Buscar

DOENÇA DIVERTICULAR DOS CÓLONS

Prévia do material em texto

DOENÇA DIVERTICULAR DOS CÓLONS 
 
 
-Herniação da mucosa do intestino grosso; 
-Ocorre entre as fibras musculares da parede intestinal, geralmente no local de 
penetração dos vasos (borda antimesentérica); 
-Decorre do aumento da pressão intraluminal. 
 
 
-Aumenta com a idade 
❖ Até 30 anos: raro 
❖ 5ª década: maior que 30% 
❖ 60-70 anos: 50% 
❖ Acima de 85 anos: até 65% 
-Distribuição geografia diferente (fatores dietéticos?) 
-Sexo: distribuição equitativa 
 
 
-Congênita 
-Constitucional (obesidade) 
-Funcional (constipação) 
-Estresse (cólon irritável) 
-Fatores dietéticos 
 
 
 
-Idade 
-Local de penetração dos vasos 
-Pressão intraluminal. Cólon proximal → maior calibre → divertículo de forma 
hipotônica; decorre da fraqueza da musculatura da parede. Cólon distal → menor 
calibre → divertículo hipertônico. 
 
 
 
-Estágio pré diverticular (aspecto serrilhado no enema) 
-Doença diverticular hipotônica 
❖ Pressão intraluminal normal 
❖ Fraqueza da parede (degeneração pela idade) 
❖ Base larga – qualquer localização no cólon 
-Doença diverticular hipertônica 
❖ Geralmente no sigmóide (lei de Laplace) 
❖ Pressão intraluminal aumentada 
❖ Faixa etária mais jovem (40/50 anos) 
❖ Divertículos pequenos (maior associação com diverticulite) 
-Hemorragia digestiva baixa → causa principal depois de excluir a doença 
hemorroidária: doença diverticular, levada pelo divertículo hipotônico que se forma 
no cólon proximal dos pacientes idosos por fraqueza da parede intestinal. 
-No divertículo hipertônico as fezes irão pressionar, levando a uma isquemia, com 
resposta inflamatória, podendo ocorrer microperfurações, podendo-se formar 
coleções maiores e podendo perfurar um extravasamento fecal (peritonite fecal). 
 
 
-Doença Diverticular não Complicada: 
❖ Muitos pacientes assintomáticos 
❖ Dor em FIE 
❖ Alteração do hábito intestinal (fezes em cíbalos) 
❖ Distensão abdominal 
❖ Descarga de muco 
❖ Tríade de Saint 
❖ Sd Cólon Irritável → diagnóstico de exclusão 
-Doença Diverticular Complicada: 
❖ Diverticulite Aguda → dividida em 4 fases, de acordo com a formação ou 
não do abscesso ou da peritonite 
❖ Abscesso/peritonite (Classificação de Hincheley) 
❖ Obstrução 
❖ Fístula (principalmente a colovesical) 
❖ Hemorragia Digestiva baixa 
 
 
 
-Sigmoide: 88,4% 
-Somente sigmóide: 40,3% 
-Descendente: 50% 
 
 
 
-Radiografia simples do abdome 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-Clister opaco 
-Tomografia 
DEFINIÇÃO 
ETIOLOGIA 
INCIDÊNCIA 
PATOGÊNESE 
CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA 
APRESENTAÇÃO CLÍNICA 
PROPEDÊUTICA 
LOCAIS DE ACOMETIMENTO 
-USG → ajuda pouco no dx, ajuda um pouco em dx diferenciais 
-Colonoscopia → proscrita em pacientes clinicamente suspeitos de 
diverticulite → para fazer colonoscopia, injeta-se ar → diverticulite já é área de 
fraqueza → pode agravar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-DII 
-Neoplasias 
-Apendicite 
-Endometriose 
-Colite isquêmica 
-DIP 
-Estenose por radiação 
 
 
-Dor em fossa ilíaca esquerda com DB positivo em fossa ilíaca esquerda 
 
 
 
-Dieta 
❖ Fibras 
❖ Ingestão hídrica 
-Medicamentos 
❖ Antagonistas muscarínicos 
-No Brasil: mesalazina, 1 semana por mês, 6 meses seguidos, 2x ao dia → não 
evita a crise de diverticulite, mas para melhorar a sintomatologia. Nome comercial: 
mesacol 
-Na complicada: tratamento é cirurgia 
 
 
 
-Tratamento conservador x cirúrgico 
-Classificação de Hincheley: 
❖ Estágio I: Fleimão e/ou abscesso pericólico 
o Dieta pobre em resíduos. Antibiótico → ciprofloxacino + 
metronidazol → 72h: reavaliação → melhora clínica, sem febre, 
funcionamento intestinal mais normalizado, leucograma melhor, 
PCR em queda. Se paciente piora: reestudar o caso. Internar. Novo 
exame de imagem. Atb deve passar a ser endovenoso. Zerar a 
dieta via oral do paciente. 
❖ Estágio II: Abscessos peritoniais localizados 
o Internar. Zerar a dieta por 48-72h. Atb endovenoso. Refazer 
hemograma e PCR. 
❖ Estágio III: Peritonite purulenta generalizada 
o Esvaziar o abscesso, tentando ser minimamente invasivo. Dieta 
zero, atb, ceftriaxona + metronidazol. Exames de imagem para 
guiar o procedimento. Laparoscopia (localizar, lavar, drenar). 
❖ Estágio IV: Peritonite fecal generalizada 
o Paciente de UTI, VM, atb com espectro aumentado 
 
 
 
-Repouso alimentar 
-Hidratação parenteral 
-Antibióticos 
-Antiespasmódicos 
-Reavaliação clínica constante (estado geral) 
-Monitorização dos sinais vitais 
-Acompanhamento do leucograma 
 
 
-Estágio I e II de Hinchey – melhora entre 70 e 100% dos casos 
-O tratamento cirúrgico implica em maior morbimortalidade 
-Netri e col num estudo com 239 participantes: 
❖ 18% laparotomia imediata 
❖ 22% tratamento clínico para posterior abordagem 
❖ Complicação em 40% (12% de óbitos) no grupo operado de imediato 
❖ Complicação em 16% (2% de óbitos) no grupo operado posterior ao 
tratamento clínico. 
ENEMA OPACO 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
QUADRO CLÍNICO 
TRATAMENTO CLÍNICO 
QUANDO OPERAR? 
SOBRE O TRATAMENTO CLÍNICO 
TRATAMENTO CLÍNICO

Continue navegando