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Aula n 17 - SAE e Teorias de Enfermagem - Aprofundamento (atualizada)

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Curso Completo de Enfermagem - Reta Final
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[CURSO RETA FINAL] 
Questões Comentadas de Enfermagem 
 
 
Aula 17 - Sistematização da Assistência de Enfermagem 
e Teorias da Enfermagem – Aprofundamento e Revisão 
Professor Rômulo Passos 
www.facebook.com/ProfessorRomuloPassos 
Professora Joanna Melo 
 
Um novo olhar sobre a preparação para 
concursos na área da Enfermagem. 
www.romulopassos.com.br 2 Página 1/36
Este curso é de uso exclusivo de NOME, CPF: 99999999999. Não é permitida cópia, distribuição,
divulgação, venda ou reprodução, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal (Lei 9610/98).
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Olá, amigo (a) concurseiro (a)! 
Seja bem-vindo (a) mais uma aula do nosso curso ―Reta Final - Questões Comentadas 
de Enfermagem”. 
As questões utilizadas nessa aula foram colocadas ao final do arquivo, de modo que 
vocês possam, se preferir, tentar resolvê-las antes de ler os comentários a elas referente. 
Nesta aula, faremos um reforço em dois temas de extrema importância para concurso 
público: SAE e Teorias de Enfermagem. 
Temos uma grande novidade, a Joanna Melo passa a integrar a nossa equipe de 
professores. Ela é uma profissional brilhante, muito competente. Estamos iniciando uma nova 
fase em nosso site, com novos professores e cursos de maior qualidade. Passo a palavra para a 
Prof. Joanna fazer a sua apresentação. 
Olá, pessoal! 
Eu, Joanna Melo, sou Enfermeira graduada pela Universidade Federal de Pernambuco 
(UFPE) e Pós-graduanda em Enfermagem Obstétrica. Além da minha afinidade por 
obstetrícia, adoro a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). Logo no início da 
graduação fui ―apresentada‖ à SAE e acreditem, foi amor à primeira vista. É com imenso 
prazer que venho fazer parte dessa equipe e espero contribuir ao máximo nos seus estudos. 
Um forte abraço e bons estudos! 
 
 
 
Atenção! A questão 11 foi atualizada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. (UFSM-2013) As teorias de enfermagem são modelos que servem para orientar a pratica 
dos enfermeiros, apresentando-se com focos diferentes e fortalecendo o campo de 
conhecimentos científicos da profissão. Numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª coluna, 
considerando teorista e seu objeto. 
1ª coluna 
1. Sister Callista Roy 
2. Joyce Travelbee 
3. Imogene King 
4. Dorothea Orem 
5. Wanda Horta 
2ª coluna 
( ) Compreensão dos processos adaptativos e mal-adaptativos 
no ser humano 
( ) Relação pessoa-pessoa com o objetivo de ajudar o indivíduo 
a encontrar significado na experiência do sofrimento e da doença. 
( ) Busca da satisfação das necessidades psicobiológicas, 
psicossociais e psicoespirituais. 
( ) Processo interpessoal de interação, reação e transação. 
( ) Sistema de ajuda para o autocuidado. 
a) 3 – 4 – 1 – 2 – 5. 
b) 5 – 4 – 2 – 1 – 3. 
c) 1 – 2 – 5 – 3 – 4. 
d) 4 – 1 – 3 – 5 – 2. 
e) 1 – 2 – 3 – 5 – 4. 
COMENTÁRIOS: 
Para melhor entendermos as Teorias de Enfermagem é importante que compreendamos 
o conceito de TEORIA e TEORIA DE ENFERMAGEM. O que é uma Teoria? O que é uma 
Teoria de Enfermagem? 
Teoria é um conjunto de conceitos, definições, relacionamentos e hipóteses que 
projetam a visão sistêmica do fenômeno. Ou seja, ela explica como os elementos estão 
relacionados no fenômeno
1
. 
A Teoria de Enfermagem é a conceituação de alguns aspectos da enfermagem 
comunicados com a finalidade de descrever, explicar, diagnosticar e prescrever cuidados 
de enfermagem. Ela oferece justificativa ou razão bem fundamentada sobre como e por que 
os enfermeiros realizam determinadas intervenções de maneira individualizada. A aplicação 
da teoria na pratica depende do conhecimento do enfermeiro sobre a enfermagem e os 
modelos teóricos¹. 
 
1
 Potter PA, Perry AG. Fundamentos de enfermagem. [tradução de Maria Inês Corrêa Nascimento et al] – Rio de 
Janeiro; Elsevier, 2009. Pág. 44 – 47. 
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Vejamos agora o que compõe uma teoria de enfermagem¹: 
 
 
 
 
 
 
Conceitos: são formulações mentais de um objeto ou evento que resulta da experiência 
da percepção individual; 
Suposições: são afirmações ―tomadas como certas‖ que descrevem os conceitos ou que 
ligam dois conceitos que sejam reais; 
Fenômenos: um fenômeno é um aspecto da realidade que pode ser conscientemente 
sentido ou experimentado. No que concerne às teorias de enfermagem, elas focalizam no 
fenômeno e atendimento da enfermagem. Exemplos de fenômenos de enfermagem: cuidado, 
autocuidado, reações do paciente. 
 É importante sabermos que o processo de enfermagem não é uma teoria de 
enfermagem. Entretanto, uma teoria pode proporcionar a maneira como os enfermeiros 
utilizavam o processo de enfermagem. 
Na pratica a aplicação da teoria de enfermagem vai depender do conhecimento que o 
enfermeiro tem dessas teorias, como foi mencionado anteriormente, e também de uma 
compreensão de como as teorias se relacionam entre si. As teorias são as estruturas 
organizacionais para a ciência da enfermagem e as abordagens substanciais para os cuidados 
de enfermagem. Além disso, fornecem estruturas de pensamento crítico para guiar a razão de 
ser clínica e a solução de problemas¹. 
Veremos a seguir as principais teorias de enfermagem: 
1. Teoria de Nightingale – 1860 
O conceito de Florence Nightingale de ambiente foi foco nos cuidados de enfermagem. 
Para Nightingale a enfermagem não se limitava a administração de medicamentos e 
tratamentos, ela, deveria ser orientada também para fornecer condições que fosse favorável ao 
processo de recuperação, como por exemplo, higiene, nutrição adequada, fornecer ar fresco¹. 
FENÔMENO 
SUPOSIÇÕES 
DEFINIÇÕES CONCEITOS 
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Através de observações e da coleta de dados, Nightingale relacionou as condições de 
saúde do cliente com os fatores ambientais e iniciou melhora da higiene e das condições 
sanitárias durante a Guerra da Crimeia. Portanto, a ―teoria descritiva‖ forneceu ao enfermeiro 
uma maneira de pensar sobre o ambiente dos clientes e o enfermeiro deve manipular o 
ambiente parafacilitar os processos reparadores do corpo¹. 
 
 
2. Teoria de Henderson - 1964 
Virginia Herdenson define a enfermagem como ajudar a um indivíduo, doente ou 
saudável, no desempenho daquelas atividades que irão contribuir para a saúde, recuperação ou 
para uma morte pacífica e que o indivíduo realizaria sem ajuda, se tivesse a força, a vontade 
ou o conhecimento necessários. Ou seja, essa teoria tem como meta ajudar o cliente a 
conseguir o mais rápido possível sua independência. Para cumprimento dessa meta, 
Henderson organizou a teoria em 14 necessidades básicas do indivíduo como um todo e 
inclui fenômenos oriundos dos seguintes domínios do cliente: fisiológicos, psicológicos, 
socioculturais, espirituais e desenvolvimentais. A enfermeira e cliente devem trabalhar juntos 
e em harmonia para satisfazer as necessidades e atingir as metas centradas nos clientes¹. 
 
 
3. Teoria de Rogers - 1970 
Martha Rogers considera o indivíduo (ser humano unitário) como um campo de 
energia coexistente dentro do universo. O indivíduo é um todo unificado, continuamente 
interagindo com o meio ambiente, possuindo integridade pessoal e manifestando 
características que são mais que a soma das partes. O ser humano unitário é um campo de 
energia tetradimensional identificado por padrão e manifestando características que são 
específicas do todo e que não podem ser previstas a partir do conhecimento das partes. As 
quatro dimensões da teoria de Rogers – campos de energia, abertura, padrão e 
organização, e dimensionalidade – ajudam no desenvolvimento dos princípios relacionados 
com o desenvolvimento humano¹. 
 
 
 
 
 
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4. Teoria de Orem - 1971 
A Teoria do déficit de autocuidado de Dorothea Orem enfoca a necessidade de 
autocuidado do cliente. Orem define o autocuidado como uma atividade aprendida, 
orientada por metas, direcionada para o próprio indivíduo no interesse de manter a 
vida, a saúde, o desenvolvimento e o bem-estar. Essa teoria tem como meta ajudar o cliente 
a desempenhar o autocuidado, ou seja, o indivíduo ira exercer sobre se mesmo a atenção e a 
ação necessárias a manutenção da vida, saúde e bem-estar. Os cuidados de enfermagem são 
necessários quando o cliente é incapaz de satisfazer as necessidades biológicas, psicológicas, 
de desenvolvimento ou sociais. A enfermeira determina a razão pela qual um cliente é incapaz 
de satisfazer essas necessidades, o que precisa ser feito para capacitar o cliente a satisfazê-las 
e quanto de autocuidado o cliente é capaz de realizar. A meta da enfermagem é aumentar a 
capacidade de o cliente satisfazer de maneira independente essas necessidades¹. 
 
5. Teoria de Roy - 1939 
A teoria da adaptação da Irmã Callista Roy vê o cliente como um sistema adaptativo. 
De acordo com o modelo de Roy, a meta da enfermagem é ajudar a pessoa a adaptar-se a 
mudanças nas necessidades fisiológicas, no autoconceito, na função desempenhada e nas 
relações interdependentes durante a saúde e a doença. A necessidade de cuidados de 
enfermagem ocorre quando o cliente não pode se adaptar as demandas ambientais sejam elas 
internas ou externas. Portanto, todos os indivíduos devem se adaptar às seguintes demandas: 
1. Satisfazer as necessidades fisiológicas básicas; 
2. Desenvolver um autoconceito positivo; 
3. Desempenhar papéis sociais; 
4. Alcançar um equilíbrio entre a dependência e a independência. 
Para alcançar essas demandas, a enfermeira determina quais demandas estão causando 
problemas para o cliente e avalia quão bem o cliente está se adaptando a elas. As enfermeiras 
direcionam os cuidados, ajudando o cliente a se adaptar¹. 
 
 
 
 
 
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6. Teoria de Watson 
A filosofia do cuidado transpessoal de Jean Watson (1979, 1985, 1987) define os 
resultados da atividade de enfermagem em relação a aspectos humanísticos da vida. O 
propósito das ações de enfermagem é compreender a inter-relação entre saúde, doença e 
comportamento humano. Assim, a enfermagem preocupa-se com a promoção e a 
restauração da saúde e a prevenção da doença¹. 
Watson designou um modelo que circunda o processo de cuidar, ajudando os clientes a 
obterem ou manterem a saúde ou a morrerem pacificamente. Este processo de cuidar requer 
que a enfermeira tenha consciência do comportamento humano e das respostas humanas aos 
problemas de saúde reais ou potenciais. A enfermeira também precisa conhecer as 
necessidades dos indivíduos, como responder aos outros, e as forças e limitações do cliente e 
de seus familiares, bem como as suas próprias limitações. Além disso, a enfermeira conforta e 
oferece compaixão e empatia aos clientes e seus familiares¹. 
 
7. Teoria de Joyce Travelbee - 1971 
A Teoria da Relação Interpessoal ou Relação pessoa-pessoa de Joyce Travelbee 
enfatiza a relação existente entre enfermeiro e cliente. Ela descreve o relacionamento 
terapêutico ou relação pessoa-pessoa como uma meta a ser alcançada, sendo resultado final de 
uma serie de interações planejadas entre enfermeiro e cliente durante as quais estes 
desenvolvem uma capacidade crescente para estabelecer relações interpessoais
2
. 
 
8. Teoria de Imogene King – 1981 
Essa teoria descreve a atuação do enfermeiro mediante a compreensão de que o ser 
humano deve ser visto em três sistemas interatuantes (o pessoal, o interpessoal e o social) 
cuja interação enfermeiro-pessoa é fundamental para o estabelecimento e alcance de 
metas
3
. 
 
 
 
 
2
 Waidaman MAP, Elsen I, Marconi SS. Possibilidades e limites da teoria de Joyce Travelbee para a construção de uma 
metodologia de cuidado à família. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2006; 8(2):282-91.Available 
from: http://www.fen.ufg.br/revista/revista8_2/v8n2a13.htm. 
3
 Moura ERF, Pagliuca LMF. A Teoria de King e sua interface com o programa ―Saúde da Família‖. Rev. Esc. Enf. USP 
2004; 38(3): 270-9. 
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Para descrever a teoria, King trabalhou com conceitos de interação, percepção, 
comunicação, transação, self ou ego, papel, estresse, crescimento e desenvolvimento, espaço e 
tempo, tornando sua teoria simples, uma vez que esses conceitos são claramente definidos e 
inter-relacionados de maneira lógica e coerente³. 
A meta dessa teoria é de oferecer a possibilidade de interação entre enfermeiros e 
clientes objetivando o alcance de metas pré-estabelecidas³. 
 
9. Teoria de Wanda de Aguiar Horta 
Wanda de Aguiar Horta foi à primeira brasileira a falar de teoria no campo profissional. 
Para formulação da Teoria das NecessidadesHumanas Básicas, ela tomou como base a 
Teoria da Motivação Humana de Abraham Maslow
4
. 
A teoria de Horta se apoia e engloba leis gerais que regem os fenômenos universais como 
são exemplificados abaixo: 
 A lei do equilíbrio (homeostase ou hemodinâmica): todo o universo se mantem por 
processos de equilíbrio dinâmico entre os seus seres; 
 Lei da adaptação: todos os seres interagem com o seu meio externo buscando sempre 
formar de ajustamento para se manterem em equilíbrio; 
 Lei do holismo: o universo é um todo, o ser humano é um todo, a célula é um todo, 
esse todo não é mera soma das partes constituintes de cada ser. 
Existem inúmeros conceitos para o termo necessidades humanas básicas, mas nenhum 
deles satisfaz plenamente. Portanto, pode se dizer que necessidades humanas básicas são 
estados de tensões (conscientes ou inconscientes) resultantes dos desequilíbrios 
hemodinâmicos dos fenômenos vitais. Em estados de equilíbrio essas necessidades não se 
manifestam
4
. 
Para fixarmos melhor, vejamos na tabela seguinte o resumo das principais Teorias de 
Enfermagem¹. 
 
 
 
 
4
 Horta, VA. Processo de enfermagem / Wanda de Aguiar Horta, com a colaboração de Brigitta E. P. Castellanos. - São 
Paulo: EPU; 1979. 
 
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Resumo das Teorias de Enfermagem 
Teórico Metas da Enfermagem Estrutura para Prática 
Nightingale -1860 
Facilitar ―os processos reparativos do corpo‖ 
por manipulação do ambiente do cliente. 
O enfermeiro manipula o ambiente do cliente para 
regular o nível adequado de ruídos, nutrição, higiene, 
iluminação, conforto, socialização e esperança. 
Peplau – 1952 
Desenvolver a interação entre o enfermeiro e o 
cliente. 
 A enfermagem é um processo significativo, terapêutico e 
interpessoal. Os enfermeiros participam na estruturação 
dos sistemas de cuidados de saúde para facilitar as 
relações interpessoais. 
Henderson - 1955 
Trabalhar independentemente com outros 
profissionais da área de saúde, ajudando os 
clientes a obterem independência o mais 
rapidamente possível; para ajudar os clientes a 
ganharem de volta suas forças perdidas. 
As enfermeiras ajudam os clientes a satisfazerem as 14 
necessidades básicas de Henderson. 
Abdellah - 1960 
Fornece serviços para indivíduos, famílias e 
sociedades; ser bondosa e atenciosa, mas 
também inteligente, competente e 
tecnicamente bem preparada para fornecer 
esses serviços. 
Esta teoria envolve os 21 problemas de enfermagem de 
Abdellah. 
Rogers-1970 
Manter e promover a saúde, prevenir as 
doenças e cuidar e reabilitar os indivíduos 
doentes e incapazes através de ―ciência 
humanística da enfermagem‖. 
―O homem unitário‖ evolui ao longo do processo de vida. 
O cliente sofre alterações contínuas e coexiste com o 
meio ambiente. 
Orem – 1971 
Cuidar e ajudar o cliente a alcançar o 
autocuidado total. 
Os cuidados de enfermagem são necessários quando o 
cliente é incapaz de atender suas necessidades biológicas, 
psicológicas, de desenvolvimento ou sociais. 
King -1971 
Usar a comunicação para ajudar os clientes a 
restabelecerem uma adaptação positiva ao 
meio ambiente 
A enfermagem é um processo interpessoal dinâmico entre 
a enfermeira, o cliente e o sistema de cuidados de saúde. 
Neuman - 1972 
Ajudar os indivíduos, famílias e grupos a 
obterem o máximo nível de bem-estar total por 
intervenções com propósitos estabelecidos. 
A redução do estresse é a meta do modelo de sistemas na 
prática de enfermagem. As ações de enfermagem são 
realizadas em níveis de prevenção primária, secundária e 
terciária. 
Leininger -1978 
Prestar cuidados compatíveis com a ciência 
emergente da enfermagem e os conhecimentos 
com o cuidar como foco central. 
Com essa teoria de cuidado transcultural, o cuidar é um 
domínio central e unificante para os conhecimentos e a 
prática da enfermagem. 
Roy- 1979 
Identificar tipos de demandas centradas no 
cliente, avaliar a adaptação às demandas e 
ajudar o cliente a se adaptar. 
Esse modelo de adaptação é baseado nos modos 
adaptativos fisiológicos, psicológicos, sociológicos e de 
dependência e independência. 
Watson-1979 
Promover a saúde, restaurar o cliente à 
condição de saúde e prevenir a doença. 
Envolve a filosofia e a ciência do cuidar. A compaixão é 
um processo interpessoal que compreende intervenções 
para satisfazer as necessidades humanas. 
Brenner e Wrubel 
-1989 
Enfoca as necessidades do cliente de cuidar 
como um meio de lidar com os fatores 
geradores de estresse da doença. 
O cuidar é fundamental para a essência da enfermagem. 
Ele cria as possibilidades de lidar e possibilita que os 
indivíduos se relacionem e preocupem-se com os outros. 
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Após exposição do tema, faremos as devidas correlações: 
(1) Sister Callista Roy – Compreensão dos processos adaptativos e mal-adaptativos 
no ser humano. 
(2) Joyce Travelbee – relação pessoa-pessoa com o objetivo de ajudar o indivíduo a 
encontrar significado na experiência do sofrimento e da doença. 
(5) Wanda Horta – Busca da satisfação das necessidades psicobiológicas, 
psicossociais e psicoespirituais. 
(3) Imogene King – Processo interpessoal de interação, reação e transação. 
(4) Dorothea orem – Sistema de ajuda para o autocuidado. 
Portanto a alternativa correta é a letra C. 
 
2. (UFG/2013) Com base na concepção de Florence Nightingale, a enfermagem deve 
a) favorecer as melhores condições para o tratamento médico, mediante o controle de 
condições do ambiente. 
b) promover a cura da pessoa, por meio de manipulação das condições do ambiente que 
interferem no processo de saúde-doença. 
c) colocar o paciente nas melhores condições para a natureza agir, oferecendo um ambiente 
estimulador do desenvolvimento da saúde. 
d) estimular a saúde das pessoas, utilizando ações de higienização e controle de estímulos 
desagradáveis. 
COMENTÁRIOS: 
Para Nightingale, a enfermagem não se limitava a administração de medicamentos e 
tratamentos, mas deveria ser orientada também para fornecer condições que fosse favorável 
ao processo de recuperação, como por exemplo, higiene, nutrição adequada, fornecer ar 
fresco. Ou seja, a enfermagem deve colocar o paciente nas melhores condições possíveis, para 
a natureza agir através da oferta de um ambiente estimulador¹. 
Portanto, a alternativa correta é a letra C. 
 
 
 
 
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3. (IF-GO/UFG/2013) Na teoria de Dorothea Orem, a enfermagem tem como Meta 
a) ajudar seus clientes a desempenhar o autocuidado.b) fornecer ao cliente cuidados de enfermagem culturalmente coerentes. 
c) ajudar o cliente a adaptar-se às mudanças no processo saúde-doença. 
d) ajudar o cliente a alcançar desenvolvimento maduro da personalidade. 
COMENTÁRIOS: 
Segundo a teoria de Dorothea Orem, os cuidados de enfermagem são necessários 
quando o cliente é incapaz de atender suas necessidades biológicas, psicológicas, de 
desenvolvimento ou sociais. Portanto, o enfermeiro deve cuidar e ajudar o cliente a alcançar 
o autocuidado total, ou seja, o indivíduo devera exercer sobre se mesmo a atenção e a ação 
necessárias a manutenção da vida, saúde e bem-estar¹. 
Diante do exposto o gabarito da questão é a letra A. 
 
4. (UFG/2013) Na teoria de Dorothea Orem, fazer algo pelo outro, ensinar, apoiar e 
proporcionar ambiente que promova o desenvolvimento são ações incluídas 
a) nos métodos de ajuda da enfermagem. 
b) nos sistemas de cuidados de enfermagem. 
c) nas intervenções de enfermagem. 
d) nas prescrições de enfermagem. 
COMENTÁRIOS: 
Como vimos anteriormente, a teoria do déficit de autocuidado de Dorothea Orem 
(1971) enfoca a necessidade de autocuidado do cliente. A meta da teoria da teoria de Orem 
é AJUDAR o cliente a desempenhar o autocuidado. Os cuidados de enfermagem são 
necessários quando o cliente é incapaz de satisfazer as necessidades biológicas, psicológicas, 
de desenvolvimento ou sociais¹. 
Portanto, a alternativa correta é letra A. 
 
 
 
 
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5. (UFG/2013) No contexto da teoria de Dorothea Orem, o que são condicionantes básicos 
para o autocuidado? 
a) São competências e habilidades básicas que os indivíduos precisam desenvolver para 
prover seu autocuidado terapêutico, incluindo saber ler e escrever e manusear medicação. 
b) São condições mínimas de recursos que os indivíduos devem ter para poder cuidar de si 
mesmos, tais como trabalho, moradia digna, rede de apoio social, condições adequadas de 
saneamento e segurança. 
c) São fatores internos e externos ao indivíduo, que podem afetar de diversas maneiras suas 
necessidades e habilidades para se engajar nas ações de autocuidado ou afetar o tipo de 
autocuidado requerido. 
d) São situações que determinam as necessidades de autocuidado físico, psicoemocional ou 
social, e requerem a organização de sistemas de enfermagem, total ou parcialmente 
compensatórios ou de apoio e educação. 
COMENTÁRIOS: 
Segundo Orem, as capacidades de autocuidado referem-se aos conhecimentos, 
habilidades e experiências que as pessoas precisam obter para a realização do autocuidado, 
sendo influenciadas pelos fatores condicionantes básicos. Os fatores condicionantes básicos 
são os aspectos internos (intrínsecos) e externos (extrínsecos). Orem estabeleceu 10 fatores 
condicionantes básicos, vejamos
5
: 
 Fatores internos ou intrínsecos: idade, sexo (gênero), estado de desenvolvimento e 
estado de saúde; 
 Fatores externos ou extrínsecos: orientação sociocultural, sistemas de saúde, sistema 
familiar, padrão de vida, aspectos ambientais e a disponibilidade e a adequação de 
recursos. 
Esses fatores condicionantes podem afetar de diversas maneiras as necessidades de 
habilidades de autocuidado de cada cliente. Por isso, é importante levar sempre em 
consideração as características individuais. 
Sendo assim, a alternativa correta é letra C. 
 
 
5
 Silva JV, Machado DR, Martins JCC et al. Capacidades de autocuidado e sua relação com os fatores condicionantes básicos: 
um estudo em unidades básicas de saúde. Revista Eletrônica Acervo Saúde – REAS 2012; 4(1), 185-199. 
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6. (Secretaria de Saúde do Distrito Federal-DF/UNIVERSA/2011) Um homem de 45 anos 
de idade, solteiro, portador de pioderma gangrenoso, encontra-se internado em uma unidade 
de clínica médica para tratamento de úlceras em membros inferiores e tronco. Em sua história 
clínica, há registro de hipertensão arterial em uso de nifedipina oral. No início da doença, 
fazia uso de corticoide e dapsona, mantendo ulcerações estáveis. Há cerca de 40 dias, 
entretanto, interrompeu o uso dos medicamentos e evoluiu com piora das lesões de pele e 
surgimento de novas lesões, associado ao aparecimento de secreção purulenta há 15 dias. 
Apresenta dor e edema em membros inferiores. Relata ainda febre há três dias. Queixa-se de 
dificuldades de se locomover devido às dores e às lesões. Os sinais vitais avaliados foram: 
36,5 ºC, 16 movimentos respiratórios por minuto, 87 batimentos cardíacos por minuto e 130 
mmHg × 90 mmHg. Nessa situação, considerando a sistematização da assistência de 
enfermagem aplicada ao paciente, assinale a alternativa correta. 
a) A dor apresentada pelo paciente é um dado subjetivo obtido a partir da investigação, assim 
como as queixas de dificuldades para se locomover e o edema. 
b) Estão presentes os diagnósticos integridade tissular prejudicada, risco de infecção e 
hipertermia, segundo a classificação dos diagnósticos de enfermagem da NANDA (North 
American Nursing Diagnosis Association). 
c) Entre as intervenções de enfermagem apropriadas a esse paciente estão a terapia com 
exercícios: deambulação e mobilidade articular, conforme a Classificação das Intervenções de 
Enfermagem (NIC). 
d) A nifedipina usada pelo paciente é um exemplo de um hipotensor arterial que atua inibindo 
a enzima conversora de angiotensina e deve ser administrada com o estômago vazio. 
e) A monitoração das características das lesões e a aplicação do curativo adequado são 
resultados esperados na situação apresentada, conforme a classificação dos resultados (NOC). 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos alguns achados clínicos: 
- paciente com pioderma gangrenoso, apresentando úlceras em membros inferiores e 
tronco; 
- presença de dor e edema em membros inferiores; 
- Dificuldade para se locomover; 
- Normotermia (36,5ºC); 
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- Eupnéia (FR: 16 irpm); 
- Normocárdico (87 bpm); 
- PA limítrofe (130 x 90 mmHg); 
Vamos agora analisar cada item: 
Item A. Existem duas fontes de dados, os dados subjetivos e os objetivos¹. 
Os dados subjetivos são as descrições verbais dos problemas de saúde que são feitas 
por seus clientes. Nos dados subjetivos somente os clientes podem fornecer esses dados que 
geralmente são referentes aos sentimentos, percepções e o autorrelato de sintomas (p. ex., 
dor). 
Os dados objetivos são observações ou medidas de estado de saúde do cliente. A 
medida dos dados se baseia num padrão aceito, como a medida Fahrenheit ou Celsius num 
termômetro, centímetrosna fita métrica ou características conhecidas de comportamento 
(ansiedade ou medo). São exemplos de dados objetivos a inspeção da condição de uma ferida, 
comportamento observado, a medida da pressão arterial. 
Vejamos os dados apresentados no item A: 
- Dor: dado subjetivo; 
- Queixas de dificuldades para se locomover: aqui há um impasse, pois essa informação 
pode ser observada pelo enfermeiro (dado objetivo), mas nessa questão o enunciado diz que o 
paciente se queixou de dificuldade para se locomover, sendo assim considera-se um dado 
subjetivo; 
- Edema: dado objetivo. 
 Sendo assim o item A está incorreto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Item B. De acordo com a NANDA (2012-2014)
8
, vamos investigar quais são os 
principais diagnósticos de enfermagem possíveis para o paciente. 
 Integridade tissular prejudicada é definida como dano a membranas mucosas, 
córnea, pele ou tecidos subcutâneos. 
As características definidoras são as seguintes: 
 Tecido destruído; 
 Tecido lesado (p. ex., córnea, mucosas, pele ou tecido subcutâneo). 
Os fatores relacionados são os seguintes: 
 Circulação alterada; 
 Déficit de conhecimento; 
 Déficit de líquidos; 
 Excesso de líquidos; 
 Extremos de temperatura; 
 Fatores mecânicos (p. ex., 
pressão, abrasão, fricção); 
 Fatores nutricionais (p. ex., 
déficit ou excesso); 
 Irritantes químicos; 
 Mobilidade física prejudicada; 
 Radiação (inclusive 
radioterapia). 
 Neste sentido, no caso apresentado, o diagnostico de enfermagem Integralidade 
tissular prejudicada apresenta como característica definidora o tecido lesado devido 
ulcerações provocadas pelo pioderma gangrenoso e não há fatores relacionados que 
caracterizem o diagnóstico. Neste caso o diagnóstico não se aplica, pois não há fatores 
relacionados e só são considerados os diagnósticos que não apresenta fatores relacionados os 
diagnósticos de bem-estar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Risco de infecção é definido como o risco de ser invadido por organismos patogênicos. 
 Os fatores de risco são: 
 Aumento da exposição 
ambiental a patógenos; 
 Surtos; 
 Conhecimento deficiente para 
evitar exposição a patógenos; 
 Defesas primárias inadequadas: 
- Peristaltismo inadequado; 
- Pele rompida (p. ex., 
colocação de cateter 
endovenoso, procedimentos 
invasivos); 
- Mudança no pH das secreções; 
- Diminuição da ação ciliar; 
- Ruptura prematura de 
membranas amnióticas; 
- Tabagismo; 
- Estase de fluidos orgânicos; 
- Tecido traumatizado (p. ex., 
trauma, destruição de tecido); 
 Defesas secundárias 
inadequadas: 
 Diminuição de hemoglobina; 
 Imunossupressão (p. ex., 
imunidade adquirida inadequada, 
agentes farmacêuticos, inclusive 
imunossupressores, esteroides, 
anticorpos monoclonais, 
imunomoduladores); 
- Leucopenia; 
- Resposta inflamatória 
suprimida; 
 Desnutrição; 
 Doença crônica: 
- Diabetes; 
- Obesidade; 
 Procedimentos invasivos; 
 Ruptura prolongada de 
membranas amnióticas; 
 Vacinação inadequada. 
Então, no caso apresentado, o diagnostico de Risco de infecção está evidenciado por 
tecido traumatizado. Sendo assim, esse diagnóstico é concernente com o caso. 
 Hipertermia é definido como temperatura corporal elevada acima de parâmetros 
normais. De acordo com o caso mencionado na questão, o cliente apresenta uma temperatura 
de 36,5ºC que é considerada normal. Sendo assim, esse diagnóstico de enfermagem não se faz 
presente nesse caso. Portanto, essa alternativa está Incorreta. 
Item C. Entre as intervenções de enfermagem apropriadas a esse paciente, está a terapia 
com exercícios: deambulação e mobilidade articular, conforme a Classificação das 
Intervenções de Enfermagem (NIC). Está alternativa apresenta-se correta. 
 
 
 
 
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Item D. A nifedipina é um bloqueador dos canais de cálcio tipo 2. Sua ação leva 
primariamente ao relaxamento do músculo liso, atuando principalmente sobre a musculatura 
vascular, uterina e vesical. Como resultado, a nifedipina diminui em 20% a pressão arterial 
sistólica, diastólica e média nas pacientes hipertensas, não ocasionando mudanças importantes 
sobre a pressão arterial nas normotensas
6
. Sendo assim, a alterativa está Incorreta porque a 
nifedipina não é inibidora da ECA (enzima conversora de angiotensina). 
Item E. A monitorização das características das lesões e a aplicação do curativo 
adequado NÃO são resultados e sim intervenções de enfermagem. Portanto, a alternativa está 
incorreta. 
Sendo assim, a alternativa correta é a letra C. 
 
7. (Prefeitura de Matinhos-PR/UFPR/2011) A Sistematização da Assistência de 
Enfermagem é uma importante ferramenta para a qualidade do cuidado e o reconhecimento da 
profissão. Em 2009, o Conselho Federal de Enfermagem publicou a Resolução 358/2009, que 
dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo 
de Enfermagem. Considerando a Resolução COFEN nº 358/2009, assinale a alternativa 
correta. 
a) O Processo de Enfermagem deve estar baseado na prática diária que oriente a coleta de 
dados, pois, em cada serviço, o processo deve acontecer conforme as especificidades e o 
conhecimento do enfermeiro. 
b) O art. 2º refere sobre as quatro etapas do Processo de Enfermagem: coleta de dados, 
diagnóstico de enfermagem, planejamento de enfermagem e avaliação de enfermagem. 
c) A coleta de dados é um processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de 
mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do 
processo saúde–doença, para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem 
alcançaram o resultado esperado, e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações 
nas etapas do Processo de Enfermagem. 
d) O técnico de enfermagem e o auxiliar de enfermagem participam da execução do Processo 
de Enfermagem, realizando todas as etapas quando supervisionados pelo enfermeiro. 
 
6
 Souza ASR, Lima MMS, Amorim MMR, Moron AF, Diniz CP. Efeitos hemodinâmicos da nifedipina na inibição do trabalho de 
parto prematuro. Femina 2008; 36(8): 491-96. 
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e) Segundo a resolução, os ambientes em que a Sistematização da Enfermagem deve 
acontecer são as instituições prestadoras de serviços de internação hospitalar, instituições 
prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações 
comunitárias e fábricas, entre outras. 
COMENTÁRIOS: 
Para melhor compreensão vamos analisar todas as alternativas com base na Resolução 
COFEN nº 358/2009
7
: 
Item A. Incorreto. O Processo de Enfermagem deve estar baseado NUM SUPORTE 
TEÓRICO que orienta a coleta de dados, o estabelecimento de diagnósticos de enfermagem 
e o planejamento as ações ou intervenções de enfermagem; e que forneça a base para a 
avaliação dos resultados de enfermagem alcançados (Art. 3º). 
Item B. Incorreto. O Processo de Enfermagem (PE), de acordo com Wanda Horta, é 
constituído por 6 fases: (a) histórico de enfermagem, (b) diagnóstico de enfermagem, (c) 
plano assistencial, (d) plano de cuidados ou prescrição de enfermagem, (e) evolução e (f) 
prognóstico, com o intuito de proporcionar uma assistência integral e adequada às 
necessidades da paciente. 
Para alguns autores, o PE pode ser dividido em 4 fases (etapas ou componentes): (a) 
investigação ou histórico, (b) diagnóstico, (c) intervenção ou implementação e (d) evolução 
ou avaliação. 
Porém, de acordo com a resolução COFEN 358/2009, o Processo de Enfermagem 
organiza-se em cinco etapas inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes: coleta de 
dados de enfermagem (ou Histórico de Enfermagem), diagnóstico de enfermagem, 
planejamento de enfermagem, IMPLEMENTAÇÃO e avaliação de enfermagem (art. 2º). 
Vejamos cada uma das etapas: 
 Coleta de dados ou histórico de enfermagem: processo deliberado, sistemático e 
continuo, realizado com o auxilio de métodos e técnicas variadas, que tem por 
finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e 
sobre suas respostas em um dado momento do processo saúde e doença; 
 
 
7
 Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN nº 358/2009. Sistematização da Assistência de Enfermagem e a 
implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de 
Enfermagem [Internet]. Disponível em: http://novo.portalcofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.html 
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 Diagnóstico de enfermagem: processo de interpretação e agrupamento dos dados 
coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos 
diagnósticos de enfermagem eu representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa, 
família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; e 
que constituem a base para seleção das ações ou intervenções com as quais se objetiva 
alcançar os resultados esperados; 
 Planejamento de enfermagem: determinação dos resultados que se espera alcançar; e 
das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face as respostas da 
pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e 
doença, identificadas na etapa de Diagnósticos de Enfermagem; 
 Implementação: realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de 
Planejamento de Enfermagem; 
 Avaliação de enfermagem: processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação 
de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado 
momento do processo saúde e doença, para determinar se as ações ou intervenções de 
enfermagem alcançaram o resultado esperado, e de verificação da necessidade de 
mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem. 
Item C. Incorreto. A AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM é um processo deliberado, 
sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou 
coletividade humana em um dado momento do processo saúde–doença, para determinar se as 
ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado, e de verificação da 
necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem. 
Já, COLETA DE DADOS também é um processo deliberativo, sistemático e continuo, 
porém realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a 
obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas 
respostas em um dado momento do processo saúde e doença. 
Item D. Incorreto. O técnico de enfermagem e o auxiliar de enfermagem participam da 
execução do Processo de Enfermagem, NAQUILO QUE LHES COUBER, sob a supervisão 
e orientação do Enfermeiro (art. 5º). 
 
 
 
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De acordo art. 4º, ao enfermeiro incumbe a liderança na execução e avaliação do 
Processo de Enfermagem, de modo a alcançar os resultados de enfermagem esperados, 
cabendo-lhe, privativamente, o diagnostico de enfermagem acerca das respostas da pessoa, 
família ou coletividade humana em um dado momento no processo saúde e doença, bem 
como a prescrição das ações ou intervenções de enfermagem a serem realizadas, face a essas 
respostas. 
Item E. Correto. Segundo a resolução, os ambientes em que a Sistematização da 
Enfermagem deve acontecer são as instituições prestadoras de serviços de internação 
hospitalar, instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, 
associações comunitárias e fábricas, entre outras. 
Para melhor entendimento recomendo leitura detalhada da Resolução COFEN nº 
358/2009. 
Sendo assim, o gabarito é a letra E. 
 
(Secretaria de Saúde do Espírito Santo-ES/CESPE/2011) Julgue os itens subsecutivos, 
relativos à sistematização da assistência de enfermagem. 
8. Os diagnósticos identificados pela North American Nursing Diagnosis Association 
(NANDA) foram validados e categorizados em uma taxonomia que é atualizada, pelo menos, 
a cada dois anos. 
9. Os diagnósticos de enfermagem não são diagnósticos médicos nem são exames 
diagnósticos; são declarações sucintas dos problemas específicos do paciente, que orientam o 
plano de cuidados de enfermagem. 
10. A taxonomia da prática de enfermagem — elaborada para harmonizar as diferentes 
denominações existentes de NANDA, NIC e NOC — associa os diagnósticos de 
enfermagem, as intervenções previstas e os resultados. 
11. A sistematização da assistência de enfermagem consiste na organização e na execução do 
processo de enfermagem, sendo uma atividade privativa do enfermeiro em todas as suas 
etapas. 
COMENTÁRIOS: 
 
 
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Vejamos cada questão: 
8. Correta. Os diagnósticos identificadospela NANDA foram validados e 
categorizados em uma taxonomia que é atualizada, pelo menos, a cada dois anos. As 
conferencias da NANDA são realizadas a cada dois anos em plenária geral, na qual são 
discutidos e aprovados novos diagnósticos e componentes que integrarão a taxonomia 
revista
10
. 
9. Correta. O diagnóstico de enfermagem é definido como um julgamento clínico das 
experiências/respostas de cada indivíduo, família, grupo ou comunidade a problemas de 
saúde/processos de vida reais ou potenciais
8 
e orientam a o plano de cuidados de enfermagem. 
Já os diagnósticos médicos e exames diagnósticos têm por objetivo identificar processo 
patológico. Vejam o exemplo abaixo: 
Diagnóstico médico: Diarreia. 
Diagnostico de enfermagem: Diarreia relacionada com processos infecciosos, evidenciada 
por dor abdominal e pelo menos três evacuações de fezes liquidas por dia. 
10. Correta. A taxonomia NNN da pratica de enfermagem inclui a NANDA 
(diagnósticos de enfermagem), NIC (intervenções de enfermagem) e NOC (resultados de 
enfermagem)
8
. 
11. Incorreta. A sistematização da assistência de enfermagem consiste na organização 
e na execução do processo de enfermagem, sendo uma atividade privativa do enfermeiro nas 
etapas de diagnósticos e planejamento. Na etapa de avaliação, temos principalmente as ações 
do enfermeiro, mas os demais membros da equipe de enfermagem auxiliam. Por outro lado, 
nas etapas de coleta de dados e implementação, os demais membros da equipe de 
enfermagem participam. 
 
12. (AVAPE-SP/Consulplnan/2013) Dentro do processo de enfermagem, as Taxonomias 
NANDA, NIC e NOC, respectivamente, auxiliam na elaboração e classificação dos (as) 
a) diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem. 
b) intervenções, diagnósticos e resultados de enfermagem. 
c) resultados, intervenções e diagnósticos de enfermagem. 
d) diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem. 
e) intervenções, resultados e diagnósticos de enfermagem. 
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COMENTÁRIOS: 
 
Vejamos cada uma das taxonomias: 
 NANDA (NANDA Internacional – NANDA-I) 
A Taxonomia NANDA refere-se a Classificação dos Diagnósticos de enfermagem. 
A edição 2012-2014 inclui 16 novos diagnósticos e 11 revisados, bem como vários capítulos 
renovados ou novos. Os diagnósticos de enfermagem estão listados por Domínio, depois por 
Classe e finalmente por ordem alfabética (em inglês)
8
. 
 
 NIC (Nursing Interventions Classification) 
É um projeto que foi iniciado em 1987 por um grupo de pesquisadoras da College of 
Nursing University of Iowa e, desde então, vem sendo desenvolvidos inúmeros estudos 
relativos às intervenções de enfermagem, com o objetivo de construir uma linguagem 
padronizada para descrever as atividades que as enfermeiras executam quando prestam 
tratamentos ou cuidados de enfermagem
9
. 
 
 NOC (Nursing Outcomes Classification) 
Refere-se a Classificação dos Resultados de Enfermagem. É uma taxonomia que 
contém os resultados esperados para cada diagnóstico de enfermagem da taxonomia da 
NANDA. A NOC visa a obtenção dos dados referentes a melhora ou não do estado de saúde 
dos clientes através da pontuação obtida com a utilização das escalas. Após realização do 
diagnóstico de enfermagem, o enfermeiro deverá encontrar na NOC o resultado esperado, 
aquele mais adequado para o cliente em questão (Figura 2)
10
. 
Seu uso é importante, uma vez que havendo consenso quanto a resultados de 
enfermagem padronizados, os enfermeiros poderão estudar e comparar os efeitos das 
intervenções realizadas em suas unidades de saúde e assim melhorar a qualidade do cuidado 
prestado a partir desses indicadores
10
. 
 
8
 Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2012-2014/ [NANDA International]; tradução: Regina 
Machado Garcez; revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros et al. – Porto Alegre: Artmed, 2013. 
9
 Parte da Tese de Doutorado intitulada: Intervenções de Enfermagem propostas pela Nursing Interventions Classification 
(NIC) para o diagnóstico de enfermagem "excesso de volume de líquidos" - Departamento de Enfermagem da Universidade 
Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina, 2000. Disponível em: 
http://www.ee.usp.br/reeusp/upload/html/577/body/v35n2a05.htm 
10
 Tannure MC, Gonçalves AMP. SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem - Guia Prático. 1ª edição 2008. LAB 
Editora. Pág. 121-125. 
 
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Figura 2. Relação entre diagnósticos de enfermagem, resultados esperados e pontuação pela 
NOC. 
 
 
 
Sendo assim, o gabarito é a letra A. 
 
13. (UFSM-RS/COPERVES/2013) O processo de enfermagem pode ser entendido como 
uma série de passos que incluem a coleta de dados, o diagnóstico de enfermagem, o 
planejamento, a implementação da assistência e a avaliação. Então, é correto afirmar que 
a) não necessita ser orientado por teorias ou modelos conceituais de enfermagem. 
b) deve focalizar a individualização do cuidado através de uma abordagem de solução de 
problemas. 
c) deve ser realizado pelo enfermeiro de maneira automática e burocratizada. 
d) deve ser feito pelo técnico de enfermagem na impossibilidade de ser realizado pelo 
enfermeiro. 
e) o enfermeiro deve escolher quais passos do processo de enfermagem deseja implementar na 
sua assistência. 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos cada item: 
Item A. O Processo de Enfermagem deve estar baseado NUM SUPORTE TEÓRICO 
que orienta a coleta de dados, o estabelecimento de diagnósticos de enfermagem e o 
planejamento as ações ou intervenções de enfermagem; e que forneça a base para a avaliação 
dos resultados de enfermagem alcançados
7
. Sendo assim, essa alternativa está incorreta, pois 
a ciência de enfermagem está baseada em uma ampla estrutura teórica e o processo de 
enfermagem é uma das ferramentas por meio do qual essa estrutura é aplicada a pratica de 
enfermagem
10
. 
Diagnóstico de 
enfermagem 
Resultado esperado 
mais adequado 
Pontuação obtida 
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Item B. O processo de enfermagem está voltado para individualização do cuidado, pois 
cada cliente apresenta suas peculiaridades e essas devem ser levadas em consideração durante 
todas as etapas do processo. Portanto, essa alternativa está correta. 
 
Item C. O processo de enfermagem deve ser realizado de modo DELIBERATIVO e 
SISTEMÁTICO
7
. Essa alternativa encontra-se incorreta. 
Item D. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma atividade 
privativa do enfermeiro segundo a Lei do Exercício Profissionalnº 7.498/86 e a Resolução 
do Conselho Federal de Enfermagem nº 358/2009. Os técnicos e auxiliares de enfermagem 
participam da execução do Processo de Enfermagem naquilo que lhes couber, sob a 
supervisão e orientação do enfermeiro. Portanto, essa alternativa apresenta-se incorreta. 
Item E. Embora as etapas estejam divididas didaticamente, elas não ocorrem de forma 
isolada e linear. As etapas estão inter-relacionadas e ocorrem concomitantemente. Sendo 
assim, o enfermeiro não deve escolher quais passos ira utilizar
10
. Logo, essa alternativa está 
incorreta. 
O gabarito da questão é a letra B. 
 
 (UNIPAMPA/CESPE/2013) O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), por meio da 
Resolução COFEN n.º 358/2009, passou a exigir que o processo de enfermagem seja realizado 
de modo deliberado e sistemático. Com relação a esse assunto, julgue os itens seguintes. 
14. Os julgamentos, as decisões e as ações desenvolvidas durante o processo de enfermagem 
devem ser fundamentados na melhor evidência disponível. 
15. O processo de enfermagem se inicia na investigação e perfaz outras etapas até a avaliação. 
Se os diagnósticos formulados forem precisos e os resultados apropriados, não será necessário 
retomar a avaliação. 
16. O processo de enfermagem é composto de coleta de dados, diagnóstico, planejamento, 
implementação e avaliação. Essas etapas são realizadas de forma independente, cíclica e não 
linear. 
COMENTÁRIOS: 
14. Correta. Os julgamentos, as decisões e as ações desenvolvidas durante o processo 
de enfermagem devem ser fundamentados na melhor evidencia possível. É importante que a 
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pratica de enfermagem esteja baseada em evidencias que estruturam a forma como tomar 
decisões clinicas acuras, apropriadas e oportunas¹. 
15. Incorreta. O processo de enfermagem se inicia na investigação e perfaz outras 
etapas até a avaliação. Mesmo os diagnósticos formulados de forma precisa e com resultados 
apropriados, será necessário retomar a avaliação. 
16. Incorreta. O processo de enfermagem é composto de coleta de dados, diagnóstico, 
planejamento, implementação e avaliação. Essas etapas não são realizadas de forma 
independente (isolada) e linear, ao contrário, estão inter-relacionadas e ocorrem 
concomitantemente
10
. 
 
17. (Residência Multiprofissional/SES-DF/CESPE/2009) Uma senhora de 70 anos foi 
internada na clínica cirúrgica de um hospital para submeter-se a uma colecistectomia 
videolaparoscópica. Ela é portadora de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e 
diabetes melito. A paciente tem utilizado hipoglicemiante oral há três anos e apresenta peso 
corporal de 88 kg e altura de 166 cm. Recebeu visita pré-operatória da enfermeira de plantão, 
a qual detectou que a paciente encontrava-se apreensiva com o procedimento cirúrgico, 
queixosa de ainda não ter recebido informações acerca do que seria realizado. Fazia uso de 
próteses dentárias e apresentava dificuldades auditiva e visual. A enfermeira fez as 
orientações e anotações necessárias referentes à visita realizada. No dia da cirurgia, a 
paciente foi encaminhada ao centro cirúrgico, onde foi recebida pela enfermeira responsável 
pelo setor. Não houve intercorrências durante o procedimento cirúrgico. Ao ser admitida na 
sala de recuperação anestésica, tinha nível de consciência reduzido, curativo limpo e fechado 
em região abdominal, diminuição da saturação de oxigênio, aumento da frequência 
respiratória e temperatura corporal de 35ºC. Decorridos alguns minutos, a paciente 
apresentou aumento da pressão arterial e melhora do nível de consciência associados a 
queixas de dores e sialorreia. Após estabilização do quadro, foi transferida para a clínica 
cirúrgica, a fim de dar continuidade ao tratamento. Assinale a opção correta acerca da 
sistematização da assistência de enfermagem (SAE) no caso apresentado. 
a) A realização do curativo no local da incisão cirúrgica é um procedimento que se aplica à 
segunda etapa da SAE, pois envolve o julgamento clínico de enfermagem acerca do tipo de 
ferida e da cobertura ideal para ela. 
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b) Para elaborar os diagnósticos de enfermagem, a enfermeira deverá implementar as ações 
prescritas, a fim de obter subsídios para o raciocínio diagnóstico. 
c) Durante a visita pré-operatória, a enfermeira iniciou a aplicação da SAE, realizando 
apenas a coleta de dados. As demais etapas que se seguem à coleta foram realizadas no 
centro cirúrgico, na sala de recuperação anestésica e na clínica cirúrgica. 
d) Entre alguns dos resultados no plano de cuidados elaborado, espera-se obter o relato de 
melhora da dor ou a expressão de conforto pela paciente. 
e) Por ser a última etapa da SAE, a avaliação deverá ser feita apenas no final do tratamento, 
no momento da alta da paciente. 
COMENTÁRIOS: 
Para melhor entendimento do assunto, vejamos cada item: 
Item A. A realização do curativo é um procedimento que não se aplica à segunda etapa 
(diagnóstico de enfermagem) da SAE e sim à quarta fase que corresponde a implementação. 
Considera-se implementação a realização das ações ou intervenções determinadas na 
etapa de Planejamento de Enfermagem
7
. Está alternativa está incorreta. 
Item B. Vamos relembrar as cindo etapas do processo de enfermagem de acordo com a 
Resolução COFEN 358/2009: 
 Coleta de dados ou histórico de enfermagem: processo deliberado, sistemático e continuo, 
realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a obtenção de 
informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um 
dado momento do processo saúde e doença; 
 Diagnóstico de enfermagem: processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados 
na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos de 
enfermagem eu representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa, família ou 
coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; e que constituem a 
base para seleção das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados 
esperados; 
 Planejamento de enfermagem: determinação dos resultados que se espera alcançar; e das 
ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face as respostas da pessoa, família 
ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, identificadas na 
etapa de Diagnósticos de Enfermagem; 
 Implementação: realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de Planejamento 
de Enfermagem; 
 Avaliação de enfermagem: processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de 
mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do 
processo saúde e doença, para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem 
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alcançaram o resultado esperado, e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações 
nas etapas do Processo de Enfermagem. 
Fica claro que está alternativa está incorreta, pois os diagnósticos de enfermagem são 
elaborados a partir da coleta de dados ou histórico de enfermagem que oferece subsídio para o 
raciocínio diagnóstico. Posteriormente, é realizado o planejamento de enfermagem e logo 
após a enfermeira deverá implementar as ações prescritas. 
Item C. Em 1990, Castellano e Jouclas propuseram a aplicação do processo de 
enfermagem em paciente cirúrgico, com base na assistência integral continuada, participativa, 
individualizada, documentada e avaliada por meio da utilização da Sistematização da 
Assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP), objetivando
11
: 
 Ajudar o paciente e a família na compreensão do tratamento anestésico-cirúrgico 
proposto e no preparo para tal evento; 
 Diminuir ao máximo os riscos decorrentes da utilização dos materiais e 
equipamentos necessários para o desenvolvimento desses procedimentos; 
 Prever, providenciar e controlar os recursos humanos; 
 Reduzir ao máximo os riscos inerentes ao ambiente especifico do centro 
cirúrgico (CC) e da sala de recuperação pós-anestésica (SRPA). 
Eles também definiram o perioperatório como espaço de tempo que compreende o pré-
operatório imediato, o transoperatório, o intra-operatório, a recuperação pós-anestésica e o 
pós-operatório imediato. Vejamos resumidamente cada um desses momentos
11
: 
 Pré-operatório imediato: é o período de 24 horas antes da cirurgia até o 
encaminhamento do paciente para o CC. Nessa fase deve ser desenvolvido o histórico 
de enfermagem, o exame físico, os diagnósticos e as prescrições para o pré-operatório 
e o transoperatório. 
 Transoperatório: existem dois momentos distintos nessa fase, a recepção do paciente 
no CC e a permanência da Sala Operatória (SO). Dentro do processo de enfermagem, é 
aplicada a prescrição de enfermagem transoperatória com avaliação e a evolução. Já no 
fim do procedimento cirúrgico, recomenda-se que os cuidados pós-operatórios 
prescritos sejam começados pelo enfermeiro de CC. 
 Pós-operatório imediato: compreende o período que segue após a realização do 
procedimento anestésico-cirúrgico, subdividindo-se em recuperação pós-anestésica, 
pós-operatório imediato propriamente dito e pós-operatório mediato. 
 
11
 SOBECC, Sociedade Brasileira de Enfermeiros de centro cirúrgico, recuperação anestésica e centro de material e 
esterilização. Práticas Recomendadas. 4 ed. São Paulo, 2007. 
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Após análise das etapas da SAEP, fica evidente que, durante a visita pré-operatória, a 
enfermeira deve aplicar a SAE, realizando coleta de dados, diagnósticos e prescrições de 
enfermagem para o pré-operatório e o transoperatório. Logo, todas as etapas são realizadas 
durante a primeira visita pré-operatória. Sendo assim, essa alternativa está incorreta. 
Item D. Essa alternativa está correta, pois se espera relato de melhora da dor ou a 
expressão de conforto pela paciente. 
Item E. A avaliação de enfermagem deve ser realizada a todo o momento a fim de 
determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado, e de 
verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de 
Enfermagem. Logo, a avaliação não deverá ser feita apenas no final do tratamento. Portanto, 
essa alternativa está incorreta. 
Dito isto, o gabarito da questão é a letra D. 
 
18. (HU-UFES/EBSERH/AOCP/2014) O Processo de Enfermagem deve ser organizado em 
etapas interrelacionadas, interdependentes e recorrentes. Assinale a alternativa que inclui 
todas as etapas preconizadas pela Resolução COFEN nº. 358/2009, que dispõe sobre a 
Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de 
Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de 
Enfermagem. 
a) Coleta de dados de Enfermagem, Diagnóstico de Enfermagem, Planejamento de 
Enfermagem, Evolução de Enfermagem e Plano de alta. 
b) Coleta de dados de Enfermagem, Diagnóstico de Enfermagem, Planejamento de 
Enfermagem, Implementação e Avaliação de Enfermagem. 
c) Levantamento de problemas de Enfermagem, Planejamento de Enfermagem, Prescrição de 
Enfermagem, Evolução de Enfermagem e Plano de Alta. 
d) Levantamento de problemas de Enfermagem, Prescrição de Enfermagem, Evolução de 
Enfermagem e Plano de Alta. 
e) Consulta de Enfermagem, Planejamento de Enfermagem, Implementação e Plano de Alta. 
COMENTÁRIOS: 
 
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 Em conformidade com o art. 2º da Resolução COFEN nº 358/2009, o Processo de 
Enfermagem organiza-se em CINCO etapas inter-relacionadas, interdependentes e 
recorrentes
7
, são elas: 
 coleta de dados de enfermagem (ou Histórico de Enfermagem); 
 diagnóstico de enfermagem; 
 planejamento de enfermagem; 
 implementação; e 
 avaliação de enfermagem. 
Portanto a alternativa correta é a letra B. 
 
 
======================= 
Muito obrigada e até a próxima! 
Joanna Melo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Lista de Questões 
 
1. (UFSM-2013) As teorias de enfermagem são modelos que servem para orientar a pratica 
dos enfermeiros, apresentando-se com focos diferentes e fortalecendo o campo de 
conhecimentos científicos da profissão. Numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª coluna, 
considerando teorista e seu objeto. 
1ª coluna 
1. Sister Callista Roy 
2. Joyce Travelbee 
3. Imogene King 
4. Dorothea Orem 
5. Wanda Horta 
2ª coluna 
( ) Compreensão dos processos adaptativos e mal-adaptativos 
no ser humano 
( ) Relação pessoa-pessoa com o objetivo de ajudar o individuo 
a encontrar significado na experiência do sofrimento e da doença. 
( ) Busca da satisfação das necessidades psicobiológicas, 
psicossociais e psicoespirituais. 
( ) Processo interpessoal de interação, reação e transação. 
( ) Sistema de ajuda para o autocuidado. 
a) 3 – 4 – 1 – 2 – 5. 
b) 5 – 4 – 2 – 1 – 3. 
c) 1 – 2 – 5 – 3 – 4. 
d) 4 – 1 – 3 – 5 – 2. 
e) 1 – 2 – 3 – 5 – 4. 
 
2. (UFG/2013) Com base na concepção de Florence Nightingale, a enfermagem deve 
a) favorecer as melhores condições para o tratamento médico, mediante o controle de 
condições do ambiente.b) promover a cura da pessoa, por meio de manipulação das condições do ambiente que 
interferem no processo de saúde-doença. 
c) colocar o paciente nas melhores condições para a natureza agir, oferecendo um ambiente 
estimulador do desenvolvimento da saúde. 
d) estimular a saúde das pessoas, utilizando ações de higienização e controle de estímulos 
desagradáveis. 
 
 
 
 
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3. (IF-GO/UFG/2013) Na teoria de Dorothea Orem, a enfermagem tem como Meta 
a) ajudar seus clientes a desempenhar o autocuidado. 
b) fornecer ao cliente cuidados de enfermagem culturalmente coerentes. 
c) ajudar o cliente a adaptar-se às mudanças no processo saúde-doença. 
d) ajudar o cliente a alcançar desenvolvimento maduro da personalidade. 
 
4. (UFG/2013) Na teoria de Dorothea Orem, fazer algo pelo outro, ensinar, apoiar e 
proporcionar ambiente que promova o desenvolvimento são ações incluídas 
a) nos métodos de ajuda da enfermagem. 
b) nos sistemas de cuidados de enfermagem. 
c) nas intervenções de enfermagem. 
d) nas prescrições de enfermagem. 
 
5. (UFG/2013) No contexto da teoria de Dorothea Orem, o que são condicionantes básicos 
para o autocuidado? 
a) São competências e habilidades básicas que os indivíduos precisam desenvolver para 
prover seu autocuidado terapêutico, incluindo saber ler e escrever e manusear medicação. 
b) São condições mínimas de recursos que os indivíduos devem ter para poder cuidar de si 
mesmos, tais como trabalho, moradia digna, rede de apoio social, condições adequadas de 
saneamento e segurança. 
c) São fatores internos e externos ao indivíduo, que podem afetar de diversas maneiras suas 
necessidades e habilidades para se engajar nas ações de autocuidado ou afetar o tipo de 
autocuidado requerido. 
d) São situações que determinam as necessidades de autocuidado físico, psicoemocional ou 
social, e requerem a organização de sistemas de enfermagem, total ou parcialmente 
compensatórios ou de apoio e educação. 
 
 
 
 
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6. (Secretaria de Saúde do Distrito Federal-DF/UNIVERSA/2011) Um homem de 45 anos 
de idade, solteiro, portador de pioderma gangrenoso, encontra-se internado em uma unidade 
de clínica médica para tratamento de úlceras em membros inferiores e tronco. Em sua história 
clínica, há registro de hipertensão arterial em uso de nifedipina oral. No início da doença, 
fazia uso de corticoide e dapsona, mantendo ulcerações estáveis. Há cerca de 40 dias, 
entretanto, interrompeu o uso dos medicamentos e evoluiu com piora das lesões de pele e 
surgimento de novas lesões, associado ao aparecimento de secreção purulenta há 15 dias. 
Apresenta dor e edema em membros inferiores. Relata ainda febre há três dias. Queixa-se de 
dificuldades de se locomover devido às dores e às lesões. Os sinais vitais avaliados foram: 
36,5 ºC, 16 movimentos respiratórios por minuto, 87 batimentos cardíacos por minuto e 130 
mmHg × 90 mmHg. Nessa situação, considerando a sistematização da assistência de 
enfermagem aplicada ao paciente, assinale a alternativa correta. 
a) A dor apresentada pelo paciente é um dado subjetivo obtido a partir da investigação, assim 
como as queixas de dificuldades para se locomover e o edema. 
b) Estão presentes os diagnósticos integridade tissular prejudicada, risco de infecção e 
hipertermia, segundo a classificação dos diagnósticos de enfermagem da NANDA (North 
American Nursing Diagnosis Association). 
c) Entre as intervenções de enfermagem apropriadas a esse paciente estão a terapia com 
exercícios: deambulação e mobilidade articular, conforme a Classificação das Intervenções de 
Enfermagem (NIC). 
d) A nifedipina usada pelo paciente é um exemplo de um hipotensor arterial que atua inibindo 
a enzima conversora de angiotensina e deve ser administrada com o estômago vazio. 
e) A monitoração das características das lesões e a aplicação do curativo adequado são 
resultados esperados na situação apresentada, conforme a classificação dos resultados (NOC). 
 
 
 
 
 
 
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7. (Prefeitura de Matinhos-PR/UFPR/2011) A Sistematização da Assistência de 
Enfermagem é uma importante ferramenta para a qualidade do cuidado e o reconhecimento da 
profissão. Em 2009, o Conselho Federal de Enfermagem publicou a Resolução 358/2009, que 
dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo 
de Enfermagem. Considerando a Resolução COFEN nº 358/2009, assinale a alternativa 
correta. 
a) O Processo de Enfermagem deve estar baseado na prática diária que oriente a coleta de 
dados, pois, em cada serviço, o processo deve acontecer conforme as especificidades e o 
conhecimento do enfermeiro. 
b) O art. 2º refere sobre as quatro etapas do Processo de Enfermagem: coleta de dados, 
diagnóstico de enfermagem, planejamento de enfermagem e avaliação de enfermagem. 
c) A coleta de dados é um processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de 
mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do 
processo saúde–doença, para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem 
alcançaram o resultado esperado, e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações 
nas etapas do Processo de Enfermagem. 
d) O técnico de enfermagem e o auxiliar de enfermagem participam da execução do Processo 
de Enfermagem, realizando todas as etapas quando supervisionados pelo enfermeiro. 
e) Segundo a resolução, os ambientes em que a Sistematização da Enfermagem deve 
acontecer são as instituições prestadoras de serviços de internação hospitalar, instituições 
prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações 
comunitárias e fábricas, entre outras. 
 
(Secretaria de Saúde do Espírito Santo-ES/CESPE/2011) Julgue os itens subsecutivos, 
relativos à sistematização da assistência de enfermagem. 
8. Os diagnósticos identificados pela North American Nursing Diagnosis Association 
(NANDA) foram validados e categorizados em uma taxonomia que é atualizada, pelo menos, 
a cada dois anos. 
9. Os diagnósticos de enfermagem não são diagnósticos médicos nem são exames 
diagnósticos; são declarações sucintas dos problemas específicos do paciente, que orientam o 
plano de cuidados de enfermagem. 
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