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FUNDAMENTOS DO DESIGN - A1


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GRA 0479 – FUNDAMENTOS DO DESIGN – ATIVIDADE 1
ALUNA: MARIA CLARA LIMA
O termo design tem sido empregado para nomear qualquer atividade que chame atenção para o aspecto estético associado a personalização e beleza. Exemplo: air design, cake design, nail-design, design de sobrancelhas. De acordo com o senso comum, quando se elogia o design de um carro ou embalagem, logo pode-se pensar em um produto com uma forma diferenciada, moderna e atraente. Levando a um sentido de algo bem feito, com aparência “bonita”, entretanto, o conceito de design é mais abrangente e plural (HSUAN-AN, 2018).
Resumidamente, o design é o termo que designa a profissão e o designer é o profissional que se dedica ao design. Mas o design não se resume apenas aos produtos de consumo. Então, qual o seu alcance? 
O design, primeiramente, deve estar alinhado às necessidades da sociedade, por isso muitos produtos são reconfigurados ou melhorados, seja porque apresentam algum problema; ou pela descoberta de uma nova tecnologia; ou simplesmente por adaptação às novas demandas do ser humano ou do mercado. Essas modificações podem se relacionar à estética, à funcionalidade, à segurança, à qualidade, dentre outros aspectos que podem influenciar a interação entre usuário e os produtos (HSUAN-AN, 2018).
A função do designer é criar e desenvolver conceitos e especificações que otimizam a função, o valor e a estética de produtos, ambientes, sistemas e serviços para o benefício do usuário, da indústria e da sociedade em geral (IDSA, 2018). Existem diversas áreas específicas de atuação do design, o design gráfico ou visual, de jóias, automóveis, embalagens, vestuário, web design, interface digital, multimídia, dentre outros. Mas de acordo com Tai Hsuan-An (2018) é possível classificar os diferentes campos em 3 grandes áreas: design de produto, design de comunicação e design de interiores.
E assim como definir o design é difícil, conceituar a arte é um trabalho igualmente desafiador. A arte é qualquer atividade humana racional e utilitária. Na concepção da estética contemporânea a arte é expressão criadora e processo de construção que por sua combinação de propriedades formais tais como: sons, movimentos, cores, linhas etc., cria objetos de arte (MICHAELIS, 2018). 
Uma segunda distinção que gera debates no campo do design é a distinção entre artesanato e design. De acordo com Ana Luiza Freitas (2017) o artesanato está presente desde os povos mais primitivos e surgiu da necessidade do homem de se alimentar, se proteger e se expressar, se desenvolvendo ao longo do tempo. O artesão atuava na produção de objetos desde a concepção do produto até a sua comercialização. O artesanato é uma atividade manual com finalidades comerciais e produzido em pequena escala, que pode ou não ser desenvolvida com uso de máquinas, mas há o predomínio da habilidade manual e da criatividade.
Já o design é uma atividade integrada que ultrapassa considerações formais e funcionais. É uma atividade estratégica de comunicação e inovação. O profissional que atua no design é preparado para a atividade projetual nas mais diversas formas, para análise do comportamento do consumidor e percepções de oportunidades de mercado (FREITAS, 2017). 
Entretanto, nos dias de hoje essa dicotomia entre design e artesanato já está bastante desgastada, principalmente porque já vivemos novas perspectivas de produção. O autor Rafael Cardoso (2013), aponta, por exemplo, que um cartaz projetado e impresso com ferramentas digitais, pode ser realizado por uma única pessoa desde sua concepção até sua produção, e pode ser produzido como peça única, mas poderia não ser considerado um objeto artesanal. Assim como o ser humano se desenvolve constantemente, o design deve ser pensado como um campo em evolução contínua.
Por fim, o terceiro ponto é a relação entre o design e a tecnologia. Virginia Souto (2012) analisa alguns autores que conceituam a tecnologia e descreve que ela é uma disciplina em paralelo com a ciência. Assim, a tecnologia não é apenas a aplicação do conhecimento científico, pois pesquisadores de tecnologia analisam áreas ainda com pouco conhecimento estabelecido. A tecnologia visa a produção de know-how (técnica e prática eficiente) para a inovação operacional. Desta forma, cabe ressaltar também que para a implementação de uma tecnologia em um projeto de design é preciso analisar a sua viabilidade produtiva e a rentabilidade, bem como as características físico-químicas apresentadas pelos materiais.
A demanda pelo design aumentou ao longo dos tempos. De acordo com Brigitte Mozota (2011) isso ocorreu por três fatores: a busca de diversidade pelas empresas, geração de novas necessidades por meio da inovação e pelo desejo dos designers de expressarem sua criatividade. A autora ainda destaca algumas áreas de integração do design em uma empresa: as comunicações corporativas e políticas de marca; produtos e políticas de inovação e espaço de varejo e posicionamento da marca.
O design pode ser integrado como CEO (responsável pela estratégia de uma empresa) quando a estratégia da empresa implica na modificação de sua identidade, como por exemplo na fusão de empresas. Também pode ser integrado nas comunicações corporativas, em tudo que se relaciona com a identidade visual da organização, online e off-line, criação de eventos ou participação em mostras profissionais. No marketing, o design pode ser integrado na criação de uma nova embalagem, desenvolvimento e valorização de uma marca, organização da promoção do produto. E pode ser integrado na produção de pesquisa e desenvolvimento para um projeto (MOZOTA, 2011).
O design como profissão tem participação ativa nas economias nacionais (MOZOTA, 2011, p. 56), por isso também seu desenvolvimento depende da economia nacional e internacional. Ele cria uma demanda por produtos e serviços que estimula o consumo. Bem como, pode contribuir para elevação da taxa de exportação de um país, quando se desenvolvem produtos considerados com qualidade e desempenho superior. Deste modo, o design tem papel importante para gerar vantagem competitiva de um país, visto que a competitividade de uma economia é mensurada por sua capacidade de gerar pesquisas e inovar (BRASIL, 2014).
GRA 0479 
–
 
FUNDAMENTOS 
DO DESIGN 
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ATIVIDADE 
1
 
 
ALUNA: MARIA CLARA LIMA
 
 
O termo design tem sido empregado para nomear qualquer atividade que 
chame atenção para o aspecto estético associado a personalização e beleza. 
Exemplo: 
air design
, 
cake design
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nail
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design
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design de sobrancelhas
. De 
acordo com o senso comum, quando se el
ogia o design de um carro ou 
embalagem, logo pode
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se pensar em um produto com uma forma diferenciada, 
moderna e atraente. Levando a um sentido de algo bem feito, com aparência 
“bonita”, entretanto, o conceito de design é mais abrangente e plural (HSUAN
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AN,
 
2018)
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Resumidamente, o design é o termo que designa a profissão e o designer 
é o profissional que se dedica ao design. Mas o design não se resume apenas 
aos produtos de consumo. Então, qual o seu alcance?
 
 
O design, primeiramente, deve estar alinhado às 
necessidades da 
sociedade, por isso muitos produtos são reconfigurados ou melhorados, seja 
porque apresentam algum problema; ou pela descoberta de uma nova 
tecnologia; ou simplesmente por adaptação às novas demandas do ser humano 
ou do mercado. Essas modif
icações podem se relacionar à estética, à 
funcionalidade, à segurança, à qualidade, dentre outros aspectos que podem 
influenciar a interação entre usuário e os produtos (HSUAN
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AN, 2018)
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A função do designer é criar e desenvolver conceitos e especificações
 
que otimizam a função, o valor e a estética de produtos, ambientes, sistemas e 
serviços para o benefício do usuário, da indústria e da sociedade em geral (IDSA, 
2018). Existem diversas áreas específicas de atuação do design, o design gráfico 
ou visual, de
 
jóias, automóveis, embalagens, vestuário, web design, interface 
digital, multimídia,dentre outros. Mas de acordo com Tai Hsuan
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An (2018) é 
possível classificar os diferentes campos em 3 grandes áreas: design de produto, 
design de comunicação e design de 
interiores
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E assim como definir o design é 
difícil
, conceituar a arte é um trabalho 
igualmente desafiador. A arte é qualquer atividade humana racional e utilitária. 
Na concepção da estética contemporânea a arte é expressão criadora e 
processo de construçã
o que por sua combinação de propriedades formais tais 
como: sons, movimentos, cores, linhas etc., cria objetos de arte (MICHAELIS, 
2018).
 
 
Uma segunda distinção que gera debates no campo do design é a 
distinção entre artesanato e design. De acordo com 
Ana Luiza 
Frei
tas (2017) o 
artesanato está presente desde os povos mais primitivos e surgiu da 
necessidade do homem de se alimentar, se proteger e se expressar, se 
desenvolvendo ao longo do tempo. O artesão atuava na produção de objetos 
desde a concepção do produto até 
a sua comercialização. O artesanato é uma 
atividade manual com finalidades comerciais e produzido em pequena escala, 
que pode ou não ser desenvolvida com uso de máquinas, mas há o predomínio 
da habilidade manual e da criatividade
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Já o design é uma ativida
de integrada que ultrapassa considerações 
formais e funcionais. É uma atividade estratégica de comunicação e inovação. O 
profissional que atua no design é preparado para a atividade projetual nas mais 
diversas formas, para análise do comportamento do consu
midor e percepções 
de oportunidades de mercado (FREITAS, 2017).
 
 
GRA 0479 – FUNDAMENTOS DO DESIGN – ATIVIDADE 1 
 
ALUNA: MARIA CLARA LIMA 
 
O termo design tem sido empregado para nomear qualquer atividade que 
chame atenção para o aspecto estético associado a personalização e beleza. 
Exemplo: air design, cake design, nail-design, design de sobrancelhas. De 
acordo com o senso comum, quando se elogia o design de um carro ou 
embalagem, logo pode-se pensar em um produto com uma forma diferenciada, 
moderna e atraente. Levando a um sentido de algo bem feito, com aparência 
“bonita”, entretanto, o conceito de design é mais abrangente e plural (HSUAN-
AN, 2018). 
Resumidamente, o design é o termo que designa a profissão e o designer 
é o profissional que se dedica ao design. Mas o design não se resume apenas 
aos produtos de consumo. Então, qual o seu alcance? 
O design, primeiramente, deve estar alinhado às necessidades da 
sociedade, por isso muitos produtos são reconfigurados ou melhorados, seja 
porque apresentam algum problema; ou pela descoberta de uma nova 
tecnologia; ou simplesmente por adaptação às novas demandas do ser humano 
ou do mercado. Essas modificações podem se relacionar à estética, à 
funcionalidade, à segurança, à qualidade, dentre outros aspectos que podem 
influenciar a interação entre usuário e os produtos (HSUAN-AN, 2018). 
A função do designer é criar e desenvolver conceitos e especificações 
que otimizam a função, o valor e a estética de produtos, ambientes, sistemas e 
serviços para o benefício do usuário, da indústria e da sociedade em geral (IDSA, 
2018). Existem diversas áreas específicas de atuação do design, o design gráfico 
ou visual, de jóias, automóveis, embalagens, vestuário, web design, interface 
digital, multimídia, dentre outros. Mas de acordo com Tai Hsuan-An (2018) é 
possível classificar os diferentes campos em 3 grandes áreas: design de produto, 
design de comunicação e design de interiores. 
E assim como definir o design é difícil, conceituar a arte é um trabalho 
igualmente desafiador. A arte é qualquer atividade humana racional e utilitária. 
Na concepção da estética contemporânea a arte é expressão criadora e 
processo de construção que por sua combinação de propriedades formais tais 
como: sons, movimentos, cores, linhas etc., cria objetos de arte (MICHAELIS, 
2018). 
Uma segunda distinção que gera debates no campo do design é a 
distinção entre artesanato e design. De acordo com Ana Luiza Freitas (2017) o 
artesanato está presente desde os povos mais primitivos e surgiu da 
necessidade do homem de se alimentar, se proteger e se expressar, se 
desenvolvendo ao longo do tempo. O artesão atuava na produção de objetos 
desde a concepção do produto até a sua comercialização. O artesanato é uma 
atividade manual com finalidades comerciais e produzido em pequena escala, 
que pode ou não ser desenvolvida com uso de máquinas, mas há o predomínio 
da habilidade manual e da criatividade. 
Já o design é uma atividade integrada que ultrapassa considerações 
formais e funcionais. É uma atividade estratégica de comunicação e inovação. O 
profissional que atua no design é preparado para a atividade projetual nas mais 
diversas formas, para análise do comportamento do consumidor e percepções 
de oportunidades de mercado (FREITAS, 2017).