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Sistema Genital Maculino - anatomia, histologia, fisiologia

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Descrever os órgãos genitais masculinos internos e 
externos (características anatômicas e funções). 
 Órgãos: 
- Testículos (produzem esperma, secretam 
hormônios) 
Ductos: (Transporta, armazena espermatozóides, 
auxilia maturação, libera para o meio externo) 
- Epidídimo, ducto deferente, ejaculatório e uretra 
Glândulas sexuais acessórias: (lubrificação) 
- Seminais, próstata, bulbouretrais 
Estruturas de apoio: 
Pênis, escroto 
 
 
Contém os testículos, pele solta e tela subcutânea. 
Pendurado na raiz do pênis, bolsa de pele única 
separada em porções laterais pela rafe do escroto 
(divisão externa) e pelo septo do escroto (divisão 
interna). 
→Septo do escroto: 
Constituído por uma tela subcutânea e tecido 
muscular (músculo dartos – fibras de músculo liso) 
esse músculo também se encontra na tela 
subcutânea. 
→Músculo cremaster: 
Fibras de extensão do músculo oblíquo interno 
abdominal, passa por meio do funículo espermático, 
circunda os testículos. 
- A junção dos músculos controla a temperatura dos 
testículos. 
- temperatura para produzir espermatozóides: 2 a 3° 
abaixo da T corporal. (Escroto está fora da cavidade 
pélvica) 
- a contração do músculo dartos reduz enrugamento 
do escroto → reduz perda de calor. 
 
 
Glândulas ovais (2), 5cm (comprimento) 2,5 cm 
(diâmetro) 10 a 15g (massa). 
Desenvolvem perto dos rins, parte posterior do 
abdome, desce para o escroto por canais inguinais 
(7º mês) 
 
Gônadas masculinas, glândulas reprodutivas, 
produzem espermatozóides e hormônios 
masculinos (principalmente testosterona) 
- Suspensos no escroto pelos funículos 
espermáticos, esquerdo mais baixo que o direito. 
→ túnica vaginal: Saco peritoneal fechado que 
circunda parcialmente o testículo 
- Lâmina visceral da túnica vaginal: cobre a 
superfície dos testículos, exceto onde testículo se 
fixa ao epidídimo e ao funículo espermático. 
- Lamina visceral cobre o testículo, epidídimo e 
parte inferior do ducto deferente. 
- Lâmina parietal da túnica vaginal: 
Mais extensa que a visceral, se extende até 
a parte distal do funículo espermático. 
- Existe líquido entre as duas laminas, permite 
mobilidade dos testículos no escroto. 
→ Túnica albugínea: Face externa, fibrosa e 
resistente, que se estende internamente 
separando o testículo em lóbulos de túbulos 
seminíferos contorcidos (local de produção dos 
espermatozóides). 
Túbulos seminíferos retos: união dos contorcidos
 
 
 
Estrutura alongada na face posterior do testículo 
Dúctulos eferentes: transportam espermatozóides 
recém-desenvolvidos da rede de testículos para o 
epidídimo. 
- formado por alças do ducto do epidídimo. 
O ducto diminui progressivamente enquanto 
segue da cabeça do epidídimo na parte superior 
do testículo até a cauda. 
→ cauda do epidídimo: 
- início do ducto deferente, que armazena 
espermatozóides para amadurecerem. 
Epidídimo: formado por: 
 Cabeça: expandida, composta de 
lóbulos formada por extremidades de 
12 a 14 dúctulos diferentes. 
 Corpo do epidídimo: maior parte 
formada pelo ducto contorcido do 
epidídimo. 
 Cauda do epidídimo: contínuo com 
ducto deferente, transportando 
espermatozoides do epidídimo para o 
ducto ejaculatório, expulso pela uretra 
durante a ejaculação. 
- Continuação do ducto do epidídimo 
- Tem paredes musculares espessas e lúmen 
pequeno, dando firmeza como um cordão. 
- Começo: cauda do epidídimo (polo inferior do 
testículo) 
- principal componente do funículo espermático 
Penetra a parede abdominal anterior através do 
canal inguinal 
- cruza sobre os vasos ilíacos externos e entra na 
pelve, segue ao longo da parede lateral da pelve, 
onde se situa o peritônio parietal. 
- termina unindo-se a glândula seminal para 
formar o ducto ejaculatório. 
Estrutura alongada (5 cm) situada entre o fundo 
da bexiga e o reto. Estão em posição oblíqua 
superiormente a próstata, não armazenam 
espermatozóides. 
 Secreta líquido alcalino espesso com frutose 
(energia para os espermatozóides), agente 
coagulante. 
 
As extremidades das glândulas são recobertas por 
peritônio. 
- Estão posteriores aos ureteres, separadas do 
reto pelo peritônio da escavação retovesical. 
As extremidades inferiores estão relacionadas ao 
reto e são separadas dele pelo septo retovesical. 
O ducto da glândula seminal se une ao ducto 
deferente para formar o ducto ejaculatório. 
Tubos delgados que se originam pela união dos 
ductos das glândulas seminais com os ductos 
deferentes. 
2,5 cm, se originam próximo a ao colo da bexiga e 
seguem juntos atravessando a parte posterior da 
próstata. Os ductos ejaculatórios de cada lado 
convergem para abrir no colículo seminal por 
meio de pequenas aberturas semelhantes a 
fendas no utrículo prostático. 
- secreções prostáticas só se juntam a líquido 
seminal quando os ductos jaculatórios chegam na 
parte prostática da uretra. 
 
 
Aproximadamente 3 cm de comprimento, 2cm de 
profundidade (AP – anteroposterior) 
- Maior glândula acessória do sistema genital 
masculino 
- Consistência firme, circunda parte prostática da 
uretra. 
A parte glandular representa 2/3 da próstata: o 
outro terço é fibromuscular. 
→ cápsula fibrosa da próstata: 
Densa e neurovascular 
Todas as estruturas são circundadas pela fáscia 
visceral da pelve, que forma bainha prostática 
fibrosa fina anteriormente. Continua com os 
ligamentos puboprostáticos, e se funde 
posteriormente ao septo retovesical. 
 Base intimamente relacionada ao colo 
da bexiga 
 Seu ápice está em contato com a fáscia 
na face superior dos músculos 
esfíncter da uretra, e transverso 
profundo do períneo. 
 Face anterior é muscular, maioria das 
fibras é transversal e formam 
hemiesfíncter vertical 
(radbdoesfincter) que é parte do 
músculo esfíncter da uretra. 
 Face anterior separada da sínfise 
púbica pela gordura retroperitoneal no 
espaço retropúbico. 
 Face posterior relacionada com a 
ampola do reto 
 Faces inferolaterais relacionadas com o 
músculo elevador de ânus. 
→ Istimo da próstata: 
Anterior a uretra, é fribromuscular, continuação 
superior do músculo esfíncter externo da uretra 
para o colo da bexiga. 
- Lobos direito e esquerdo da próstata, separados 
pelo istmo e posteriormente por um sulco 
longitudinal central. 
4 lobos distintos: 
1- Lobulo inferoposterior: 
Posterior a uretra, constinui face palpável para o 
exame retal digital. 
2- Lóbulo inferolateral 
Maior parte do lobo direito e esquerdo 
3- Superomedial 
Circunda o ducto ejaculatório ipsilateral 
4- Anteromedial 
Diretamente lateral a parte prostática da uretra. 
 
Ductos prostáticos: 20 a 30 
Se abrem nos seios prostáticos, de cada lado do 
colículo seminal na parede posterior da parte 
prostática da uretra. 
- líquido prostático: fino, leitoso, 20% do semen, 
participa da ativação dos espermatozóides. 
Glândulas de Cowper 
Próximas a parte membranácea da uretra, 
inserida no músculo esfíncter externo da uretra. 
Ductos das glândulas bulbouretrais: 
Atravessam a membrana do períneo com a parte 
membranácea da uretra e se abrem através de 
aberturas na região proximal da parte esponjosa 
da uretra, no bulbo do pênis. 
- secreção entra na uretra durante excitação 
sexual. 
Uretra subdividida em 4 partes: 
 Intramural (pré-prostática) 
 Prostática 
 Membranácea 
 Esponjosa 
→ parte membranácea da uretra: 
Começa no ápice da próstata, e atravessa o 
espaço profundo do períneo, circundada pelo 
músculo esfíncter externo da uretra. Penetra a 
membrana no períneo, termina quando entra no 
bulbo do pênis. 
- próxima a esta parte estão as glândulas 
bulbouretrais e seus ductos, se abrem na região 
esponjosa na uretra. → parte esponjosa: 
 Inicia no fim da membranácea e termina no óstio 
externo da uretra masculina 
- lúmen (5mm de diâmetro), expandido no bulbo 
(dilatação intrabulbar) e na glande do pênis (fossa 
navicular) 
- tem abertura das glândulas bulbouretrais 
Órgão masculino da cópula, oferece saída comum 
paraa urina e o sêmen. 
Partes: 
 Raiz 
 Corpo 
 Glande 
- Formado de 3 corpos cilíndricos de tecido 
cavernoso erétil: 
 2 corpos cavernosos (dorsais) 
 1 corpo esponjoso (ventral) 
Cada corpo cavernoso tem um revestimento 
externo (fáscia do pênis – de Buck- continuação 
da fáscia profunda do períneo) forma 
revestimento membranáceo forte dos corpos 
cavernosos e esponjoso. 
→ corpo esponjoso: 
Contém a parte cavernosa da uretra 
→ corpos cavernosos: 
- estão fundidos no plano mediano, menos 
posteriormente (ramos do pênis) 
- o tecido cavernoso dos corpos é separado pelo 
septo do pênis. 
→ corpo do pênis: 
- parte pendular livre suspensa na sínfise púbica 
- não possui músculos 
- formado por pele fina, tecido conjuntivo, vasos 
sanguíneos e linfáticos, fascia, corpos cavernosos 
e esponjoso, e parte esponjosa da uretra. Glande 
do pênis: Parte distal, cônica, expandida Coroa da 
glande: parte da glande que se projeta além dos 
corpos carvernosos. 
→ óstio externo da uretra: 
abertura presente na extremidade do pênis. 
A pele do pênis é fina, pigmentação escura em 
relação a pele adjacente. 
- unida a túnica albugínea por tecido conjuntivo 
frouxo. 
Prepúcio do pênis: Dupla camada de pele no colo 
da glande, formada pela fáscia e a pele. 
→ frênulo do prepúcio: Prega mediana que vai da 
camada profunda do prepúcio até face uretral da 
glande do pênis. 
→ Ligamento suspensor do pênis: Condensação 
de fáscia, originada na face anterior da sínfise 
púbica. 
- fixa corpos eréteis à sínfise púbica. 
→ ligamento fundiforme do pênis: 
- condensação de colágeno e fibras elásticas do 
tecido subcutâneo. 
 - desce da linha mediana a partir da linha alba 
superior 
– se divide para circundar o pênis e depois se 
funde a túnica dartos, formando o septo do 
escroto. 
 
 
Diferenciar os órgãos genitais na infância e puberdade. 
Primeira década de vida: gônada em estado 
juvenil 10 anos de idade: alterações controladas 
por hormônios ocorrem. 
→ puberdade: 
Período em que características sexuais 
secundárias se desenvolvem, potencial de 
reprodução é alcançado. 
- marcado por pulsos ou picos de LH e FSH, 
desencadeados por pulso de GnRH (hormônio 
liberador de gonadotrofina) 
Discriminar as características histológicas do testículo, 
vias espermáticas, glândulas e pênis. 
Função dupla do testículo: 
Produzir espermatozóides e hormônios sexuais 
masculinos. Testosterona, principal hormônio 
produzido nos testículos 
- metabólito: di-hidrotestosterona. 
Cada testículo envolto por cápsula grossa: túnica 
albugínea. 
- espessada na superfície dorsal para formar o 
mediastino onde partem os septos fibrosos. 
- septos penetram os testículos 
→ divide em cerca de 250 compartimentos 
piramidais (lóbulos testiculares) 
- são incompletos, há comunicação ente os 
lóbulos. 
- 4 túbulos seminíferos para cada lóbulo, 
enrolados como novelos, envoltos de TC, rico em 
vasos sanguíneos e linfáticos e células intersticiais 
(de Leydig) 
- túbulos produzem os espermatozóides. 
- células intersticiais: produzem hormônio 
testosterona. 
 
- desenvolve em posição retroperitoneal, parede 
dorsal da cavidade abdominal. 
- durante desenvolvimento fetal, migram para o 
escroto, suspensos pelo cordão espermático. 
- arrastam parte do peritônio durante a migração 
→ túnica vaginal (2 camadas, parietal e visceral) 
- túnica recobre túnica albugínea nas porções 
laterais e anterior do testículo. 
- A bolsa escrotal tem papel importante na 
manutenção da temperatura. 
 
Túbulos seminíferos 
250 a 1000 túbulos por testículo 
- são túbulos enovelados (150 a 250µm de diâmetro e 
30 a 70 cm cada um) 
- soma dos comprimentos do túbulos de um testículo: 
cerca de 250 metros 
→ túbulos retos: Estruturas que conectam, os túbulos 
seminíferos a canais anastomosados, formam redes. 
- revestidos por epitélio simples pavimentoso ou 
cúbico. 
- constitui rede testicular no mediastino do testículo. 
- 10 a 20 ductos eferentes conectam rede testicular 
aos dúctos de epidídimo. 
- parede dos túbulos é formada por várias camadas de 
células: epitélio germinativo/ seminífero. 
Envolvido de lamina basal, e por bainha de TC. 
TC: composto por fibroblastos, e células mioides 
achatadas e contráteis (carcteristicas de c. musculares 
lisas) 
- c. de leydig ocupam maior espaço entre os túbulos. 
 
Epitélio seminífero: 
 C. de Sertoli 
 Linhagem espermatogênica 
→ linhagem espermatogênica: 
4 a 8 camadas 
- Produz espermatozoides 
- São originadas do saco vitelínico do embrião 5º mês 
de vida: 
Células germinativas primordiais: vão do saco 
vitelínico para a gônada em desenvolvimento. 
- Proliferação → Espermatogônias 
Espermiogênese: fase final da meiose para formar 
espermatozóides. 
 
 
Espermatogônias (12µm de diâmetro) 
- local: próximas a lâmina basal do epitélio 
germinativo Puberdade: iniciam processo 
contínuo de mitose 
- células filhas seguem por dois caminhos: 
 
 Continuar se dividindo: Se manter 
como células tronco de outras 
espermatogônias (espermatogonias 
tipo A) 
 Se diferenciar por divisões mitóticas: 
tornam-se espermatogônias tipo B 
→ tipo B: 
- passam por ciclos mitóticos: células filhas não se 
separam completamente, forma espermatócitos I. 
- ficam unidas até final da espermatogênese por 
pontes citoplasmáticas. 
Espermatócitos I: maiores células da linha 
Se diferenciam por: 
- localização próxima a membrna basal 
- número de cromossomos nos seus núcleos. 
 
Espermatócitos I: 
Duplicam DNA (46 cromossomos duplicados) 
- Na anáfase (meiose I): cromossomos homólogos 
se separam → Espermatócitos II. 
Espermatocitos II: 23 cromossomos, duplicados) 
- entram em meiose II: faz duas células filhas (23 
cromossomos simples) 
 
Resultado: de uma espermatogônia sai 4 células 
(n) simples 
 
Prófase dos espermatócitos I: 22 dias. 
Os espermatócitos não se separam até o fim: 
sincronia do processo de Espermiogênese. 
Ductos Genitais extratesticulares: 
 Ducto epididimário 
 Ducto eferente 
 Uretra 
→ ducto do epidídimo: 
4 a 6m 
- junto ao TC e vasos sanguíneos, formam corpo e 
cauda do epidídimo (possui cápsula própria) 
- formado de epitélio colunar pseudoestratificado, 
células basais arredondadas e células colunares 
cobertas por microvilos irregulares (estereocílios) 
- epitélio participa da absorção e digestão de 
corpos residuais das espermátides, eliminadas 
durante a espermatogênese. 
- células de apoiam sobre lâmina basal que é 
envolvida por células musculares lisas e por TC 
frouxo. 
- contrações peristálticas ajudam a mover o fluido 
ao longo do tubo. 
 
 
 
Extremidade do ducto do epidídimo origina o 
ducto deferente (termina na uretra prostática, 
esvazia seu conteúdo) 
→ ducto deferente: 
Lúmen estreito, espessa camada de músculo liso - 
mucosa forma dobras longitudinais 
- é coberta por epitélio colunar 
pseudoestratificado com estereocílios (maior 
parte) 
- lamina própria da mucosa: 
Camada de tecido conjuntivo, rico em fibras 
elásticas Camada muscular: camadas internas e 
externas longitudinais separadas por camada 
circular. 
Músculo sofre contrações peristálticas: expulsam 
sêmen (ejaculação) 
 
Ducto deferente: 
Parte do cordão espermático: conjunto de 
estruturas incluindo artéria testicular, plexo 
pampiniforme (pequenas veias) e nervos. 
→ ampola: 
Dilatação do ducto deferente na porção terminal. 
- se une com vesícula seminal, penetra a próstata 
se abre na uretra prostática. 
Ducto ejaculatório: 
Segmento do ducto que passa pela próstata, tem 
mucosa semelhante a do deferente, mas não 
envolvida de musculo liso. 
 Vesículas seminais 
 Próstata 
 Glândulas bulbouretrais 
→ vesículas seminais: 2 tubos tortuosos, medem 
cerca de 5 a 10cm. 
- mucosa pregueada e forrada de epitélio cuboide, 
ou pseudoestratificado colunar 
- células epiteliais ricas em grânulos de secreção 
(semelhante a célula produtora de proteína) 
- lâmina própriarica em fibras elásticas, envolvida 
por camada espessa de músculo liso. 
- produzem secreção amarelada, com frutose 
(mais abundante), citrato, inositol, 
prostaglandinas, proteínas. (fonte energética para 
espermatozóides) 
- faz 70% do volume ejaculado - o grau de 
atividade secretora dessa glândula depende dos 
níveis circulantes de testosterona. 
→ próstata: 
Conjunto de 30 a 50 glândulas tubo alveolares 
ramificadas, envolvem porção da uretra 
(prostática) 
3 zonas distintas: 
 Central (25% do volume) 
 Zona de transição 
 Zona periférica (cerca de 70% da 
glândula) 
Ductos desembocam na uretra prostática. 
- glândulas túbulo aoveolares da próstata: 
Formadas de epitélio cuboide alto ou 
pseudoestratificado colunar. 
- estroma fibromuscular cerca as glândulas 
- próstata é envolvida por cápsula fibroelástica 
rica em músculo liso, se expande em septos, 
divide a próstata em lóbulos. 
- glândulas produzem secreção e a armazenam 
para liberar na ejaculação. 
- suas funções são reguladas pela testosterona. 
 
 
Hipertrofia prostática benigna: 
- HPB 
- aumento de volume na próstata 
- zona de transição é mais acometida, pode causar 
obstrução da uretra. 
Tumores prostáticos benignos: 
- ocorre principalmente na zona periférica, alto 
nível de PSA no sangue (antígeno específico da 
próstata) quando há tumor maligno (método 
diagnóstico) 
 
→ Concreções prostáticas: corpora amylacea 
Esferas de glicoproteína (0,2 a 2mm de diâmetro), 
calcificados, visto no lumen da glândula da 
próstata adulta. 
Aumenta com a idade. 
→ glândulas bulbouretrais: de Cowper 3 a 5 mm 
diâmetro, porção membranosa da uretra. 
- são glândulas tuboaoveolares, revestida de 
epitélio cubico simples, secretor de muco. 
Células musculares esqueléticas e lisas presentes 
no septo que divide os lóbulo . 
- muco secretado é claro, age como lubrificante. 
Componentes principais: 
Uretra, 3 corpos cilíndricos de tecido erétil, pele. 
 corpos cavernosos: 
parte dorsal envolvidos por camada resistente de 
TC denso (túnica albugínea) 
- tecido tem grande espaço venoso separado por 
trabéculas de fibras de TC e células musculares 
lisas. Ereção: controle hemodinâmico, nervoso, 
sobre músculo liso das artérias e das trabéculas 
que cercam os espaços vasculares dos corpos 
cavernosos. 
 Corpo esponjoso: 
Ventral, envolve a uretra, se dilata da extremidade 
(glande) 
 Uretra: 
Revestida por epitélio pseudoestratificado 
colunas, na glande é pavimentoso. 
→ Prepúcio: Dobra retrátil de pele, TC com 
músculo liso, glândulas sebáceas na dobra interna 
e na pele que cobra a glande. 
Pênis flácido: Fluxo de sangue pequeno, mantido 
pelos tônus intrínsecos (musculatura lisa) e por 
impulsos nervosos (SNA parassimpático) Ereção: 
impulsos vasodilatadores do parassimpático → 
relaxamento da musculatura dos vasos e musculo 
liso do corpo cavernoso. 
- Também ocorre por inibição de impulsos 
parassimpáticos. 
- Abertura das artérias e e. cavernosos aumenta 
fluxo, preenche espaços → rigidez. 
- contração E relaxamento dos corpos cavernosos 
dependem da taxa de cálcio intracelular, 
modulada por GMP. 
- Após ejaculação atividade parassimpática reduz, 
pênis fica flácido. 
 
Compreender o processo de síntese da testosterona e 
suas ações no organismo masculino. 
Os seres humanos produzem todos os seus hormônios 
esteroides a partir do colesterol, sendo a testosterona 
um deles. 
Hormônios esteroides são sintetizados em 
quantidades pequenas. Sua síntese requer remoção de 
alguns ou de todos os carbonos na cadeia lateral do 
C-17 do anel D do colesterol. A remoção da cadeia 
lateral ocorre na mitocôndria dos tecidos 
esteroidogênicos. A remoção envolve a hidroxilação de 
dois carbonos na cadeia lateral (C-20 e C-22), 
seguindo-se a clivagem da ligação entre eles. O 
processo também envolve a introdução de átomos de 
oxigênio. Reações de hidroxilação e oxigenação são 
catalisadas por oxigenases que utilizam NADPH2O2 e 
citocromo p-450 mitocondrial. 
 
 
 
 
Secreção, Metabolismo e Química dos Hormônios 
Sexuais Masculinos 
Secreção de Testosterona pelas Células Intersticiais 
de Leydig nos Testículos. 
 
Testículos: secreção de hormônio (androgênios) 
 Testosterona 
- mais abundante, mais importante, maioria 
convertida pelos tecidos-alvo em di-
hidrotestosterona. 
- formada por células de Leydig (interstício dos 
túbulos seminíferos) 
- 20% da massa do testículo. 
 Di-hidrotestosterona 
 Androstenediona 
 
 
 
→células de Leydig: 
Quase inexistente na infância (sem secreção de 
testosterona) 
- numerosa no recém-nascido (primeiros meses), 
e homem adulto depois da puberdade (↑ 
secreção testosterona) 
- tumores na células de Leydig: ↑ secreção 
- epitélio germinativo, difícil destruição: 
- Raios-x, calor excessivo 
- continuam a produzir testosterona. 
 
Funções da Testosterona 
- responsável pelas características que 
diferenciam o corpo masculino. 
 
→ vida fetal: 
Testículos estimulados pelo HCG (hormônio 
gonadotrófico coriônico – placenta) induz 
produção moderada de testosterona (todo o 
período fetal + 10 semanas pós-natal) 
- sem produção de testosterona na infância 
→ 10 – 13 anos: 
↑ produção de testosterona, estímulos 
gonadotrópicos (adeno-hipófise) puberdade 
- Diminuição após 50 anos 
20% a 50% do valor normal aos 80 anos. 
→ desenvolvimento fetal: 
Testosterona elaborada a partir da 7º semana de 
vida embrionária. 
- cromossomo Y: tem gene SRY (região 
determinante do sexo no Y) para a proteína SRY 
(fator de determinação testicular) inicia cascata de 
ativações genéticas. 
- células da crista genital: diferencia em células 
que produzem testosterona 
- cromossomo feminino: diferencia em células que 
produzam estrogênio. 
Curiosidade: 
Injeção de hormônio sexual masculino em animal 
gestante provoca crescimento de órgãos sexuais 
masculinos em seres femininos. 
Remoção de testículos de feto masculino provoca 
crescimento de órgãos femininos. 
 
Efeito Da Testosterona Na Descida Dos Testículos 
Testosterona é o hormônio que estimula a descida 
dos testículos para o saco escrotal. 
- Caso menino nasça com testículos normais, mas 
não desceram ao saco escrotal, aplica 
testosterona, indução de descida. (Canais 
inguinais precisam estar largos suficientemente) 
- Administração de hormônios gonadotrópicos → 
estímulo de produção de testosterona, também 
induz descida. 
Efeito da Testosterona sobre o Desenvolvimento 
das Características Sexuais Adultas Primárias e 
Secundárias 
→ puberdade: 
↑ secreção de testosterona: pênis, saco escrotal 
e testículos aumentam 8X até os 20 anos. 
- desenvolvimento de características sexuais 
secundárias masculinas: diferenciação de macho e 
fêmea. 
 
→ distribuição de pelos: 
Induz crescimento dos pelos pubianos, linha alba, 
umbigo ou acima, face, tórax, costas (menos 
frequente) 
→ calvície: 
Testosterona reduz crescimento de pelo no topo 
da cabeça. 
- homens sem testículo funcional fica calvo 
- calvície para ocorrer precisa de herança genética 
e grande quantidade de hormônios androgênicos. 
- mulher com a herança genética, e tumor 
androgênico de longa duração, fica calva 
→ voz: 
Testosterona causa hipertrofia da mucosa da 
laringe, e seu alargamento: reprodução da voz 
típica masculina. 
→ Pele: 
- Aumenta espessura da pele de todo o corpo 
 Aumenta a rigidez de tecidos subcutâneos. 
- aumento de secreção pelas glândulas sebáceas 
(acne) 
- primeira exposição a testosterona, com os anos 
a pele se adapta (supera a acne) 
→ músculos: 
- aumento de massa muscular (↑50% da massa 
em relação as meninas) 
- aumento da quantidade de proteína em regiões 
musculares do corpo. (Deposição de proteína → 
alterações de voz e pele) 
 Curiosidade: androgênios sintéticos usados para 
melhorar desempenho muscular 
- Idosos usam para melhorar tônus, força e vigor 
→ Matriz óssea: 
- com testosterona, ossos crescem mais espessos, 
maiores depósitos e retenção de sais de cálcio. 
- aumento de matriz óssea 
- efeitos derivadosdo ↑anabolismo proteico 
(dependente de cálcio) 
- efeitos maiores nos ossos pélvicos: estreitar, 
alongar e afunilar a passagem pélvica (oposto da 
feminina) → sustentação de peso. 
- usada em idosos para tratamento de 
osteoporose. 
- em crianças em desenvolvimento: se ↑secreção 
de testosterona: crescimento abrupto, porém não 
cresce como deveria (união de epífises as diáfises 
rapidamente) 
→ Metabolismo basal: 
Testosterona injetada: ↑metabolismo basal em 
até 15% 
Quantidade normal fisiológica: ↑ 5 a 10 % 
- Efeito do anabolismo proteico aumentado → 
maior produção enzimática, ↑atividade das 
células. 
→ Hemácias: 
- homens tem mais hemácias que mulheres. 
Injeção de testosterona aumenta 15 a 20% das 
hemácias. 
- testosterona não eleva diretamente os níveis de 
eritropoetina. 
- efeito se dá pelo aumento do metabolismo geral 
causado por ela. 
→ Balanço eletrolítico: 
- aumento do volume sanguíneo e líquidos 
extracelulares devido a maior retenção de sódio 
nos túbulos contorcidos distais renais. 
- ↑5 a 10% em relação ao peso corporal. 
 
Explicar o mecanismo de ação dos fármacos que agem 
sobre a produção hormonal e função sexual masculina. 
Andrógenos 
Efeitos andrógenos exógenos, mesmos da 
testosterona, depende da idade. 
→Pré púberes: 
fechamento prematuro das epífises dos ossos longos. 
→Na puberdade: 
desenvolvimento rápido de características 
secundárias, crescimento de pelos faciais, axilares e 
púbicos, espessamento da voz, maturação de órgãos 
reprodutores, aumento da força muscular. 
→ Adulto: 
Retenção de sal e égua, pele escurece e fica espessa, 
glândulas sebáceas mais ativas, aumento de peso e 
massa muscular (retenção hídrica), Bem estar, ↑vigor 
físico e libido. 
Comportamento sexual e agressivo. 
→ Mulheres: 
Doses altas: masculinização 
Doses fisiológica: melhoram disfunção sexual, pós- 
ovariectomia. 
 
→ Mecanismo de ação: 
Trabalha através de um metabólito ativo, a di-
hidotestosterona, convertida localmente pela enzima 
5α-redutase. 
- testosterona E di-hidrotestosterona modificam a 
transcrição gênica por interagirem com receptores 
nucleares. 
Antiandrógenos 
Estrógenos e progestágenos: possuem atividade 
antiandrogênica 
- inibem secreção se gonadotrofina (estrógenos) 
- competem por receptores de andrógenos em órgãos-
alvo (progestágenos) 
→ ciproterona: derivado de progesterona, agonista 
parcial de receptores de andrógenos, compete com a 
di-hidrotestosterona em receptores de tecidos-alvo 
sensíveis a andrógenos. 
- atua no hipotálamo (deprime síntese de 
gonadotrofina) 
- usada no tratamento de câncer prostático, em 
terapia de puberdade precoce em homens e 
masculinização e acne em mulheres. 
- atua no SNC: diminui libido, 
- usada para tratar hipersexualidade em delinquentes 
sexuais masculinos. 
→ flutamida: 
Antiandrógeno não esteroidal, usado com GnRh no 
tratamento de câncer de próstata. 
→ Finasterina: 
Inibe enzima 5α-redutase (que converte testosterona 
em di-hidrotestosterona), tem maior afinidade que a 
testosterona para receptores de andrógenos na 
próstata. 
- usada para tratar hiperplasia prostática benigna. 
 
Agonistas e antagonistas de GnRH 
→ danazol: 
Esteroide sintético que inibe a liberação de GnRH, 
consequentemente, gonadotrofinas (LH e FSH) 
→ Clomifeno: 
Antagonista de estrógenos que estimula a liberação de 
gonadrotrofinas pela inibição dos efeitos de 
retroalimentação negativa de estrógenos endógenos, 
usado para tratar infertilidade. 
→ Gonadorrelina: 
GnRH sintético 
Busserrelina, leuprorrelina, goserrelina e nafarrelina 
 
Medicamentos para disfunção erétil 
→ Inibidores da fosfodiesterase tipo V 
 Sildenafila: 
Inibidor de fosfodiesterase, aumentam a resposta 
erétil pelo estímulo sexual. 
Mecanismo: 
Fosfodiesterase V é um isoforma que inativa o GMPc. 
Os nervos nitréticos liberam NO que se difunde nas 
células musculares lisas, onde ativa guanilil ciclase. 
Aumento do GMPc citoplasmático medeia a 
vasodilatação via ação da proteína quinase G. 
Consequentemente, a inibição da fosfodiesterase V 
potencializa o efeito sobre o músculo liso vascular 
peniano do NO, derivado do endotélio dos nervos 
nitréticos, ativados pelo estímulo sexual. 
 
Descrever os componentes do sêmen e suas principais 
funções baseado na interpretação do espermograma. 
Composição: Líquido, espermatozóides do canal 
deferente (10% do total), líquido seminal (60%, 
último a ser ejaculado, serve para arrastar 
Espermatozóide ao longo do ducto ejaculatório e 
uretra), prostático (30% - aparência leitosa, 
enzima coaguladora, forma coagulo em contato 
com fibrinogênio da vesícula seminal, forma 
coágulo de fibrina, mantem sêmen no fundo da 
vagina, colo. Coágulo é dissolvido nos próximos 
15-30 min, fibrinolisina prostática), pequenas 
quantidades de líquido das glândulas mucosas 
(bulbouretrais). Primeiros minutos após 
ejaculação, esperma fica imóvel, coágulo dissolve, 
aumenta motilidade. Expectativa de vida fora do 
homem: 48h a temperatura corporal. - Podem ser 
preservados em temperaturas abaixo de – 100ºC 
Espermograma ou análise seminal 
Exame complementar inicial na avaliação do homem 
infértil. 
Recomenda-se um período de abstinência sexual entre 
48 e 72 horas, pois as ejaculações frequentes causam 
alterações de volume ejaculado e abstinência 
prolongada causa alteração de motilidade e vitalidade 
dos espermatozoides, induzindo a erro na 
interpretação final do exame. 
 
- frasco feito em material não tóxico aos 
espermatozoides ( não alterar a motilidade e 
vitalidade) 
- avaliação deve ser feita com pelo menos duas 
amostras de sêmen, com período de 15 dias entre as 
duas coletas. 
- pH do esperma deve ser maior que 7,2 (disfunções de 
vesículas seminais, obstrução de ductos ejaculatórios, 
deixam o sêmen mais ácido. 
 
Hipospermia: diminuição do volume ejaculado, indica 
ejaculação retrógrada, obstrução de ductos 
ejaculatórios, agenesia de vesículas seminais. 
Aumento de volume (hiperespermia) ocorre devido a 
infecção ou inflamação das glândulas acessórias. 
 
Alterações de concentração espermática são 
chamadas de azoospermia, quando não há 
espermatozoide no líquido seminal, oligospermia 
quando o númeor de espermatozóides é menor que 
20 milhoes/ml. 
Astenozoospermia é quando encontram menos de 
50% dos espermatozóides móveis. 
Concentrações abaixo de 5 milhões/ml podem ser sinal 
de altera ções endócrinas ou genéticas. 
 
Explicar a fisiologia do ato sexual masculino: 
ereção/lubrificação, emissão e ejaculação. 
Estímulo Neuronal para o Desempenho do Ato 
Sexual Masculino 
Glande: fonte de sinais sensoriais neurais para 
iniciar o ato. 
- Possui sistema de órgãos terminais sensoriais 
sensíveis, transmite a sensação sexual para o SNA. 
O estímulo da glande provoca a criação de 
impulsos que cursam pelo nervo pudendo, plexo 
sacral, região sacral da medula espinhal, ascende 
para áreas não definidas no cérebro. 
- estimulação de epitélio anal, sacro escrotal e 
estruturas perineais aumentam a sensação sexual. 
- a sensação pode ser originada em estruturas 
internas: 
Uretra, bexiga, próstata e vesículas seminais, 
testículos e canal deferente. 
- inflamações suave desses órgãos sexuais, 
provocam desejo sexual contínuo, assim como 
drogas “afrodisíacas” (ex: cantaridina) 
- irrita bexiga e mucosa uretral → induz 
inflamação e congestão vascular. 
 
Elemento Psíquico Do Estímulo Sexual Masculino 
- Pensamento sobre sexo, ou sonhar que participa 
de uma relação sexual, inicia o ato sexual → 
ejaculação. 
Emissões noturnas: ocorrem principalmente na 
adolescência. 
Integração do Ato Sexual Masculino na Medula 
Espinal 
Em humanos mesmo após a medula ter sido 
seccionada acima da lombar, houve ejaculação. 
- A função cerebral não é necessária. 
Ato sexual: reflexo inerente, integrado na medula 
espinhal sacral e lombar. 
- Iniciado por estimulação psíquica, ou 
estimulação dos órgãos (geralmente por ambos) 
Estágios do Ato Sexual Masculino 
Ereção peniana – o papel dos nervos 
parassimpáticos:O grau de ereção é proporcional ao grau de 
estimulação (psíquico ou físico). 
- Causada por impulsos parassimpáticos da região 
sacral da medula espinal pelos nervos pélvicos 
para pênis. 
Fibras nervosas parassimpáticas: liberam NO, ou 
peptídeo instestinal vasoativo, acetilcolina. 
NO: ativa enzima guanilil ciclase, maior formação 
de monofosfato cíclico de guanosina (GMP) 
GMP cíclico → relaxa artérias penianas, malhas 
trabeculares das fibras musculares lisas do tecido 
erétil, corpos cavernosos e corpos esponjosos na 
haste do pênis. 
- músculos lisos vasculares relaxados: ↑ fluxo 
sanguíneo, liberação de NO, vasodilatação. 
→ Tecido erétil: 
Grandes sinusoidais cavernosos, normalmente 
não contém sangue, dilata com fluxo sanguíneo 
aumentado, saída venosa parcialmente ocluída, 
envolvidos por camada fibrosa espessa 
(principalmente corpos cavernosos), com pressão 
elevada pênis fica duro e alongado. 
 
Lubrificação é função parassimpática: 
 
Estímulo parassimpático: 
Promove ereção e induz secreção mucosa 
(glândulas uretrais e bulbouretrais) 
- muco flui pela uretra, lubrificando na relação 
sexual. 
Obs: maior lubrificação é da mulher 
- sem lubrificação: sensação irritativa, inibição da 
sensação sexual. 
Emissão e Ejaculação são funções dos nervos 
simpáticos 
 
Emissão e ejaculação (clímax) 
Estímulo sexual intenso: reflexos medular → 
impulsos simpáticos. (níveis de T12 a L2) 
- passam para o s órgãos genitais (plexos nervosos 
simpáticos hipogátrico e pélvico) → inicia e 
emissão, precursor da ejaculação. 
 
→ Emissão: 
Contração do canal deferente e ampola (expulso 
espematozoide → uretra interna) 
Contração da camada muscular prostática, 
vesículas seminais, liberam seus líquidos na 
uretra, junto ao muco da bulbouretral → forma 
sêmen 
 
→ Ejaculação: 
 - Enchimento da uretra (sinais sensoriais) → 
nervos pudendos → região sacral da medula 
espinal 
- (contração rítmica) sensação de plenitude súbita 
nos órgãos genitais internos. 
- Contração de músculo isquiocavernoso e 
bulbocavernoso → compressão da base do tecido 
erétil → aumento de movimentos ondulatórios da 
pressão do tecido erétil → contrações de 
músculos pélvicos e do tronco (auxílio) → 
ejaculação de sêmen da uretra 
→ Orgasmo: 
Emissão + ejaculação 
→ Resolução: 
Final: acaba excitação, 1 a 2 minutos ereção cessa 
 
Compreender o processo de regulação por feedback do 
eixo hipotálamo – hipófise – testículo. 
Controle das Funções Sexuais Masculinas pelos 
Hormônios Hipotalâmicos e da Hipófise Anterior 
 
Maior parte do controle das funções sexuais: 
Hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) – 
Hipotálamo. 
- GnRH: Estímulo a hipófise anterior: secreção de 
hormônios → FSH (folículo estimulante) e LH 
(hormônio Luteinizante) 
LH: estímulo primário a secreção de testosterona 
(testículos – células de Leydig) 
FSH: estímulo a espermatogênese 
 
GnRH: peptídeo: 10 aminoácidos, secretado por 
neurônios (núcleo arqueado do hipotálamo) 
- terminações (eminencia mediana do hipotálamo) 
liberam GnRH para o sangue (sistema porta 
hipotalâmico hipofisário) → Hipófise anterior → 
estimula liberação de LH e FSH. 
 
GnRH secretado poucos minutos, intermitentemente, 
a cada 1 a 3 horas. 
Intensidade do estímulo hormonal: regulada por: 
 Frequência dos ciclos de secreção 
 Quantidade de GnRH secretado em cada 
ciclo 
Secreção de: 
LH: cíclica: segue padrão pulsátil de GnRH 
FSH: aumenta e diminui ligeiramente a cada flutuação, 
muda mais lentamente em período de muitas horas. 
→Hormônios gonadotróficos: 
Glicoproteínas, Secretados pela mesma célula, 
gonadotropos (hipófise anterior) 
- Age apenas quando estimuladas por GnRH. 
- tem efeito sobre os testículos, age por ativação do 
sistema de segundo mensageiro do AMPc, que ativa 
sistemas enzimáticos específicos nas respectivas 
células alvo. 
 
→ controle por feedback negativo (inibição de secreção 
do LH e FSH pela adenohipófise) 
 
Testosterona tem efeito inibidor sobre a produção de 
LH pela adenohipófise 
- ocorre devido a efeito direto da testosterona sobre 
hipotálamo (reduz secreção de GnRH) 
Redução de LH → redução da secreção de 
testosterona 
Testosterona elevada → Redução de GnRH → Redução 
de LH e FSH → redução de testosterona a níveis 
desejáveis. 
→Inverso: 
Pouca testosterona → estímulo a muita secreção de 
GnRH (hipotálamo) → ↑secreção de LH e FSH → ↑ 
produção de testosterona. 
Regulação de FSH pela testosterona 
FSH: liga-se a receptores específicos (Sertoli) 
Sertoli: crescem e secretam substancias 
espermatogênicas. 
- Testosterona e di-hidrotestosterona tem efeito 
trófico sobre espermatogênese. 
- início da espermatogênese requer tanto FSH quanto 
testosterona. 
 
Inibina: controle de atividade dos túbulos 
seminíferos (feedback negativo) 
- sem espermatogenese: ↑ secreção de FSH (inverso é 
verdadeiro) 
causa: feedback negativo a adenohipófise, devido 
secreção de Inibina (Sertoli) 
Inibina: inibe diretamente adenohipófise (↓secreção 
de FSH) e hipotálamo (↓secreção de GnRH)

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