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Artigos dos exercicios de setenças e recursos civis (1)

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PARTES
São partes integrantes do processo o autor (polo ativo), o réu (polo passivo), o juiz e os assistentes processuais. Só há evidentemente lide em juízo por meio de ação judicial. 
CAUSA DE PEDIR
É um dos elementos identificadores da ação, constituída pelos fatos e fundamentos jurídicos do pedido formulados pelo autor na petição inicial. Desta feita, a parte, quando busca o Judiciário, invariavelmente pretende alguma coisa (o pedido).
PEDIDO 
O pedido é a conclusão da exposição dos fatos e dos fundamentos jurídicos, exprimindo aquilo que o autor pretende do Estado frente ao réu.
Sua finalidade é dupla: obter a tutela jurisdicional do Estado (uma condenação, uma declaração) e fazer valer um direito subjetivo frente ao réu.
Assim, uma manifestação inaugural do autor é chamada de pedido imediato, no que se relaciona a pretensão a uma sentença, a uma execução ou a uma medida cautelar; e pedido mediato, é o próprio bem jurídico que o autor procura proteger com a sentença.
O pedido imediato se relaciona com o direito processual, e o mediato com o direito material.
PRELIMINAR 
Trata-se de questões que devem ser resolvidas antes do exame do mérito. Estas as defesas de cunho processual podem ser de duas espécies: as de acolhimento que implique a extinção do processo; ou as de acolhimento que resulte apenas em sua dilação. 
1.  A sentença terminativa é a que extingue o processo contendo resolução de mérito? 
R: A sentença terminativa é aquela que o juiz extingue ação sem a resolução de mérito, fazendo coisa formal julgada. 
2. Se o juiz indeferir a petição inicial extinguirá o processo com resolução do mérito?
art. 485 I CPC
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
I - indeferir a petição inicial; 
3. O recurso adequado para impugnar a decisão que indefere a petição inicial, sob o fundamento da inépcia, é o de agravo de instrumento inexistindo previsão legal de retratação por parte do magistrado.			art. 330 II CPC
art. 331 CPC
 Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:
I - for inepta;
II - a parte for manifestamente ilegítima;
  Art. 331. Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se.
4 O juiz reconhecendo a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada põe fim ao processo com resolução de mérito?
art. 485 V CPC 
 Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: 
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
5 O juiz verificando a ausência de legitimidade ou de interesse processual põe fim ao processo com resolução de mérito? 
art. 485 VI CPC
 Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: 
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
6. Se o juiz homologar a desistência da ação extinguirá o processo com resolução do mérito?
art. 485 VIII CPC
 Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: 
VIII - homologar a desistência da ação;
4. O juiz não conhecerá de ofício a existência de convenção de arbitragem?
art. 485 par. 3º CPC
  § 3º O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.
5. O juiz não conhecerá de ofício a perempção, de litispendência ou de coisa julgada?
art. 485 par. 3º CPC
§ 3º O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.
6. O juiz conhecendo de ofício a litispendência, coisa julgada ou a existência de convenção de arbitragem extinguirá o processo com resolução do mérito?
art. 485 par. 3º CPC e art. 485 V e VII CPC
 Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: 
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada
VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;
§ 3º O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.
7. O pronunciamento judicial que não resolve o mérito obsta a que a parte proponha de novo a ação?
art. 486 CPC
 Art. 486. O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte proponha de novo a ação.
8. No caso de extinção em razão de litispendência, a propositura da nova ação não depende da correção do vício que levou à sentença sem resolução do mérito?
art. 486 part. 1º CPC
§ 1º No caso de extinção em razão de litispendência e nos casos dos incisos I, IV, VI e VII do art. 485 , a propositura da nova ação depende da correção do vício que levou à sentença sem resolução do mérito.
9. A sentença definitiva é a que extingue o processo sem resolução de mérito? 
art. 487 CPC
sentença definitiva : com resolução de mérito. 
10. Se o juiz acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação extinguirá o processo sem resolução do mérito?
art. 487 I CPC
 Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;
11. Se o juiz decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição extinguirá o processo sem resolução do mérito?
art. 487 II CPC
 Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;
12. Se o juiz homologar a transação extinguirá o processo sem resolução do mérito?
art. 487 III CPC
 Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
III - homologar:
a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;
b) a transação;
c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.
13. Se o juiz homologar a renúncia à pretensão formulada na ação extinguirá o processo sem resolução do mérito?
art. 487 III “b” CPC
 Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
III - homologar: 
c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.
14. Denomina-se coisa julgada formal a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso.
art. 502 CPC
 Art. 502. Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso.
==========================================================
art. 492 CPC : 
Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
Parágrafo único. A decisão deve ser certa, ainda que resolva relação jurídica condicional.
		“ULTRA PETITA” – decisão além – concedeu a mais do pedido
Sentença que que confere à parte mais do que foi postulado
EX.: pedido danos emergentes - juiz decide danos emergentes e lucro cessante
DECISÃO
“EXTRA PETITA” – juiz decide fora do que foi pedido.
A sentença julga matéria não compreendida pela demanda 
Ex.: pedido proteção possessória e o juiz decide domínio (sentença)
“CITRA PETITA” – juiz não enfrenta o julgamento de todos os pedidos
Sentença que deixa de julgar pedido formulado pelo autor
EX.: pedido danos emergentes e lucro cessante - juiz decide apenas danos emergentes.
NOTA: Exceção ao princípio da congruência: Matérias que o juiz pode conhecer de ofício. Ex. art.485 par. 3º CPC; art. 487 II CPC.
15. Sentença “extra petita” é a que confere à parte mais do que foi postulado?
EXTRA PETITA” – juiz decide fora do que foi pedido.
A sentença julga matéria não compreendida pela demanda 
Ex.: pedido proteção possessória e o juiz decide domínio (sentença)
16. Sentença “ultra petita” é a que deixa de julgar pedido formulado pelo autor? 
“ULTRA PETITA” – decisão além – concedeu a mais do pedido
Sentença que que confere à parte mais do que foi postulado
EX.: pedido danos emergentes - juiz decide danos emergentes e lucro cessante
17. Sentença “citra petita” é a que julga matéria não compreendida pela demanda? 
“CITRA PETITA” – juiz não enfrentao julgamento de todos os pedidos
Sentença que deixa de julgar pedido formulado pelo autor
EX.: pedido danos emergentes e lucro cessante - juiz decide apenas danos emergentes.	
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art. 489 CPC – Elementos essenciais da sentença
Art. 489. São elementos essenciais da sentença:
I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma do pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo;
II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito;
III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões principais que as partes lhe submeterem.
§ 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
§ 2º No caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto e os critérios gerais da ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a interferência na norma afastada e as premissas fáticas que fundamentam a conclusão.
§ 3º A decisão judicial deve ser interpretada a partir da conjugação de todos os seus elementos e em conformidade com o princípio da boa-fé.
 	 SENTENÇA
RELATÓRIO
FUNDAMENTO
(não faz coisa julgada)
DISPOSITIVO
(faz coisa julgada)
18. São elementos essenciais da sentença apenas relatório e dispositivo?
art. 489 CPC
Art. 489. São elementos essenciais da sentença:
I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma do pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo;
II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito;
III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões principais que as partes lhe submeterem.
19. Faze coisa julgada (I)os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença, assim como (II)a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença.
art. 504 CPC
 Art. 504. Não fazem coisa julgada:
I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença;
II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença.
20. Não faz coisa julgada a parte dispositiva da sentença.
. Somente a parte dispositiva da sentença é alcançada pela coisa julgada material
=========================================================
Art. 994 CPC. São cabíveis os seguintes recursos:
I - apelação; A apelação é o recurso cabível contra sentenças proferidas pelo juízo ao final da lide
II - agravo de instrumento; O agravo de instrumento é o recurso cabível contra as decisões tomadas pelo juiz no curso do processo – as chamadas decisões interlocutórias –, antes da sentença.
III - agravo interno; É cabível contra decisões monocráticas proferidas nos Tribunais, e permite que se garanta a colegialidade típica desses órgãos jurisdicionais.
IV - embargos de declaração; são uma espécie de recurso com a finalidade específica de esclarecer contradição ou omissão ocorrida em decisão proferida por juiz ou por órgão colegiado.
V - recurso ordinário; Em direito, recurso ordinário é o meio impugnativo de motivação livre que serve para atacar resoluções judiciais heterogêneas, acórdãos denegatórios de writs constitucionais(tais como "habeas corpus" e mandado de segurança) e sentenças proferidas nas causas constitucionais, bem como decisões interlocutórias originárias
VI - recurso especial; Recurso Especial é o meio utilizado para contestar, perante o Superior Tribunal de Justiça, uma decisão proferida por um Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal, desde que a decisão recorrida contrarie um tratado ou lei federal, ou ainda lhes negando vigência; julgue válido um ato de governo local contestado
VII - recurso extraordinário; decisão que contrariar dispositivo constitucional, que declarar inconstitucionalidade de tratado ou lei federal, que julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição, e que julgar lei local contestada por lei federa
VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário; O Agravo em Recurso Especial ou Extraordinário, previsto no rol dos recursos do artigo 994 do Código de Processo Civil, é cabível da decisão do Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional que inadmite, em juízo prévio de admissibilidade, recurso especial ou extraordinário
IX - embargos de divergência. No Supremo Tribunal Federal, os embargos de divergência são cabíveis quando o acórdão divergir do julgamento de Turma ou Plenário. ... O recurso de embargos de divergência é cabível se ambos os acórdãos tiverem julgado o mérito ou se um dos acórdãos não tiver sido admitido, mas houver apreciado a controvérsia
Princípio da taxatividade expressa no art. 994 CPC: não é permitida a   criação de novos recursos pelas partes, considerando-se que tão-somente os recursos previstos no ordenamento jurídico.
Princípio da singularidade: para cada ato judicial recorrível – tem recurso próprio previsto no ordenamento jurídico.
21. No que consiste princípio da taxatividade dos recursos?
expressa no art. 994 CPC: não é permitida a   criação de novos recursos pelas partes, considerando-se que tão-somente os recursos previstos no ordenamento jurídico
22. São cabíveis os seguintes recursos Apelação, embargos de declaração, recurso ordinário inclusive agravo retido? 
(art. 994 CPC)
Art. 994. São cabíveis os seguintes recursos:
I - apelação;
II - agravo de instrumento;
III - agravo interno;
IV - embargos de declaração;
V - recurso ordinário;
VI - recurso especial;
VII - recurso extraordinário;
VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário;
IX - embargos de divergência.
23. RECURSO ADESIVO
“A” – ajuizou ação indenização em face de “B” pleiteando R$ 200.000,00.
O pedido de “A” foi jugado parcialmente procedente condenando “B” ao pagamento no valor de R$ 180.000,00.
“A” recorre da decisão e “B” recorre adesivamente postulando a majoração da verba indenizatória.
Se “A” desistir da ação o que ocorre com o recurso de “B”?
 Art. 997. Cada parte interporá o recurso independentemente, no prazo e com observância das exigências legais.
§ 1º Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir o outro.
E, por consequência, os recursos de “A” e de “B” serão conhecidos? E não sendo os recurso conhecidos ocorrerá de imediato trânsito em julgado da sentença?
art. 997 ár. 1º CPC; 997 par. 2º III CPC
§ 2º O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte: 
24.  Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 10 (dez) dias?
art. 1003 par. 5º CPC
 Art. 1.003. O prazo para interposição de recurso conta-se da data em que os advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão.
	
§ 5º Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.25. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, exceto porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção
art. 1007 CPC
 Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
26. São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos interpostos apenas pelos que gozam de isenção legal?
art. 1007 par. 1º CPC
Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
§ 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que gozam de isenção legal.
27. A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, implicará de imediato a deserção?
art.1007 par. 2º CPC
Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
§ 2º A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, implicará deserção se o recorrente, intimado na pessoa de seu advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias.
28. O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, de imediato o Tribunal considerará deserto o recurso? 
art.1007 par. 4º CPC
Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
 § 4º O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção.
EFEITOS DO RECURSO
a) devolutivo: devolve a matéria para reexame no tribunal
NOTA: Todo recurso possui efeito devolutivo
b) suspensivo: A eficácia da decisão fica à espera do julgamento do recurso.
	TJ
		efeito devolutivo e suspensivo (1012 CPC)
VC		sentença – recurso de apelação
NOTA: todo recurso possui efeito devolutivo
c) translativo (devolutivo aprofundado)
Matérias de ordem pública (485 par. 3º CPC)
Trata-se da possibilidade de o tribunal conhecer determinadas matérias de ofício no julgamento do recurso.
Tribunal conheceu o recurso e verificou uma matéria de ordem pública. Ex. Litispendência ou coisa julgada
		efeito translativo
	TJ
		efeito devolutivo e suspensivo (art. 1012 CPC)
VC		sentença – recurso de apelação
NOTA: Todo recurso possui efeito devolutivo.
d) obstativo
A interposição do recurso impede a formação da coisa julgada
Todos os recursos
e) substitutivo
Art. 1008 CPC – reforma da decisão
Art. 1.008. O julgamento proferido pelo tribunal substituirá a decisão impugnada no que tiver sido objeto de recurso.
A decisão do acórdão substitui os efeitos da sentença.
Tribunal prolatou acordão reformando a sentença 
		efeito substitutivo
	TJ
		efeito devolutivo e suspensivo (1012 CPC)
	
VC		 sentença – recurso de apelação
f) regressivo
art. 1012 § 3º CPC  Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias.
29. Indicar os efeitos do recurso no exemplo a seguir:
‘“A “ajuizou ação indenização em face de “B” pleiteando R$ 200.000,00.
Pedido julgado procedente.
“B” recorreu da decisão.
Tribunal conhece o recurso e verifica uma matéria de ordem pública. Ex.: ausência de legitimidade
		efeito translativo 
		
		Tribunal prolata acordão reformando a sentença
		Efeito substitutivo
	TJ
		Efeitos devolutivo e suspensivo (1012 CPC
VC		sentença – recurso de apelação
	
30. Indicar os efeitos do recurso no exemplo a seguir:
“A” ajuizou ação de alimentos em face de “B”. Pedido julgado procedente e “B” foi condenado pagar os alimentos. 
“B” recorreu da decisão				1012 par. 1º II CPC
Tribunal conhece o recurso e verifica uma matéria de ordem pública. Ex.: ausência de legitimidade (485 par. 3º CPC)
		efeito translativo
		
		Tribunal prolata acordão reformando a sentença
		Efeito substitutivo
	TJ
		Efeito devolutivo apenas -> 
Art. 1.012
§ 1º Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que
II - condena a pagar alimentos;
VC		sentença – recurso de apelação
NOTA: condenado pagar alimentos – recurso de apelação possui apenas efeito devolutivo (1012 par. 1º II CPC)
A sentença que condena pagar alimentos produz efeitos imediatos
31. A” ajuizou uma ação indenizatória pleiteando danos materiais e morais em face de “B Na fase ordinatória, o juiz julgou improcedente o pedido de indenização por danos morais. Na fase decisória, ao fim da instrução, o juiz julgou parcialmente procedente o pedido de indenização por dano material, João, inconformado, interpôs recurso de apelação, requerendo a reforma das duas decisões.
Com base na situação apresentada onde ambas as decisões são cobertas pela preclusão:
a) , o recurso cabível para reexaminar a decisão que julgou improcedente o pedido reparação por danos morais é apelação? art. 1015 II CPC 
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
II - mérito do processo;
b) o recurso cabível para reexaminar a decisão que julgou parcialmente procedente o pedido reparação por dano material é agravo de instrumento? art. 1009 CPC
 Art. 1.009. Da sentença cabe apelação.
§ 1º As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.
	Fase postulatória
	Fase ordinatória
	Fase instrutória Audiência de Instrução e Julgamento
	Sentença
			Juiz julgou improcedente		Julgou parcialmente
			danos morais				procedente dano material
			decisão interlocutória
			de mérito
			Agravo de Instrumento			apelação
art. 1003 par. 5º CPC)	Prazo 15 dias	 	Prazo 15 dias
32. O juízo de admissibilidade do recurso de apelação é feito pelo juiz de primeira instância?
art. 1010 par. 3º CPC
 Art. 1.010. A apelação, interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau, conterá:
§ 3º Após as formalidades previstas nos §§ 1º e 2º, os autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz, independentemente de juízo de admissibilidade.
art. 1010 par. 3º CPC Após as formalidades previstas nos §§ 1º e 2º, os autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz, independentemente de juízo de admissibilidade.
juízo de admissibilidade feito pelo Tribunal
33. Da rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação cabe recurso de apelação (art. 1015 V CPC)
 Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;
34. A” ajuizou uma ação indenizatória pleiteando danos materiais em face de “B”
“B” requereu produção de prova pericial. A prova foi indeferida e o pedido foi julgado procedente.
“B” entende que deverá interpor recurso de agravo de instrumento contra a decisão que indeferiu a produção de prova PERICIAL caso contrário a questão estará preclusa e não admitirá rediscussão. Está correto o entendimento de “B”?
	Fase instrutória
	Fase ordinatória
	Fase instrutória Audiência de Instrução e Julgamento
	Sentença
		“B” requereu produção		 pedido improcedente
		 de prova pericial
		 indeferida
		não comporta Agravo de Instrumento	apelação
							 preliminar apelação
A questão resolvida na fasede conhecimento - a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento - não é coberta pela preclusão e deve ser suscitada em preliminar de apelação interposta contra a decisão final (1009 par. 1º CPC)
35. Em recurso de apelação, em trâmite perante o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, o relator proferiu decisão em que julgou o mérito do recurso interposto.
 A parte insatisfeita com a decisão poderá interpor Recurso Extraordinário?
art. 1021CPC
 Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.
36. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial somente para corrigir erro material?
art. 1022 CPC
 Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III - corrigir erro material.
37. Os embargos serão opostos, no prazo de 15 (quinze) dias, em petição dirigida ao tribunal, com indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo. 
art. 1023 CPC
 Art. 1.023. Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo.
38. Se os embargos de declaração forem rejeitados ou não alterarem a conclusão do julgamento anterior, o recurso interposto pela outra parte antes da publicação do julgamento dos embargos precisará ser ratificado, sob pena de preclusão lógica? 
art. 1024 par 5º CPC
 Art. 1.025. Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante suscitou, para fins de pré-questionamento, ainda que os embargos de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade.
39. Os embargos de declaração possuem efeito suspensivo e não interrompem o prazo para a interposição de recurso. 
art. 1026 CPC
 Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso.
40. Quando manifestamente protelatórios os embargos de declaração, o juiz ou o tribunal, em decisão fundamentada, condenará o embargante a pagar ao embargado multa não excedente a cinco por cento sobre o valor atualizado da causa? 
art. 1026 par. 2º CPC
§ 2º Quando manifestamente protelatórios os embargos de declaração, o juiz ou o tribunal, em decisão fundamentada, condenará o embargante a pagar ao embargado multa não excedente a dois por cento sobre o valor atualizado da causa
41. Na reiteração de embargos de declaração manifestamente protelatórios, a multa será elevada a até vinte por cento sobre o valor atualizado da causa, e a interposição de qualquer recurso não ficará condicionada ao depósito prévio do valor da multa, inclusive da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que a recolherão ao final? 
art. 1026 par. 3º CPC
§ 3º Na reiteração de embargos de declaração manifestamente protelatórios, a multa será elevada a até dez por cento sobre o valor atualizado da causa, e a interposição de qualquer recurso ficará condicionada ao depósito prévio do valor da multa, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que a recolherão ao final.
42. O TRF da 5ª Região denegou a ordem de segurança pleiteada em processo de sua competência originária.
Nesse caso, o recurso cabível contra tal decisão seria Reclamação? 
art.102 II “b CF
 Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
II - julgar, em recurso ordinário:
a) o habeas corpus , o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;
b) o crime político;
43. A ação rescisória pode ter por fundamento decisão proferida por magistrado que naquele processo foi considerado suspeito ou relativamente incapaz?
 (966 II CPC)
Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:
II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;
44. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo cível desde que não venha a ser demonstrada na própria ação rescisória? 
art. 966 VI CPC
VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória;
45. O direito à rescisão se extingue em 4 (quatro) anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo?
art. 975 CPC
 Art. 975. O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo
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Art. 1.027 CPC
II - pelo Superior Tribunal de Justiça:
b) os processos em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ou organismo internacional e, de outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País. Serão julgados em recurso ordinário:
Art. 109.CF Aos juízes federais compete processar e julgar:
II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;
	STJ
JF – sentença – RECURSO ORDINÁRIO e não Apelação
CUIDADO: Ação em primeira instância (Juiz federal). Contra a sentença do Juiz Federal que julga as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País; não cabe recurso de apelação mas sim recurso ordinário – competência STJ (1.027 II “b” CPC)
46. A sentença proferida pela justiça federal em ação condenatória movida por residente no Brasil, em face de organismo internacional, é passível de impugnação por meio de apelação endereçada ao Tribunal Regional Federal?
art. 1027 II “b” CPC
 Art. 1.027. Serão julgados em recurso ordinário:
II - pelo Superior Tribunal de Justiça:
c) os processos em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ou organismo internacional e, de outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.
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47. É admissível Incidente de Resolução de Demanda Repetitiva quando o julgamento de recurso, de remessa necessária ou de processo de competência originária envolver relevante questão de direito, com grande repercussão social, sem repetição em múltiplos processos 
art. 947CPC
Art. 947. É admissível a assunção de competência quando o julgamento de recurso, de remessa necessária ou de processo de competência originária envolver relevante questão de direito, com grande repercussão social, sem repetição em múltiplos processos.
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48. É cabível a instauração do incidente de resolução de demandas repetitivas quando houver, simultaneamente:
a) efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma questão unicamente de fato;
b) risco de ofensa apenas à isonomia.
art. 976 CPC 
Art. 976. É cabível a instauração do incidente de resolução de demandas repetitivas quando houver, simultaneamente:
I - efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma questão unicamente de direito;
II - risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica.

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