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Aps FISIOTERAPIA MUSCULOESQUELÉTICA

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Pé torto congênito 
 As malformações congênitas constituem alterações de estrutura,
função ou metabolismo presentes ao nascer, que resultam em
anomalias físicas ou mentais, podendo ou não ser simples ou múltiplas e
de maior ou menor importância clínica. 
 O pé torno congênito (P TC) esse termo é usado para se re ferir ao
pé equinocavovaro (PEV), que é uma das mais frequentes ao
nascimento. O PTC pode ser uma deformidade isolada (idiopática) ou
associada com outras alterações.
 O pé torno congênito é definido como uma deformidade
caracterizada por mau alinhamento complexo do pé que envolve partes
moles e ó sseas, com deformidade em equino e varo do retro pé, cavo e
adução do médio e ante pé, com uma incidência de um a cada mil
renascidos vivos e com 50% dos caso s sendo bilateral ( José Batista
Volpon, pg 2) 
 
 Com a etiologia ainda desconhecida temos várias teorias para
explicar o PTC, tendo em vista causas extrínsecas e intrínsecas co mo: a
posição intrauterina do feto, alterações musculares, alterações
neurológicas, imperfeição desenvolvimento ósseo e condições
genéticas. 
 
 Encurtamento, fibrose e retração dos músculos e ligamentos no pé
torto congênito seriam geneticamente induzidos, resultando em
capacidade anormal de retração que, possivelmente, estaria relacionada
às deformidades congênitas. Fatores genéticos podem esta
relacionadas com o PTC como propõe estudos que revelaram o
aumento na incidência familiar e em gêmeos idênticos, diversas
investigações identificaram genes com evidência de associação com o
PTC. mas, fatores externos relacionados ao desenvolvimento também
foram considerados, e a deformidade parece n ão se desenvolver antes
da 12ª semana gestacional, conforme estudo ultrassonográfico fetal
(José Batista Volpon. At all, 2011, pg 2). 
 
 Músculos anormais ou acessórios são mais frequentes no pé torto
congênito idiopático, há variações nas inserções tendíneas, inclusive
com inserção mais medial do tendão calcâneo, o que contribui para o
varismo. 
 
 O pé torto congênito(PTC) e caracterizado pela atrofia da panturrilha,
e o pé , q ue está em eqüinocavovaro, embora sejam importantes todas
 Pé torto congênito 
 As malformações congênitas constituem alterações de estrutura,
função ou metabolismo presentes ao nascer, que resultam em
anomalias físicas ou mentais, podendo ou não ser simples ou múltiplas e
de maior ou menor importância clínica. 
 O pé torno congênito (P TC) esse termo é usado para se re ferir ao
pé equinocavovaro (PEV), que é uma das mais frequentes ao
nascimento. O PTC pode ser uma deformidade isolada (idiopática) ou
associada com outras alterações.
 O pé torno congênito é definido como uma deformidade
caracterizada por mau alinhamento complexo do pé que envolve partes
moles e ó sseas, com deformidade em equino e varo do retro pé, cavo e
adução do médio e ante pé, com uma incidência de um a cada mil
renascidos vivos e com 50% dos caso s sendo bilateral ( José Batista
Volpon, pg 2) 
 
 Com a etiologia ainda desconhecida temos várias teorias para
explicar o PTC, tendo em vista causas extrínsecas e intrínsecas co mo: a
posição intrauterina do feto, alterações musculares, alterações
neurológicas, imperfeição desenvolvimento ósseo e condições
genéticas. 
 
 Encurtamento, fibrose e retração dos músculos e ligamentos no pé
torto congênito seriam geneticamente induzidos, resultando em
capacidade anormal de retração que, possivelmente, estaria relacionada
às deformidades congênitas. Fatores genéticos podem esta
relacionadas com o PTC como propõe estudos que revelaram o
aumento na incidência familiar e em gêmeos idênticos, diversas
investigações identificaram genes com evidência de associação com o
PTC. mas, fatores externos relacionados ao desenvolvimento também
foram considerados, e a deformidade parece n ão se desenvolver antes
da 12ª semana gestacional, conforme estudo ultrassonográfico fetal
(José Batista Volpon. At all, 2011, pg 2). 
 
 Músculos anormais ou acessórios são mais frequentes no pé torto
congênito idiopático, há variações nas inserções tendíneas, inclusive
com inserção mais medial do tendão calcâneo, o que contribui para o
varismo. 
 
 O pé torto congênito(PTC) e caracterizado pela atrofia da panturrilha,
e o pé , q ue está em eqüinocavovaro, embora sejam importantes todas
Universidade potiguar – UNP 
Curso: Fisioterapia Disciplina: Fisioterapia Musculoesquelética
Período: 4° Série
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISONADA – APS
PAU DOS FERROS, RN
2020
JOSÉ GILDCARLOS DE FREITAS MONTEIRO
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS
Relatório técnico apresentado como requisito avaliativo da disciplina de Fisioterapia Musculoesquelética.
Pau dos Ferros, RN
2020
Pé torto congênito
As malformações congênitas constituem alterações de estrutura, função ou metabolismo presentes ao nascer, que resultam em anomalias físicas ou mentais, podendo ou não ser simples ou múltiplas e de maior ou menor importância clínica.
O pé torno congênito (PTC) esse termo é usado para se referir ao pé equino cavo varo (PEV), que é uma das mais frequentes ao nascimento. O PTC pode ser uma deformidade isolada (idiopática) ou associada com outras alterações.
O pé torno congênito é definido como uma deformidade caracterizada por mau alinhamento complexo do pé que envolve partes moles e ósseas, com deformidade em equino e varo do retro pé, cavo e adução do médio e ante pé, com uma incidência de um a cada mil renascidos vivos e com 50% dos casos sendo bilateral (Volpon, pg 2). Com a etiologia ainda desconhecida temos várias teorias para explicar o PTC, tendo em vista causas extrínsecas e intrínsecas como: aposição intrauterina do feto, alterações musculares, alterações neurológicas, imperfeição desenvolvimento ósseo e condições genéticas. Encurtamento, fibrose e retração dos músculos e ligamentos no pé torto congênito seriam geneticamente induzidos, resultando em capacidade anormal de retração que, possivelmente, estaria relacionada às deformidades congênitas.
Fatores genéticos podem esta relacionadas com o PTC como propõe estudos que revelaram o aumento na incidência familiar e em gêmeos idênticos, diversas investigações identificaram genes com evidência de associação com o PTC, fatores externos relacionados ao desenvolvimento também foram considerados, e a deformidade parece não se desenvolver antes da 12ª semana gestacional, conforme estudo ultrassonográfico fetal (Volpon. At all, 2011, pg 2).
Músculos anormais ou acessórios são mais frequentes no pé torto congênito idiopático, há variações nas inserções tendíneas, inclusive com inserção mais medial do tendão calcâneo, o que contribui para o varismo. O pé torto congênito (PTC) e caracterizado pela atrofia da panturrilha, e o pé, que está em equino cavo varo, embora sejam importantes todas as alterações das partes moles envolvendo os tendões e ligamentos da porção posterior e medial do pé, o principalcomponente da deformidade no PTC é a luxação medial do complexo formado pelo navicular, calcâneo e cuboide em relação ao talo, Segundo Ponseti em 1978 as deformidades mais graves encontram-se no retro pé, onde o tálus e o calcâneo estão em equino acentuado, o calcâneo está posicionado medialmente e angulado em varo e o navicular está com acentuado desvio medial. Além disso, os ligamentos posteriores do tornozelo, como os da região medial e plantar, estão encurtados e espessados. Os músculos tríceps sural, tibial posterior e flexores dos dedos estão encurtados. O tálus apresenta má-formação morfológica, o colo está angulado medial e plantar mente, em comparação com um pé normal, além disso, o colo está encurtado e, em alguns casos, ausente. O calcâneo encontra-se voltado medialmente no plano horizontal, em equino, aduzido e invertido, com a tuberosidade anterior direcionada para o maléolo lateral e sob a cabeça do tálus (varo).
Nos casos mais graves, há angulação medial do eixo longo do calcâneo. O navicular está em extrema inversão, medializado e deslocado sobre a cabeça do tálus de modo a articular com a porção medial da cabeça do tálus e, não raramente, está em contato com o maléolo medial.
O cuboide desloca-se medialmente em relação ao calcâneo. As articulações do tarso, metatarso e as diáfises dos metatarsos estão medializadas e causam adução do ante pé que está pronado em relação ao retro pé, pois o primeiro e o segundo metatarso encontram-se angulados plantarmente em relação ao quinto, que, em geral, está alinhado com o retro pé.
Tal relação origina o cavo (Volpon, et all, 2011, pg 3). Antigamente não havendo tratamentos cirúrgicos predominavam formas de tratamento não cirúrgicas que, entretanto, não podiam ser consideradas conservadoras porque eram agressivas, com o avanço de novas técnicas cirúrgicas e, principalmente, com a maior segurança que os procedimentos anestésicos proporcionaram, houve um verdadeira melhora do tratamento cirúrgico do pé torto congênito, que predominou até poucos anos atrás.
Com resultados de longo prazo de muitas crianças tratadas com as liberações cirúrgicas extensas, que revelaram altas taxas de recidiva, complicações, rigidez e dor, aliado ao fato de se procurar meios menos invasivos em medicina, resultou no reaparecimento do interesse pelos métodos conservadores como a técnica de Ponseti.
Ponseti, após estudos aprofundados sobre a anatomia patológica e funcional do PTC, a partir da década de 40, desenvolveu e aprimorou método próprio de tratamento, em vista dos maus resultados obtidos com tratamentos cirúrgicos e não cirúrgicos, então em prática. Estabeleceu detalhes sobre as manobras de manipulação e de confecção do gesso, bem como o seguimento após secção do tendão calcâneo e estratégias de prevenção de recidivas, com base na idade da criança e na cooperação dos pais.
O método Ponseti é extremamente simples, indolor quando é aplicado corretamente basicamente, por manipulações e trocas gessadas seriadas, secção percutânea do tendão calcâneo e uso de órtese de abdução tornou-se o método preferencial para o tratamento do PTC idiopático em muitos países, nos últimos dez anos (Bor; Coplan, Herzenberg, 2009; Dobbs, Gurnett, 2009; Dobbs et al., 2004b; Herzenberg; Radler, Bor, 2002).
O tendão parece sofrer completa reparação dentro de seis semanas após a secção. Mais recentemente, a reparação do tendão calcâneo após tenotomia percutânea no PTC foi estudada e verificou que há rápida cicatrização, com recuperação da transmissão mecânica de movimentos em todos os casos com três semanas após a secção e aos seis meses pós-secção, o tecido de reparação assemelhava-se ao tendão normal (Volpon, et all, 2011).
Com o uso correto da técnica de Ponseti, os procedimentos cirúrgicos vêm caindo bruscamente, tendo um grande índice de correção completado PTC.
Referencias:
Bor N, Coplan JA, Herzenberg JE. Ponseti treatment for idiopathic clubfoot: minimum 5-year followup. Clin Orthop Relat Res. 2009;467(5):1263–70.
Dobbs MB, Gordon JE, Walton T, Schoenecker PL. Bleeding complications following percutaneous tendoachilles tenotomy in the treatment of clubfoot deformity. J Pediatr Orthop. 2004;24(4):353-7.
Dobbs MB, Gurnett CA. Update on clubfoot: etiology and treatment. Clin Orthop Relat Res. 2009;467(5):1146–53
Herzenberg JE, Radler C, Bor N. Ponseti versus traditional methods of casting for idiopathic clubfoot. J Pediatr Orthop. 2002;22(4):517-21.
Maranho DA, Volpon JB. Pé torto congênito. Acta Ortop Bras. [online]. 2011;19(3):163-9. Disponível em URL: http://www.scielo.br/aob. Acesso em 27/11/2021.

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