde, sempre é tarde
Conseguiu aprontar-se, mas não teve tempo de guardar o material de maquiagem espalhado sobre a penteadeira. Olhou-se no espelho. Nem bonita, nem feia. Secretária. 
Sou uma secretária, pensou, procurando conscientizar-se. Não devo ser, no trabalho, nem bonita, nem feia. Devo me pintar, vestir-me bem, mas sem exagero. Beleza mesmo é pra fim de semana. Nem bonita, nem feia, disse consigo mesma. Concluiu que não havia tempo nem para o café. Cruzou a sala e o hall em disparada, na direção da porta da saída, ao mesmo tempo em que gritava para a mãe envolvida pelos vapores da cozinha, eu como alguma coisa lá mesmo.
Sempre tem alguma bolachinha disponível. Café nunca falta. A mãe reclamou mais uma vez. Você acaba doente, Su. Assim não pode. Assim não. Su, enlouquecida pela pressa, nada ouviu. Poucas vezes ouvia o que a mãe lhe dizia. Louca de pressa, ia sair, avançou a mão para a maçaneta da porta e assustou-se. A campainha tocou naquele exato momento. Quem haveria de ser àquela hora? A campainha era insistente.
Algum dedo nervoso apertava-a sem tréguas. 
A campainha. Su acordou finalmente com o tilintar vibrante do despertador Westclox e se deu conta de que sequer havia levantado. 
Raios. Tudo por fazer. Mesmo que acordasse em tempo, tinha sempre que correr, correr. [...] 
FIORANI, Silvio. In: LADEIRA, Julieta de Godoy (Org). Contos brasileiros contemporâneos. São Paulo: Moderna, 1994, p. 79. Fragmento. 
A personagem se assustou devido 
(A) à percepção de que sequer havia levantado. 
(B) à possibilidade de ficar muito doente. 
(C) à reclamação da mãe. 
(D) ao atraso para o trabalho. 
(E) ao toque da campainha.
D3 Item 2 ––––––––––––––––––––––––––––––|
(SAEPE) Leia o texto a seguir. 
Deus sabe o que faz!
A ilustre dama, ao fim de dois meses, achou-se a mais desgraçada das mulheres; caiu em profunda melancolia, ficou amarela, magra, comia pouco e suspirava a cada canto. Não ousava fazer-lhe nenhuma queixa ou reprove, porque respeitava nele o seu marido e senhor, mas padecia calada, e definhava a olhos vistos. Um dia, ao jantar, como lhe perguntasse o marido o que é que tinha, respondeu tristemente que nada; depois atreveu-se um pouco, e foi ao ponto de dizer que se considerava tão viúva como dantes. E acrescentou: 
– Quem diria nunca que meia dúzia de lunáticos... 
Não acabou a frase; ou antes, acabou-a levantando os olhos ao teto – os olhos, que eram a sua feição mais insinuante – negros, grandes, lavados de uma luz úmida, como os da aurora. Quanto ao gesto, era o mesmo que empregara no dia em que Simão Bacamarte a pediu em casamento. [...] 
– Consinto que vás dar um passeio ao Rio de Janeiro. 
D. Evarista sentiu faltar-lhe o chão debaixo dos pés. [...] Ver o Rio de Janeiro, para ela, equivalia ao sonho do hebreu cativo. [...] 
– Oh! mas o dinheiro que será preciso gastar! Suspirou D. Evarista sem convicção. 
– Que importa? Temos ganho muito, disse o marido. Ainda ontem o escriturário prestou-me contas. Queres ver? 
E levou-a aos livros. D. Evarista ficou deslumbrada. Era um via-láctea de algarismos. 
E depois levou-a às arcas, onde estava o dinheiro. Deus! eram montes de ouro, eram mil cruzados sobre mil cruzados, dobrões sobre dobrões; era a opulência. Enquanto ela comia o ouro com os seus olhos negros, o alienista* fitava-a, e dizia-lhe ao ouvido com a mais pérfida das alusões: 
– Quem diria que meia dúzia de lunáticos... 
* médico especialista em doenças mentais.
O termo destacado em “Era uma via-láctea de algarismos.” assume, no texto, o sentido de 
(A) beleza. 
(B) disposição. 
(C) quantidade. 
(D) luminosidade. 
(E) organização.
D16 Item 3 –––––––––––––––––––––––––––––––|
Leia o texto a seguir. 
Anedotinha
Juquinha foi visitar o Museu Histórico. Aí, cansou de andar, sentou-se numa cadeira belíssima que estava no centro da sala. 
Veio o guarda: 
– Meu filho, não pode sentar nesta cadeira, não. Esta cadeira é de Pedro I. 
E o Juquinha: 
– Não tem problema. Quando ele chegar eu me levanto! 
ZIRALDO. Mais anedotinhas do bichinho da maçã. 1988. São Paulo: Melhoramentos. p. 7-8. 
O humor do texto está na 
(A) resposta de Juquinha. 
(B) atitude de Juquinha. 
(C) descrição da cadeira. 
(D) desobediência de Juquinha. 
(E) fala do guarda.
D17 Item 4 –––––––––––––––––––––––––––––––|
(SPAECE) Leia o texto a seguir. 
Sinal fechado
Olá como vai? 
Eu vou indo e você, tudo bem? 
Pegar meu lugar no futuro, e você? 
Tudo bem, eu vou indo em busca 
De um sono tranquilo, quem sabe? 
Quanto tempo... 
Pois é, quanto tempo...
Me perdoe a pressa 
É a alma dos nossos negócios... 
Qual, não tem de quê 
Eu também só ando a cem 
Quando é que você telefona?Precisamos nos ver por aí 
Pra semana, prometo, talvez 
Nos vejamos, quem sabe? 
Quanto tempo... 
Pois é, quanto tempo... 
Tanta coisa que eu tinha a dizer 
Mas eu sumi na poeira das ruas 
Eu também tenho algo a dizer 
Mas me foge à lembrança 
Por favor, telefone, eu preciso beber 
Alguma coisa rapidamante 
Pra semana... 
O sinal... 
Eu procuro você... 
Vai abrir!!! Vai abrir!!! 
Prometo, não esqueço 
Por favor, não esqueça 
Não esqueço, não esqueço 
Adeus... Adeus... 
VIOLA, Paulinho da. Sinal fechado. In: ______. Foi um rio que passou em minha vida. Londres: EMI. CD 852404. 1970. (Adaptado: Reforma Ortográfica). 
No verso “Vai abrir!!! Vai abrir!!!”, a repetição do ponto de exclamação enfatiza a ideia de 
(A) admiração. 
(B) indignação. 
(C) pressa. 
(D) surpresa. 
(E) susto. 
D2 Item 5 –––––––––––––––––––––––––––––––|
(SAEMS) Leia o texto a seguir. 
As formigas
Foi a coisa mais bacana a primeira vez que as formigas conversaram com ele. Foi a que escapuliu de procissão que conversou: ele estava olhando para ver aonde que ela ia, e aí ela falou para ele não contar para o padre que ela tinha escapulido – o padre ele já tinha visto que era o formigão da frente, o maior de todos, andando posudo. 
Isso aconteceu numa manhã de muita chuva em que ele ficara no quentinho das cobertas com preguiça de se levantar, virado para o outro canto, observando as formigas descendo em fila na parede. Tinha um rachado ali perto por causa da chuva, era de lá que elas saíam, a casa delas. 
Toda manhã aquela chuva sem parar, pingando na lata velha lá fora no jardim, barulhinho gostoso que ele ficava ouvindo, enrolado no cobertor, olhando as formigas e conversando com elas, o quarto meio escuro, tudo escuro de chuva. 
A conversa ficava interessante quando ele lembrava de perguntar uma porção de coisas e elas também perguntavam pra ele. (Conversavam baixinho para os outros não escutarem.) 
[...] 
Uma tarde entrou no quarto e viu a mancha de cimento novo na parede, brutal, incompreensível. 
– Pra que que o senhor fez isso? Pra que o senhor fez assim com minhas formigas? 
O pai não entendia, e o menino chorando, chorando.
VILELA, Luiz. Contos da infância e da adolescência. 2. ed. São Paulo: Ática, 2002. Fragmento. 
No texto, a repetição “[...] chorando, chorando.”, sugere 
(A) atitude fingida. 
(B) anúncio de rebeldia. 
(C) sensação de culpa. 
(D) progressão da tristeza. 
(E) sinal de fraqueza.
D3 Item 6 –––––––––––––––––––––––––––––––|
Leia o texto a seguir. 
Um pé de quê?
Antes de existir a cidade de Belém, vivia lá uma tribo que sofria de falta de alimentos. Por isso, o cacique mandava sacrificar todas as crianças que nasciam. Por ironia do destino, sua filha, Iaçá, ficou grávida. Quando a criança nasceu, foi sacrificada. Durante dias, Iaçá rogou a tupã uma solução para acabar com o sacrifício das crianças. Foi quando ouviu um choro de um bebê do lado de fora de sua tenda. Era sua filha sorridente ao pé de uma palmeira. Iaçá correu para abraçá-la, mas acabou dando de cara com a palmeira. Iaçá ficou ali chorando até morrer. No dia seguinte, o cacique encontrou Iaçá morta, agarrada à palmeira, olhando fixamente para as frutinhas pretas. Ele as apanhou, amassou e fez delas um vinho vermelho encarnado. Para os índios, aquilo eram as lágrimas de sangue de Iaçá. Por isso, açaí, em tupi, quer dizer “fruto que chora”.
O açaí virou o prato principal dos índios da região. Depois, foram chegando os portugueses, os nordestinos, os japoneses. E o que se diz é que eles só ficaram porque experimentaram açaí. 
ALMANAQUE BRASIL SOCIOAMBIENTAL 2008. São Paulo, outubro de 2007. p. 88. (Fragmento). 
No trecho, “Iaçá correu para abraçá-la [...]”, o pronome em destaque refere-se à(a) 
(A) criança. 
(B) tenda. 
(C) filha. 
(D) palmeira. 
(E) Iaçá.
D18 Item 7 –––––––––––––––––––––––––––––––|
(SAEPE) Leia o texto a seguir. 
Vintage – Paulinho da Viola 
Ontem, 1981 
Eu aspirava a muitas coisas. 
Eu temia viver à deriva. 
Eu desfilava meu amor pela Portela. 
Eu cantava carinhoso. 
Eu escutava e não ligava. 
Eu usava roupas da moda
Me alegrava uma roda de choro. 
Eu pegava um violão e saía noite adentro. 
Meu cavaquinho chorava quando 
eu não tinha mais lágrimas. 
Hoje, 2010 
Eu aspiro ao essencial: uma boa saúde 
Eu temo não poder navegar. 
Eu desfilo meus sonhos possíveis. 
Eu canto e males espanto. 
Eu escuto e... “pode repetir, por favor?” 
Eu uso, mas não abuso. 
Me alegra um bom papo. 
Eu pego o violão e procuro um cantinho. 
Meu cavaquinho chora quando 
surge uma melodia nova. 
No trecho, “Eu temia viver à deriva”, a expressão destacada tem o sentido de viver sem 
(A) amor. 
(B) conforto. 
(C) ideal. 
(D) rumo. 
(E) valores.
D5 Item 8 –––––––––––––––––––––––––––––––|
(SAEPE) Leia o texto a seguir.
No último quadrinho, a expressão do gato sugere 
(A) cansaço. 
(B) desprezo. 
(C) esperteza. 
(D) preguiça. 
(E) reflexão.
D8 Item 9 –––––––––––––––––––––––––––––––|
Leia o texto a seguir. 
É difícil superar a tecnologia do livro
O fundador da Wikipédia diz que ela não causará o fim do saber no papel. 
Um grande sonho da Antiguidade era reunir todo o conhecimento do mundo na Biblioteca de Alexandria, no Egito. 
Depois de 2.300 anos, a empreitada parece ser possível com a Wikipédia, enciclopédia online criada em 2001 pelo norte-americano Jimmy Wales, junto com Larry Sanger. Com mais de 10 milhões de artigos em 263 línguas e dialetos, ela pode receber a colaboração de qualquer internauta. Wales lança nesta semana, em São Paulo, o Instituto Wikimedia Brasil, capítulo local da Fundação Wikimedia. O instituto vai incentivar a disseminação de conhecimento gratuito no país. Mesmo com a imensa massa de informação virtual de hoje, Wales diz não acreditar que o livro em papel será um dia substituído como fonte de conhecimento. “Não é tão caro, não precisa de bateria e pode ser levado à praia ou carregado na chuva.”
No texto, quanto ao ponto de vista, conclui-se que 
(A) a enciclopédia online Wikipédia possui limites quanto à quantidade de informações processadas. 
(B) há no texto evidências de que as informações da Internet superarão o conhecimento contido no livro. 
(C) Jimmy Wales, criador da Wikipédia, afirmou que o livro não será superado como fonte do conhecimento. 
(D) o livro será substituído pela enciclopédia virtual. 
(E) um grande sonho da Antiguidade era reunir todo o conhecimento do mundo na Biblioteca de Alexandria.
D9 Item 10 ––––––––––––––––––––––––––––––|
(SAERJ) Leia o texto a seguir. 
Por Jason Webb 
MADRI (Reuters) – Cientistas espanhóis anunciaram na quarta-feira a descoberta do menor planeta já encontrado fora do Sistema Solar.
“Acho que estamos muito perto, talvez a alguns anos de distância, de encontrarmos um planeta como a Terra”, afirmou o chefe da equipe de pesquisadores, Ignasi Ribas, em uma entrevista coletiva. 
O planeta rochoso, com um raio cerca de 50 por cento maior que o da Terra, circula ao redor de uma pequena estrela-anã localizada 30 anos-luz de distância, na constelação Leo, afirmaram os cientistas do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), um órgão da Espanha. 
O planeta, chamado de GJ 436c, foi descoberto por meio da análise de distorções na órbita de um outro planeta, esse maior, que gira ao redor da estrela GJ 436, uma técnica similar à usada mais de cem anos atrás para descobrir Netuno. 
Com uma massa cerca de cinco vezes maior que a da Terra, esse é o menor planeta já descoberto fora do sistema solar. E os avanços tecnológicos abrem caminho para a descoberta de mundos ainda mais semelhantes ao nosso.
[...] 
A rotação dele dá-se de forma que a pequena estrela-anã vermelha ergue-se em seu horizonte a cada 22 dias terrestres – ou seja, seus dias são quatro vezes maiores do que seus anos. 
Disponível em: https://tinyurl.com/yxtpuqqt/GPMDGO-LPI71. Acesso em: 24 set. 2019. 
Qual é a informação principal do texto? 
(A) A descoberta de um planeta fora do Sistema Solar. 
(B) A distorção na órbita de um outro planeta maior. 
(C) A duração da rotatividade do planetaTerra. 
(D) A eficiência da técnica usada para descobrir Netuno. 
(E) A entrevista coletiva dada pelo chefe dos pesquisadores.
D21 Item 11––––––––––––––––––––––––––––––|
(SAERJ) Leia o texto a seguir. 
Amor a distância pode dar certo?
Nem sempre o dia a dia torna um relacionamento melhor. Sou pela qualidade do tempo junto. Moro em São Paulo, namoro um carioca e nos vemos a cada quinze dias. E é sempre ótimo. Muita gente fala que ele deve sair bastante no Rio, paquerar, mas não penso nisso. Se quiser ficar com outra, vai ficar de qualquer jeito. 
(Bia, 26 anos, estudante). 
Romance promissor exige investimento diário, que só se consegue com a convivência. Não dá para criar um projeto de vida em comum sem contato olho no olho, e falo por experiência própria. 
(Sílvio, 35 anos, jornalista.) 
Disponível em: www.terra.com.br/forum. Acesso em: 16 set. 2019. 
Nos dois depoimentos, temos duas opiniões
(A) iguais. 
(B) erradas. 
(C) semelhantes. 
(D) incomuns. 
(E) opostas.
D18 Item 12––––––––––––––––––––––––––––––|
Leia o texto a seguir. 
Patricinhas do skate
De unhas pintadas e roupas da moda, elas enterram o estereótipo rebelde. Você já deve ter se deparado com uma delas. Estão sempre de unhas pintadas, cabelo arrumado, calça de cintura baixa e camiseta baby look. Nas mãos, o longboard – a versão mais comprida do skate tradicional. Sim, essas princesinhas estão se fazendo notar por aí. Por muito tempo, o visual das skatistas foi propositalmente desleixado. Usavam camisetas de bandas hardcore, bermudões no joelho e tênis rasgados, que misturavam o estilo grunge com um ar rebeldezinho. Agora, as novas skatistas têm cara de saudáveis, roupas limpinhas e pouca afinidade com as manobras radicais do skate. “Não é porque eu estou andando de skate que vou mudar meu estilo”, diz Mitzi Iannibelli, 18, que adora reggae e faz as unhas toda semana – “sempre quadradas e sem cutícula’’. Mitzi se diz adepta do estilo mulherzinha, que ela define como “short com a barriga de fora e camisa baby look’’. Recém-formada em estilismo, Amanda Assunção, 21, também critica o guarda-roupa rebelde: “Aquelas roupas grunges não têm nada a ver. Não gosto de estar largadona’’, diz, ajeitando o colar de pedrinhas azuis no pescoço.
O que se vê nas ruas já chama atenção das lojas especializadas. Na Kelly Connection, na Galeria River (Arpoador), de cada 10 skates vendidos, 7 são comprados por mulheres. “É impressionante como tem menina começando’’, diz Nathalia Despinoy, 29, dona da loja e skatista amadora. Segundo afirma, houve uma mudança notável no perfil das skatistas: “Elas têm um envolvimento menor com o esporte, não usam nada muito louco, nada grunge”. 
As novas skatistas divergem de suas antecessoras até no gosto musical. Dead Kennedys e Pennywise já não têm mais lugar no porta-CDs, que guarda agora discos de Bob Marley, Billie Hollyday, Natiruts, Cássia Eller e Marisa Monte. Além do visual e da música, as longboarders têm uma relação menos profissional com o skate, em que a performance não é tão importante. Isabelle Valdes, 21, gosta de descer as Paineiras no seu long. Mas não faz pose e assume que só encara a versão light da descida. “Lá de cimão, eu ainda não tenho coragem’’, diz. 
JORNAL DO BRASIL. Disponível em: http://quest1.jb.com.br/jb/papel/ cadernos/domingo/2001/07/07/jordom20010707005.html. Acesso em: 08 jul. 2001. 
No trecho “Usavam camisetas de bandas hardcore, bermudões no joelho e tênis rasgados, que misturavam o estilo grunge com um ar rebeldezinho.”, o diminutivo é utilizado com o intuito de 
(A) demonstrar ternura e afeto pelas garotas que se vestem desse modo. 
(B) fazer uma crítica às garotas que se vestem como rebeldes, mas não são. 
(C) identificar as patricinhas skatistas como mais saudáveis e limpas. 
(D) indicar uma progressão de alguém novato para outro mais experiente. 
(E) referir-se ao tamanho das garotas.
D8 Item 13–––––––––––––––––––––––––––––––|
Leia o texto a seguir. 
A língua está viva
Ivana Traversim
 
Na gramática, como muitos sabem e outros nem tanto, existe a exceção da exceção. Isso não quer dizer que vale tudo na hora de falar ou escrever. Há normas sobre as quais não podemos passar, mas existem também as preferências de determinado autor – regras que não são regras, apenas opções. De vez em quando aparece alguém querendo fazer dessas escolhas uma regra. Geralmente são os que não estão bem inteirados da língua e buscam soluções rápidas nos guias práticos de redação. Nada contra. O problema é julgar inquestionáveis as informações que esses manuais contêm, esquecendo-se de que eles estão, na maioria dos casos, sendo práticos – deixando para as gramáticas a explicação dos fundamentos da língua portuguesa. 
[...] 
Com informação, vocabulário e o auxílio da gramática, você tem plenas condições de escrever um bom texto. Mas, antes de se aventurar, considere quem vai ler o que você escreveu. A galera da faculdade, o pessoal da empresa ou a turma da balada? As linguagens são diferentes. 
Afinal, a língua está viva, renovando-se sem parar, circulando em todos os lugares, em todos os momentos do seu dia. Estar antenado, ir no embalo, baixar um arquivo, clicar no ícone – mais que expressões – são maneiras de se inserir num grupo, de socializar-se. 
(Você S/A, jun. 2003.) 
A tese da dinamicidade da língua comprova-se pelo fato de que 
(A) as regras gramaticais podem transformar-se em exceção. 
(B) a gramática permite que as regras se tornem opções. 
(C) a língua se manifesta em variados contextos e situações. 
(D) os manuais de redação são práticos para criar ideias. 
(E) é possível buscar soluções práticas na hora de escrever.

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