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FACULDADE DE DESENVOLVIMENTO DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA LAZER E RECREAÇÃO Túlio Mateus Zambelli Trabalho Científico: Lazer para Viver Alunos: Evandro Maschmann, Felipe Salazar, Michel Garcia, Morgana Claudino, Júlia Borges e Ricardo Blom Porto Alegre, Novembro de 2021 1 FACULDADE DE DESENVOLVIMENTO DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA LAZER E RECREAÇÃO Túlio Mateus Zambelli Trabalho Científico: Lazer para Viver Alunos: Evandro Maschmann, Felipe Salazar, Michel Garcia, Morgana Claudino, Júlia Borges e Ricardo Blom Trabalho apresentado como conclusão da Disciplina de Lazer e Recreação do Curso de Educação Física do Centro Universitário FADERGS. Professor Orientador: Túlio Mateus Zambelli Período: Agosto até Novembro de 2021 Porto Alegre, Novembro de 2021. 2 APRESENTAÇÃO DO LOCAL: ● Cenário: Escola ● Identificação da Empresa: A Escola Estadual Maurício Sirotsky Sobrinho foi fundada em 14 de abril de 1971, com sede própria na Praça Silviano Brandão, Bairro - Centro. A escola iniciou suas atividades com 540 alunos na quinta a oitava séries do ensino fundamental e o primeiro ano do ensino médio, funcionando em três turnos. Surgiu da necessidade de dar continuidade aos estudos dos alunos das quatro primeiras séries do ensino fundamental de outras escolas estaduais e para oferecer um ensino de qualidade, pautado em valores morais, éticos, sociais e culturais. ● Endereço: Praça Silviano Brandão, Bairro - Centro PORTO ALEGRE - CEP:90020180. ● Telefone: 51 31178800 ● Qual área: Educação 3 SUMÁRIO 1. Introdução……………………………..5 2. Atividades desenvolvidas…………….6 a 11 3. Referencial teórico .............................12 4. Considerações Transitórias ................13 5. Referências .........................................14 6. Anexos ................................................15. 4 1. INTRODUÇÃO: Primeiramente, é importante analisarmos que toda atividade recreativa tem como caráter fundamental a inserção da criança e de adolescente a participar de forma voluntária e descomprometida de atividades lúdicas, dinâmica e coletivas a fim de torná-las indivíduos mais sociáveis e conscientes, oportunizando experiências que irão desenvolver o senso de empatia pelo próximo. Este trabalho científico, realizado pelos alunos do Centro Universitário FADERGS de Educação Física (Evandro, Felipe, Michel, Morgana, Julia e Ricardo), contém informações explicadas de atividades recreativas que podem ajudar no desenvolvimento motor, intelectual e social de indivíduos com faixa etária entre 8 e 12 anos. O trabalho foi construído com a colaboração dos 6 integrantes do grupo desenvolvendo jogos que pudessem se encaixar na faixa de idade citada explicando a parte teórica e prática das tarefas, por escrito, com o intuito de poder ampliar o conhecimento e itinerário de profissionais que atuem na área de lazer e recreação sempre trazendo uma ideia inovadora para o progresso do atuante dessa disciplina. As atividades recreativas envolvendo jogos, brinquedos e brincadeiras podem ser desenvolvidas em escolas, clubes, empresas, acampamentos, dentre outros espaços. No contexto escolar além dos aspectos citados, as atividades recreativas visam o desenvolvimento integral dos educandos nos aspectos cognitivos, afetivos, sociais e motores, o que vai colaborar para um crescimento de intelecto considerável e trazer diversos aprendizados que poderão ser usados ao longo dos anos. 5 2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Primeira Atividade: Cenário: Quadra de esportes da escola Brincadeira: Equilibrar a bexiga d'água Público-alvo: Crianças de 8 a 12 anos Grupo atual da atividade: 25 crianças Carga horária: 30 minutos Objetivo: Prática de atividade física, atenção e equilíbrio. Descrição: As crianças serão divididas em 5 grupos de 5 crianças, onde uma iniciará com a bexiga na mão, passando por obstáculos até chegar ao 2º colega e assim o mesmo completará obstáculos até chegar no último colega, sem deixar a bexiga cair no chão. Materiais: cabos de vassoura, bexiga, rampas e giz. Primeira etapa: para começar a brincadeira as crianças montaram os obstáculos que serão usados para a brincadeira. Colocarão cabos de vassoura seguidas uma da outra como se fossem uma escada no chão, as rampas servirão para subir e descer e o giz para fazer a amarelinha no chão. Segunda etapa: as crianças serão divididas em 5 grupos, cada um com 5 crianças cada, cada grupo receberá uma bexiga com água, e o objetivo é não deixar a mesma cair no chão. Serão 3 obstáculos montados, cada um dos participantes do 6 grupo ficará no início de cada obstáculo, para assim que o outro concluir ele segue para o próximo até chegar ao fim da linha. Terceira etapa: Com todos posicionados em seus devidos lugares, começa a brincadeira. O primeiro terá de pular os cabos de vassoura, cuidando para não deixar a bexiga cair após irá alcançar para o colega que o estará esperando para subir e descer as rampas também sem deixar a bexiga cair e assim entregará para o último colega que irá pular a amarelinha e chegando ao fim dos obstáculos os outros 2 colegas do grupo se posicionam nas rampas e nas vassouras, pois irão concluir o trajeto de volta, também passando pelos obstáculos. Caso a bexiga de algum dos grupos estoure, terá de iniciar o jogo novamente. Segunda Atividade: Atividade: Cartobol Materiais: Cartolina e bolinha de plástico. Faixa etária: 08 a 12 anos. Tempo de duração: 30 minutos a 1 hora. Objetivo: Desenvolver a coordenação motora e o trabalho em equipe. DESENVOLVIMENTO: Em uma sala de aula com 20 alunos, ou mais, divididos em 10 duplas, as crianças deverão segurar uma cartolina na forma de quadrado com um buraco ao meio dela, cada criança em uma ponta da cartolina, e com uma bolinha de plástico. A ideia é de que as crianças consigam, trabalhando em equipe, levar a bolinha até o meio da cartolina onde tem o buraco, e assim conseguir, com muita coordenação motora, derrubar a bolinha de plástico pelo vão da cartolina. 7 Terceira Atividade: Atividade: Pato ou marreco Tipo: Roda cantada Faixa etária: Entre 8 e 12 anos Objetivo: Estimular a atenção, desenvolver a dinâmica dos movimentos de reação e espírito esportivo. Tempo de duração: de 30 a 40 minutos Quantidade de jogadores: A partir de 10 DESENVOLVIMENTO: Os participantes devem se reunir em um círculo, sentados uns do lado dos outros. Regras: Um aluno é sorteado pelo professor/instrutor. Este vai se levantar e andar pelo lado de fora do círculo enquanto os outros participantes ficam com os olhos fechados. Enquanto caminha, o participante que está de pé vai passando a mão pela cabeça dos outros colegas ao mesmo tempo que fica dando um nome de "pato" ou "marreco" a quem é tocado. O primeiro competidor que for tocado no mesmo tempo que quem está de pé gritar "marreco" deve se levantar e correr atrás do outro colega e tentar pegá-lo. O aluno que antes estava de pé, tem como missão fugir e tentar sentar no lugar do colega que foi selecionado por ele como "marreco", mas não pode passar por dentro da roda, caso isso aconteça, o aluno perde. 8 Quarta Atividade: Atividade: Campo minado Local da atividade: quadra de futebol, porém se estiver chovendo poderá ser realizado dentro da sala de aula Materiais: 18 bambolês coloridos, folha de papel e caneta Idade: entre 6 anos e 12 anos de idade Grupo grande: entre 10 e 20 crianças Duração da atividade: em média 30 min Objetivo: desenvolver atenção, concentração e percepção DESENVOLVIMENTO: O instrutor da atividade criará um campo com bambolês de diferentes cores, que terá três fileiras e 6 colunas. Posteriormente, fará um croqui em uma folha de papel do campo feita no chão. As minas serão distribuídas de forma aleatória no desenho feito em folha de papel e os participantes não terão conhecimento dos locais onde se encontram os artefatos, somente o instrutor responsável pela atividade. A brincadeira consiste em atravessar o camposem acionar as minas, o responsável da atividade fará uma fila com os alunos para iniciar a brincadeira. Um de cada vez acessa o campo e, quando acionada a mina, o instrutor fala “bomba explodiu”, o participante retorna para o final da fila para brincar novamente. Conforme os alunos vão cruzando pelo campo minado, vai ficando mais fácil de identificar as cores dos bambolês, que possuem os artefatos, por isso a atenção e concentração é importantíssimo, pois o aluno que estará aguardando sua vez de passar pelo campo vai gravar onde estão as bombas e não pisará novamente nelas. Vence quem passar pelo campo sem pisar em nenhuma mina. 9 Quinta Atividade: Cenário: Quadra de esportes da escola Brincadeira: Quente-frio, curto-circuito. Público-alvo: sexta série, fundamental Grupo atual da atividade: 25 Carga horária: 1 hora Objetivo: Os alunos devem ser ativos e engajados em uma atividade de aprendizado assim que entram no ginásio de esportes e as atividades em grupo são ótimas para se diferenciar e começar uma aula de forma positiva. Desenvolvendo expressão corporal, coordenação motora fina e grossa e espírito esportivo. Descrição: Serão os alunos divididos em 5 grupos com cinco crianças cada. Cada grupo iniciará uma atividade, passados 5 minutos trocam de grupos em sequência. São três atividades em que os alunos completam um curto-circuito por um cinco minutos cada. Cada estação possui um cartão que descreve como realizar essa atividade. Eles são, então, solicitados a voltar à atividade em que iniciaram o circuito e descobrir quantas maneiras podem torná-lo mais difícil de ser concluído, ou seja, sobrecarregar o circuito. Materiais: bambolê, cabos de vassoura, cartões com a descrição, um objeto e venda para os olhos. Primeira etapa: Brincadeira quente ou frio, o líder esconde o objeto e os demais ajudam o aluno vendado a localizar, dizendo “quente” ou “frio” conforme a proximidade ou não do objeto. Segunda etapa: desafio é girar o bambolê nos tornozelos, passando por toda a equipe dentro do tempo estabelecido. 10 Terceira etapa: posicionados os cabos em uma distância de aproximadamente 50cm cada, fazer com que cada aluno pule até o final e o próximo siga, completando o máximo de voltas no menor tempo. Sexta Atividade: Atividade: Circuito adaptado Materiais: cordas de diversos tamanhos Objetivo: Desenvolver movimentos corporais como pular e saltar, desenvolver a coordenação motora fina e grossa, desenvolver raciocínio lógico e compreender as dificuldades de cada um, desenvolvendo socialização e trabalho em grupo. Tempo de duração: +- 45 minutos Faixa etária: 08 anos a 12 anos Quantidade de pessoas: 2 a 35 Grupo atual da atividade: 25 pessoas Desenvolvimento atividade: Vamos dividir o grupo em 5, 5 grupos de 5 pessoas. Cada grupo terá uma prova para desempenhar, conforme ela é concluída passamos para a próxima. Primeira etapa: pular corda em trio, depois em dupla e depois um só. Segunda etapa: amarelinha com corda, mas não pode queimar, ou seja, pisar em cima da corda Terceira etapa: cada grupo tem que pegar várias cordas e construir um círculo no chão desenhado com as cordas que caibam todos do grupo. Quarta etapa: os grupos se transformam em 1 grupo apenas e tem de montar um círculo no chão que caibam todos, ninguém pode ficar de fora. 11 3. REFERENCIAL TEÓRICO Prática recreativa na educação infantil na escola de educação básica Santa Lúcia Filippini do Município de Vilhena-RO, 2013 - SOARES, Mariana Pereira. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS: Equilibrar a bexiga; Cartobol; Pato ou Marreco; Campo Minado; Quente-Frio; Circuito Adaptado. O desenvolvimento tem por objetivo expor, de maneira clara, objetiva e com detalhes fundamentais, as ideias principais, analisando-as e ressaltando os pormenores mais importantes. O que foi feito: Desenvolvimento teórico e prático de atividades recreativas; Por que foi feito: Com o intuito de desenvolver raciocínio lógico, físico e promover ensinamentos intelectuais e afetivos entre indivíduos visando o aprendizado e espírito de equipe; Como foi feito: Cada integrante do grupo desenvolveu uma atividade para faixa etária entre 8 e 12 anos das quais eram diferentes e com objetivos diversos para aprendizagem. Aprendizagem com essa atividade: Atividades recreativas ajudam no crescimento social e intelectual, além de desenvolver ampla quantidade de movimentos que muitas vezes o ser humano se limita a fazer por não ter costume. 12 4. CONSIDERAÇÕES TRANSITÓRIAS Esse trabalho consistiu, portanto, no compartilhamento de ideias distintas com o intuito de proporcionar atividades recreativas distintas e que pudessem ajudar no desenvolvimento, principalmente, intelectual e social dos participantes, tendo em vista que atividades recreativas são criadas para ajudar no convívio e espírito de equipe do indivíduo. É importante ressaltar o quão significativo foi o desenvolvimento desse trabalho, que foi feito com foco numa faixa etária na qual é a melhor para se aprender lições relevantes que levamos para sempre em nossas vidas e que jamais são esquecidas. Além disso, trouxe aprendizado para os integrantes do grupo, mostrando o quanto esse tipo de passatempo pode ensinar diversas lições que jamais imaginaríamos que seriam aprendidas em ambientes de descontração e diversão. O lazer e a recreação são fundamentais para o crescimento humano, sempre estando presente no dia-a-dia do cidadão, mesmo que não perceba e faz com que nos tornemos pessoas melhores e mais empáticas. O desenvolvimento dessas atividades fez com que viesse à tona toda a importância que o profissional da educação recreativa tem e como podemos aprender com os profissionais dessa área. 13 5. REFERÊNCIAS Recreação Escolar: o brincar e a brincadeira e o jogo na educação da infância < https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/recreacao-escolar> acesso em 25/11/2021 Prática Recreativa na educação infantil na Escola de Educação Básica Santa Lúcia Filippini do Município de Vilhena- RO - SOARES, Mariana Pereira - 2013 14 https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/recreacao-escolar 6. ANEXOS 15
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