Buscar

Neuroimagem

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade Nove de Julho TXXX 
@estounamed 
 
1 
 
 
 
introdução 
Falando-se em UE, a solicitação de tomografia 
(TC) é mais comum que de ressonância (RM) 
devido ao custo, acessibilidade e tempo 
• RM só é solicitada como primeira opção 
em casos de coluna ou quando houver 
dúvidas no resultado da TC 
• RM permite maior detalhamento de 
partes moles, enquanto TC permite 
maior detalhamento de partes duras (na 
TC, o osso “brilha”) 
o RM = ponderações 
o TC = janelamento 
O que determina a solicitação de um exame é a 
sua hipótese diagnóstica 
Radiografia avalia osso, particularmente, não 
sendo alocada para avaliações neurológicas 
• Não auxilia mesmo em casos de trauma 
o TC como primeira solicitação em 
casos de TCE 
USG não é capaz de atravessar a calota craniana 
(questão física), não sendo alocado para neuro 
• Em fetos e neonatos, pode-se solicitar 
USG para avaliação do SNC devido à 
presença da fontanela (transfontanelar) 
o Possibilitado até os 3 anos 
• Para adultos, a aplicação é apenas para 
doppler transcraniano, em um protocolo 
de morte encefálica 
o Confirmação de diagnóstico 
o Se o paciente for doador de 
órgãos, deve fazer 2 vezes 
Na TC e na radiografia, deve-se retirar apenas 
metais da área de interesse, enquanto na RM 
deve-se retirar todo e qualquer metal do corpo 
 
tomografia computadorizada 
Em termos de proteção radiológica, uma única 
TC equivale a 100 radiografias de crânio 
Uso ou não de contraste depende da principal 
hipótese diagnóstica (EX: enxaquecas difusas 
não necessitam do uso de contraste, enquanto 
enxaquecas localizadas precisam) 
• AngioTC sempre usa contraste 
• Uso de contraste deixa a imagem como 
um todo mais clara devido ao aumento da 
densidade da imagem 
Nos cortes axial e coronal de neuroimagens, é 
possível fazer uma análise comparada 
• Dificilmente, uma lesão é bilateral 
• Avaliação da linha média / fissura 
mediana / foice cerebral 
Janelamento: partes moles (osso “brilha”, mas não 
apresenta detalhes) X ósseo (definição) 
• Líquidos e gorduras aparecem com a 
mesma tonalidade no janelamento de 
partes moles (unidades Hounsfield) 
• Janelamento ósseo, além da riqueza de 
detalhes ósseos, possibilita uma melhor 
visualização de nervos e músculos 
o Em casos de fratura, é possível 
observar descontinuidades 
Pensando em exames de rotina, na região 
infratentorial (abaixo da tenda do cerebelo), há 
cortes mais finos devido à maior quantidade de 
estruturas que requerem maior detalhamento 
• Formação de microcalcificações ou lesões 
muito pequenas devem ser especificadas 
no pedido médico para maior rigor 
o Cortes mais finos aumentam a 
quantidade de radiação 
✓ Benefício deve sempre 
ser maior que o risco 
• Exame sempre vai de baixo para cima 
 
 
 
 
 
 
 
 
Filtros 
Universidade Nove de Julho TXXX 
@estounamed 
 
2 
 
 
 
ressonância magnética 
RM usa radiação (se faz parte da radiologia, usa 
radiação), mas ela é não-ionizante 
AngioRM nem sempre usa contraste, pois pode-
se usar apenas a perfusão 
Barulho que se escuta durante uma RM é a 
dispersão de radiação para o corpo 
Ponderações: T1 (preto é líquido e branco é 
gordura), T2 (branco é líquido e preto é gordura), 
FLAIR (sequência específica para neuro que 
detalha mais os vasos) 
• Preto = hipossinal 
• Branco = hiperssinal 
• Mudança de ponderação inverte os sinais 
Quem lauda as imagens é o neurorradiologista 
 
aplicações práticas 
Diagnóstico por imagem de neurotoxoplasmose 
deve ser confirmado por RM 
Investigação diagnóstica de AVE: TC (alta 
especificidade para AVEH), USG (avaliação do 
fluxo vascular nas artérias e veias do pescoço), 
RM (maior sensibilidade para AVEI agudo pela 
técnica da difusão) 
• Sangue muito claro evidencia tempo 
• Suspeita de AVEH não se injeta 
contraste pelo risco de extravasamento 
 
 
 
Ponderações T1 e T2 são 
as mais usadas, devendo-
se procurar por líquidos

Continue navegando