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projeto de estagio 3

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Centro Universitário Leonardo da Vinci 
 
 
 
JOSANE KELEM MEDEIROS AZEVEDO OLIVEIRA 
Licenciatura em Letras e Respectiva Literatura (FF06556)-Estágio curricular 
obrigatório III-Ensino Médio. 
TUTOR EXTERNO: Dileta Regina Moro Alessio 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE ESTÁGIO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE LINGUA 
PORTUGUESA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VISEU-PA 
2021/8 
 
 
Comentado [J1]: Escreva aqui o nome do seu curso e entre 
parênteses a sua turma. Na sequência o nome do Estágio que 
você realizou. 
 
Exemplo: 
Curso de Licenciatura em Educação Especial (FLX9999) – 
Estágio Curricular Obrigatório I – Educação Infantil e Ensino 
Médio 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
PARTE I: PESQUISA .................................................................................................... 3 
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E 
JUSTIFICATIVA ............................................................................................................. 3 
1.2 OBJETIVOS ..................................................................................................... 3 
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA...................................3 a 5 
PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO.........................................................5 
2.1 METODOLOGIA..............................................................................................5 
2.2 CRONOGRAMA..............................................................................................6 
2.3 REFERÊNCIAS..........................................................................................................6 
APÊNDICES............................................................................................................7 a 16 
 
 
 
Comentado [J2]: Atualizar o número das páginas de acordo 
com a estrutura do trabalho finalizado. 
3 
 
1 PARTE I: PESQUISA 
 
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA 
Área de concentração: Ensino de língua portuguesa 
Programa de Extensão: Formação e capacitação docente 
Projeto de Extensão: planejamento de aula para plataformas de educação on-line 
Produto Virtual: vídeoaula 
Tema: A importância do ensino da língua portuguesa 
 
 
Como o tema deste estágio é a importância do ensino de Língua Portuguesa, a área de 
concentração escolhida foi ensino de língua portuguesa 
Considerando que a língua é contribui de forma benéfica para que o estudante tenha bons 
resultados em todas as disciplinas e ajuda no desenvolvimento do senso crítico dos alunos, nos 
últimos anos aconteceram muitas mudanças em geral, o ensino da língua também passa a cada 
tempo por alterações. Desta forma é preciso um olhar diferenciado para o ensinar da língua 
portuguesa 
. 
 
1.2 OBJETIVOS 
• Compreender a importância do ensino da língua portuguesa; 
• Investigar como tem sido feita o ensino em tempos de pandemia; 
• Mostrar benefícios práticos de investir no ensino da língua portuguesa. 
 
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 É muito importante que haja uma preocupação para ensinar a língua e em muitas vezes é 
vista de forma importante na sociedade, pois a língua carrega consigo inúmeros benefícios para a 
sociedade, alunos que não tem o domínio da língua se deparam em sua vida acadêmica com muitos 
problemas. Ao observar a educação pode-se dizer que: 
A língua portuguesa deve ser considerada mais do que objeto de conhecimento, e sim uma 
perspectiva de desenvolver no aluno o senso crítico para avaliar outras áreas, como os 
conhecimentos linguísticos, musical, corporal, gestual, das imagens, do espaço e das 
formas, propondo-se uma mudança na maneira como as disciplinas devem ser ensinadas, 
pois o aluno deve aprender para sobressair-se em diferentes situações, visto que os 
Comentado [J3]: Descrever quais são os objetivos do seu 
estágio 
Comentado [J4]: Trazer as fundamentações teóricas 
relacionadas ao tema que foi escolhido. 
 
Usar citações de autores que pesquisaram temáticas 
semelhantes, sempre referenciando adequadamente de 
acordo com as normas da ABNT. 
4 
 
conteúdos devem apresentar-se de maneira histórica, construídos de associados a atividades 
que lhe possibilitem a interação com a sociedade. (SILVA, 2007, p.11). 
Isso vem nos mostrar que desenvolver esse ensino nas escolas, irá dar possibilidades para 
esses indivíduos capacitados para um bom futuro. No entanto em muitas vezes essa importância que 
a língua tem não é demostrada. Embora sejamos conscientes de tão grande importância, e não se 
trata somente ferramenta a ser usada para que se alcance alguns resultados. 
 Ora, hoje já sabemos que a língua entendida como uma atividade social, não é apenas 
uma ferramenta que devemos usar para obter resultados: ela é a ferramenta e ao mesmo 
tempo o resultado, ela é o processo e o produto. E não uma ferramenta pronta: é uma 
ferramenta que nós criamos exatamente enquanto vamos usando ela. A língua é uso e 
também resultado do uso.(BAGNO2002, p.26 
 
 Em muitas ocasiões a falha educacional tem sido observada, resultando em uma formação 
mecanizada onde os estudantes não conseguem se desenvolver em determinadas situações na 
sociedade. A língua é considerada como uma base para o processo de ensino, sendo que se não for 
aprendida de fato, com certeza teremos pessoas com deficiência na aquisição da aprendizagem não 
só da língua como em geral. É preciso que os educadores tenham o mínimo de compromisso com a 
língua e se torne cada vez mais pessoas capazes de mediar conhecimentos que gerem frutos na 
sociedade. 
Considerando o a importância da língua, faz se necessário um tratar diferenciado para o ensino 
cuidando da necessidade de ter professores empenhados no desenvolver da sua função, professores 
que abracem a causa e se prepare com aulas dinâmicas e com recursos atraentes, que coloque como 
verdadeiros facilitadores de uma aprendizagem concreta, para isso é muito importante que esse ele 
se aperfeiçoe com formação adequada, que não seja só com cursos em sua área, mas que seja um 
colecionador de conhecimentos variados em diversas áreas, pois sabe-se que quanto mais se 
aprende melhor será desenvolvido sua função. 
 Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que-fazeres se encontram um no 
corpo do outro. Enquanto o ensino continua buscando, reprocurando, ensino porque busca, 
porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquisa para constatar, constatando, 
intervendo, intervindo, educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço 
e comunicar ou anunciar a novidade. (FREIRE, 1996, P.29) 
 
Se houver empenho ao ensinar a língua, também virá benefícios, a educação 
contemporânea tem sido alvo de inúmeras mudanças e em virtude do COVID-19 as secretarias de 
educação junto com as escolas tiveram que se reciclar e pensar em métodos para oferecer educação 
aos estudantes. Diante esse gigantesco desafio a principal arma foi a internet, recursos tecnológicos 
tiveram que ser aliado da educação 
 
5 
 
 É justamente, numa atitude crítica a euforia tecnológica que se vive no contexto nacional e 
internacional que nos posicionamos, partindo também do pressuposto que a escolas não 
pode ignorar os “nativos digitais”. É nesta premissa dialéctica que apresentamos esta 
reflexão acerca da integração das TIC na disciplina de línguas Portuguesa. (FARIA, 2008 
p.12) 
 
 
Nessa nova fase da educação em que educadores foram obrigados a se policiar com novas 
ideias e novas forma de se planejar para que de fato ofereça educação de qualidade e não meros 
ensinos tecnicistas, existem professores que não se acham seguros e preparados principalmente no 
que diz respeito às modernas tecnologias deixando-as de lado e perdendo a chance de melhorar o 
ensino dos alunos. São muitos casos em que os professores deixam de usar os recursos tecnológicos 
por falta de preparo, pois não dominam essa ferramenta sendo que o estado nãodisponibiliza 
formação qualificada nesse aspecto para os professores. Conforme Shinyashiki (2011, p.22) O 
professor hoje precisa ter em sua linguagem uma quantidade enorme de informação e de 
conhecimento, e ainda procurar transformar tudo isso em práticas diárias. 
Percebe-se que se de fato houver incentivo para o ensino da língua nas escolas haverá na 
educação um avanço enorme, quando o ensino da língua for colocado em prática de fato, e os 
professores conseguirem mesmo em tempos trabalhosos cheios de incertezas mostrar em seus 
alunos benefícios prático do saber a língua, se mostrara também pessoas que lidam bem com 
diversas situações 
 
2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO 
 
2.1 METODOLOGIA 
 
Este estágio será desenvolvido em partes, sendo que na primeira será desenvolvido o 
projeto de estágio com o tema “A importância do ensino de língua portuguesa”, a escola concedente 
foi a Escola Estadual de Ensino Médio Pe. Luciano Calderara, tendo como área de concentração o 
ensino de língua portuguesa, desenvolvendo o programa de extensão formação e capacitação 
docente, com o projeto de extensão planejamento de aula para plataformas de educação on-line e o 
produto virtual será videoaula e será desenvolvido como anexos 5 planos de aulas. 
Na segunda parte do estágio será desenvolvido o roteiro de observação virtual onde será 
colocada informações da escola adquiridas através do Whatzapp. Na terceira etapa será escrito o 
paper de estágio e elaborado o projeto de extensão de acordo com o programa de extensão e produto 
virtual com o tema” o planejamento das aulas online. 
Comentado [J5]: - Detalhar como as atividades de estágio 
serão realizadas a partir das definições do projeto de estágio 
(item I), relatando qual a instituição concedente que foi 
escolhida, qual será o produto virtual a ser elaborado, de 
acordo com o Programa e Projeto de Extensão. 
 
- Detalhar as informações para elaboração dos anexos do 
Projeto de Estágio: Plano de Aula (tema do plano (BNCC, 
Diretrizes, etc.) e turma que seria aplicado) 
6 
 
E na quarta parte será desenvolvido a socialização que será respondido duas perguntas no 
ambiente virtual sobre a experiencia do estágio. 
 
2.2 CRONOGRAMA 
 
 
ETAPA AÇÃO A SER REALIZADA 
DATA PARA POSTAGEM (Flex) ou 
ENTREGA (Semipresencial) 
Etapa 1 
Escrita do Projeto de Estágio. 
Postar/Entregar o Projeto de Estágio. 
16/09/2021 a 10/12/2021 
Etapa 2 
Observação virtual e preenchimento 
do Roteiro de Observação 
 
Postar/Entregar o Roteiro de 
Observação Virtual. 
16/09/2021 a 10/12/2021 
Etapa 3 
Escrita do Paper de Estágio e 
elaboração do projeto de extensão de 
acordo com o Programa de Extensão 
escolhido. 
 
Postagem do produto virtual. 
07/10/2021 a 10/12/2021 
Etapa 4 
Realização da Socialização de 
Estágio. 
11/11/2021 a 10/12/2021 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
BAGNO, Marcos; Gagné, Guilles; stubbs, Michael. Língua materna: Letramento, variação e 
ensino. São Paulo, Parábola editorial, 2002 
 
FARIA, Paulo. Integração Curricular das Tecnologias Educativas no Ensino da Língua Portuguesa: 
um blogue para desenvolver a leitura e a escrita. EFT: Educação, Formação & Tecnologias, v. 1, 
n. 2, p. 11-20, 2008. 
 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo: 
Paz e Terra; 1996. ISBN 978-85-7753-015-1. 
 
SILVA, André Luis Correa. O Ensino de Língua Portuguesa. Clube de Autores(managed), 1986 
 
SHINYASHIKI, Roberto. Conquiste seus alunos. São Paulo: Editora Gente, 2011. ISBN 
978-85-7312-737-9. 
Comentado [J6]: Apresentar o cronograma copiando as 
datas já publicadas no AVA, no campo Notas e Avaliações. 
Comentado [J7]: Apresentar as referências de acordo com 
as normas da ABNT. 
7 
 
 
 
 
 APÊNDICES 
 
 
PLANO DE AULA 
PLANO DE PERÍODO DE PANDEMIA 
Nome da escola E.E.E.M. Pe. Luciano Calderara 
Diretor(a) Delço Farias 
Turma 1º ano 
 
Disciplinas/Campo de 
Experiência 
 Língua Portuguesa/Ensino médio 
 
Tema Denotação e conotação 
 
Objetivos/Habilidades 
 
(EM13LGG201) Utilizar adequadamente as diversas linguagens 
(artísticas, corporais e verbais) em diferentes contextos, valorizando-as 
como fenômeno social, cultural, histórico, variável, heterogêneo e 
sensível aos contextos de uso. 
 
Recursos/Materiais Caderno, caneta, quadro 
 
Desenvolvimento/Procedimentos Metodológicos 
 
No primeiro momento falar sobre o sentido denotativo e conotativo dialogando com a turma sobre 
esse assunto. 
No segundo momento mostrar exemplos de palavras empregadas em sentido conotativo e 
denotativo. 
No terceiro momento trazer um exercício sobre o assunto trabalhado para ser resolvido em sala. 
 
 
Avaliação 
 
 
Avaliação será diagnóstica observando o desenvolvimento do aluno 
 
 
Referências 
 
https://acessaber,com.br 
anexo 
exemplos de linguagem denotativa e linguagem conotativa 
Aquele homem é um cachorro. (linguagem conotativa, sentido figurado 
https://acessaber,com.br/
8 
 
O cachorro da vizinha fugiu essa manhã. (linguagem denotativa, sentido próprio) 
1) Leia o texto: Canibalismo entre insetos 
 Seres que nascem na cabeça de outros e que consomem progressivamente 
o corpo destes até aniquilá-los, ao atingir o estágio adulto. … Esse é um 
enredo que mais parece de ficção científica. No entanto, acontece desde a pré-
história, tendo como protagonistas as vespas de certas espécies, e é um 
exemplo da curiosa relação dos ‘inimigos naturais’, aproveitada pelo homem 
no controle biológico de pragas, para substituir com muitas vantagens os 
inseticidas químicos. 
(Revista Ciência Hoje, nº 104, outubro de 1994, Rio, SBPC) 
 
a) O texto apresenta linguagem denotativa ou conotativa? Explique. 
R: 
 
2) Coloque ( D ) para denotativo e ( C ) para conotativo: 
( ) Hoje irei ao cinema. 
( ) João quebrou o espelho do banheiro. 
( ) Esse menino tem um coração de ouro. 
( ) A Praça do peixe fica no coração de Bataguassu. 
( ) Fiz um transplante de coração. 
( ) Karina é mesmo má tem um coração de pedra. 
( ) Para vencer a luta era preciso alcançar o coração do país. 
( ) Kelly completou vinte primaveras. 
( ) Na primavera as flores abrem suas pétalas. 
( ) Correu muito, porém não pegou o trem para São Paulo. 
( ) A tempestade foi terrível no Rio de Janeiro. 
( ) Minha mãe é meu espelho. 
( )Carla superou seus problemas conjugais. 
( )”O amor é fogo que arde sem se ver…” 
9 
 
( )Pedro mora no coração de São Paulo. 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA 
PLANO DE PERÍODO DE PANDEMIA 
Nome da escola E.E.E.M. Pe. Luciano Calderara 
Diretor(a) Delço Farias 
Turma 1º ano 
 
Disciplinas/Campo de 
Experiência 
Língua portuguesa/Ensino médio 
 
Tema Discurso direto e discurso indireto 
 
Objetivos/Habilidades 
 (EM13LGG103) Analisar, de maneira cada vez mais aprofundada, o 
funcionamento das linguagens, para interpretar e produzir criticamente 
discursos em textos de diversas semioses. 
 
Recursos/Materiais Texto impresso, caderno, caneta 
 
Desenvolvimento/Procedimentos Metodológicos 
No primeiro momento instigar os alunos a pensar “quem conta uma história é sempre o 
narrador?”; 
No segundo momento ler a história “o touro e o homem” para os alunos 
No terceiro momento dar um tempo para que os alunos respondam as perguntas. 
*Em quais trechos os personagens contam as histórias? 
*Como sabemos disso? 
*Que palavras nos indica quem está falando? 
No quarto momento expor aos alunos o que é discurso direto e indireto e pedir que os alunos 
pesquise exemplos de textos que predomine discurso direto e indireto 
 
Avaliação 
 
 
A avaliação será diagnóstica observando o desenvolvimento do aluno 
 
 
 
Referências 
 
CASCUDO, Luís da Câmara. Contos Tradicionais do Brasil. São Paulo: Global Editora, 2003.p. 8-
10 Disponível em http://varaldofolclore.blogsport.com/2008/03/0-touro-e-o-homem.Acesso 
em 11/10/2021. 
 
http://varaldofolclore.blogsport.com/2008/03/0-touro-e-o-homem
10 
 
Anexo 
O TOURO E O HOMEM 
Um touro, que vivia nas montanhas, nunca tinha visto o homem. Mas sempre ouvia 
dizer por todos os animais que ele era o animal mais valente do mundo. Tanto ouviu 
dizer isto que, um dia, se resolveu a ir procurar o homem para saber se tal dito era 
verdadeiro. 
Saiu das brenhas e, ganhando uma estrada, seguiu por ela. Adiante encontrou um velho 
que caminhava apoiado a um bastão. 
Dirigindo-se a ele perguntou: 
- Você é o bicho homem? 
- Não - repondeu o velho. - Já fui, mas não sou mais! 
O touro seguiu adiante encontrou uma velha: 
- Você é o bicho homem? 
- Não sou a mãe do bicho homem! 
Adiante encontrou um menino: 
- Você é o bicho homem? 
- Não! Ainda hei de ser, sou o filho do bicho homem. 
Adiante encontrou o bicho homem que vinha com um bacamarte no ombro. 
- Você é o bicho homem? 
- Está falando com ele! 
- Estou cansado de ouvir dizer que o bicho homem é o mais valente do mundo, e vim 
procurá-lo para saber se é mais valente do que eu! 
-Então, vá lá! - disse o homem, armando o bacamarte, e disparando-lhe um tiro nas 
ventas. 
O touro, desesperado de dor, meteu-se no mato e correu até sua casa, onde passou 
muito tempo se tratando do ferimento. 
Depois, estando ele numa reunião de animais, um lhe perguntou: 
- Então, camarada touro, encontrou o bicho homem? 
- Ah! Meu amigo, só com um espirro que ele me deu na cara, olhe em que estado fiquei. 
CASCUDO, Luís da Câmara. Contos Tradicionais do Brasil. São Paulo: Global Editora, 2003. p. 8 - 10 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA 
PLANO DE PERÍODO DE PANDEMIA 
Nome da escola E.E.E.M. Pe. Luciano Calderara 
Diretor(a) Delço Farias 
Turma 1º ano 
 
Disciplinas/Campo de 
Experiência 
Língua portuguesa/Ensino médio 
 
Tema Variações linguísticas 
 
Objetivos/Habilidades 
 
- (EM13LGG402) Empregar, nas interações sociais, a variedade e o 
estilo de língua adequados à situação comunicativa, ao(s) 
interlocutor(es) e ao gênero do discurso, respeitando os usos das línguas 
11 
 
por esse(s) interlocutor(es) e combatendo situações de preconceito 
linguístico. 
- 
 
Recursos/Materiais Texto impresso, caderno, caneta 
 
Desenvolvimento/Procedimentos Metodológicos 
 
No primeiro momento colocar o assunto e deixar que os alunos falem sobre o que entendem de 
variações linguísticas e falar sobre os tipos de variações existentes. 
No segundo momento apresentar o texto TU PRA LÁ TU PRA CÁ do autor Arthur Azevedo para 
que os alunos façam a leitura em silencio. 
No terceiro momento deixar que os alunos falem sobre o texto e identifique traços se variações 
linguísticas no texto lido. 
 
Avaliação 
 
 
A avaliação será diagnóstica observando o desenvolvimento do aluno 
 
Referências 
Disponível em http://www.teatronaescola.com/index.php/banco-de-pecas/item/teatro-a-
vapor-artuhur-azevedo. Acesso em18/11/2021 
 
 
 
 
Anexos 
 
TU PRA LÁ TU PRA CÁ (Autor: Artur Azevedo) 
 Lousada, sujeito de meia-idade; Carolina, mulata gorda. 
 Lousada. — Ó Carolina, puseste ao sol a cartola e a sobrecasaca? 
Carolina. — Sim, senho. 
 L. — Vai buscá-las. 
C. —- (trazendo os objetos pedidos). O senho vai fazê alguma visita de importância? 
 L. — Vou à central receber o Pena. 
 C. —• Que Pena? 
 L. — O futuro presidente da República. 
C. — O Senho conhece ele? 
 L. — Se o conheço! Ora essa! Tratamo-nos por tu! 
C. — Saia daí, seu Lousada! deixe de prosa!. . . 
L. — De prosa como? 
 C. — Faz quatro ano que o senho foi à centra recebe o Rodrígue Arve, e também nessa 
ocasião me disse que tratava ele por tu. . . 
L. — E então? 
 C. — Ora! naquele dia em que a gente foi nas regata de Botafogo, o Rodrígue Arve 
passou juntinho de nós. O senho fez uma grande barretada, e ele nem como coisa, e foi 
passando. Quá! não acredito que o senho trate ele por tu! 
 L. — Estás enganada. O Chico não me viu. Nessas festas não vê ninguém. Além de ser 
míope, é muito encalistrado. Então quando ouve tocar o hino é uma desgraça! E no 
momento em que ele passou para entrar no pavilhão, estavam tocando o hino. 
C. — E o senho por que cumprimentou ele com tanta cerimónia? 
Comentado [J8]: Inserir de exercícios, textos, entre outros 
utilizados na aula (caso houver) 
http://www.teatronaescola.com/index.php/banco-de-pecas/item/teatro-a-vapor-artuhur-azevedo
http://www.teatronaescola.com/index.php/banco-de-pecas/item/teatro-a-vapor-artuhur-azevedo
12 
 
L. — Não cumprimentei o homem: cumprimentei o presidente da República! 
 C. — Ele viu perfeitamente o senho, e não fez caso. 
 L. — Já te disse que o hino; mas. . . quando não fosse? Esses homens, quando grimpam 
às altas posições, esquecem-se naturalmente dos amigos pobres. Vê, por exemplo, o. . . 
o. . . Quem há de ser? Cardoso da botica. Ele e eu tratamo-nos por tu, não é? Pois bem: 
faze o Cardoso presidente da República, e verás! Se queres conhecer o vilão. . . 
 C. — Sim o Cardoso da botica o senho trata por tu, mas o Rodrígue Arve não. 
 L. — Ó mulher! O Chico e eu no tempo da monarquia, éramos tu para lá tu pra cá! 
C. — Então o Chico é muito ruim, porque o senho ainda não tem um bom emprego, e não 
é por não pedir. 
 L. — Olha, talvez ele não me servisse justamente por sermos íntimos. Os amigos do 
chefe do Estado estão sempre de mau partido, porque com os amigos não há cerimônias, 
e são eles os sacrificados. Se eu não tivesse tanta familiaridade com o presidente da 
República, a estas horas estaria bem colocado! 
 C — Nesse caso o senho não arranja nada também com o Pena. 
 L. — Por quê? 
 C. — Pois não trata ele por tu? 
 L. — É certo; mas não há regra sem exceção. Deixa estar que logo, quando ele saltar do 
trem, hei de achar meio de lhe segredar ao ouvido: "Afonso, meu velho, não te esqueças 
de mim..." 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA 
PLANO DE PERÍODO DE PANDEMIA 
Nome da escola E.E.E.M. Pe. Luciano Calderara 
Diretor(a) Delço Farias 
Turma 1º ano 
 
Disciplinas/Campo de 
Experiência 
Língua português/Ensino médio 
 
Tema Coesão e coerência 
 
Objetivos/Habilidades 
 
- (EM13LGG101) Compreender e analisar processos de produção e 
circulação de discursos, nas diferentes linguagens, para fazer escolhas 
fundamentadas em função de interesses pessoais e coletivos. 
- 
 
Recursos/Materiais Caderno, caneta, atividade impressa, televisão 
 
Desenvolvimento/Procedimentos Metodológicos 
No primeiro momento pedir aos alunos que assistem o vídeo sobre coesão e coerência. 
No segundo momento estabelecer um momento de conversa com os alunos deixando-os falar o que 
entenderam em relação ao assunto. 
No terceiro momento realizar com os estudantes uma atividade, onde estarão organizando um 
Comentado [J9]: Inserir o tema que será abordado na aula. 
13 
 
poema empregando os conhecimentos sobre coesão e coerência. 
 
 
Avaliação 
 
 
A avaliação será diagnóstica observando o desenvolvimento do aluno 
 
 
 
Referências 
 
https://youtu.be/IIU6i3UXyi0, https://acessaber.com.br/atividades/atividade-coerencia-e-coesao-
textual-ensino-medio/attachment/atividade-coerencia-e-coesao-textual-ensino-medio-respostas-2/ 
 
 
 
 
Atividade: Os fragmentos abaixo constituem um poema, mas estão desordenados. 
Reescreva-o, observando a ordem em que devem ocorrer para constituírem um texto 
coeso e coerente. 
 
O açúcar 
 
Este açúcar veio 
da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da mercearia. 
Este açúcar veio 
de uma usina de açúcar em Pernambuco 
ou no Estado do Rio 
e tampouco o fez o dono da usina. 
 
Este açúcar era cana 
e veio dos canaviais extensos 
que não nascem por acaso 
no regaço do vale. 
 
O branco açúcar que adoçará meu café 
nesta manhã de Ipanema 
não foi produzido por mim 
nem surgiu dentro do açucareiro por milagre. 
 
Em usinas escuras, 
homens de vida amarga 
e dura 
produziram este açúcar 
branco e puro 
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema. 
 
Em lugares distantes, ondenão há hospital 
nem escola, 
homens que não sabem ler e morrem de fome 
aos 27 anos 
https://youtu.be/IIU6i3UXyi0
https://acessaber.com.br/atividades/atividade-coerencia-e-coesao-textual-ensino-medio/attachment/atividade-coerencia-e-coesao-textual-ensino-medio-respostas-2/
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plantaram e colheram a cana 
que viraria açúcar. 
 
Vejo-o puro 
e afável ao paladar 
como beijo de moça, água 
na pele, flor 
que se dissolve na boca. Mas este açúcar 
não foi feito por mim. 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA 
PLANO DE PERÍODO DE PANDEMIA 
Nome da escola E.E.E.M. Pe. Luciano Calderara 
Diretor(a) Delço Farias 
Turma 1º ano 
 
Disciplinas/Campo de 
Experiência 
Língua portuguesa/Ensino médio 
 
Tema Gênero narrativa 
 
Objetivos/Habilidades 
 
-(EM13LGG104) Utilizar as diferentes linguagens, levando em conta 
seus funcionamentos, para a compreensão e produção de textos e 
discursos em diversos campos de atuação social. 
 
Recursos/Materiais Caderno, caneta, texto impresso, celular, televisão 
 
Desenvolvimento/Procedimentos Metodológicos 
No primeiro momento falar sobre o gênero entrevista explicando aos alunos particularidades do 
gênero. 
No segundo momento apresentar o texto “entrevista com o grafiteiro Speto” 
No terceiro momento deixar que os alunos falem sobre o texto interpretando o mesmo deixando que 
observem o gênero. 
No quarto momento colocar para os alunos produzirem uma entrevista com alguém da sua casa e 
todos irão gravar, escrever e apresentar para a turma. 
 
 
Avaliação 
 
 
A avaliação será diagnóstica observando o desenvolvimento do aluno 
 
 
 
Referências 
 
Disponível em https://www.opovo.com.br/jornal/vidaearte/2017/11/entrevista-com-o-
https://www.opovo.com.br/jornal/vidaearte/2017/11/entrevista-com-o-grafiteiro-speto.html
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grafiteiro-speto.html .Acesso em 18/11/2021 
 
 
 
 
Edição Impressa 
Publicado 01:30 | Nov. 28, 2017 Tipo Notícia Por Adriano Nogueira 
 
Speto é pioneiro na arte do grafite brasileiro, começando a praticar na 
década de 1980. De lá para cá, o artista tornou-se referência internacional 
na área. Com desenhos estampados em paredes do mundo inteiro, Speto 
apresenta um estilo singular criado a partir de aspectos da cultura do País 
e suas histórias folclóricas. Sua arte já foi parte da identidade visual de 
marcas grandes, como Coca-Cola, e de clipes de músicos prestigiados, como 
Beyoncé e O Rappa. Também expôs em museus e galerias de arte. O 
grafiteiro conversou com O POVO sobre criticidade, consumo de arte e 
inspirações. (Alexia Vieira/ Especial para O POVO) 
 
 
OP: Conhecer as cidades que você grafita muda o que você tinha em mente 
para pintar? 
Speto: Normalmente quando vou fazer uma história, um grafite, eu sempre estou 
observando as pessoas. Por exemplo, essa cadeira que tem um coqueiro me inspirou a 
incluir um coqueiro no desenho. Um dia, voltando pela orla, reparei que tem muita gente 
de óculos escuro, por isso vou colocar um óculos na personagem. Sempre vou colocando 
os elementos em que reparo. Diferente do que as pessoas pensam, fazer grafite requer 
uma disciplina rígida que me deixa sem tempo de investigação. E não gosto de fazer as 
coisas pela internet. Então estou toda hora observando. Em toda cidade que vou é assim. 
OP: Um dos objetivos dessa edição do festival foi adentrar a periferia, fazer 
a conexão com quem não tem tanto acesso a arte. Você já é um artista 
reconhecido e vive do grafite. Como vê essa relação entre a arte de rua que 
é criminalizada e a que é reconhecida? 
Speto: Por lei, o grafite é proibido no mundo inteiro. Se todos os governantes do mundo 
deixassem sair grafitando, imagina a baderna que ia ser. Proibido já tem muito, se fosse 
legalizado não teria limite. Eu moro na Vila Madalena (SP), e lá tem muitas paredes de 
propriedades privadas que é só pedir autorização para pintar. Eu já fiz muito isso. Faço 
grafite há 32 anos, dos quais 20 foram dureza. Arte é difícil e demora muito tempo, por 
isso tem que persistir. Não esperar as coisas caírem do céu. Eu já fui muito marginalizado 
também. 
 
 
https://www.opovo.com.br/jornal/vidaearte/2017/11/entrevista-com-o-grafiteiro-speto.html
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OP: Você faz parte da era do grafite que começou no fim da ditadura. Hoje, 
existe um crescimento da onda conservadora no País, a arte de rua está 
sofrendo com isso? 
Speto: A arte de rua não sofre com isso. O Doria, por exemplo, não está fazendo nada de 
novo. O grafite tem uma duração pequena, acaba desbotando. Isso de apagar é muito 
comum. Os Gêmeos já fizeram um prédio inteiro que acabou sendo demolido depois. Nós 
estamos acostumados, as pessoas não entendem que é assim que funciona. Além disso, 
temos que agir como cidadãos e respeitar as leis. Não dá pra achar que porque é 
grafiteiro vai fazer o que quiser e o mundo tem que aceitar. Acho que a ordem nos 
espaços públicos se faz necessária, porque é muita gente pintando. Claro que o grafite, 
na sua diversidade, tem vandalismo também. Quem quiser que vá fazer isso. 
 
OP: A visibilidade dada a essa arte e a comercialização permitiu o acesso a 
outros espaços, como museus e equipamentos governamentais. Isso tirou o 
espaço da crítica nessa arte? Você percebe a arte de rua tornando-se 
“menos transgressora” e mais acomodada nesses novos espaços? 
Speto: Cada suporte tem uma maneira de ser feito. É errado achar que o 
artista só faz um tipo de grafite. Nós temos curiosidade e queremos 
desafios de mídias e técnicas diferentes. Não tem porque se limitar, sem 
isso não há evolução. Também acho errado pensar que os grafiteiros não 
podem ser profissionais. Existe um romantismo, talvez distorcido, sobre a 
vida do artista. É natural isso de querer consumir arte. Na História da Arte 
vemos que sempre existiu a comercialização.

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