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Relatório de Prática 2_Hematologia_Básica

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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD
	
AULA 02
	
	
	DATA:
27/11/2021
VERSÃO:01
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 02: HEMATOLOGIA BÁSICA
	NOME: LUCIANA DE CÁSSIA INTERAMINENSE
	MATRÍCULA:01378029
	CURSO: BIOMEDICINA
	POLO: CARUARU
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): MARCOS PAULO SANTOS PASSOS
		TEMA DE AULA: TÉCNICAS HEMATOLÓGICAS 4, 5 E 6 
contagem manual de leucócitos utilizando a câmara de newbauer
	A contagem de leucócitos totais é utilizada para a avaliação da quantidade de leucócitos no sangue periférico de um indivíduo e também para o cálculo da contagem diferencial dos leucócitos.
	Ela faz parte do hemograma, mais especificamente do leucograma, composto também pela contagem diferencial de leucócitos e avaliação da distensão sanguínea (citomorfologia).
	O valor normal geralmente varia entre 4.000 e 10.000 leucócitos por microlitro de sangue (/μL). Pacientes com valores acima ou abaixo do normal devem ser investigados na tentativa de encontrar a causa da alteração.
	Existem duas maneiras de realizar a contagem dos leucócitos totais: de forma manual ou automatizada.
Contagem manual
	Essa forma de contagem está praticamente extinta da rotina laboratorial, sendo ainda ensinada somente na graduação a título de conhecimento.
	Uma amostra de sangue é diluída com líquido de Turk, composto por ácido acético (lisa as hemácias) e azul de metileno ou violeta de genciana (cora os leucócitos).
	Geralmente, a diluição é de 1/20, com volume final de 400 μL.
	Após um período de incubação, a diluição é pipetada em câmara de Neubauer e a contagem é feita no microscópio (objetiva de 10x ou 40x).
	São contados os todos leucócitos presentes nos quatro quadrantes laterais da câmara de Neubauer.
contagem diferencial de leucócitos
	A contagem diferencial de leucócitos é a contagem de 100 leucócitos em esfregaço sanguíneo, diferenciando-os segundo suas variedades morfológicas.
	Confecção do esfregaço sanguíneo
• Colocar uma gotícula de sangue em uma lâmina limpa e seca.
• Com o auxílio de outra lâmina, colocar a gota de sangue em contato com sua borda, formando um ângulo de 45°, esfregar uma lâmina sobre a outra rapidamente, antes que o sangue seque ou coagule.
• Esperar o esfregaço secar.
• Identificar a lâmina pela cabeça do esfregaço com o auxilio de outra lâmina ou lápis.
• Fazer a coloração.
Depois de fazer a coloração, examinar com objetiva de imersão, fazendo a contagem diferencial de 100 leucócitos.
Resultado
O resultado é expresso em número relativo (%) e absoluto (/mm3):
• Neutrófilos bastonetes: 3 a 5% ou 150 a 400/mm3
• Neutrófilos segmentados: 55 a 65% ou 3.000 a 5.000/mm3
• Eosinófilos: 2 a 4% ou 100 a 300/mm3
• Basófilos: 0 a 1% ou 50 a 80/mm3
• Monócitos: 4 a 8% ou 200 a 650/mm3
• Linfócitos: 20 a 30% ou 1.500 a 2.500 / mm3
Interpretação
Neutrofilia: frequente nas infecções bacterianas, leucemias, processos inflamatórios.
Eosinofilia: frequente nas parasitoses, processos imunoalérgicos e leucemias.
Basofilia: processos imunoalérgicos e leucemias.
Monocitose: infecções (septicemia, mononucleose e tuberculose).
Linfocitose: infecções virais agudas e infecções crônicas (tuberculose e sífilis), leucemias, amigdalites e processos ganglionares.
Contagem por método de Fônio
	A contagem manual, também conhecida como método de Fônio, é realizada em uma lâmina com o esfregaço sanguíneo já corado para que, a partir dela seja possível fazer a contagem das plaquetas levando em consideração a relação entre o número das mesmas e o número de eritrócitos.
	A contagem feita por tal método pode sofrer interferências de vários fatores, como por exemplo, a experiência do analista, qualidade do microscópio, dentre outras coisas, portanto não representa o número real de plaquetas, mas sim uma estimativa desse valor. 
	Com cada amostra obtida foi feito um esfregaço sanguíneo posteriormente corado com a coloração panótica e observado através de um microscópio na objetiva de 100x com o auxílio do óleo de imersão. Foram analisados 5 campos nos quais em média houvesse 200 hemácias em cada. Somaram-se o número de plaquetas encontradas em todos os campos e por fim, foi feita uma relação entre o número total de hemácias do paciente e o número de plaquetas contadas através do microscópio, ou seja, o número total de plaquetas do paciente por mm3 será o número de plaquetas contado em 1.000 hemácias, multiplicado pelo total de hemácias por mm3 e depois dividido por 1.000.
	O resultado do cálculo equivale ao número de plaquetas do paciente por mm³ de sangue
Referências Bibliográficas:
https://www.biomedicinapadrao.com.br/2011/09/contagem-global-de-leucocitos.html
https://www.biomedicinapadrao.com.br/2012/07/pratica-contagem-diferencial-de.html
https://docplayer.com.br/29028818-Comparacao-da-contagem-de-plaquetas-entre-o-metodo-de-fonio-e-automacao.html

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