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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE Y - UF,
PROCESSO Nº XX XXXX XX X AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E ESTÉTICOS 
RECORRENTE: SORAIA 
RECORRIDO: ELETRÔNICOS S /A
Soraia, já devidamente qualificada nestes autos, vem à presença de Vossa Excelência, por meio de sua procuradora que esta subscreve apresentar tempestivamente APELAÇÃO contra sentença de mérito prolatada nos autos da Ação de indenização por danos Morais e Estéticos supramencionada, que move em face de Eletrônicos S/A, consoante as razões fáticas e jurídicas declinadas, não se conformando com a sentença proferida, com base nos arts. 1.009 a 1.014, NCPC vem por meio deste interpor.
Com efeito, uma vez realizado o juízo de admissibilidade do presente recurso, requer, ato contínuo, seja nos autos remeti dos ao Egrégio Tribunal de justiça para fins de reexame da matéria, para os fins de mister. . 
Termos em que pede deferimento.
Cidade, data,
___________________________________
OAB XX.XXX
RAZÕES RECURSAIS
 
PROCESSO Nº XX XXXXXXX - 1ª Vara Cível (Comarca Y)
RECORRE NTE: SORAIA
RECORRIDO: ELETRÔNICOS S/A
COLENDA CÂMARA.
Eméritos Desembargadores,
I – DOS PRESSUPOSTOS RECURSAIS
Da tempestividade: o presente recurso foi interposto dentro do prazo recursal, portanto, se assenta de prazo legal.
Do cabimento: com efeito, extinguiu-se o processo, com resolução do mérito, em virtude disso, para evitar que faça coisa julgada, o meio processual adequado à impugnação do provimento jurisdicional é o recurso de apelação de acordo com o art. 1.009, CPC/15).
No mérito de complementação, segue decisão de nosso TJGO sobre matéria aqui relativa a julgado:
APELAÇÃO CÍVEL Nº 203826-25.2014.8.09.0134 ( 201492038261 ) DE QUIRINÓPOLIS, CÂMARA 4ª CÍVEL EMENTA: APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO DEOBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO PORDANOS MORAIS. DEFEITO EM TELEVISOR.VÍCIO DE QUALIDADE. INCIDÊNCIA DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE OBJETIVA E SOLIDÁRIA. LEGITIMIDADE PASSIVA DO COMERCIANTE. DEMORA DA FABRICANTE EM SUBSTITUIR O PRODUTO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. VALOR DOS DANOS MORAIS. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS. 1. No vício do produto/serviço (arts.18 a 20 do CDC), o prejuízo é intrínseco, estando o bem somente em desconformidade com o fim a que se destina. Nessa hipótese, todos os fornecedores da cadeia de consumo são solidariamente responsáveis, não havendo exclusão do comerciante, de maneira que não há que se falar em sua ilegitimidade passiva. 2. No caso concreto, além do vício do produto (televisor sem som), a troca somente se efetivou em obediência à ordem judicial liminar, passados mais de sete meses da reclamação da consumidora, fato gerador da responsabilidade civil, posto que a televisão, hoje em dia, pode ser considerada produto essencial para o lar. 3. Tendo sido determinada a inversão do ônus da prova pela condutora do feito em primeiro grau de jurisdição, competia às empresas insurgentes a produção de provas robustas para comprovar as suas alegações. Contudo, elas não lograram êxito em comprovar a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito alegado pela autora/recorrida. 4. O valor da indenização por danos morais deve ser arbitrado de acordo com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, observando-se a 
 finalidade admoestatória, a extensão do dano e a condição econômico das partes. 5. Arbitrados os honorários advocatícios sucumbenciais em valor razoável, observando-se a importância mediana da causa e o serviço prestado pelo advogado da parte vencedora, devem ser mantidos. Rel SÉRGIO MENDONÇA DE ARAÚJO, 28/06/2016. DJ 2101 de 31/08/2016.
II - BREVE SÍNTESE DO PROCESSO
Em junho de 2016 a autora, ora apelante propôs ação de indenização por danos morais e estéticos em razão do acidente de consumo, ocorrido em junho de 2009, atraindo a responsabilidade pelo fato do produto.
Ocorre que após a explosão do aparelho de TV da marca do apelado, adquirido pela genitora da apelante, esta perdeu a visão do olho direito, no entanto na época tinha apenas 13 anos de idade, sendo absolutamente incapaz, razão pela qual requer a condenação da recorrida ao pagamento da quantia de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) a título de danos morais e R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) pelos danos estéticos sofridos. No mais, destaca-se ser desnecessário a dilação probatória, uma vez que realizou a juntada de todas as provas documentais que pretende produzir, inclusive laudo pericial elaborado na época, apontando o defeito do produto.
Após o oferecimento da contestação o magistrado proferiu julgamento antecipado, decretando improcedente os pedidos formulados pelo requerente.
No entanto, como será demonstrado a seguir, a sentença não merece prosperar, devendo ser reformada.
III – RAZÕES DA REFORMA
A Referida sentença proferida pelo juiz a quo na Ação de indenização por danos morais e estéticos proposta pela apelante em face do apelado, julgando os seus pedidos improcedentes, deve ser modificada in totum, uma vez que a importância reivindicada na inicial se traduz em uma obrigação de única e inteira responsabilidade do fabricante do produto. Sendo é evidente a existência de relação de consumo entre a autora da ação, vítima de acidente de consumo, e a ré, fabricante do produto defeituoso que lhe causou dano moral e estético.
Nesse caso, a despeito de não ter participado, como parte, da relação contratual de compra e venda do produto, a autora é qualificada como consumidora, pois, nas hipóteses de responsabilidade pelo fato do produto, “equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento” (Art. 17 do CDC).
Portanto, estando presente a relação de consumo, requer a apelante o julgamento do mérito, sem necessidade de retorno dos autos à instância inferior, pois nesses termos a fabricante responde, independentemente de culpa, pelos danos causados por defeitos de fabricação do produto que colocou em risco a segurança da requerente, ora consumidora, (Art. 12, caput e § 1º, do CDC).
Quanto a alegação de prescrição da pretensão da autora, objetiva-se o afastamento, uma vez que, não corre prescrição contra absolutamente incapaz (Art. 198, inciso I, do CC), razão pela qual o termo inicial de contagem do prazo prescricional de 5 (cinco) anos (Art. 27 do CDC) efetivou-se apenas em 2012, quando a autora completou 16 anos, tornando-se relativamente capaz. Dessa forma, a prescrição de sua pretensão ocorreria apenas em 2017.
Neste diapasão, requer a apelante a reforma da sentença atacada para que o pedido seja julgado, desde logo, procedente, mediante o reconhecimento da relação de consumo e o afastamento da prescrição, dando provimento integral ao recurso de apelação, com o julgamento do mérito da demanda, na medida em que o feito se encontra maduro para julgamento. 
IV Do Cerceamento de Defesa
Conforme narrado, foi indeferida a Prova Pericial pelo Jui z “a quo” no Despacho Saneador, afastando o magistrado prova essencial para a comprovação dos fatos narrados na inicia l. Diante disto, temos o disposto pelo Código de Processo Civil pátrio, qual seja, o texto do art. 369:
“As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz”. (grifo nosso).
O cerceamento do direito à produção da prova constitui grave violação dos direitos processuais da parte e insuportável menosprezo aos direitos que, ao mesmo tempo em que são protegidos pela ordem jurídica, estão no cerne da própria concepção do Estado de Direito Democrático. No arcabouço jurídico que fornece os contornos e os fundamentos do Estado Democrático, o Poder, qualquer que seja o plano de manifestação, não se exerce de forma unilateral e autoritária, própria dos regimes autocráticos, mas, sim, com a participação dos destinatários de seus atos, que se expressa por diversos canais e por diversas formas, legitimados peloordenamento jurídico positivo. No processo judicial, a manifestação e o exercício democráticos do Poder Jurisdicional requerem a garantia de participação das partes, em si métrica paridade, nas fases prepara tórias do provimento. O indeferimento da Prova Pericial corrompe os princípios processuais defendidos pelo ordenamento jurídico pátrio, uma vez que impediu a parte Recorrente de comprovar a total extensão da responsabilidade da Recorrida.
V – REQUERIMENTO
Em virtude do exposto, o Apelante requer que:
Que seja conhecido e provido o presente recurso de apelação, conhecendo -se a existência de Cerceamento de Defesa, tornando-se assim nula a Sentença combatida e remetendo -se os autos a primeira instância para que a fase instrutória seja segui da de maneira equânime, com a produção de Prova Pericial a contento da parte Recorrente;
O presente recurso de apelação seja CONHECIDO e, quando de seu julgamento, seja totalmente PROVIDO para reformar a sentença recorrida, no sentido de acolher o pedido inicial da Autora ora apelante;
Seja julgado o mérito, sem necessidade de retorno dos autos à instância inferior, assim como seja afastado a prescrição. Isso porque não corre prescrição contra absolutamente incapaz (Art. 198, inciso I, do CC).
Termos em que pede deferimento.
Cidade, data,
___________________________________
OAB XX.XXX

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