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TCCI JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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FACULDADE MACIÇO DO BATURITÉ 
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
MARIA REJANE COSTA DE FARIAS 
 
 
TCCI 
JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITAPAJÉ/CE 
2021 
 
 
MARIA REJANE COSTA DE FARIAS 
 
 
 
 
 
Projeto de Pesquisa 
apresentado à disciplina 
Trabalho de Conclusão de 
Curso – TCCI: Projeto de 
Pesquisa I, da Faculdade do 
Maciço de Baturité, como 
requisito parcial obrigatório 
para a conclusão da disciplina. 
 
 Orientador (a): Cosma Catunda Borges. 
 
 
 
 
 
Aprovada em: _____/______/____________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITAPAJÉ/CE 
2021 
1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 
 
Título: Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil 
Autora: Maria Rejane Costa de Farias 
Área de Concentração: Curso de Graduação em Licenciatura em Pedagogia 
Linha de pesquisa: Jogos e brincadeiras na Educação Infantil 
Duração: 04 (quatro) meses 
Início: 14/09/2021 
Término: 14/12/2021 
 
2 TEMA 
 
Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil 
 
3 DELIMITAÇÃO DO TEMA 
 
As brincadeiras são atividades lúdicas bastante utilizadas nas salas de aula, elas 
representam muito mais do que um “faz de conta”, é um momento privilegiado, que 
oferece as crianças a possibilidade de experimentarem situações novas, compartilharem 
experiências, bem como as preparam para superar novos desafios. A criança que brinca 
pode ser mais feliz, espontânea, realizada, alegre, comunicativa entre outras 
características positivas que auxiliam no desenvolvimento cognitivo, social e intelectual 
do indivíduo, podendo torna – la assim um ser mais humano, cooperativo e sociável. 
A palavra Lúdico vem do latim Ludus, que significa jogo, divertimento, gracejo, 
escola. Este brincar também se relaciona à conduta daquele que joga, que brinca e se 
diverte. Por sua vez, a função educativa do jogo oportuniza a aprendizagem do indivíduo: 
seu saber, seu conhecimento e sua compreensão de mundo 
Segundo Vygotsky (1991), a brincadeira é entendida como atividade social da 
criança, cuja natureza e origem específicas são elementos essenciais para a construção de 
sua personalidade e compreensão da realidade na qual se insere. 
A partir da explanação este trabalho levanta o seguinte problema: como aproveitar 
a ludicidade em benefício da aprendizagem da criança na escola para os educandos de 
modo que estas experimentem situações novas, novas aprendizagens, novos 
conhecimentos e saberes? 
Por meio das brincadeiras os alunos expressam seus sentimentos, aprendem que 
existem regras a serem respeitadas, se colocam no lugar do outro e expõem as relações 
do seu cotidiano. As brincadeiras permitem que o (a) professor (a) trabalhe com o 
concreto ou abstrato, permite diversas maneiras e formas das crianças realizarem 
determinada atividade proposta, prevalecendo um aprendizado significativo e divertido. 
Este estudo teve como objetivo analisar a importância de se trabalhar com o lúdico 
na sala de aula para o desenvolvimento da aprendizagem de seus discentes. A pesquisa 
visa apresentar uma revisão bibliográfica sobre a relevância da ludicidade na sala de aula 
para o aprendizado e desenvolvimento intelectual dos alunos que são sujeitos históricos, 
sociais e culturais no contexto educacional. A partir das discussões e leituras acerca do 
tema proposto neste projeto, buscou-se responder ao problema de pesquisa: qual a 
relevância de se trabalhar com jogos e brincadeiras em prol da aprendizagem e 
desenvolvimento dos alunos na sala de aula? 
De acordo com o Art.205 da nossa Constituição Federal (CF), a educação é um 
direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a 
colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para 
o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
As leis nacionais que garantem o direito à educação são muito importantes, pois 
com elas as crianças podem ter acesso a uma educação de qualidade. Além da CF, existem 
ainda duas leis que regulamentam e complementam a do direito à Educação: o Estatuto 
da Criança e do Adolescente (ECA), de 1990; e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
(LDB), de 1996. Juntos, estes mecanismos abrem as portas da escola pública fundamental 
a todos os brasileiros, já que nenhuma criança, jovem ou adulto pode deixar de estudar 
por falta de vaga. A educação qualifica o cidadão para o trabalho e facilita sua 
participação na sociedade. 
De acordo com os referidos dispositivos legais, a legislação atual assegura o 
direito de educação as crianças de zero a cinco anos de idade que deve ser garantido 
através do acesso as creches e/ou pré-escolas. Também se extrai da legislação supracitada 
que não há garantia do período integral. 
O Direito à educação é parte de um conjunto de direitos chamados de direitos sociais, que 
têm como inspiração o valor da igualdade entre as pessoas. 
Teoricamente os sujeitos se desenvolvem por meios das interações nos processos 
de mudanças e transformações que ocorrem no meio em que vivem. O desenvolvimento 
também está inserido nas práticas culturais e educativas, ambas levam consigo o processo 
de aprendizagem e as experiências dos sujeitos. 
 Cabe ao professor, na condição de responsável da sala de aula, ajudar o aluno a 
ampliar suas possibilidades, proporcionando a elas brincadeiras e jogos que contribuam 
para o seu progresso intelectual, psicossocial e educacional. Em seu papel de mediador 
do conhecimento, é capaz de transformar, desmistificar conceitos prévios agindo de 
forma racional e lógica, podendo atuar criticamente junto aos problemas sociais, 
possibilitando a construção e formação de cidadãos críticos, como afirma Mizukami, 
(1986, pag.52). 
 
O professor nesta abordagem, assume a função de facilitador da 
aprendizagem e nesse clima o estudante entrará em contato com os 
problemas vitais que tenham repercussão na existência. Daí o professor a 
ser compreendido como facilitador da apendizagem, congruente, ou seja, 
integrado. 
 
Cabe ao professor, ser aquele que ajuda na construção de uma sociedade que busca 
mudança no mundo, por meio da formação de pessoas sensíveis impulsionadas pelo 
prazer que há em uma educação que priorize a cooperação mútua, as vivências fraternas 
e lúdicas entre alunos e integrantes da escola. 
Os jogos e as brincadeiras vêm ganhando espaço e importância em todas as abordagens 
referentes à infância, sobretudo como recurso para o desenvolvimento e a aprendizagem 
de habilidades cognitivas, sociais, afetivas e motoras. São considerados entre pedagogos, 
professores e psicólogos como importantes instrumentos de motivação para o 
desenvolvimento da linguagem oral, escrita, raciocínio lógico-matemático, entre outras 
capacidades. 
 Na atualidade, observamos que uma diversidade de atividades lúdicas permeia a 
vida de nossas crianças, em casa e na escola. Diferente de décadas atrás, as crianças hoje 
possuem acesso aos mais diferentes tipos de brincadeiras e jogos, desde os tradicionais 
até os mais sofisticados tecnologicamente. 
 Segundo Kishimoto (1999), o jogo educativo utilizado em sala de aula na maioria 
das vezes vai além das brincadeiras e se torna uma ferramenta para o aprendizado. Para 
que o jogo seja um aprendizado e não uma obrigação para a criança, é interessante deixar 
que o aluno escolha com qual jogo queira brincar e que ele mesmo controle o 
desenvolvimento sem ser coagido pelas normas do professor. Para que o jogo tenha a 
função educativa não pode ser colocado como obrigação para a criança. 
 Macedo (2005) afirma que é preciso: 
 
(...) cuidar da dimensão lúdica das tarefas escolares e possibilitar que as 
crianças pudessem ser protagonistas, isto é, responsáveis por suas ações, nos 
limites de suas possibilidades de desenvolvimento e dos recursos mobilizados 
pelos processos de aprendizagem (p.15). 
 
No âmbitoda construção da aprendizagem, alguns jogos têm o propósito de auxiliar o 
aluno na aprendizagem e desenvolvimento do raciocínio matemático e conhecimentos 
linguísticos. Já em outros momentos, eles os auxiliam no desenvolvimento afetivo, físico-
motor e social. No entanto, o professor precisa respeitar o processo de cada um, para que 
o jogo não se torne um momento obrigatório e sim que seja um momento prazeroso e com 
significado para o aluno. 
 Em diversos espaços, os jogos e brincadeiras possibilitam às crianças a construção 
do seu próprio conhecimento, pois oferecem condições de vivenciar situações-problemas, 
a partir do desenvolvimento de jogos planejados e livres que permitam à criança uma 
vivência no tocante às experiências com a lógica e o raciocínio e permitindo atividades 
físicas e mentais que favoreçam a sociabilidade e estimulem as reações afetivas, 
cognitivas, sociais, morais, culturais e linguísticas. 
 De acordo com Souza (1996) 
Os jogos podem ser utilizados na escola ou na clínica com instrumentos que 
propiciam o estudo do pensamento da criança, de sua afetividade e de suas 
possibilidades de estabelecer relações sociais". O jogo pode ter um papel 
fundamental no processo de desenvolvimento (cognitivo e afetivo) do 
indivíduo. (Sousa, 1996, p. 122) 
 
Pois quando o sujeito se sente desafiado pela perturbação (no jogo, por exemplo, 
quando se vê diante de uma situação-problema) e tem como valor superá-la, ele age com 
disciplina (atenção, concentração, persistência, respeito) com o intuito de vencer. Nesta 
perspectiva o sujeito reage à perturbação, com disciplina, visando a reequilibração do seu 
sistema (regulação). No decorrer de atividades lúdicas é possível que existam menos 
pressões e tensões o que permite a livre expressão afetiva. Diante disso, o jogo pode ser 
considerado um importante instrumento na observação e análise de aspectos afetivos e 
cognitivos de forma simultânea, pois direcionam o tratamento de crianças e adolescentes, 
sendo um instrumento favorável de intervenção em diversas áreas. 
 Dessa forma, os jogos e as brincadeiras podem surgir como uma possibilidade, 
como força pedagógica motivadora, para auxiliar na promoção da aprendizagem e da 
inclusão. Na ação pedagógica o papel do professor é fazer com que nasça o desejo de 
aprender, sua tarefa é desafiar o aluno, seduzi-lo, despertar-lhe o desejo de aprender. 
 
4 PROBLEMA 
 
■ Como os jogos e as brincadeiras contribuem no desenvolvimento da aprendizagem das 
crianças da educação infantil? 
■ Como promover um ambiente lúdico na sala de aula? 
■ Por que brincar é bom para as crianças? 
■ Quem ensina as crianças a brincar? 
De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 
1998, p. 27, v.01): 
O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que 
assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as 
crianças agem frente à realidade de maneira não-literal, transferindo e 
substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel 
assumido, utilizando-se de objetos substitutos. 
 Brincando, a criança vai construindo os alicerces da compreensão e utilização de 
sistemas simbólicos como a escrita e a matemática, bem como da capacidade e a 
habilidade de perceber, criar, manter e desenvolver laços de afeto e confiança em si e no 
outro. Esse processo tem início desde o nascimento, com o bebê aprendendo a brincar 
com a própria mãozinha e, mais adiante, com a mãe. Assim, aos poucos, a criança vai 
coordenando e dotando seus gestos de intenção e precisão, vai aprendendo a interagir com 
os outros, inclusive com seus pares, crescendo em autonomia e sociabilidade. 
(OLIVEIRA, 2002, p. 65). Para a criança as brincadeiras proporcionam um estado de 
prazer, o que leva à descontração e, consequentemente, ao surgimento de novas ideias 
criativas que facilitam a aprendizagem de novos conteúdos e interações conscientes e 
inconscientes, favorecendo a confiança em si e no grupo em que está inserida. 
 
5 HIPÓTESES 
 
1- Os jogos e brincadeiras são requisitos essenciais no mundo infantil seja 
na escola ou na família, pois estes proporcionam na criança a dinâmica do 
aprender brincando; 
 
2- Por meio dos jogos e brincadeiras as crianças desenvolvem seus aspectos 
psicológicos, intelectuais e sociais; 
 
3- O lúdico como ferramenta pedagógica auxilia e facilita a relação entre 
teoria e prática, favorece a construção de conceitos e a socialização dos 
alunos; 
 
4- Desde que nascemos, aprendemos as regras da vida brincando. Quando a 
mãe vai dar sopinha ao filho, faz aviãozinho, trenzinho, enfim, promove 
uma brincadeira para que a criança aprenda e queira se alimentar. 
Aprendemos a contar brincando, contando com nossos pais: “um, dois, 
feijão com arroz; três, quatro, feijão no prato! ”. Essas experiências 
passam a ser fonte de aprendizado e estímulo para outras buscas de 
conhecimento, porque a criança começa desde muito cedo a mergulhar no 
universo da brincadeira, da fantasia e do faz de conta 
 
6 OBJETIVO GERAL 
 
Analisar e Demonstrar a importância da inserção de jogos e brincadeiras, como um 
modelo prático de vivência e consciência, visando uma melhor prática no 
desenvolvimento da aprendizagem da criança de Educação Infantil. 
 
7 Objetivos Específicos 
 
1. Relacionar a contribuição do brincar ao processo de ensino e aprendizagem; 
2. Compreender os significados e o papel do lúdico na educação infantil e seu 
correlato desenvolvimento da criança; 
3. Analisar a contribuição do lúdico para a criança no reconhecimento das diferentes 
manifestações culturais, considerando as atitudes de interesse, respeito e 
participação frente a elas, bem como de valorização da diversidade. 
 
8 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 Na Educação Infantil, as crianças se relacionam e trocam conhecimentos através 
das brincadeiras e atividades que realizam juntas. Vygotsky (1991), afirma que a 
construção de aprendizagem sempre inclui relações entre pessoas. Por isso, cabe ao 
professor promover ações que propiciem a troca de saberes entre as várias culturas que 
circulam pelo espaço da sala de aula. Através dos jogos e brincadeiras, as crianças estão 
aprendendo e se relacionando com as demais em um momento de alegria e descontração. 
 
O brincar é a atividade principal do dia a dia para as crianças. Pois neste 
momento a criança toma decisões, expressa sentimentos, valores, conhece a si, 
os outros e o mundo, repete ações prazerosas, partilhar brincadeiras com o 
outro, expressa sua individualidade e identidade, explorar o mundo dos 
objetos, das pessoas, da natureza e da cultura para compreendê-lo, usar o 
corpo, os sentidos, os movimentos, as várias linguagens para experimentar 
situações que lhe chamam a atenção, solucionar problemas e criar. Mas é no 
plano da imaginação que o brincar se destaca pela mobilização dos 
significados. Enfim, sua importância se relaciona com a cultura da infância que 
coloca a brincadeira como a ferramenta para a criança se expressar, aprender e 
se desenvolver. (KISHIMOTO,2010 pág.1) 
 Na Educação Infantil a criança deve brincar e interagir com os demais, pois neste 
momento da brincadeira a criança se desenvolve e constrói seu conhecimento de mundo. 
Desse modo o professor da Educação Infantil deve valorizar a cada dia as 
brincadeiras e jogos no ambiente escolar, dando liberdade à criança para a 
exploração de novos conhecimentos. 
 Para Mello (1999) devemos reencontrar o lúdico, enfatizando seu valor 
revolucionário e resgatar a criatividade, pois este se torna um instrumento de mudança 
para qualquer ordem social dominante. 
 É neste contexto que Antunes (2000), defende o jogo como sendo: 
Ferramenta ideal da aprendizagem, na medida em que propõe estímulo ao 
interesse do aluno, desenvolve níveis diferentes de sua experiência pessoal e 
social, ajuda-o a construir suas novas descobertas,desenvolve e enriquece sua 
personalidade e simboliza um instrumento pedagógico que leva ao professor a 
condição de condutor, estimulador e avaliador da aprendizagem. (Antunes, 
2000, p.37) 
 Através dos jogos as crianças desenvolvem o raciocínio lógico, a percepção 
visual, auditiva, tátil...e o desenvolvimento integral porque aprendem jogando. 
 Segundo Piaget (1976), a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades 
intelectuais da criança. Ela não é apenas uma forma de desafogo ou algum entretenimento 
para gastar energia das crianças; constitui um meio que enriquece e contribui para o 
desenvolvimento intelectual. É na brincadeira que a criança pode se propor desafios para 
além de seu comportamento diário, levantando hipóteses e saídas para situações que a 
realidade lhe impõe. 
 Para Vygotsky (1998), aprendizado e desenvolvimento estão inter-relacionados 
desde o primeiro dia de vida e é enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento 
de uma criança, pois: 
o brinquedo cria uma zona de desenvolvimento proximal na criança. No 
brinquedo, a criança sempre se comporta além do comportamento habitual de 
sua idade, além do seu comportamento diário; no brinquedo é como se ela fosse 
maior do que é na realidade. Como no foco de uma lente de aumento, o 
brinquedo contém todas as tendências do desenvolvimento. Sob forma 
condensada, sendo, ele mesmo, uma grande fonte de desenvolvimento 
(VYGOTSKY, 1998, p. 34) 
 Assim sendo, brincar é aprender. Na brincadeira, está a base daquilo que, 
posteriormente, possibilitará à criança aprendizagens mais complexas e elaboradas. O 
reconhecimento do valor educativo do brincar é de domínio público; é indispensável para 
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/13/2/o-brincar-em-sala-de-aula-a-partir-da-perspectiva-do-professor#_ftn1
a aprendizagem da criança. Diante disso, os professores devem inserir a brincadeira no 
universo escolar, reconhecendo-a como uma via para se aproximar da criança, com o 
objetivo de ensinar brincando. 
 A sala de aula pode se transformar também em lugar de brincadeiras, se o 
professor conseguir conciliar os objetivos pedagógicos com os desejos do aluno 
(ALMEIDA, 2009). Para tal, é necessário encontrar o equilíbrio entre o cumprimento de 
suas funções pedagógicas – ensinar conteúdos e habilidades, ensinar a aprender – e 
psicológicas, contribuindo para o desenvolvimento da subjetividade, para a construção do 
ser humano autônomo e criativo – na moldura do desempenho das funções sociais –, 
preparar para o exercício da cidadania e da vida coletiva, incentivar a busca da justiça 
social e da igualdade com respeito às diferenças. 
 Sabendo da importância do lúdico para o desenvolvimento da criança, não se pode 
deixar de defender seu valor dentro do contexto escolar, uma vez que a escola acolhe 
crianças em fase de crescimento, ativas e dispostas a aprender. 
 O jogo auxilia no desenvolvimento do caráter linguístico da criança, pois através 
da brincadeira a criança organiza sua linguagem. Na Educação Infantil, percebe-se que o 
lúdico está muito mais presente e atua diretamente no desenvolvimento dos bebês. O 
brincar auxilia no desenvolvimento da fala, motor, cognitivo, emocional e social da 
criança. O brincar estimula a inteligência porque faz com que o indivíduo solte sua 
imaginação e desenvolva a criatividade, possibilitando o exercício da concentração, da 
atenção e do engajamento, proporcionando, assim, desafios e motivação. 
 
9 METODOLOGIA 
 
 Este trabalho foi realizado a partir de estudos e análises de textos, livros, revistas 
e outros periódicos bibliográficos, bem como com conversas com professores da 
Educação infantil, sobre como se dá na pratica o desenvolvimento do ensino através da 
ludicidade nas turmas de Educação Infantil e na escola Verde e Amarela. 
 Nos meses de setembro a outubro de 2021, onde realizei estudos bibliográfico 
sobre A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO 
INFANTIL, em sites, livros, revistas e outros periódicos para fundamentação do presente 
trabalho. 
 Realizei conversa/entrevista alternada entre os componentes da equipe das turmas 
de Educação Básica da Escola mencionada acima, onde na ocasião as professoras 
desenvolviam um Projeto de Trabalho Virtual com as crianças por consequência da 
Pandemia do CORONAVÍRUS, onde eram trabalhados jogos e brincadeiras por meio de 
vídeo aulas e por meio de tarefinhas xerocadas enviadas aos alunos, assunto que foi de 
encontro ao nosso propósito no momento, mas que também foi um momento de 
descoberta do novo. Discutimos também sobre as muitas dificuldades encontradas pelas 
professoras, pois por se tratar de uma escola pequena, rural, composta por turmas MULTI 
e nem todas as famílias têm acesso à tecnologia ainda. Mas ao mesmo tempo foi 
satisfatório, pois comprovamos que as professoras mesmo com a dificuldade, promoviam 
a aprendizagem com todos por via atividades enviadas xerocadas e visitas remotas as 
famílias, claro que dentro das devidas recomendações de saúde. 
 Após esse período, fiz uma síntese do percurso com registros fotográficos e fomos 
então para a edição do trabalho com materiais suficientes para a compreensão da 
importância do Lúdico no Desenvolvimento da Aprendizagem na Educação e Infantil e 
sua contribuição na formação integral do ser na sociedade. 
 
Fotos Autorizadas pela Família e pela Escola: Processo do trabalho Virtual Jogos e Brincadeiras da 
Escola Verde e Amarela 
 
No ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos e os espaços valem e significam 
outra coisa daquilo que aparentam ser. Ao brincar as crianças recriam e repensam os 
acontecimentos que lhes deram origem, sabendo que estão brincando (Brasília: 
MEC/SEF, 1998 – p.25). Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos 
que já possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brinca. 
 
 
 
 
 
 
9 REFERÊNCIAS 
 
ALMEIDA, A. Ludicidade como instrumento pedagógico. 2009. 
Disponível em http://www.cdof.com.br/recrea22.htm. 
 
ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. 8ª ed. 
Petrópolis, R.J: Vozes, 2000 
 
BRASIL I, BNCC – Base Nacional Comum Curricular — Brasil: MEC, 2010. 
 
BRASIL II, DCNEI - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil — 
Brasília: MEC/SEB, 2010. 
 
BRASIL III, RCNEI - Referencial curricular nacional para a educação infantil / 
Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — 
Brasília: MEC/SEF, 1998. 
 
KISHIMOTO, T. (org). Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. 3º Ed. São Paulo: 
Cortez, 1999. 
 
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. 8ª ed. 
São Paulo: Cortez, 2005. 
______________________. Brinquedos e Brincadeiras na Educação Infantil. 
Perspectivas Atuais: Belo Horizonte, 2010. Artigo disponível em: Acesso dia 29 de 
outubro de 2021 
 
MACEDO, L.; PETTY, A. L. S.; PASSOS, N. C. Os jogos e o lúdico na aprendizagem 
escolar. Porto Alegre, Artmed, 2005. 
 
MELLO, G.N. Formação inicial de professores para a educação básica: uma revisão 
radical. 1999. (Documento principal – versão preliminar para discussão interna. Mimeo.) 
 
MIZUKAMI, Maria das Graças Nicoletti, Ensino: As abordagens do processo. São 
Paulo, SP: EPU,1986. 
 
http://www.cdof.com.br/recrea22.htm
OLIVEIRA Z. M. R. de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: 
Cortez, 2002 
 
PIAGET, Jean. Psicologia e Pedagogia. Trad. Por Dirceu Accioly Lindoso e Rosa Maria 
Ribeiro da Silva. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1976 
 
SOUZA, M.T.C.C. de. Intervenção Psicopedagógica: como e o que planejar? In: 
SISTO, F.F.; OLIVEIRA, G. de C.; FINI, L. D. T.; SOUZA, M.T.C.C. de; BRENELLI, 
R.P. (orgs.). Atuação Psicopedagógica e Aprendizagem escolar. Petrópolis, Rio de 
Janeiro: Vozes, 1996. 
 
VYGOTSKY, L.S. 1991. Pensamento e Linguagem. 3ª Ed. São Paulo: Martins Fontes. 
135p. 
 
VYGOTSKY, L.S. e LEONTIEV, ALEXIS. Linguagem, desenvolvimento e 
aprendizagem. São Paulo: Edusp,1998 
 
10 CRONOGRAMA 
 
Orientações para o TCC1 Projeto 14/09/2021 
Escolha do Tema e Leitura do Material 21/09/2021 
Orientação pelo Google Meet 05/10/2021 
Correção da Primeira Parte do Projeto e Recebimento 19/10/2021 
Meet Correções 19/11/2021 
Meet Correções 23/11/2021 
Meet Correções 30/11/2021 
Meet Correções 07/12/2021 
Entrega do TCC1, Versão Final 14/12/2021

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