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Genética Celular – 1ª Frequência – Algumas perguntas 
 
Algumas perguntas aleatórias da parte teórica: 
1. Ciclo celular. 
1. Fases do ciclo. 
Existem duas fases principais no ciclo celular: interfase e fase M. Na interfase 
existem três fases: G1, S e G2. Na fase M existem quatro fases: profase, metafase, 
anafase, telofase e, no final, ocorre citocinese. 
2. Quais os processos biológicos de cada fase. 
G1 e G2 são intervalos nos quais a célula cresce e se prepara para fases críticas 
do ciclo celular: as fases S e M. Na fase S, há replicação do DNA da célula, fazendo 
com que a quantidade de DNA presente no núcleo duplique; na fase M, os 
cromossomas condensados são divididos pelas duas células filhas (anafase). 
Ocorre desagregação da membrana nuclear e formação do fuso acromático. No 
final da telofase ocorre citocinese, em que a célula se divide, originando duas 
células filhas. 
3. Conceito de checkpoint. 
Checkpoints são momentos do ciclo celular nos quais o ciclo pode ser parado se 
os acontecimentos anteriores não se tiverem completado corretamente. 
4. Como atuam os checkpoints? 
Os checkpoints atuam através de sinais intracelulares negativos. 
 
2. Gráficos. 
1. Interpretar. 
O eixo dos xx indica a quantidade relativa de DNA e o eixo dos yy indica o número 
de células. 
No gráfico A, pode-se observar a citometria de uma população normal de células 
em divisão. O pico mais elevado observa-se em G1, que é a fase mais longa do 
ciclo; seguem-se a fase S, em que a quantidade de DNA é duplicada, e as fases 
G2/M. 
No gráfico B observa-se uma população de células bloqueadas em G1, existindo 
um pico superior comparativamente ao normal em G1. Não há evidência de 
células noutras fases do ciclo. 
No gráfico C observa-se uma população celular que está aparentemente 
bloqueada na fase S ou G2/M. Há um pico muito inferior de células em G2/M, e 
o pico em G1 também é inferior ao observado no gráfico A para células normais. 
No gráfico D observa-se uma população de células bloqueadas em G2/M, com 
um pico muito superior nestas fases comparativamente ao normal. Não há picos 
em G1 nem em S. 
2. Explicar, em termos de regulação do ciclo, o que sucede em cada população. 
Na população B há um bloqueio na fase G1. Esta população de células pode ser 
constituída por leveduras que estão num meio sem nutrientes disponíveis, 
estando assim as células a aguardar o momento ideal para iniciarem a divisão. 
Na população C há um bloqueio na fase S ou G2/M. Assumindo que há um 
bloqueio na fase S causado por um fármaco, pode admitir-se que o facto de ainda 
existirem algumas células em G2/M deve-se ao facto de o fármaco estar ainda a 
actuar. O fármaco pode estar a actuar sobre o complexo S-Cdk, inibindo-o, o que 
não permite que se desencadeie a replicação do DNA. 
Na população D há um bloqueio na fase G2/M, que pode dever-se a um fármaco 
que esteja a actuar sobre o complexo M-Cdk, que é necessário para desencadear 
os acontecimentos que caracterizam a fase M. Se o M-Cdk está a ser inibido, por 
exemplo, através de um fármaco que impeça a fosforilação do Cdk (por parte da 
CAK), as células bloqueiam o ciclo. 
 
3. De que forma a célula garante que o DNA é replicado uma só vez por ciclo? 
Há várias maneiras de a célula se assegurar que a replicação do DNA ocorre uma só vez 
por ciclo. Antes de se iniciar a replicação, há formação de um complexo pré-replicativo 
(pré-RC), constituído pela ORC, Cdc6, Cdt1 e Mcm. Só quando todas estas proteínas e 
complexos estão associados é que a S-Cdk dá início à replicação. A S-Cdk também se 
assegura que a replicação só ocorre uma vez por ciclo através de vários processos. Em 
primeiro lugar, causa a dissociação e degradação do Cdc6, após o início da replicação, o 
que impede a formação de novos complexos pré-replicativos. Em segundo lugar, previne 
que o Cdc6 e a Mcm se liguem novamente ao complexo. E por fim, exporta o Mcm para 
fora do núcleo. Assim, não se há formação de complexos replicativos para além dos que 
já estão formados. Níveis elevados de Cdk inibem a formação de novos complexos, 
permitindo apenas que haja ativação de complexos preexistentes. 
 
4. Como se processa a ativação da M-Cdk? Explique. 
A M-ciclina tem de se juntar à Cdk para formar um complexo passível de ser ativado. Este 
complexo M-ciclina-Cdk (M-Cdk) começa por ser fosforilado pela CAK. A CAK adiciona um 
fosfato ativador ao M-Cdk; no entanto, a cinase Wee1 fosforila dois locais do M-Cdk, 
inibindo-o. É necessária a atuação da fosfatase Cdc25 para que ocorra a ativação do M-
Cdk. A Cdc25, ativada pela polocinase, remove os fosfatos inibidores que tinham sido 
adicionados pela Wee1, ativando o M-Cdk. Por sua vez, o M-Cdk atua como um 
mecanismo de feedback positivo, ativando mais Cdc25, que vão ativar ainda mais M-Cdk: 
all-or-none fashion. 
 
5. A fase G1 é um estado de inatividade estável. Comente. 
Esta afirmação é correta. A fase G1 é um estado de inatividade estável, ou seja, não há 
qualquer atividade de nenhum complexo ciclina-cdk. Este estado inativo é necessário 
para que a célula possa permanecer em compasso de espera, até que algum estímulo 
desencadeie o início do ciclo e a passagem pelo ponto start ou R. 
Como é que a célula consegue atingir este estado de inatividade estável? No final da 
mitose, é necessário que os níveis de M-ciclina decresçam acentuadamente. Nas células 
embrionárias, que não têm fase G1, isso consegue-se simplesmente através do complexo 
APC-Cdc20, que é ativado pela M-Cdk. O aumento da concentração de APC-Cdc20 causa 
uma diminuição da concentração de M-ciclina. Quando os níveis de M-ciclina são tão 
baixos que já não há formação de complexos M-ciclina-Cdk, o APC-Cdc20 deixa de atuar, 
aumentando de novo a concentração de M-ciclina. 
Numa célula com fase G1, é necessário existir outro complexo, que não é ativado pelo 
M-Cdk, que permita manter os níveis de M-ciclina muito reduzidos em G1. Isso consegue-
se através do Hct1-APC, que não é ativado pelo M-Cdk e que continua a destruir M-ciclina 
depois da mitose. O Hct1-APC é ativado por baixas concentrações de M-ciclina. 
6. V/F 
1. As leveduras mutantes cdc são muito utilizadas para estudar a genética do ciclo 
celular pois dividem-se a temperaturas restritivas e permissivas. 
V. 
2. Uma vez que há cerca de 1013 células no Homem e cerca de 1010 das células morre 
e são substituídas todos os dias, nós tornamo-nos pessoas novas a cada 3 anos. 
F. Há células que não se dividem e que não morrem. O tempo de vida das células 
não é sempre o mesmo. 
3. A regulação dos complexos de ciclina-Cdk depende apenas de fosforilação e 
desfosforilação. 
F. 
4. Se o ciclo celular fosse artificialmente encurtado relativamente ao tempo 
despendido para duplicar uma célula, as células seriam cada vez mais pequenas. 
V. 
5. As leveduras mutantes cdc são muito utilizadas para estudar a genética do ciclo 
celular pois dividem-se a temperaturas restritas e permissivas. 
V. 
6. O ponto “start” ou de restrição serve para as células pararem em G1. 
F. 
7. A cdc25 é uma proteína cinase que ativa o complexo M-ciclina Cdk. 
F. 
8. A p27 altera conformacionalmente o complexo M-ciclina-cdk, inibindo-o. 
V. 
9. Os proteossomas são proteases dependentes de ATP que têm como função a 
destruição de proteínas marcadas por ubiquitina. 
V. 
10. O complexo cdc20-APC e Hct1-APC são ubiquitinas ligases que atuam na segunda 
parte da fase M e início da fase G1 nas células mitóticas. 
V. (?) 
11. A E1 e E2 são proteínas ubiquitina e as proteínas cdc-20-APC e Hct1-APC são 
ubiquitinas ligases. 
V. 
12. As atividades de complexos ciclina-cdk são influenciadas por fosforilação da 
subunidade ciclina, ligação de proteínas inibitórias específicas, proteólise das 
ciclinas e regulação transcricional da síntese das ciclinas. 
F. 
13. A proteína em que atua o checkpoint de replicação é a M-ciclina-cdk. 
F. 
14. A proteína Mad-2 érecrutada para os cinetócoros dos cromossomas que não 
estão ligados ao fuso mitótico, impedindo a metafase. 
F. 
15. A saída da mitose requer inativação do complexo M-cdk. 
V. A ubiquitinação da M-ciclina é feita pela APC. Assim, a inativação da M-cdk 
ocorre principalmente pela proteólise da M-ciclina dependente da ubiquitina. A 
ubiquitinação da ciclina é usualmente feita pelo mesmo complexo cdc-20-APC 
que promove a destruição da securina na transição metafase-anafase. Assim, a 
ativação do complexo cdc-20-APC desencadeia não só a anafase como também 
a inativação da M-cdk. A inativação da M-cdk é responsável por todos os 
acontecimentos que provocam a saída da célula de mitose. 
16. Nos ciclos celulares síncronos, a acumulação de M-ciclina resulta do decréscimo 
da sua degradação. 
V. 
17. A derivação facultativa das células proliferativas permite às células diferenciarem-
se de forma resolutiva. 
F. 
18. O ciclo assíncrono é característico das células somáticas adultas. 
V. 
19. O ponto “start” ou de restrição serve para as células serem sinalizadas 
extracelularmente em G1. 
V. 
20. Os embriões animais de rã são utilizados como modelo para estudar a bioquímica 
do ciclo celular pois, além de serem células muito grandes, não têm membranas 
celulares. 
F. 
21. As atividades dos complexos ciclina cdk são influenciadas por: fosforilação da 
subunidade ciclina, ligação e proteínas inibitórias específicas, proteólise das 
ciclinas e regulação transcricional das ciclinas. 
F. Subunidade cdk. 
22. O complexo de reconhecimento das origens de replicação inicia a replicação do 
DNA. 
F. A S-ciclina-cdk inicia a replicação do DNA. 
23. A celularização é um processo celular característico de alguns insetos e em que 
ocorre a fase S, a fase da mitose, mas não ocorre a citocinese. 
F. 
24. A regulação dos complexos ciclina cdk depende apenas de fosforilações e 
desfosforilações. 
F. 
25. É necessária uma atividade ciclina-cdk baixa para que se formem os complexos 
pré-replicativos. 
V. 
26. Nas células embrionárias de mamíferos não há síntese de M-ciclina. 
F. 
27. A Wee1 fosforila a M-cdk, inibindo-a; aí, a M-cdk fosforila a Wee1, inibindo-a. 
V. 
28. O complexo SCF e cdc20-APC são ubiquitinas ligases que atuam na fase G1/S e na 
fase M, respetivamente, nas células mitóticas. 
V. 
29. A transição entre metafase e anafase é despoletada pela separase que destrói as 
coesinas que ligam os cromatídeos irmãos dos cromossomas. 
F. 
30. As ciclinas degradam-se e sintetizam-se em cada ciclo celular. As cdk apresentam-
se com níveis constantes ao longo de todo o ciclo celular mitótico. 
V. 
31. A origem de replicação (ORC) dissocia-se uma vez o DNA replicado. 
F. 
32. O mecanismo de regulação da atividade da M-cdk por “feedback” positivo é 
explicado da seguinte forma: a M-cdk inativa é estimulada pela cdc25. A M-cdk 
ativa inibe a sua cinase inibidora de Cdk e ativa a cdc25. 
V. 
33. Se o DNA não for corretamente replicado vai atuar um checkpoint que interrompe 
o ciclo celular. 
V. 
34. Os checkpoints atuam por sinais intracelulares negativos. 
V. 
35. A fase G1 é um estado de inatividade estável da cdk porque a atividade das ciclinas 
cinases estão suprimidas pela ativação de Hct1-APC, acumulação de CKI e 
decréscimo da produção de ciclina. 
V. 
 
7. Gráficos (G1, S e G2). 
1. Legendar e dizer as fases. 
 
2. Desenhar os gráficos da citometria de fluxo. 
 
 
3. Suponha que isolou uma estirpe mutante de leveduras que se divide normalmente 
a 30ºC, mas a 37ºC o seu ciclo celular fica bloqueado antes da fase M. Estas células 
mutantes de leveduras não são defetivas na produção de M-cdk, uma vez que 
conseguiu isolar a M-ciclina e respetiva Cdk destas leveduras e ambas as proteínas 
são normais, formando o complexo M-cdk a ambas as temperaturas (30º e 37ºC). 
Qual ou quais das seguintes mutações pode ser responsável pelo comportamento 
desta estirpe de levedura: 
i. Inativação da enzima que ubiquitina a M-ciclina. 
ii. Inativação da Wee1. 
iii. Inativação da CAK cinase. 
iv. Ausência de fosforilação da cdk. 
v. A produção continua de uma fosfatase que remove todos os grupos 
fosfato da M-cdk. 
Justificar. 
Há produção de M-cdk mas não há a sua ativação. 
1. Não é inativação da ubiquitina porque, nesta altura de ativação do complexo 
M-cdk, não há proteólise cíclica. A cdc25 está a ativar o complexo retirando o 
fosfato inibitório, sendo que não há proteínas a serem eliminadas. 
2. Não é inativação da Wee1 porque a Wee1 junta um fosfato inibitório logo, se 
este ficar inativo, a única coisa que acontece é não haver fósforo inibitório logo 
o complexo fica ativo. 
3 e 4. Poderá ser inativação da CAK cinase e ausência de fosforilação da cdk. 
Qualquer ativação de complexos cíclicos cdk envolvem uma fosforilação feita 
pela cak. Neste caso, há complexo mas não há ativação. Pode ser por não haver 
fosforilação pela cak ou cdc25 não retira o fosfato inibitório logo ele não fica 
ativo. Se não há fosforilação da cdk, não há ativação. A ativação é feita, 
especificamente, pela cak. 
 
4. Tabela com uma experiência com 3H timidina. 
i. Para que serve a timidina? 
ii. Quais os fatores relacionados com o crescimento celular? 
 
5. Explicar detalhadamente o checkpoint mitótico M-A. Esquematizar. 
O checkpoint mitótico chama-se “spendle attachment chechpoint”. Este impede 
a entrada da célula em mitose se os cromossomas não estiverem devidamente 
fixos ao fuso antes da separação dos cromatídeos-irmãos. 
Quando um cinetocoro não está fixo no fuso, este envia sinais negativos ao 
sistema de controlo do ciclo celular, bloqueando, assim, a ativação do complexo 
cdc20-APC e impedindo a separação dos cromatídeos-irmãos. A proteína Mad2 
é recrutada para o cinetocoro não fixo e esta vai enviar o sinal para bloquear o 
ciclo até que o fuso atinja o cromossoma não fixo. 
 
6. Quais os acontecimentos que promoviam o estado estável de G1? 
Ativação de Hct1-APC, acumulação de CKI e decréscimo da quantidade de 
ciclinas. 
 
7. Explicar o que acontece se houver mutação no gene da proteína Rb. (não sei se é 
da 1ª ou da 2ª frequência). 
Se houver mutação no gene da proteína Rb e este gene deixar de ser expresso, 
deixa de ser produzida a proteína Rb. Esta proteína funciona como “travão” do 
ciclo celular, inibindo a atividade do fator de transcrição E2F. O E2F permite a 
transcrição dos genes necessários à fase S. Se não existir Rb na célula, a atuação 
do E2F não é inibida havendo, assim, um aumento anormal da transcrição de 
genes necessários à fase S e, como consequência, um descontrolo no ciclo 
celular, o que levará à divisão excessiva das células, podendo desencadear um 
tumor. 
 
 
 
 
Algumas perguntas aleatórias da parte prática: 
1. V/F inventados – Protocolo da Preservação da Estrutura Celular 
1. O uso de QuadriPERM requer mais gastos em comparação com a placa de petri. 
F. Requer menos gastos. 
2. A fixação é feita à temperatura ambiente (23ºC ou 25ºC) com formaldeído. 
V. 
3. No uso de Triton, na permeabilização, o tempo não é importante. 
F. O tempo é importante pois, se as células estiverem demasiado tempo no 
Triton, pode dissolver a membrana. 
4. O citoesqueleto é constituído por actina (G-actina individualizada). 
V. 
5. Quando a G-actina se junta, faz a polimerização, tornando-se em F-actina (corada 
com vermelho). 
V. 
6. São os polímeros de F-actina que constituem os microfilamentos do citoesqueleto. 
V. 
7. O marcador de F-actina ligado a um fluorocromo é a phaloidina. 
V. 
8. A phaloidina liga-se à G-actina (actina não polimerizada). 
F. A phaloidina só se liga se a actina estiver polimerizada logo não se liga à G-
actina. 
9. A phaloidina tem cor mas, mesmo assim, é necessário o uso de um fluorocromo. 
F. A phaloidina não tem cor daí haver a necessidade de usar um fluorocromo. 
10. Na marcação, trabalha-se à luz. 
F. No escuro. 
11. O fluorocromo ligadoà phaloidina é a rodamina (cor vermelha). 
V. 
12. O fluorocromo DAPI é usado para marcar os núcleos a verde. 
F. A azul. 
13. No final, vê-se o núcleo a azul e a F-actina marcada (citoesqueleto) a vermelho. 
V. 
 
2. Quais as diferenças entre microscópio ótico e de fluorescência? – Protocolo da Microscopia 
de Epifluorescência 
Microscópio ótico: 
- Usa um conjunto de lentes para ampliar imagens de amostras; 
- O processo da passagem de luz da fonte de luz para os olhos do operador é simples; 
- Possui diafragma e condensador; 
- A ampliação da luz acontece entre a lente objetiva e a ocular. 
 
Microscópio de Epifluorescência: 
- É possível observar vários componentes celulares em simultâneo, marcando-os com 
vários fluorocromos cujas cores, aos olhos do operador, sejam facilmente distinguidas; 
- Uso de fluorescência para visualização de substâncias orgânicas e inorgânicas; 
- O processo de passagem de luz da fonte de luz para os olhos do operador é um longo 
percurso, passando por vários filtros e espelhos; 
3. Escolha o filtro que mais se adequa ao fluorocromo. – Protocolo da Microscopia de 
Epifluorescência 
 
Filtro B. 
 
4. O que entende por cromossomas politénicos? – Protocolo dos Cromossomas Politénicos 
São cromossomas cerca de 100 vezes maiores que os normais, com múltiplas bandas e 
estão presentes em alguns órgãos dos dípteros, destacando-se as glândulas salivares. 
Formam-se a partir de endorreplicação, períodos de síntese de DNA sucessivos sem que 
haja a separação dos cromatídeos. 
Cada cromossoma é constituído por 2n cromatídeos, sendo n o número de replicações. 
Há replicação do genoma sem divisão celular. Os cromatídeos continuam juntos. O tecido 
aumenta pelo aumento do tamanho das células e não pelo aumento do número de 
células. 
 
5. A importância dos cromossomas politénicos. – Protocolo dos Cromossomas Politénicos 
- Correspondem em estrutura linear aos outros cromossomas da mesma espécie. 
- A constância das bandas permitiu melhorar a construção de mapas genéticos pois são 
muito ampliados. 
- Irregularidades observáveis e características tornam possível o reconhecimento de tipos 
de alterações cromossómicas e a identificação da sua localização. 
 
6. Diferenças entre politenia e poliploidia. – Protocolo dos Cromossomas Politénicos 
As células poliploides são produzidas por mitose (aumenta o número de células). Nas 
células poliploides, há dois conjuntos de cromossomas homólogos - replicação do DNA 
completa. 
As células politénicas são produzidas por endomitose (aumenta o conteúdo de DNA e o 
tamanho da célula). As cromátides das células politénicas mantém-se unidas mesmo após 
a replicação – replicação do DNA incompleta. 
 
7. O que são puffs? – Protocolo dos Cromossomas Politénicos 
São dilatações locais que evidenciam a atividade génica dos cromossomas politénicos. 
São constituídos por numerosas ansas de nucleofilamentos resultantes da 
desespiralização de partes do DNA. Caso sejam ricos em RNA, são manifestações 
morfológicas da atividade de transcrição dos genes. 
 
8. O que são as bandas claras e as escuras dos cromossomas politénicos? – Protocolo dos 
Cromossomas Politénicos 
Cada cromossoma apresenta bandas com espessuras diferentes separadas por 
interbandas. 
As interbandas coincidem com as regiões descondensadas das fibras de cromatina e 
podem variar em extensão. Correspondem às bandas claras. 
As bandas correspondem ao empacotamento da cromatina formando os cronómeros. 
Correspondem às bandas escuras. 
 
9. Porque se utiliza o ácido-acético lático? – Protocolo dos Cromossomas Politénicos 
Pois este atua como fixador. 
 
10. Porque é que a orceína aceto-lática é o corante ideal para corar os cromossomas? – 
Protocolo dos Cromossomas Politénicos 
Porque, para além de ter a grande vantagem de possibilitar a visualização da lâmina 
quase imediatamente após colocar o corante (passado 15-20 minutos), serve para corar 
a cromatina e visualizar as diferentes fases da mitose. 
 
11. Legende a figura. – Protocolo dos Cromossomas Politénicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Puff Interbanda Banda 
X 
2R 
 
2L 
 
Cromocentro 
 
 
3R 
 
 
 
 
3L 
Exame Normal 2016/17 – Parte da 1ª Frequência + Exercício “para pensar” com perguntas da 2ª 
1. O ciclo celular está regulado de tal forma que a re-replicação do DNA é praticamente 
impossível de acontecer em células proliferativas normais e saudáveis. Indique 3 
acontecimentos do ciclo celular que impedem a re-replicação do DNA. 
1 – fosforilação da cdc6 que faz com que a cdc6 perca afinidade para a origem. 
2 – fosforilação das mcm que faz com que sejam depois marcadas pelo complexo SCF 
para serem degradadas nos proteossomas e para, posteriormente, serem exportadas 
para fora do núcleo. 
3 – fosforilação das origens de replicação que faz com que não se possam voltar a montar 
complexos pré-replicativos. 
 
Outra resposta: 
Depois de se iniciar a replicação, a ORC é logo fosforilada e mantém-se fosforilada até ao 
final do ciclo pela S-ciclina cdk. A S-cdk fosforila a ORC e a M-cdk também tem essa 
função. A Mcm, que forma as helicases, é fosforilada pela S-ciclina cdk, degradada e 
exportada para fora do núcleo. A cdc6 é fosforilada pela S-ciclina cdk. 
 
2. No gráfico seguinte está representada uma experiência onde se insere o gene CL3 (da 
ciclina do complexo G1-cdk em leveduras) num vetor de expressão para se avaliar o efeito 
da expressão da respetiva proteína no ciclo celular. No gráfico A apresentam-se os 
resultados relativos à não expressão da ciclina; no gráfico B apresentam-se os resultados 
relativos à sua expressão. 
(Objetivos: saber o que era uma ciclina cdk e se sabíamos o efeito da G1-ciclina cdk). 
 
1. Indique as várias fases nos gráficos. Justifique a resposta. 
A fluorescência indica-nos a quantidade relativa de DNA por célula (em 
unidades arbitrárias). Quando a fluorescência é 1 indica-nos que ainda não 
houve replicação do DNA, a quantidade de DNA quando iniciamos a 
replicação vai aumentar para o dobro (mas não é 1 nem 2) e, por isso, na fase 
G2/M, como já temos o dobro do material genético, a quantidade de DNA é 
2. Assim, a quantidade de DNA é diretamente proporcional à fluorescência. 
 
2. Interprete experimentalmente os gráficos anteriores. 
A G1-cdk é uma proteína de progressão, ou seja, não vai bloquear o ciclo mas 
sim estimulá-lo. Assim, quando há G1-cdk a mais, vai estimular em demasia 
o ciclo. 
No gráfico (A), a levedura tem a sua própria G1-cdk (não tem a G1-cdk do 
gene CLN3) e, por isso, nem todas as células estão em divisão, como é 
normal. 
Quando se insere o gene CLN3 num vetor de expressão (gráfico B), está a 
colocar-se G1-ciclina-cdk a mais,, ou seja, todas as células vão começar a ser 
estimuladas para entrar em ciclo. Assim, quando o gene CLN3 está ativo, há 
uma estimulação excessiva de células para o ciclo. 
 
3. Recentemente, uns investigadores avaliaram o efeito de um composto (denominado 2f) 
no ciclo celular de células HepG2. Para tal, usaram citometria de fluxo para obter o perfil 
do ciclo celular destas células e fizeram dois controlos: 
Branco – células apenas tratadas com meio. 
Controlo (DMSO) – células tratadas com o reagente (DMSO) utilizado para dissolver o 
composto 2f. 
 
1. Qual a razão para existirem dois controlos nesta experiência? 
1º - Queríamos controlar o meio de cultura, as células estão em meio de cultura 
e saber se o meio de cultura afeta ou não o ciclo celular (uma vez que o composto 
irá atuar sobre o ciclo). 
2º - Como o composto se dissolve em DMSO, temos de colocar mais controlo 
(meio com DMSO) só para verificar que não há diferenças entre os ciclos 
celulares. 
2. Qual o efeito deste composto nas células HepG2? Justifica. 
O composto bloqueia as células em G2/M. Uma vez que bloqueia em G2/M, as 
células não saem de ciclo porque o composto 2f está, de alguma forma, a inibira cdc20-APC. Assim, muito provavelmente, o composto 2f vai impedir a atuação 
da cdc20-APC e, por isso, as células HepG2 não vão conseguir sair de G2/M (não 
vai haver separação das cromátides irmãs). 
3. Sabendo que as células HepG2 são uma linha celular de um carcinoma de fígado, 
qual a utilidade que este composto pode ter? Justifica. 
O composto é um antimitótico por isso vai bloquear as células em G2/M. Como 
as células não saem de ciclo, não voltam a entrar em ciclo nem a dividir-se. Um 
carcinoma é um cancro causado pela proliferação de células tumorais. Uma vez 
que o composto vai bloquear as células em G2/M, as células não voltam a entrar 
em ciclo e, por isso, o cancro não se vai proliferar. 
4. Interpreta o efeito deste composto no pico sub-G1(<G1)? Justifica. 
A citometria de fluxo mede a quantidade de DNA. Em G0 e G1, a quantidade de 
DNA é 2; em S, passa de 2 para 4; na fase G2/M, é 4. No pico sub G1(<G1), a 
quantidade de DNA é inferior a 2. No ciclo, a situação onde temos uma 
quantidade de DNA inferior a 2 é quando as células vão para apoptose. 
 
 
Exame Recurso 2016/17 – Parte da 1ª Frequência 
1. Relativamente à radioatividade e citometria de fluxo, são células proliferativas (não estão 
diferenciadas) (relacionar radioatividade com quantidade de DNA). 
 
1. Legendar o gráfico e explicar. 
São os nucleótidos que possuem radioatividade (por exemplo, a tiamina tritiada). 
Assim, só as células que replicaram o seu DNA, as que passaram pela fase S, é 
que incorporaram nucleótidos radioativos e, assim, ficaram marcadas. 
A subida no gráfico corresponde à fase S, em que há incorporação de 
radioatividade devido à síntese de novas cadeias de DNA. O pico corresponde à 
fase G2/M, em que não há alteração na quantidade de material genético. A 
descida do gráfico corresponde à citocinese, em que há a diminuição da % de 
células marcadas (se uma célula marcada dá origem a duas células, o número de 
células aumenta mas a % de células marcadas mantém-se, logo a % diminui). Na 
fase G1 atingimos o mínimo de % de células marcadas, após citocinese. Depois 
temos um novo ciclo com nova incorporação de nucleótidos em S. 
 
2. Tínhamos um amigo farmacêutico que nos ia dar secretamente um gene que ia bloquear 
o ciclo. Estávamos a trabalhar com células embrionárias de peixes. 
 
1. Dizer numa frase o que aconteceu às células com o fármaco. 
As células estavam bloqueadas em M. 
2. Explicar o gráfico. 
As células embrionárias têm um ciclo síncrono (fase M e S). O gene … vai bloquear 
as células e mG2 e, por isso, vai inibir que a cdc20-APC se ligue à M-ciclina (esta 
não se degrada. As M-ciclinas são degradadas). 
 
 
 
 
 
 
Frequência 2017/18 
1. Observe com atenção o seguinte esquema. Complete na própria figura os “____” (2) e os 
“?” (16). As respostas erradas descontam nas certas 2:1. 
 
 
2. No início da fase G1 toda a atividade das Cdk está suprimida. Indique três processos que a 
célula realiza para alcançar esta inatividade das cinases do ciclo celular. 
- Inibição fosforilativa da Wee1 à M-cdk; 
- Inibição do complexo ciclina-cdk pela CKI p27 – inibe, ligando-se ao centro ativo da cdk, 
distorcendo-o; 
- Proteólise cíclica pela SCF (fase G1 e S) e APC (fase M) – SCF e APC são ubiquitinas 
ligases, cuja função é transferir as cadeias de ubiquitinas para as proteínas que estão 
marcadas para as degradar. O APC só fica ativo quando se liga ao cdc20, sendo só assim 
possível a transferência de cadeias de ubiquitina. 
(?) 
Ou 
Ativação de Hct1-APC, acumulação de CKI e decréscimo da quantidade de ciclinas. 
(?) 
 
3. Colchicina. 
 
4. Leveduras. 
 
5. PRÁTICA: A seguinte figura representa uma parte ampliada de um cromossoma politénico. 
 
a. O que representa concretamente? 
Representa um puff. 
b. Que macromolécula é sintetizada durante esta modificação? 
DNA. 
 
6. A Prohibitin 2 (PPHB2) é uma proteína que se localiza normalmente na membrana interna 
das mitocôndrias e que exerce reconhecidas funções ao nível da função mitocondrial. 
Recentemente, um grupo de investigadores provou que esta proteína também está 
associada à proliferação celular num tipo particular de cancro, localizando-se no nucléolo 
(estrutura nuclear) destas células. Qual o delineamento experimental que lhe permitiria 
verificar se isto também acontece em cancro da mama, sabendo que tem à sua disposição 
todo o equipamento usado nas aulas práticas desta UC? 
Seria necessário proceder à preservação das células: 
1 – Fixação com formaldeído; 
2 – Permeabilização aos marcadores que vamos usar com Triton; 
3 – Marcação com fluorocromos – ter atenção em escolher os fluorocromos e os cubos 
dicroicos adequados; 
4 – Contrastação; 
5 – Visualização. 
(?) 
 
7. Imagine que quer realizar uma experiência para visualizar dois componentes celulares em 
simultâneo com recurso a fluorescência. Atendendo aos espetros de exc./em. dos 
fluorocromos abaixo e dos cubos dicroicos de que dispõe no seu microscópio, escolha 2 
que se adequem, bem como os respetivos cubos a usar para visualizar os seus resultados. 
Fluorocromo Exc. (nm) Em. (nm) 
Cy2 489 503 
FITC 495 517 
Cy3 549 562 
TAMRA 551 573 
 
Cubos Excitação Beam Splitter Emissão 
Filter Set 10 BP 450-490 FT 510 BP 515-565 
Filter Set 16 BP 485/20 FT 510 LP 515 
Filter Set 20 BP 546/12 FT 560 BP 575-640 
Filter Set 31 BP 565/30 FT 585 BP 620/60 
Filter Set 43 BP 545/25 FT 570 BP 605/70 
 
Fluorocromo: FITC; Filter Set: 16. 
Fluorocromo TAMRA; Filter Set: 43. 
 
Exame 2017/18 
1. V/F 
 
2. Último V/F como escolha múltipla. 
 
3. Exercício da CLN3. 
 
4. Recentemente descobriu-se a função da proteína TIGAR no ciclo celular. Observe os 
seguintes resultados, relativos à análise do ciclo celular de células KB por citometria de 
fluxo. O TAM-10 (tamoxifen) é um composto que induz bloqueio do ciclo na fase G1. O 
siRNA utilizado tem como alvo o gene da proteína TIGAR. A adição exógena da proteína 
TIGAR foi conseguida com a transfeção do seu cDNA. 
 
a. Interprete experimentalmente os gráficos anteriores, sugerindo a função da 
proteína TIGAR evidenciada pelos resultados obtidos. Justifique. 
- PENSAR NA INIBIÇÃO DO SCF (?) 
- Pensar que, no controlo, o ciclo é normal; no TAM-10, há bloqueio na fase G0-
G1 porque esse aumenta e o resto diminui (provavelmente a função é bloquear 
em G0-G1 para impedir a replicação das células) – provavelmente o TAM-10 
inativa o SCF, fazendo com que as proteínas marcadas não sejam degradadas e, 
assim, impedindo a progressão do ciclo; no TAM-10 + TIGAR siRNA o ciclo 
“normaliza”, provavelmente porque a TIGAR siRNA degrada a TAM-10 e o ciclo 
célular progride; no TIGAR cDNA (como é DNA complementar significa que há 
mais TIGAR do que o normal) o ciclo está bloqueado em G0-G1 pois, 
possivelmente, quando TIGAR está em níveis superiores aos normais, o efeito é 
reversível: em vez do ciclo prosseguir, é bloqueado. 
- A função da proteína TIGAR é 
(?) 
b. Sabendo as vias de regulação existentes na fase G1 e que normalmente fazem a 
paragem do ciclo em G1, sugira um mecanismo provável de atuação para a 
proteína TIGAR. Justifique a sua resposta. 
 
 
5. PRÁTICA: Os cromossomas das glândulas salivares da D. melanogaster são muito maiores 
do que os de outras células somáticas. 
a. Como explica o facto? 
Os cromossomas politénicos são cromossomas cerca de 100 vezes maiores que 
os normais, com múltiplas bandas e estão presentes em alguns órgãos dos dípteros, 
destacando-se as glândulas salivares. 
Formam-se a partir de endorreplicação, períodos de síntese de DNA sucessivos 
sem que haja a separação dos cromatídeos. 
Há replicação do genoma sem divisão celular. Os cromatídeos continuam juntos. 
O tecido aumenta pelo aumento do tamanho das células e não pelo aumento do número 
de células. 
b. Legenda. 
 
6. Nesta UC realizou diversos dois trabalhos práticos em células aderidas em lâmina. 
a. Refira as principaisrazões pelas quais utilizou uma solução tampão ao longo dos 
procedimentos. 
Utilizou-se a solução tampão PBS para manter o pH neutro, manter a pressão e 
hidratar os tecidos. 
b. Imagine que, ao observar os seus resultados ao microscópio, se dá conta que o 
número de células é muito inferior ao do início da experiência. Dê uma explicação 
plausível para o sucedido. 
Possivelmente, a estrutura das células não foi bem preservada. Uma das razões 
pode ter sido o uso indevido de Triton (que, se a sua utilização for excessiva, pode 
dissolver a membrana). (?) 
 
7. Pergunta de imunocitoquímica. (2ª frequência) 
a. Pergunta para escolher fluorocromos e respetivos cubos dicroicos. 
Fluorocromo Exc. (nm) Em. (nm) 
Cy3 549 562 
FITC 495 517 
TAMRA 553 576 
DAPI 338 463 
 
Cubos Excitação Beam Splitter Emissão 
Filter Set 1 BP 365/12 FT 395 BP 397 
Filter Set 16 BP 485/20 FT 510 LP 515 
Filter Set 20 BP 546/12 FT 560 BP 575-640 
Filter Set 31 BP 565/30 FT 585 BP 620/60 
Filter Set 40 BP 485/17 
BP 560/18 
FT 500 
FT 570 
BP 500-520 
BP 575-615 
Filter Set 43 BP 545/25 FT 570 BP 605/70 
 
 Fluorocromo: FITC; Filter Set: 16. 
 Fluorocromo: TAMRA; Filter Set: 43. 
 
Frequência 2018/19 
 Teórica 
1. V/F praticamente todos dos questionários. 
 
2. Acontecimentos que promoviam o estado estável de G1. 
Ativação de Hct1-APC, acumulação de CKI e decréscimo da quantidade de ciclinas. 
 
3. Colchicina. 
1. Denominar o ciclo celular embrionário. 
As células embrionárias têm um ciclo síncrono porque só apresentam duas 
fases alternadamente: interfase e mitose. 
2. Efeito da colchicina nos níveis de M-ciclina e progressão no ciclo celular. 
Na população controlo (sem colchicina), a concentração de M-ciclina 
aumenta e diminui alternadamente, como é típico das células embrionárias. 
Na população com colchicina, a concentração de M-ciclina não decresce, 
aumentando sempre. Isso acontece possivelmente porque a colchicina atua 
sobre o complexo APC-Cdc20, que é o responsável pela diminuição dos níveis 
de M-ciclina nas células embrionárias. Ao inibir este complexo, não há nada 
que cause o abaixamento dos níveis de M-ciclina, pelo que a sua 
concentração continua a aumentar, não permitindo que a célula saia de 
mitose. 
3. Efeito que a colchicina tinha no ciclo (?). 
 
4. Pergunta de citometria de fluxo com vários gráficos. 
1. Descrever o efeito da molécula e da cdk no ciclo. 
2. Descrever o tipo de ciclina e cdk. 
3. Descrever a via de regulação da molécula no ciclo (?). 
5. Prática: Cromossomas politénicos. 
1. Explicar o que são. 
São cromossomas cerca de 100 vezes maiores que os normais, com múltiplas 
bandas e estão presentes em alguns órgãos dos dípteros, destacando-se as 
glândulas salivares. Formam-se a partir de endorreplicação, períodos de 
síntese de DNA sucessivos sem que haja a separação dos cromatídeos. 
Cada cromossoma é constituído por 2n cromatídeos, sendo n o número de 
replicações. 
2. Porque são importantes. 
Correspondem, em estrutura linear, aos outros cromossomas da mesma 
espécie. 
A constância das bandas permitiu melhorar a construção de mapas genéticos 
pois são muito ampliados. 
Irregularidades observáveis e características tornam possível o 
reconhecimento de tipos de alterações cromossómicas e a identificação da 
sua localização. 
3. Legendar. 
 
6. V/F para corrigir sobre a preservação da estrutura celular. 
 
7. Escolher 3 cubos. 
 
Questionários 2018/19 
Questionário 1: 
1. V/F. 
1. As leveduras mutantes cdc são muito utilizadas para estudar a genética do ciclo 
celular pois dividem-se a temperaturas restritivas e permissivas. 
V. 
2. Uma vez que há cerca de 1013 células no Homem e cerca de 1010 das células morre 
e são substituídas todos os dias, nós tornamo-nos pessoas novas a cada 3 anos. 
F. 
3. A derivação facultativa das células proliferativas permite às células diferenciarem-
se de forma resolutiva. 
F, É a derivação facultativa das células. 
4. O ciclo assíncrono é característico das células somáticas adultas. 
V. Síncrono – células embrionárias. 
5. O ponto “start” ou de restrição serve para as células serem sinalizadas 
extracelularmente em G1. 
V. G1 é o único extracelular. 
6. Os embriões animais de rã são utilizados como modelo para estudar a bioquímica 
do ciclo celular pois, além de serem células muito grandes, não têm membranas 
celulares. 
F. 
7. A celularização é um processo celular característico de alguns insetos e em que 
ocorre a fase S, a fase da mitose, mas não ocorre a citocinese. 
F. 
 
2. Fases nos gráficos. 
 
 
3. Gráficos da citometria de fluxo. 
 
Questionário 2: 
1. V/F. 
1. A regulação dos complexos ciclina cdk depende apenas de fosforilações e 
desfosforilações. 
F. 
2. As atividades dos complexos ciclina cdk são influenciadas por: fosforilação da 
subunidade ciclina, ligação e proteínas inibitórias específicas, proteólise das 
ciclinas e regulação transcricional das ciclinas. 
F. Subunidade cdk. 
3. O complexo de reconhecimento das origens de replicação inicia a replicação do 
DNA. 
F. A S-ciclina-cdk inicia a replicação do DNA. 
4. É necessária uma atividade ciclina cdk baixa para que se formem os complexos 
pré-replicativos. 
V. 
5. Nas células embrionárias de mamíferos não há síntese de M-ciclina. 
F. Há síntese mas não há regulação transcricional sobre as ciclinas. 
6. A cdc25 é uma proteína cinase que ativa o complexo M-ciclina cdk. 
F. Cdc25 é uma fosfatase. 
7. A Wee1 fosforila a M-cdk, inibindo-a; aí, a M-cdk fosforila a Wee1, inibindo-a. 
V. 
8. Os proteossomas são proteases dependentes de ADP que têm como função a 
destruição de proteínas marcadas por ubiquitina. 
F. ATP. 
9. A proteína em que atua o checkpoint de replicação é a M-ciclina-cdk. 
F. A cdc25 despoleta a entrada na fase M → experiência da cafeína e da 
hidroxiureia. 
10. A saída da mitose requer inativação do complexo M-cdk. 
V. 
11. O complexo SCF e cdc20-APC são ubiquitinas ligases que atuam na fase G1/S e na 
fase M, respetivamente, nas células mitóticas. 
V. 
12. A transição entre metafase e anafase é despoletada pela separase que destrói as 
coesinas que ligam os cromatídeos irmãos dos cromossomas. 
F. A separase faz. Quem despoleta a fase M é a cdc25; quem executa é a M-cdk. 
13. As ciclinas degradam-se e sintetizam-se em cada ciclo celular. As cdk apresentam-
se com níveis constantes ao longo de todo o ciclo celular mitótico. 
V. 
14. A origem de replicação (ORC) dissocia-se uma vez o DNA replicado. 
V. 
2. O ciclo celular está regulado de tal forma que a re-replicação de DNA é praticamente 
impossível de acontecer em células proliferativas normais e saudáveis. Indique 3 
acontecimentos do ciclo celular que impedem a re-replicação do DNA. 
Depois de se iniciar a replicação, a ORC é logo fosforilada e mantém-se fosforilada até ao 
final do ciclo pela S-ciclina cdk. A S-cdk fosforila a ORC e a M-cdk também tem essa 
função. A Mcm, que forma as helicases, é fosforilada pela S-ciclina cdk, degradada e 
exportada para fora do núcleo. A cdc6 é fosforilada pela S-ciclina cdk.

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