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Provas emergência TUDO 1-Quais os critérios para determinar hipertensão arterial em cães e gatos? Resposta Selecionada: PAS > 150 mmHg ou PAM> 100 mmHg 2-Um cão foi atendido com quadro hemorrágico grave, após 1 hora de um acidente, apresentando pressão arterial sistólica de de 100 mmHg. Responda a alternativa que indica a alternativa correta: Resposta Selecionada: é indicativo realização de transfusão sanguínea desde que o hematócrito estiver abaixo de 30% Respostas: é indicativo realização de transfusão sanguínea imediatamente somente se o hematócrito estiver entre 12 e 21 % é indicativo realização de transfusão sanguínea desde que o hematócrito estiver abaixo de 30% A transfusão é indicada imediatamente somente se o hematrócrito for inferior a 21% é indicativo realização de transfusão sanguínea somente se o hematócrito estiver acima de 30% é indicativo realização de transfusão sanguínea independente do valor de hematócrito 3-Com base no exame hemogasométrico abaixo, e sabendo que o paciente esta cianótico respirando ar ambiente, responda qual a alteração observada: SaO2 = 80%; PaCO2 = 55 mmHg; PaO2 = 40 mmHg; Aa O2 = 10 mmHg Falência respiratória com ventilação normal e perfusão pulmonar anormal 4-Interprete as variáveis hemogasométricas abaixo e descreva as condutas indicadas: Paciente respirando em colar protetor com fluxo de oxigênio de 3 litros SaO2 = 88 % PaO2 = 130 mmHg PaCO2 = 35 mmHg A-aO2 = 10 mmHg FiO2= 4x fluxo+21=33 PaO2/FiO2= 130/0,33= 393,93 PACIENTE ESTÁ DESSATURADO, TEM ALTERAÇÃO RESPIRATORIA COM EUPNEIA, VENTILAÇÃO NORMAL, PULMÃO NORMAL. CONDUTA INDICADA: AUMNETAR OXIGENAÇÃO POR MÉTODO MAIS EFICIENTE, COMO CATETER NASAL OU GAIOLA. 5-Qual o ritmo patológico ou arritmia abaixo? Resposta Selecionada: JPC 6-Cálcule o volume e o gotejamento de lidocaina 2% , na dose de 25 mcg/kg/min, para um cão de 20 kg, durante 5 horas, utilizando um frasco de soro de 500 mL . É preciso demonstrar o raciocínio e utilizar as unidades corretas para validar o resultado. Dose corrigida: 25x60/1000= 1,5mg/kg/h Concentração: 2%= 20mg/ml Volume: 20x 1,5x5/20= 7,5ml 500ml/5h= 100ml/h 100 mcg/min ou 34 gotas/min Retirar 7,5 ml do frasco de soro e colocar a mesma quantia de lidocaína. Para este cão devemos aplicar 7,5ml de lidocaína durante 5 horas e podemos fazer o gotejamento de microgotas com 100mcg por minuto, ou 34 gotas por minuto. 7-Sabendo que trata-se de um caso com evolução de 4 dias. Aponte as interpretações de pH; disturbio primário e a interpretação de possíveis mecanismos compensatórios. É OBRIGATÓRIO A DEMONSTRAÇÃO DE CÁLCULOS , PARA VALIDAÇÃO DA RESPOSTA Hemogasometria (arterial) Resultado Cães Ph 7,25 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 60 30,8 – 42,8 (37) HCO3- (mEq/L) 26 18,8 -25,6 (22) Ph: acidemia Pco2: acidose respi Hco3: alcalose met Tamanho do problema: 60-37=23 Hco3 esp: 22+( 23x0,15)=25,45 (23,45 a 27,45) Esta dentro do esperado mas fora da referencia então é uma acidemia por acidose respiratória e alcalose metabólica compensatória 8-Sabendo que trata-se de um caso com evolução de 8 dias. Aponte as interpretações de pH; disturbio primário e a interpretação de possíveis mecanismos compensatórios. É OBRIGATÓRIO A DEMONSTRAÇÃO DE CÁLCULOS , PARA VALIDAÇÃO DA RESPOSTA Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 7,08 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 48 30,8 – 42,8 (37) HCO3- (mEq/L) 14 18,8 -25,6 (22) Ph: acidemia Pco2: acidose resp Hco3: acidose met Tudo igual, não precisa de conta. Acidemia por acidose respiratória e acidose metabólica mistas. 9-Sabendo que trata-se de um caso com evolução de 3 dias. Qual a interpretação do exame abaixo? Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 7,24 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 29 30,8 – 42,8 (37) HCO3- (mEq/L) 12 18,8 -25,6 (22) Ph: acidemia Pco2: alcalose resp Hco3: acidose met Tamanho do problema: 12-22=-10 Pco2 esp: 37+ (-10x0,7)=30 (27 a 33) Pco2 esta dentro do esperado e fora da referencia, então é uma acidemia por acidose metabólica e alcalose respiratória compensatória. 10-Sabendo que trata-se de um caso com evolução de 10 dias. Qual a interpretação do exame abaixo? Lista de fatores – PROBLEMAS METABÓLICOS – Resposta compensatória respiratória Δ 1 HCO3- = 0,7 PCO2 – PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS – Resposta compensatória metabólica • Acidose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,15 HCO3- • Acidose crônica (5 a 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,35 HCO3- • Acidose hipercrônica (> 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- • Alcalose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,25 HCO3- • Alcalose crônica (> 7 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 7,31 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 33 30,8 – 42,8 (37) HCO3- (mEq/L) 16 18,8 -25,6 (22) Ph: acidemia Pco2: normal Hco3: acidose metab Tamanho do problema: 16-22= -8 Pco2 esp: 37+(-8x0,7)= 31,4 (28,4 a 34,4) Esta dentro do esperado e dentro da referência, então é uma acidemia por acidose metabólica simples 11. Quais são as variáveis determinantes para o diagnóstico de sepse em um cachorro com peritonite por ulcera duodenal perfurada, de acordo com a primeira padronização de sepse? a. Frequência cardíaca e respiratória, leucócitos e temperatura b. Frequência cardíaca e respiratória, leucócitos, temperatura e lactato c. Frequência cardíaca e respiratória, leucócitos, temperatura e pressão arterial d. Frequência cardíaca e respiratória, leucócitos, temperatura e débito urinário e. Frequência cardíaca e respiratória, leucócitos, temperatura e glicemia 12. A respeito do CHOQUE SÉPTICO, é correto afirmar que: I. Em pacientes com lactato alto e plaqueta baixa o uso de anticoagulante é indicado para reduzir a formação de trombo II. Em pacientes refratários a fluidoterapia e fármacos vasoativos, o uso de hidrocortisona é indicado III. A associação de cefalosporina e metronidazol se mostrou eficiente na maioria dos pacientes a. Todas estão corretas b. Somente I e II estão corretas c. Somente I e III estão corretas d. Somente III está correta e. Somente II e III estão corretas 13. Quais das estratégias abaixo reduz a pressão intracraniana e estão associadas a melhora do prognóstico no trauma craniano? a. Oxigenioterapia b. Controle da pressão arterial c. Fluidoterapia com RL d. Inclinação da cabeça com travesseiro a 40 graus e. Solução hipertônica 14. SEM ENUNCIADO NA FOTO Hemogasomet ria (arterial) Resultado Cães pH 7,15 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 53 30,8 – 42,8 (37) HCO3- (mEq/L) 18 18,8 -25,6 (22) Ph- acidemia PCO2- acidose resp HCO3- acidose metabólica Não precisa de conta pois deu tudo acidose. a. Acidose metabólica e acidose respiratória mistas b. Acidose metabólica e alcalose respiratória mistas c. Alcalose respiratória com acidose metabólica d. Alcalose respiratória simples e. Acidose respiratória com alcalose metabólica compensatória PARTE 2 1-Interprete as variáveis hemogasométricas abaixo e descreva as condutas indicadas: Paciente respirando em cateter nasal com fluxo de oxigênio de 2 litros SaO2 = 100 % PaO2 = 174 mmHg PaCO2 = 40 mmHg A-aO2 = 10 mmHg Saturação muito alta (risco de hiperóxia, potencialização de inflamações, produção de radicais livres), ventilação normal, pulmão normal, função respiratória normal. Conduta indicada: retirar o cateter nasal, pois o animal já esta respirando adequadamente. 2- Cálcule o volume e o gotejamento de lidocaina 2% , na dose de 50 mcg/kg/min, para um cão de 18 kg, durante 10 horas, utilizandoum frasco de soro de 250ml. Dose corrigida: 50x60/1000= 3mg/kg/h Concentração: 2%x10= 20mg/ml Volume: 18x3x10/20=27ml Gotej:250/10= 25ml/h Retirar 27 ml de soro do frasco e adicionar 27ml de lidocaina 25 microgotas/min ou 8 gotas/min durante 10h 3- Cálcule o volume e o gotejamento de dopamina(50mg/10ml), na dose de 2 mcg/kg/min, para um cão de 17 kg, durante 8 horas, utilizando um frasco de soro de 500ml. Dose corrigida: 2mcgx60min/1000= 0,12mg/kg/h Concentração: 50mg/10ml= 5mg/ml Volume= Peso x dose corrigida x tempo/ concentração= 17x 0,12x8/5 = 3,264 ml Gotejamento= 500ml/8h= 62ml/h Retirar 3,26 ml de soro do frasco e colocar a mesma quantidade de dopamina. 62 microgotas/min ou 20 gotas min durante 8h 4- Sabendo que trata-se de um caso de evolução de 10 dias. Qual a interpretação do exame abaixo? Hemogasomet ria (arterial) Resultado Cães pH 7,31 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 33 30,8 – 42,8 (37) HCO3- (mEq/L) 16 18,8 -25,6 (22) Ph baixo: acidemia Pco2: dentro ref HCO3 baixo: acidose metabólica Tamanho do problema: 16-22= -6 PCO2 esp: 37+ (-6x 0,7)= 32,8 29,8 ate 35,8, ou seja, 33 está dentro do valor esperado e dentro da referência, então se trata de uma acidemia por acidose metabólica simples 5- Quais dos critérios abaixo estão relacionados a prognostico de reservado a ruim na estabilização de hipotensão arterial? I- Pulso fraco II- Pulso forte III- PAS-PAD entre 30 e 50 mmHg IV- PAS-PAD > 50 mmHg V- PAS-PAD< 30 mmHg VI- Hematócrito <12% VII- Hematócrito entre 12 a 21% VIII- Hematócrito acima de 25% a. Somente I , V, VI ,VII estão corretas b. Somente I ,V ,VII estão corretas c. Somente II, III, IV, VIII estão corretas d. Somente I, V estão corretas e. Somente V, VII estão corretas 6- Cálcule o volume e o gotejamento de dobutamina (250mg/20ml), na dose de 5 mcg/kg/min, para um cão de 9 kg, durante 10 horas, utilizando um frasco de soro de 500ml. Dose corrigida: 5x60/1000= 0,3 Concentração: 250/20= 12,5 Volume: 9x0,3x10/12,5=2,16 ml 500ml/10h= 50ml por hora Retirar 2,16ml do frasco de soro e adicionar essa quantidade de dubotamina Gotejamento: 50 microgotas por min ou 16 gotas por min 7- um paciente com pulso arterial fraco está intimamente relacionado a PRESSÃO ARTERIAL SISTOLICA E DIASTOLICA PROXIMAS 8- Cálcule o volume e o gotejamento de lidocaina 2% , na dose de 75 mcg/kg/min, para um cão de 6 kg, durante 5 horas, utilizando um frasco de soro de 100ml. Dose corrigida= 75x60/1000= 4,5 Concentração: 2%=20 Volume: 6x4,5x5/20= 6,75 ml Gotejamento: 100ml/5h= 20 ml/h Retirar 6,75ml de soro do frasco e colocar nessa quantia a lidocaína 20 microgotas por min ou 6 gotas por min 9- Interprete as variáveis hemogasométricas abaixo e descreva as condutas indicadas: Paciente respirando em cateter nasal com fluxo de oxigênio de 2 litros SaO2 = 84 % PaO2 = 50 mmHg PaCO2 = 50 mmHg A-aO2 = 30 mmHg O animal está dessaturado, com falência respiratória (Pa/Fi=172), com hipoventilação moderada e pneumopatia grave. Conduta indicada: inserir ventilação mecânica. 10- um cão é atendido 8h após um acidente, onde perdeu bastante sangue, durante o exame físico observou-se taquicardia, taquipneia e apatia. Responda a alternativa correta. O hematócrito ou hemoglobina é o principal parâmetro para determinar a necessidade de transfusão sanguínea 11- Cálcule o volume e o gotejamento de dopamina(50mg/10ml), na dose de 5 mcg/kg/min, para um cão de 7 kg, durante 4 horas, utilizando um frasco de soro de 250ml. Dose corrigida: 5x60/1000= 0,3mg/kg/h Concentração: 50mg/10ml= 5mg/ml Volume= Peso x dose corrigida x tempo/ concentração= 7x0,3x4/5= 1,68ml Gotejamento= 250ml/4h= 62ml/h Retirar 1,68ml do frasco de soro e adicionar essa quantidade de dopamina. 62 microgotas/min ou 20 gotas min 12- Sabendo que trata-se de um caso com evolução de 8 dias. Qual a interpretação do exame abaixo? Hemogasomet ria (arterial) Resultado Cães pH 7,15 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 48 30,8 – 42,8 (37) HCO3- (mEq/L) 14 18,8 -25,6 (22) Ph- acidemia PCO2- acidose resp HCO3- acidose metabólica Não precisa de conta pois deu tudo acidose. ACIDEMIA POR ACIDOSE RESPIRATORIA E ACIDOSE METABOLICA MISTAS. 13- SEM ENUNCIADO NA FOTO Hemogasomet ria (arterial) Resultado Cães pH 7,48 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 29 30,8 – 42,8 (37) HCO3- (mEq/L) 21 18,8 -25,6 (22) Ph: alcalemia PCO2: alcalose respiratória HCO3: normal Tamanho do problema: 29-37= -12 HCO3esp: Se for de 3 a 5 dias= 22+ (-12x0,25)= 19 → 17 a 21 Se for mais de 7 dias= 22+(-12x0,55)= 15,4 → 13,4 a 17,4 Se for de 3 a 5 dias, 21 esta dentro do esperado e dentro da referência, então se trata de alcalemia por alcalose respiratória simples. Se for mais de dias, 21 está fora do esperado, então se trata de alcalemia por alcalose respiratória e alcalose metabólica mistas. 14- SEM ENUNCIADO NA FOTO Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 7,49 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 38 30,8 – 42,8 (37) HCO3- (mEq/L) 26 18,8 -25,6 (22) Ph: alcalemia Pco2: normal HCO3: alcalose metabólica TAMANHO DO PROBLEMA: 26-22= 4 PCO2esp: 37+ (4x0,7) = 39,8 (36,8 – 42,8) PCO2 está dentro do esperado e dentro da ref, então se trata de uma alcalemia por alcalose metabólica simples. 15- Sabendo que trata-se de um caso com evolução de 13 dias. Aponte as interpretações de pH; disturbio primário e a interpretação de possíveis mecanismos compensatórios. É OBRIGATÓRIO A DEMONSTRAÇÃO DE CÁLCULOS , PARA VALIDAÇÃO DA RESPOSTA Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 7,22 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 35 30,8 – 42,8 (37) HCO3- (mEq/L) 14 18,8 -25,6 (22) Ph: acidemia PCO2: NORMAL HCO3: ACIDOSE METABOLICA TAMANHO DO PROBLEMA: 14-22= -8 PCO2 esp: 37+ (-8x0,7)= 31,4 (28,4 a 34,4) PCO2 ESTA FORA DO ESPERADO, ENTAO SE TRATA DE UMA ACIDEMIA POR ACIDOSE METABOLICA E ACIDOSE RESPIRATORIA MISTAS. 16- Interprete as variáveis hemogasométricas abaixo e descreva as condutas indicadas: Paciente respirando em ar ambiente SaO2 = 81 % PaO2 = 100 mmHg PaCO2 = 28 mmHg A-aO2 = 13 mmHg Pa/fi= 100/0,21= 476,19 PACIENTE DESSATURADO, FUNÇÃO RESP NORMAL, HIPERVENTILAÇÃO, PULMÃO NORMAL. CONDUTA INDICADA: OFERTAR O2 17- Quais os critérios utilizados para determinar que ainda é viável esperar para a realização de transfusão em animais anêmicos? LACTATO<2,5 mmol/l OU SATURAÇÃO VENOSA CENTRAL (svc)>75% 18- cálcule o volume e o gotejamento de dopamina(50mg/10ml), na dose de 10 mcg/kg/min, para um cão de 14 kg, durante 2 horas, utilizando um frasco de soro de 100ml. Dose corrigida: 10x60/1000=0,6 Concentração: 50/10=5 Volume: 14x0,6x2/5= 3,36 Retirar 3,36 do frasco de soro e adicionar a mesma quantidade de dopamina 100ml/2h=50 microgotas por minuto ou 17 gotas por minuto. 19- Cálcule o volume e o gotejamento de dobutamina (250mg/20ml), na dose de 2 mcg/kg/min, para um cão de 25 kg, durante 6 horas, utilizando um frasco de soro de 100ml. Dose corrigida: 2x60/1000= 0,12 Concentração: 250/20=12,5 Volume: 25x0,12x6/12,5=1,44 ml Retirar 1,44ml do frasco de soro e colocar essa quantidade de dobutamina Gotejamento: 100/6= 16 microgotas/min 20- A atropina pode fazer parte do protocolo de tratamento em quais tipos de parada cardiorrespiratória? ASSISTOLIA E AESP 21- SEM ENUNCIADO NA FOTO Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 7,52 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 30 30,8 – 42,8 (37) HCO3- (mEq/L) 24 18,8 -25,6 (22) Ph: alcalemia Pco2: alcalose resp Hco3: normal Tamanho do problema: 30-37=-7 Hco3 esp: 22+ (-7x0,25)=20,25(18,25 a 22,25) Hco3 esp: 22+ (-7x0,55)=18,15 (16,25 a 20,25) Esta fora do esperado então é uma alcalemia por alcalose respiratória e alcalose metabólica mistas 22- Descreva detalhadamente o posicionamento correto do reanimador, local e maneira de posicionar as mãos e o paciente durante a massagem cardíaca em um cao bem pequeno ou gato. A reanimação do animal deve ser feita em uma sala especifica para isso, com uma equipe ideal de 3 a 4 pessoas, onde todas devem estar treinadas para esse momento e com um líder experiente. O reanimador deve estar localizado nas costas do animal, o animal deve estar e, decúbito lateral em cima da mesa na altura da coxa do reanimador ou no chão, e o reanimador ajoelhado para ficar com a altura correta. Em cães pequenos e gatos as mãos devem estar posicionadas da seguinte forma: uma mao fazendo o apoio das costas do animal e a outra mao deve estar localizada no esterno, fazendo a massagem cardíaca com os dedos. Deve-se lembrar também que é necessário fazer de 100 a 120 compressoes dentro de 2 minutos, sem intervalo e deformando cerca de 1/3 do tórax do animal. 23- SEM ENUNCIADO NA FOTO Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 7,5 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 45 30,8 – 42,8 (37) HCO3- (mEq/L) 26 18,8 -25,6 (22) Ph: alcalemia Pco2: acidose respiratória Hco3: alcalose metabólica Tamanho do problema: 26-22=4 Pco2 esp: 37+(4x0,7)= 39,8 (36,8 a 42,8). 45 esta fora do esperado então se trata de uma alcalemia por alcalose metabólica e acidose respiratória mistas. 24- Qual a conduta correta para o atendimento de um cao sangrando com 170 bpm, 42 mrm, TPC 3s, PAS 100 mmHg, debito urinário de 0,6 ml/kg/hr? a. Oxigenioterapia, acesso venoso com RL, teste de carga até normalizar os outros parâmetros, limitados a 3 tentativas, caso contrário, farmacos vasoativos b. Oxigenioterapia, acesso venoso com RL, coloide e teste de carga até normalizar os outros parâmetros, limitados a 3 tentativas, caso contrário, farmacos vasoativos c. Oxigenioterapia, acesso venoso com RL, plasma e teste de carga até normalizar os outros parâmetros, limitados a 3 tentativas, caso contrário, farmacos vasoativos d. Oxigenioterapia, acesso venoso com RL, teste de carga até normalizar os outros parâmetros, limitados a 3 tentativas, caso juntamente com transfusão e fármacos vasoativos e. Oxigenioterapia, acesso venoso com RL, teste de carga até normalizar os outros parâmetros, limitados a 3 tentativas, caso contrário, transfusão 25- SEM ENUNCIADO NA FOTO Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 7,22 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 35 30,8 – 42,8 (37) HCO3- (mEq/L) 14 18,8 -25,6 (22) Ph: acidemia Pco2: normal Hco3: acidose metabólica Tamanho do problema: 14-22= -8 Pco2esp: 37+ (-8x0,7)= 31,4 (28,4 a 34,4) PCO2 esta fora do esperado, então é uma acidemia por acidose metabólica e acidose respiratória mistas. 26- SEM ENUNCIADO NA FOTO (fator 0,55) Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 7,25 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 60 30,8 – 42,8 (37) HCO3- (mEq/L) 26 18,8 -25,6 (22) Ph: acidemia Pco2: acidose resp Hco3: alcalose met Tamanho do problema: 60-37= 23 Hco3 esp: 22+ (23x0,55)= 34,65 (32,65 a 36,65) Hco3 esta abaixo do esperado, então é uma acidemia por acidose respiratória e acidose metabólica mistas. 27- SEM ENUNCIADO NA FOTO Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 7,47 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 43 30,8 – 42,8 (37) HCO3- (mEq/L) 30 18,8 -25,6 (22) Ph: alcalemia Pco2: acidose resp Hco3: alcalose met Tamanho do problema: 30-22= 8 Co2esp: 37+ (8x0,7)= 42,6 (39,6 a 45,6) Pco2 esta dentro do esperado, mas fora da referencia então é uma alcalemia por alcalose metabólica e acidose respiratória compensatória 28- EVOLUÇÃO DE 4 DIAS Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 7,26 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 51 30,8 – 42,8 (37) HCO3- (mEq/L) 21 18,8 -25,6 (22) Ph: acidemia Pco2: acidose resp Hco3: normal Tamanho do problema: 51-37=14 Hco3 esp: 22+(14x0,15)=24,1 (22,1 a 26,1) Esta fora do esperado, então é uma acidemia por acidose respiratória e acidose metabólicas mistas 29- SEM ENUNCIADO NA FOTO Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 6,94 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 30 30,8 – 42,8 (37) HCO3- (mEq/L) 5 18,8 -25,6 (22) Ph: acidemia Pco2: alcalose resp Hco3: acidose met Tamanho do problema: 5-22= -17 Pco2 esp: 37+(-17x0,7)=25,1 (22,1 a 28,1) Esta fora do esperado então é uma acidemia por acidose metabólica e acidose respiratória mistas 30- EVOLUÇÃO DE 3 DIAS Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 7,47 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 43 30,8 – 42,8 (37) HCO3- (mEq/L) 28 18,8 -25,6 (22) Ph: alcalemia Pco2:acidose resp Hco3:alcalose met Tamanho do problema:28-22=6 Pco2 esp: 37+(6x0,7)=41,2 (38,2 a 44,2) Esta dentro do esperado e fora da referencia então é uma alcalemia por alcalose metabólica e acidose respiratória compensatória 31- Cálcule o volume e o gotejamento de dopamina(50mg/10ml), na dose de 8 mcg/kg/min, para um cão de 14 kg, durante 5 horas, utilizando um frasco de soro de 250ml. Dose corrigida: 8x60/1000= 0,48 Concentração: 50/10= 5 Volume: 14x5x0,48/5=6,72 ml Gotej: 250/5= 50ml/h 50 microgotas por min ou 16 gotas por min durante 5h Retirar 6,72 ml de soro do frasco, colocar essa mesma quantidade de dopamina. 32- Cálcule o volume e o gotejamento de dobutamina (250mg/20ml), na dose de 4 mcg/kg/min, para um cão de 6 kg, durante 20 horas, utilizando um frasco de soro de 500ml. Dose corrigida: 4x60/1000=0,24 Concentração: 250/20=12,5 Volume: 6x0,24x20/12,5= 2,3 ml Gotej: 500/20=25ml/h 25 microgotas/min ou 8 gotas/min durante 20h Retirar 2,3 ml do soro do frasco e colocar essa quantidade de dobutamina. 33- Cálcule o volume e o gotejamento de dopamina(50mg/10ml), na dose de 15 mcg/kg/min, para um cão de 7 kg, durante 8 horas, utilizando um frasco de soro de 250ml. Dose corrigida: 15x60/1000=0,9 Concentração: 50/10= 5mg/ml Volume: 7x0,9x8/5= 10,08ml Gotej: 250/8=31,25 ml/h 31 microgotas por min ou 10 gotas pro min durante 8h Retirar 10,08 ml de soro do frasco e colocar o mesmo volume de dopamina 34- uma cadela com taquicardia mesmo apos analgesia, leucocitose e diagnostico de pancreatite com hemocultura e cultura de liquido peritoneal sem crescimento bacteriano é compatível com qual diagnostico abaixo? SINDROME DE RESPOSTA INFLAMATORIA SISTEMICA 35- EVOLUÇÃO DE 4 DIAS Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 7,49 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 25 30,8 – 42,8 (37) HCO3- (mEq/L) 18 18,8 -25,6 (22) Ph: alcalemia Pco2: alcalose respiratória Hco3: acidose metabólica Tamanho do problema: 25-37=-12 Hco3 esp: 22+(-12x0,25)=19 (16 a 22) Dentro do esperado e fora da referencia é uma alcalemia por alcalose respiratória e acidose metabólica compensatória 36- FOTO SEM ENUNCIADO Hemogasometria (arterial) Resultado Cães Ph 7,29 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 43 30,8 – 42,8 (37) HCO3- (mEq/L) 18 18,8 -25,6 (22) Ph: acidemia Pco2: acidose resp Hco3: acidose metab Não precisa de conta, acidemia por Acidose respiratória e metabólica mistas. 37- Cálcule o volume e o gotejamento de lidocaina 2% , na dose de 14 mcg/kg/min, para um gato de 4 kg, durante 10 horas, utilizando um frasco de soro de 100ml. Dose corrigida: 14x60/1000= 0,84 mg/kg/h Concentração: 2%x10= 20mg/ml Voluem: 4x0,84x10/20= 1,68ml Gotejamento: 100/10= 10 microgotas/min Retirar 1,68ml de soro do frasco e colocar 1,68ml de lidocaína, administrando 10 microgotas por minuto durante 10 horas. 38- Interprete asvariáveis hemogasométricas abaixo e descreva as condutas indicadas: Paciente respirando em mascara com fluxo de oxigênio de 3L SaO2 = 93 % PaO2 = 80 mmHg PaCO2 = 42 mmHg A-aO2 = 30 mmHg Fio2: 4x3+21=33% Pa/fi=80/0,33= 242 Paciente esta com a saturação baixa, alteração respiratória com dispneia, ventilação normal e penumopatia grave. Conduta indicada: solicitar Rx para investigar pneumopatia e entubar o paciente para não evoluir a uma falência respiratória. DISSERTATIVAS: 1) Descreve detalhadamente a sequência cronológica da reanimação. R: Primeiro reconhecer se o animal está em parada cardio respiratória: o animal vai ter inconsciência, apneia/ respiração ahonica pra ver se tem hipóxia cerebral, ausência de batimento cardiaco ou de pulso palpável Iniciar a massagem cardiaca com frequência de 100 a 120 bpm e não interromper por dois minutos, deformando cerca de um terço do tórax, e a posição vai variar de acordo com a raça/formato do tórax e tamanho do animal, fazer compressão abdominal junto com a massagem cardíaca, se houver equipe (ideal 4 pessoas) enquanto uma massageia, outra entuba, outra acessa veia, outra bombeia Olhar se há algo tampando as vias aéreas A entubação é endotraqueal,o ideal é ter uma máquina de ventilação mecânica, se não houver pode-se assoprar a sonda mas como você irá assoprar um ar rico em co2, usar apenas quando não houver outra alternativa, e em último caso traqueostomia se houver grande obstrução de boa respiratória superior, instalar o paciente no suporte ventilatório ou ambu, que é desaconselhavel pois pode estourar o pulmão do animal por seguir a frequência da massagem, porém quando feito deve ser bombeado de 10 a 12 x por min Se ele não voltar iniciar o suporte avançado, que é com 0,01ml a cada 3 ou 5 min de adrenalina o mais rápido possível, pode jogar adrenalina na sonda pra absorver pelos brônquios, bom pra quando não tiver equipe Amiodarona será associada com o desfibrilador em casos de fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular, administrado depois da adrenalina, ou ADM lidocaína se houver pulso O bicarbonato apenas se a reanimação estiver ultrapassando os 10inutos para conter a acidemia Glucanato de cálcio só em caso de hipercalemia O desfibrilador pode ser usado por 3x por intervalo, intercalando com a massagem Quando há bom prognóstico e não há desfibrilador um soco pode ser usado como último recurso e uma única vez 2) Descreva em ordem cronológica a reanimação cardiorrespiratória de um cão com assistolia. Iniciar a massagem cardiaca com frequência de 100 a 120 bpm e não interromper por dois minutos, deformando cerca de um terço do tórax, e a posição vai variar de acordo com a raça/formato do tórax e tamanho do animal, fazer compressão abdominal junto com a massagem cardíaca, se houver equipe (ideal 4 pessoas) enquanto uma massageia, outra entuba, outra acessa veia, outra bombeia Olhar se há algo tampando as vias aéreas A entubação é endotraqueal,o ideal é ter uma máquina de ventilação mecânica, se não houver pode-se assoprar a sonda mas como você irá assoprar um ar rico em co2, usar apenas quando não houver outra alternativa, e em último caso traqueostomia se houver grande obstrução de boa respiratória superior, instalar o paciente no suporte ventilatório ou ambu, que é desaconselhavel pois pode estourar o pulmão do animal por seguir a frequência da massagem, porém quando feito deve ser bombeado de 10 a 12 x por min Se ele não voltar iniciar o suporte avançado, que é com 0,01ml a cada 3 ou 5 min de adrenalina o mais rápido possível, pode jogar adrenalina na sonda pra absorver pelos brônquios, bom pra quando não tiver equipe O bicarbonato apenas se a reanimação estiver ultrapassando os 10inutos para conter a acidemia Glucanato de cálcio só em caso de hipercalemia 3) Descreva detalhadamente a sequência cronológica da reanimação cardiorrespiratória de uma taquicardia ventricular sem pulso em cães. R. Iniciar a massagem cardiaca com frequência de 100 a 120 bpm e não interromper por dois minutos, deformando cerca de um terço do tórax, e a posição vai variar de acordo com a raça/formato do tórax e tamanho do animal, fazer compressão abdominal junto com a massagem cardíaca, se houver equipe (ideal 4 pessoas) enquanto uma massageia, outra entuba, outra acessa veia, outra bombeia A entubação é endotraqueal,o ideal é ter uma máquina de ventilação mecânica, se não houver pode-se assoprar a sonda mas como você irá assoprar um ar rico em co2, usar apenas quando não houver outra alternativa, e em último caso traqueostomia se houver grande obstrução de boa respiratória superior, instalar o paciente no suporte ventilatório ou ambu, que é desaconselhavel pois pode estourar o pulmão do animal por seguir a frequência da massagem, porém quando feito deve ser bombeado de 10 a 12 x por min Se ele não voltar iniciar o suporte avançado, que é com 0,01ml a cada 3 ou 5 min de adrenalina o mais rápido possível, pode jogar adrenalina na sonda pra absorver pelos brônquios, bom pra quando não tiver equipe, administrar amiodarona e associar ao desfibrilador que pode ser usado 3 vezes por intervalo, Intercalando com a massagem 3) Descreva um quadro clínico, com no mínimo 5 variáveis de um paciente no estágio compensado do choque (atribua valores quando isto for viável). REPOSTA 1: Felino, TPC: 1 segundo, mucosas hipercoradas, grau de consciência normal, taquipneia discreta, inotropismo positivo. 5) Diferencie os estágios do choque. R: Estágio compensado: momento inicial do choque, sinais vitais normais ou pouco alterados, animal deve ser mantido em observação. Hipermetabolismo, momento inicial onde o organismo eleva devagar a FC e FR, faz leve vasoconstrição para compensar o edema/hemorragia que ocorreu, portando é indicado manter o animal em observação no mínimo 8h, ideal seria 48h que é o pico da inflamação Deve fazer analgesia fraca (tramal e dipirona) AINE, colocar em fluido muito lenta (4gotas/min), tirar todos os parâmetros e repetir o procedimento a cada hora O ideal é a FC ir diminuindo já que o animal está em descanso (observação), agora se começar a subir os valores, o paciente está fazendo grande edema/hemorragia e está descompensado Sem alteração de lactato. o Hipermetabolismo Cronotropismo positivo discreto (normal) Inotropismo positivo Taquipnéia discreta (normal) Aumento da resistência vascular sistêmica Aumento do consumo de oxigênio TPC < 1seg Mucosas hipercoradas Atividade mental normal ➔ Estagio descompensado inicia ou hiperdinamico: começa a alterar todos os parâmetros – tratamento agressivo e mostra alto grau de atividade do SN simpático Aumenta lactato, taquicardia (FC 200) gata não faz taquicardia em choque, quebra a barreira intestinal (sistema imunológico para de funcionar) ocorre translocação bacteriana e pode desencadear sepse, taquipneia, cai PA, aumenta TPC, mucosa pálida, animal frio, apático e oliguria Deve fazer muito fluidoterapia (peso x 20) com volume adequado e na velocidade certa, e oxigenioterapia o Descompensado inicial: Vasocontrição seletiva Hipóxia tecidual Cronotropismo positivo progressivo (cão) Inotropismo negativo (fatores pancreáticos) Quebra da barreira intestinal Taquipnéia (shunt pulmonar) Hipotensão arterial Redução do consumo de oxigênio TPC > 2 seg Mucosas hipocoradas Oligúria ou anuria Hipotermia Menor atividade mental ➔ Estagio descompensado ou hipodinamico: prognostico ruim, desliga o SN simpático, o que estava em vasoconstrição faz vasodilatação, o que era taquicardia vira bradicardia, pressão desaba, mucosa muita pálida/cianótica, TPC inviável, hipotermia, coma. Geralmente é irreversível Perda da Autorregulação Vasodilatação generalizada Bradicardia Inotropismo negativo Hipotensão arterial Mucosas pálidas ou cianóticas TPC inviável Anúria Hipotermia Coma 6) Como a glicemia pode auxiliar no atendimentodo paciente em choque. R: Durante o choque o sistema nervoso simpático libera cortisol, que é hieperglicemiante, quanto maior o nível de glicemia pior o prognóstico do paciente. 7) Quais os 4 cuidados mais importantes no atendimento do trauma craniano no período imediato ao trauma? Os cuidados mais importantes no atendimento imediato do trauma craniano são: estabilizar a oxigenação, estabilizar a pressão arterial, glicemia e temperatura corpórea. 8) Descreva o tratamento de edema pulmonar cardiogênico de um paciente dispneico e com PAS de 80mmHg, respeitando a ordem cronológica. Primeira é feita a estabilização de oxigênio com a oxigenioterapia, depois o acesso venoso e a aplicação de furosemida em bolus e infusão continua, para controlar o edema, por estar hipotenso, é feita a fluidoterapia com glicose a 5% e se não resolver, utilizar a dopamina. Quando estabilizar a pressão arterial, aplicar um vasodilatador, como a amlodipina que é a melhor para o caso de edema pulmonar cardiogênico. Por fim, realizar a analgesia do paciente com uma dose bem baixa de metadona ou morfina. 9) Quais são os parâmetros avaliados no reflexo de Cushing e a aplicação deste? Os parâmetros avaliados são níveis de consciência, pressão media arterial e frequência cardíaca. Quando há o reflexo de cushing, ocorre alteração no nível de consciência, hipertensão e bradicardia. 10) Qual a finalidade da Glasgow modificada no trauma craniano? O Glasgow tem a finalidade de definir o prognóstico do animal dentro de 24 hrs, através de três paramentos (estado mental, reflexo pupilar a luz, postura) se as três estiverem ruins a lesão é generalizada e o prognóstico ruim, se apenas uma estiver alterada a lesão é focal e o paciente tem maior chance de sobreviver. Os paramentos foram adaptado do Glasgow usado em humanos, para avaliar casos de trauma craniano 11) Escreva 5 alterações (com valores) possíveis em animais com estágio descompensado inicial. Taquicardia em cães FC:200 bom, toc maior que 2 seg, mucosas hipocoradas, hipotermia, menos atividade mental 12) Quais as principais medicações utilizadas na reanimação de cães e gatos? E seus respectivos critérios de escolha. Adrenalina, é o medicamento de eleição, deve ser administrado rapidamente 0,01 ml a cada 3 ou 5 minutos. Usar em caso de taquicardia ventricular sem pulso ou fibrilação ventricular, sempre associada ao desfibrilador. O bicarbonato é usado após 10 minutos tentando a reanimação uma vez que vai diminuir a acidemia causada pela hipóxia. E o glucanato de cálcio só vai ser usado em casos de hipercalemia. 13) Descreva a conduta de transfusão sanguínea baseada no Ht ou Hg. Para a decisão da realização ou não de transfusão sanguínea deve-se observar o hematócrito ou a hemoglobina do paciente: Hg<4: recomenda-se transfusão imediata; Hg de 4 à 7: é recomendada a transfusão, mas não obrigatória Hg de 7 à 10: não é recomendada a transfusão, mas deve-se acompanhar o paciente Hg > 10: não é recomendada a transfusão Em casos de sangramentos agudos não será observada a queda do hematócrito e hemoglobina portanto deve-se transfundir quando o animal está apresentando pressão arterial baixa e essa transfusão deve acompanhar fluido. 14) Quais os parâmetros utilizados para determinar hipotensão e hipertensão arterial? Para a determinação de hipotensão e hipertensão arterial em cães e gatos utilizamos a pressão arterial sistólica ou a média e o pulso. Os valores esperados da pressão arterial sistólica normal em cães é de 90 à 150mmHg e gatos de 100 à 150mmHg, já quando usamos a pressão arterial média os valores normais para cães e gatos são entre 65 e 110 mmHg. 15) Descreva a sequência e interpretação dos exames de diagnóstico diferencial de alterações respiratórias Para avaliar a função respiratória do paciente utilizamos a hemogasometria, esse exame é capaz de informar se o paciente têm comprometimento na respiração como um todo, na eficiência respiratória, nos pulmões e na ventilação. Primeiro avaliamos a respiração como um todo através do valor da saturação arterial SaO2, se esse valor for <90% devemos determinar a causa. Usamos o valor da fração inspirada de oxigênio e o valor da pressão arterial de oxigênio para verificar se é um comprometimento na eficiência respiratória; em seguida avaliamos a capacidade pulmonar utilizando gradiente AaO2 e por fim avaliamos a ventilação através do valor da pressão arterial de dióxido de carbono. Os valores utilizados para avaliação são: PaO2 ÷ FiO2 = <200: falência respiratória; 201-300: dispnéia grave; 301-400: eupneico com função normal e >400: função normal AaO2 = <15: pulmão normal; 15-25: pneumopatia leve; >25 pneumopatia grave PaCO2 = ≤ 30: hipoventilação; 31-42: ventilação normal e ≥ 43: hipoventilação. 16) Qual o tratamento indicado para hipotensão arterial? (descreva em sequência) A hipotensão arterial pode acontecer por uma alteração na pré carga, na contratilidade ou na pós carga, por isso há uma sequência que deve ser seguida para o tratamento. Primeiro deve ser feita reposição de volume com fluidoterapia em prova de carga, se o paciente não apresentar melhora deve ser feita administração de fármacos vasoativos que atuam no inotropismo (receptores beta1) como por exemplo a dobutamina e isoprenalina e se o animal não estabilizar após essas duas manobras devem ser administrados fármacos vasoativos que atuam na vasoconstrição (receptores alpha1) como por exemplo a noradrenalina e adrenalina. 17) Quais os fármacos vasoativos e os respectivos critérios de escolha para o tratamento de hipotensão? Os fármacos vasoativos utilizados para hipotensão são: Dopamina: usada em casos de hipotensão discreta e é pouco efetiva em gatos Dobutamina: usada quando sabemos que o problema do animal é cardíaco, pois é o mais forte no receptor beta1 Noradrenalina: usada quando a dopamina e a dobutamina não conseguiram estabilizar a pressão, deve ser desmamada e a dose têm correlação direta com o prognóstico. Adrenalina: é a última opção de tratamento sendo considerada primeira escolha apenas em paradas cardiorrespiratórias e choque anafilático, pois causa muitos danos ao paciente. 18) Quais variáveis e parâmetros de interpretação mais importantes para avaliar o conteúdo arterial de oxigênio (SaO2) e o débito cardíaco (DC)? Para a avaliação da SaO2 utilizamos os valores da oximetria ou da hemogasometria, avaliando a oxigenação do paciente, junto com a coloração de mucosa, padrão respiratório, hemoglobina, FC e FR. Para avaliação de DC utilizamos a FC, Ecocardiograma (quando disponível), eletrocardiograma (quando disponível) e PAS ou PAM. A partir da avaliação da saturação devemos usar outras variáveis para determinação da causa do comprometimento da oxigenação do paciente, sendo eles a PaO2, PaCO2 e AaO2; e a avaliação do débito cardíaco deve ser utilizada para determinação de tratramento para a diminuição ou aumento do DC (fluidoterapia e fármacos vasoativos). 19) Quais os valores que determinam hipertensão arterial e quais fármacos são mais empregados no tratamento desta alteração? A hipertensão arterial é determinada por uma PAS >150mmHg ou uma PAM >110mmHg em cães e gatos e os fármacos mais utilizados para o tratamento são os inibidores da ECA em situação não emergencial (como o enalapril) e em situações emergenciais utilizamos a isossorbida (em casos onde não temos outras opções de fármacos vasoativos disponíveis); hidralazina e amlodipina (são a primeira opção em situações emergenciais e podem ser utilizadas em tratamento clínico também) e o nitroprussiato de sódio em casos de hipertensão não responsivos à hidralazina e amlodipina. 20) Como diferenciar disfunção de hemoglobina de alteração respiratória primária por meio de variáveis respiratórias?A diferenciação é feita utilizando o valor da SaO2 e o da eficiência respiratória determinado pela divisão: PaO2 ÷ FiO2. Se o animal têm uma saturação baixa (<90%) mas a eficiência respiratória está normal, demonstra que o animal têm uma disfunção de hemoglobina e para isso o tratamento é medicamentoso e não com oferta de O2. 21) Descreva o diagnóstico diferencial das alterações respiratórias por meio da hemogasometria? Para avaliar a função respiratória do paciente utilizamos a hemogasometria, esse exame é capaz de informar se o paciente têm comprometimento na respiração como um todo, na eficiência respiratória, nos pulmões e na ventilação. Primeiro avaliamos a respiração como um todo através do valor da saturação arterial SaO2, se esse valor for <90% devemos determinar a causa. Usamos o valor da fração inspirada de oxigênio e o valor da pressão arterial de oxigênio para verificar se é um comprometimento na eficiência respiratória; em seguida avaliamos a capacidade pulmonar utilizando gradiente AaO2 e por fim avaliamos a ventilação através do valor da pressão arterial de dióxido de carbono. Os valores utilizados para avaliação são: PaO2 ÷ FiO2 = <200: falência respiratória; 201-300: dispnéia grave; 301-400: eupneico com função normal e >400: função normal AaO2 = <15: pulmão normal; 15-25: pneumopatia leve; >25 pneumopatia grave PaCO2 = ≤ 30: hipoventilação; 31-42: ventilação normal e ≥ 43: hipoventilação. 22) Quais métodos podem ser utilizados para substituir a hemogasometria na avaliação de oxigenação e ventilação, respectivamente? A oxigenação pode ser avaliada com o uso de oximetria e capnografia. Esses métodos não são eficazes em animais hipotérmicos, hipotensos e intoxicados por monóxido de carbono. PARTE 3: 1. Diante de uma restrição financeira, qual fluido consegue ajudar no tratamento de um paciente com proteína baixa e distúrbios de coagulação? a. Solução hipertônica b. Coloide c. Solução de albumina d. Sangue total c e. Plasma 2. Qual a conduta correta para atendimento de um cão traumatizado com hemorragia ativa com 180bpm, 40 mrm, TPC = 4s, PAS = 70 mmhg, débito urinário de 0,5 ml/kg/hora? a. Oxigenioterapia, teste de carga com ringer lactato associado a concentrado de hemácias e a medida da necessidade fármacos vasoativos b. Oxigenioterapia, teste de carga com ringer simples, para evitar piora do lactato, associado a concentrado de hemácias e a medida da necessidade fármacos vasoativos c. Oxigenioerapia, analgesia e teste de carga com concentrado de hemácias sem ringer lactato para evitar hemodiluição e a medida da necessidade fármacos vasoativos d. Oxigenioterapia, teste de carga com ringer lactato ou hipertônica e a medida da necessidade fármacos vasoativos (faltou transfusão, pois o animal está hipotenso) e. Oxigenioterapia, teste de carga com glicose 5% associado se concentrado de hemácias e a medida da necessidade fármacos vasoativos 3. A respeito da monitorização de paciente pela escala de SOFA, podemos afirmar que: I. Quanto maior o valor melhor prognóstico do paciente II. É a escala mais moderna para monitorização de sepse na Medicina Veterinária III. O QUICK SOFA a substitui para avaliação ambulatorial a. Somente I e III estão corretas b. Somente II está correta c. Somente II e III estão corretas d. Somente I está correta e. Somente I e III estão corretas 4. A respeito da estabilização pressórica, no CHOQUE SÉPTICO, é correto afirmar que: I. Valores entre 90mmhg e 120 mmhg são adequados para a espécie canina (?) II. Valores próximos de 120 mmhg são mais adequados para cães e gatos III. Paciente refratários a fluidoterapia e vasoativos devem receber administração de dexametasona para evitar síndrome de esgotamento da adrenal a. Somente I e III estão corretas b. Somente II está correta c. Somente II e III estão corretas d. Somente III está correta e. Nenhuma está correta 5. Durante um CHOQUE HEMORRÁGICO é correto afirmar que: I. A pressão arterial não deve passar de 90mmhg até que a hemorragia esteja controlada II. A pressão arterial deve estar no mínimo 90mmhg durante todo o tratamento emergencial III. A pressão arterial é o fator determinante para a realização de transfusão sanguínea em pacientes não anêmicos a. Somente I e III estão corretas b. Somente III está correta c. Somente I está correta d. Somente II está correta e. Somente II e III estão corretas 6. A respeito do CHOQUE SÉPTICO é correto afirmar que: I. Em paciente com lactato alto e plaqueta baixa o uso de anticoagulante é indicado para reduzir a formação de trombo (?) II. Em pacientes refratários a fluidoterapia e fármacos vasoativos, o uso de hidrocortisona é indicado III. A associação de cefalosporina e metronidazol se mostrou eficiente na maioria dos pacientes a. Somente II e III estão corretas b. Somente I e II estão corretas c. Somente III está correta d. Somente I e III estão corretas e. Todas estão corretas 7. Qual volume de sangue total devemos transfundir em gato de 4kg que chegou hipotenso decorrente de uma hemorragia e com 160bpm contatos com certa facilidade pelo pulso femoral? Lembrando que a fórmula é V=70/90 x Peso x % sangramento/100. a. 84ml b. 144ml c. 140ml d. 112ml e. 180ml 8. Qual o volume de sangue total a ser transfundido em um cão, de 12kg, hipotenso por hemorragia, cuja frequência cardíaca não conseguimos obter pelo pulso femoral? Lembrando que a fórmula empregada é V=70/90 x Peso x % sangramento/100. a. 540ml b. 420ml c. 324ml d. 432 e. 336ml 9. Sabendo que trata-se de um caso de evolução de 4 dias. Qual a interpretação do exame abaixo? LISTA DE FATORES PROBLEMAS METABÓLICOS: Resposta compensatória respiratória Δ 1 HCO3- = 0,7 PCO2 PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS: Resposta compensatória metabólica • Acidose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,15 HCO3- • Acidose crônica (5 a 30 dias) Δ 1 PCO2 = Pulso filiforme = 50% 90 x 12 x 50/100 = 90 x 12 x 0,5 = 540ml Pulso fraco = 40% 70 x 4 x 40/100 = 70 x 4 x 0,4 = 112ml Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 7,45 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 28 30,8 – 42,8 (37) HCO3 - (mEq/L) 19 18,8 -25,6 (22) pH: 7,45 = Normal PaCO2: 28 = Alcalose Respiratória HCO3: 19 = Normal Distúrbio primário, Alcalose Respiratória, identificar a causa. Diminuição de PaCO2: 28 – 37 = - 9 (“problema”) HCO3 esperado = média de bicarbonato + (“problema” x fator) = 22 +(- 9 x 0,25) = 22 + (- 2,25) = 19,75 (17,75 – 21,75) HCO3: 19 comparado com valor esperado 17,75 – 21,75, indica que está DENTRO; HCO3: 19 comparado com valor de referência 18,8 – 25,6, indica que está DENTRO; HCO2: Dentro do esperado e Dentro da referência → ALCALOSE RESPIRATÓRIA SIMPLES. 0,35 HCO3- • Acidose hipercrônica (> 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- • Alcalose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,25 HCO3- • Alcalose crônica (> 7 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- a. Alcalose respiratória simples b. Alcalose respiratória com alcalose metabólica mistas c. Alcalose respiratória com acidose metabólica compensatória d. Alcalose respiratória com acidose metabólica mistas 10. Sabendo que trata-se de um caso de evolução de 3 dias. Qual a interpretação do exame abaixo? LISTA DE FATORES PROBLEMAS METABÓLICOS: Resposta compensatória respiratória Δ 1 HCO3- = 0,7 PCO2 Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 7,57 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 30 30,8 – 42,8 (37) HCO3 - (mEq/L) 27 18,8 -25,6 (22) pH: 7,57 = Alcalemia PaCO2: 30 = Alcalose Respiratória HCO3: 27 = Alcalose Metabólica * Não necessita fazer conta quando ambos derem iguais. ALCALOSE RESPIRATÓRIA E ALCALOSE METABÓLICA MISTAS PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS: Resposta compensatóriametabólica • Acidose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,15 HCO3- • Acidose crônica (5 a 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,35 HCO3- • Acidose hipercrônica (> 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- • Alcalose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,25 HCO3- • Alcalose crônica (> 7 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- a. Alcalose respiratória e acidose metabólica compensatória b. Acidose respiratória e alcalose metabólica mista c. Alcalose metabólica e acidose respiratória compensatória d. Alcalose respiratória e acidose metabólica mista e. Alcalose respiratória e metabólica mistas 11. Sabendo que trata-se de um caso de evolução de 3 dias. Qual a interpretação do exame abaixo? LISTA DE FATORES PROBLEMAS METABÓLICOS: Resposta compensatória respiratória Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 7,04 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 30 30,8 – 42,8 (37) HCO3 - (mEq/L) 8 18,8 -25,6 (22) Δ 1 HCO3- = 0,7 PCO2 PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS: Resposta compensatória metabólica • Acidose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,15 HCO3- • Acidose crônica (5 a 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,35 HCO3- • Acidose hipercrônica (> 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- • Alcalose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,25 HCO3- • Alcalose crônica (> 7 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- a. Alcalose respiratória com acidose metabólica mista b. Alcalose respiratória com acidose metabólica compensatória c. Acidose metabólica e alcalose respiratória compensatória d. Acidose metabólica e acidose respiratória mistas e. Acidose metabólica e alcalose respiratória mistas 12. SEM ENUNCIADO NA FOTO LISTA DE FATORES PROBLEMAS METABÓLICOS: Resposta compensatória respiratória Δ 1 HCO3- = 0,7 PCO2 PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS: Resposta compensatória metabólica • Acidose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,15 HCO3- • Acidose crônica (5 a 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,35 HCO3- • Acidose hipercrônica (> 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- pH: 7,57 = Alcalemia PaCO2: 30 = Alcalose Respiratória HCO3: 27 = Alcalose Metabólica Distúrbio primário, Acidose Metabólica, identificar a causa. Diminuição de HCO3: 22 – 8 = - 14 (“problema”) PaCO2 esperado = média de CO2 + (“problema” x fator) = 37 +(- 14 x 0,7) = 37 + (- 9,8) = 27,2 (25,2 –29,2) PaCO2: 30 comparado com valor esperado 25,2 –29,2, indica que está FORA; PaCO2: 30 comparado com valor de referência 30,8 – 42,8, indica que está FORA; * Resultado fora do valor esperado da compensação, não necessita comparar com a referênica = Distúrbio Misto PaCO2: fora do esperado e fora da referência → ACIDOSE METABÓLICA E ALCALOSE RESPIRATÓRIA MISTAS. Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 7,46 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 44 30,8 – 42,8 (37) HCO3 - (mEq/L) 30 18,8 -25,6 (22) pH: 7,46 = Normal, quase Alcalêmico PaCO2: 44 = Acidose Respiratória HCO3: 30 = Alcalose Metabólica Distúrbio primário, Alcalose Metabólica, identificar a causa. Aumento de HCO3: 22 – 30 = + 8 (“problema”) PaCO2 esperado = média de CO2 + (“problema” x fator) = 37 +(+ 8 x 0,7) = 37 + 5,6 = 42,6 (40,6 –44,6) PaCO2: 44 comparado com valor esperado 40,6 –44,6, indica que está DENTRO; PaCO2: 44 comparado com valor de referência 30,8 – 42,8, indica que está FORA; PaCO2: dentro do esperado e fora da referência → ALCALOSE METABÓLICA COM ACIDOSE RESÍRATÓRIA COMPENSATÓRIA. • Alcalose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,25 HCO3- • Alcalose crônica (> 7 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- a. Alcalose metabólica com alcalose respiratória mista b. Alcalose metabólica simples c. Alcalose metabólica com acidose respiratória mista d. Acidose respiratória simples e. Alcalose metabólica com acidose respiratória compensatória 13. A respeito dos coloides, podemos afirmar que: I. Reduzem a necessidade de critalóides para perto de 50% e são mais eficientes para estabilização pressórica II. Aumentam a mortalidade se utilizado de maneira precoce nos grandes processos inflamatórios III. Só devem ser empregados em pacientes refratários a outros fluidos para controle de pressão arterial a. Somente I e II estão corretas b. Somente I e III estão corretas c. Todas estão corretas d. Somente II e III estão corretas e. Somente I está correta 14. A respeito do CHOQUE SÉPTICO, é correto afirmar que: I. Em pacientes com lactato alto e plaqueta baixa o uso de anticoagulante é indicado para reduzir a formação de trombo (?) II. Em pacientes refratários a fluidoterapia e fármacos vasoativos, o uso de hidrocortisona é indicado III. A associação de cefalosporia e metronidazol se mostrou eficiente na maioria dos pacientes a. Todas estão corretas b. Somente I e II estão corretas c. Somente I e III estão corretas d. Somente III está correta e. Somente II e III estão corretas 15. Um cão, chega ao hospital sangrando, 170bpm, 42mrm, TPC=3s, débito urinário 0,6ml/kg/h, PAS=100mmhg. Qual a conduta mais indicada? a. Oxigenioterapia, acesso venoso com RL, plasma e teste de carga até normalizar outros parâmetros, limitados a 3 tentativas, caso contrário fármaco vasoativos b. Oxigenioterapia, acesso venoso com RL, teste de carga até normalizar os outros parâmetros, limitado a 3 tentativas, caso contrário transfusão sanguínea c. Oxigenioterapia, acesso venoso com RL, teste de carga até normalizar os outros parâmetros, limitado a 3 tentativas, caso contrário, fármaco vasoativos d. Oxigenioterapia, acesso venoso com RL coloide e teste de carga até normalizar os outros parâmetros, limitados a 3 tentativas, caso contrário, fármacos vasoativos e. Oxigenioterapia, acesso venoso com RL, teste de carga até normalizar os outros parâmetros, limitados a 3 tentativas, juntamente com transfusão sanguínea e fármacos vasoativos 16. Quais dos parâmetros abaixo representam PIORA do prognóstico no atendimento do choque? I. Lactato alto com plaqueta baixa II. Valor de lactato nas 24 horas pior do que nas 6 horas III. Valor de lactato, na dosagem de 6 horas superior a 50% ao de chegada do paciente a. Somente I está correta b. Somente I e III estão corretas c. Somente II e III estão corretas d. Todas estão corretas e. Somente I e II estão corretas 17. A respeito do tratamento emergencial do edema pulmonar cardiogênico, podemos afirmar que: I. A furosemida reaplicada a cada 1 a 2 horas apresenta melhor resultado do que a infusão continua II. Teste de carga com glicose 5% é indicado para pacientes hipotensos, onde deve ser limitado a 3 tentativas III. A tranquilização e analgesia com opioides aceleram a recuperação do paciente a. Somente a II está correta b. Somente III está correta c. Somente I e III estão corretas d. Nenhuma está correta e. Somente II e III estão corretas 18. Qual o consumo de solução fisiológica (NaCl 0,9%) e de solução salina (NaCl 20%), compatível como tratamento correto a base de hipertônica, de um cão de 20kg com hemorragia importante? a. 25ml de solução fisiológica e 13,2ml de solução salina b. 12,5ml de solução fisiológica e 6,6ml de solução salina c. 50ml de solução salina e 26,4ml de solução fisiológica d. 12,5ml de solução salina e 6,6ml de solução fisiológica e. 50ml de solução fisiológica e 26,4ml de solução salina 19. Qual a conduta para o atendimento de um cão traumatizado com 120bpm,25mrm, PAS de 130mmhg, TPC normal e débito urinário de 1ml/kg/h? a. Evitar analgesia para não alterar parâmetros, acesso venoso com fluidoterapia mínima e observação de parâmetros vitais a cada hora b. Liberação do paciente com compromisso de reavaliar dentro de 24horas c. Analgesia, acesso venoso com fluidoterapia mínima e observação de parâmetros vitais a cada hora d. Analgesia, acesso venoso com fluidoterapia agressiva (prova de carga) e observação de parâmetros vitais a cada hora e. Evitar analgesiapara não alterar parâmetros, acesso venoso com fluidoterapia agressiva (prova de carga) e observação de parâmetros vitais a cada hora 20. A glicemia é uma das maneiras de estimar a gravidade de um trauma. A respeito desta afirmação eleja a alternativa correta: a. Ela está correta, pois quanto maior a resposta simpática do paciente maior a sua glicemia 0,9 % 12,5ml de SF 7,5 % 20 % 6,6ml de SS 12,5 + 6,6 = 19,1 ml total em 1 seringa 2-4 ml/kg= 40-80ml solução 80/19,1 = 4 seringas. 4 x 12,5=50ml SF/ 6,6 x 4= 26,4 SS b. Ela está incorreta, pois a glicemia é muito alterada pelo estresse, por isso utilizamos a dosagem de lactato c. Ela está incorreta, pois a glicemia não altera em pacientes traumatizados e sim na sepse d. Ela está correta, pois quanto menor a atividade protetora simpática maior a glicemia e. Ela está correta, pois animais muito debilitados apresentam hipoglicemia severa 21. A respeito do estadiamento do choque, podemos afirmar que: I. O estágio descompensado inicial não é fácil de ser diagnosticado, mas com observação de no mínimo 8 horas é possível II. O estágio descompensado ocorre por esgotamento das reservas biológicas do paciente, onde manifesta bradicardia, vasodilatação generalizada, hipotermia, anúria e perda de consciência III. O estágio compensado é observado nos momentos iniciais, onde o sistema nervoso autônomo ainda não tira as variáveis da normalidade na tentativa de manter a oferta de oxigênio a. Somente I e II estão corretas b. Somente II está correta c. Somente I e II estão corretas d. Todas estão corretas e. Somente II e III estão corretas 22. Sabendo que trata-se de um caso com evolução de 20 dias. Aponte as interpretações de ph; distúrbio primário e a interpretação de possíveis mecanismos compensatórios. É OBRIGATÓRIO A DEMONSTRAÇÃO DE CÁLCULOS, PARA VALIDAR A RESPOSTA. LISTA DE FATORES PROBLEMAS METABÓLICOS: Resposta compensatória respiratória Δ 1 HCO3- = 0,7 PCO2 PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS: Resposta compensatória metabólica • Acidose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,15 HCO3- • Acidose crônica (5 a 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,35 HCO3- Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 7,22 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 50 30,8 – 42,8 (37) HCO3 - (mEq/L) 20 18,8 -25,6 (22) pH: 7,22 = Acidemia PaCO2: 50 = Acidose Respiratória HCO3: 20 = Normal Distúrbio primário, Acidose Respiratória, identificar a causa. Aumento de PaCO2: 37 – 50 = + 13 (“problema”) HCO3 esperado = média de bicarbonato + (“problema” x fator) = 22 +(+13 x 0,35) = 22 + 4,55 = 26,55 (24,55 – 28,55) HCO3: 20 comparado com valor esperado 24,55 –28,55, indica que está FORA; HCO3: 20 comparado com valor de referência 18,8 – 25,6, indica que está FORA; * Resultado fora do valor esperado da compensação, não necessita comparar com a referênica = Distúrbio Misto HCO3: fora do esperado e fora da referência → ACIDOSE RESPIRATÓRIA E ACIDOSE METABÓLICA MISTAS. • Acidose hipercrônica (> 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- • Alcalose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,25 HCO3- • Alcalose crônica (> 7 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- 23. A respeito do teste de carga com ringer lactato em um cão de 30 kg, em situações onde não temos bomba de infusão, o correto é? a. 300 gotas/hora durante 1 hora b. 600 gotas/hora durante 15min c. 300 gotas/min durante 1 hora d. 600 gotas/min durante 15min e. 600 gotas/min durante 1hora 24. Sabendo que trata-se de um caso com evolução de 4 dias. Aponte as interpretações de ph; distúrbio primário e a interpretação de possíveis mecanismos compensatórios. É OBRIGATÓRIO A DEMONSTRAÇÃO DE CÁLCULOS, PARA VALIDAR A RESPOSTA. Vol = 20gotas/kg/min 20x30 = 600 gotas/min Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 7,25 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 38 30,8 – 42,8 (37) HCO3 - (mEq/L) 16 18,8 -25,6 (22) LISTA DE FATORES PROBLEMAS METABÓLICOS: Resposta compensatória respiratória Δ 1 HCO3- = 0,7 PCO2 PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS: Resposta compensatória metabólica • Acidose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,15 HCO3- • Acidose crônica (5 a 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,35 HCO3- • Acidose hipercrônica (> 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- • Alcalose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,25 HCO3- • Alcalose crônica (> 7 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- 25. Sabendo que trata-se de um caso com evolução de 4 dias. Aponte as interpretações de ph; distúrbio primário e a interpretação de possíveis mecanismos compensatórios. É OBRIGATÓRIO A DEMONSTRAÇÃO DE CÁLCULOS, PARA VALIDAR A RESPOSTA pH: 7,25 = Acidemia PaCO2: 38 = Normal HCO3: 16 = Acidose Metabólica Distúrbio primário, Acidose Metabólica, identificar a causa. Diminuição de HCO3: 22 – 16 = - 6 (“problema”) PaCO2 esperado = média de CO2+ (“problema” x fator) = 37 +(-6 x 0,7) = 37 + (- 4,2) = 32,8 (30,8 –34,8) PaCO2: 38 comparado com valor esperado 30,8 –34,8, indica que está FORA; PaCO2: 38 comparado com valor de referência 30,8 – 42,8, indica que está FORA; * Resultado fora do valor esperado da compensação, não necessita comparar com a referênica = Distúrbio Misto PaCO2: fora do esperado e fora da referência → ACIDOSE RESPIRATÓRIA E ACIDOSE METABÓLICA MISTAS. LISTA DE FATORES PROBLEMAS METABÓLICOS: Resposta compensatória respiratória Δ 1 HCO3- = 0,7 PCO2 PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS: Resposta compensatória metabólica • Acidose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,15 HCO3- • Acidose crônica (5 a 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,35 HCO3- • Acidose hipercrônica (> 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- • Alcalose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,25 HCO3- • Alcalose crônica (> 7 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 7,32 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 24 30,8 – 42,8 (37) HCO3 - (mEq/L) 12 18,8 -25,6 (22) 26. SEM ENUNCIADO NA FOTO LISTA DE FATORES PROBLEMAS METABÓLICOS: Resposta compensatória respiratória Δ 1 HCO3- = 0,7 PCO2 PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS: Resposta compensatória metabólica • Acidose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,15 HCO3- • Acidose crônica (5 a 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,35 HCO3- • Acidose hipercrônica (> 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- • Alcalose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,25 HCO3- pH: 7,32 = Acidemia PaCO2: 24 = Alcalose Respiratória HCO3: 16 = Acidose Metabólica Distúrbio primário, Acidose Metabólica, identificar a causa. Diminuição de HCO3: 22 – 12 = - 10 (“problema”) PaCO2 esperado = média de CO2+ (“problema” x fator) = 37 +(-10 x 0,7) = 37 + (- 7) = 30 (28 –32) PaCO2: 24 comparado com valor esperado 28 –32, indica que está FORA; PaCO2: 24 comparado com valor de referência 30,8 – 42,8, indica que está FORA; * Resultado fora do valor esperado da compensação, não necessita comparar com a referênica = Distúrbio Misto PaCO2: fora do esperado e fora da referência → ACIDOSE METABÓLICA E ALCALOSE RESPIRATÓRIA MISTAS. Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 7,24 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 43 30,8 – 42,8 (37) HCO3 - (mEq/L) 18 18,8 -25,6 (22) • Alcalose crônica (> 7 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- 27. Animais com proteína baixa devem tomar preferencialmente qual fluido associado ao Ringer lactato? a. Coloide b. Solução de albumina c. Sangue total d. Concentrado de hemácias e. Plasma 28. A respeito da reposição de bicarbonato, analise as afirmações abaixo: I. Deve ser aplicada em casos de acidose respiratória grave com ph menor que 7,2 II. Deve ser realizada na acidose metabólica com ânion gap normal III. Só deve ser realizada na acidose metabólica com ânion gap aumentado se o ph estiver menor que 7,2 ou bicarbonato menor que 8mEq/L a. Somente I e II estão corretasb. Todas estão corretas c. Somente II e III estão corretas d. Somente II está correta e. Somente I e III estão corretas 29. SEM ENULCIADO NA FOTO LISTA DE FATORES Hemogasometri a (arterial) Resultad o Cães Ph 7,29 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 51 30,8 – 42,8 (37) HCO3- (mEq/L) 24 18,8 -25,6 (22) PROBLEMAS METABÓLICOS: Resposta compensatória respiratória Δ 1 HCO3- = 0,7 PCO2 PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS: pH: 7,24 = Acidemia PaCO2: 43 = Acidose Respiratória HCO3: 18 = Acidose Metabólica * Não necessita fazer conta quando ambos derem iguais. ACIDOSE RESPIRATÓRIA E ACIDOSE METABÓLICA MISTAS pH: 7,29 = Acidemia PaCO2: 51 = Acidose Respiratória HCO3: 24 = Normal Distúrbio primário, Acidose Respiratória, identificar a causa. Aumento de PaCO2: 37 – 51 = + 14 (“problema”) HCO3 esperado = média de bicarbonato (“problema” x fator) = 37 +(+14 x ?) = Resposta compensatória metabólica • Acidose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,15 HCO3- • Acidose crônica (5 a 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,35 HCO3- • Acidose hipercrônica (> 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- • Alcalose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,25 HCO3- • Alcalose crônica (> 7 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- a. Acidose respiratória simples b. Alcalose respiratória simples c. Acidose respiratória e alcalose metabólica mista d. Acidose respiratória e acidose respiratória mista e. Alcalose respiratória com alcalose metabólica compensatória 30- Sabendo que trata-se de um caso de evolução de 3 dias. Qual a interpretação do exame abaixo? LISTA DE FATORES PROBLEMAS METABÓLICOS: Resposta compensatória respiratória Δ 1 HCO3- = 0,7 PCO2 PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS: Resposta compensatória metabólica • Acidose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,15 HCO3- • Acidose crônica (5 a 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,35 HCO3- • Acidose hipercrônica (> 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 7,58 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 22 30,8 – 42,8 (37) HCO3 - (mEq/L) 20 18,8 -25,6 (22) pH: 7,58 = Alcalemia PaCO2: 22 = Alcalose Respiratória HCO3: 20 = Normal Distúrbio primário, Alcalose Respiratória, identificar a causa. Diminuição de PaCO2: 37 – 22 = - 15 (“problema”) HCO3 esperado = média de bicarbonato + (“problema” x fator) = 22 +(- 15 x 0,25) = 22 + (- 3,75) = 18,25 (16,25 – 20,25) HCO3: 20 comparado com valor esperado 16,25 – 20,25, indica que está DENTRO; HCO3: 20 comparado com valor de referência 18,8 – 25,6, indica que está DENTRO; HCO2: Dentro do esperado e Dentro da referência → ALCALOSE RESPIRATÓRIA SIMPLES. • Alcalose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,25 HCO3- • Alcalose crônica (> 7 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- 30. Sabendo que trata-se de um caso com evolução de 4 dias. Aponte as interpretações de ph; distúrbio primário e a interpretação de possíveis mecanismos compensatórios. É OBRIGATÓRIO A DEMONSTRAÇÃO DE CÁLCULOS, PARA VALIDAR A RESPOSTA LISTA DE FATORES PROBLEMAS METABÓLICOS: Resposta compensatória respiratória Δ 1 HCO3- = 0,7 PCO2 PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS: Resposta compensatória metabólica • Acidose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,15 HCO3- • Acidose crônica (5 a 30 dias) Δ 1 PCO2 = Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 7,55 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 28 30,8 – 42,8 (37) HCO3 - (mEq/L) 24 18,8 -25,6 (22) pH: 7,55 = Alcalemia PaCO2: 28 = Alcalose Respiratória HCO3: 24 = Normal Distúrbio primário, Alcalose Respiratória, identificar a causa. Diminuição de PaCO2: 37 – 28 = - 9 (“problema”) HCO3 esperado = média de bicarbonato+ (“problema” x fator) = 22 +(-9 x 0,25) = 22 + (- 2,25) = 19,75 (17,75 –21,75) HCO3: 24 comparado com valor esperado 17,75 –21,75, indica que está FORA; HCO3: 24 comparado com valor de referência 18,8 -25,6, indica que está DENTRO; * Resultado fora do valor esperado da compensação, não necessita comparar com a referênica = Distúrbio Misto PaCO2: fora do esperado e dentro da referência → ALCALOSE RESPIRATÓRIA E ALCALOSE METABÓLICA MISTAS. 0,35 HCO3- • Acidose hipercrônica (> 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- • Alcalose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,25 HCO3- • Alcalose crônica (> 7 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- 31. SEM ENULCIADO NA FOTO LISTA DE FATORES PROBLEMAS METABÓLICOS: Resposta compensatória respiratória Δ 1 HCO3- = 0,7 PCO2 PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS: Resposta compensatória metabólica Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 7,2 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 50 30,8 – 42,8 (37) HCO3 - (mEq/L) 12 18,8 -25,6 (22) pH: 7,2 = Acidemia PaCO2: 50 = Acidose Respiratória HCO3: 12 = Acidose Metabólica * Não necessita fazer conta quando ambos derem iguais. ACIDOSE RESPIRATÓRIA E ACIDOSE METABÓLICA MISTAS. • Acidose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,15 HCO3- • Acidose crônica (5 a 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,35 HCO3- • Acidose hipercrônica (> 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- • Alcalose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,25 HCO3- • Alcalose crônica (> 7 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- 32. Sabendo que trata-se de um caso de evolução de 3 dias. Qual a interpretação do exame abaixo? LISTA DE FATORES PROBLEMAS METABÓLICOS: Resposta compensatória respiratória Δ 1 HCO3- = 0,7 PCO2 PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS: Resposta compensatória metabólica • Acidose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,15 HCO3- • Acidose crônica (5 a 30 dias) Δ 1 PCO2 = Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 6,94 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 24 30,8 – 42,8 (37) HCO3 - (mEq/L) 5 18,8 -25,6 (22) pH: 6,94 = Acidemia PaCO2: 24 = Alcalose Respiratória HCO3: 5 = Acidose Metabólica Distúrbio primário, Acidose Metabólica, identificar a causa. Diminuição de HCO3: 22 – 5 = - 17 (“problema”) PaCO2 esperado = média de CO2 + (“problema” x fator) = 37 +(- 17 x 0,7) = 37 + (- 11,9) = 25,1 (23,1 – 27,1) PaCO2: 24 comparado com valor esperado 23,1 – 27,1, indica que está DENTRO; PaCO2: 24 comparado com valor de referência 30,8 – 42,8, indica que está FORA; PaCO2: dentro do esperado e fora da referência → ACIDOSE METABÓLICA COM ALCALOSE RESPIRATÓRIA COMPENSATÓRIA. 0,35 HCO3- • Acidose hipercrônica (> 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- • Alcalose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,25 HCO3- • Alcalose crônica (> 7 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- 0, a. Acidose metabólica com alcalose respiratória compensatória b. Acidose metabólica e alcalose respiratória mista c. Alcalose respiratória com acidose metabólica compensatória d. Alcalose respiratória e acidose metabólica mista e. Acidose metabólica e acidose respiratória mista 33. Sabendo que trata-se de um caso de evolução de 7 dias. Qual a interpretação do exame abaixo? LISTA DE FATORES PROBLEMAS METABÓLICOS: Hemogasometria (arterial) Resultado Cães pH 7,30 7,35 – 7,46 PaO2 (mmHg) - 80,9 – 103,3 PaCO2 (mmHg) 35 30,8 – 42,8 (37) HCO3 - (mEq/L) 17 18,8 -25,6 (22) pH: 7,30 = Acidemia PaCO2: 35 = Normal HCO3: 17 = Acidose Metabólica Distúrbio primário, Acidose Metabólica, identificar a causa. Diminuição de HCO3: 22 – 17 = - 5 (“problema”) PaCO2 esperado = média de CO2 + (“problema” x fator) = 37 +(- 5 x 0,7) = 37 + (- 3,5) = 33,5 (31,5 – 35,5) PaCO2: 35 comparado com valor esperado 31,5 – 35,5, indica que está DENTRO; PaCO2: 35 comparado com valor de referência 30,8 – 42,8, indica que está DENTRO; PaCO2: dentro do esperado e dentro da referência → ACIDOSE METABÓLICA SIMPLES. Resposta compensatória respiratória Δ 1 HCO3- = 0,7 PCO2 PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS: Resposta compensatória metabólica • Acidose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,15 HCO3-• Acidose crônica (5 a 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,35 HCO3- • Acidose hipercrônica (> 30 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- • Alcalose aguda (3 a 5 dias) Δ 1 PCO2 = 0,25 HCO3- • Alcalose crônica (> 7 dias) Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- a. Acidose metabólica simples b. Acidose metabólica e respiratória mistas c. Acidose metabólica e alcalose respiratória mistas d. Acidose metabólica com alcalose respiratória compensatória e. Alcalose metabólica simples 34. Quais das afirmações abaixo, a respeito da dosagem de lactato, representam uma MELHORA de prognóstico? I. Redução de 40% nas primeiras 6 horas II. Valores normais dentro de 24 horas III. Valores na dosagem de 24 horas maior que o de 6 horas a. Somente I e II estão corretas b. Somente II está correta c. Somente I e III estão corretas d. Somente II e III estão corretas e. Todas estão corretas 35. Quais são as variáveis determinantes para o diagnóstico de sepse em um cachorro com peritonite por úlcera duodenal perfurada, de acordo com a primeira padronização do Sepsis? a. Frequência cardíaca e respiratória, leucócitos e temperatura b. Frequência cardíaca e respiratória, leucócitos, temperatura e lactato c. Frequência cardíaca e respiratória, leucócitos, temperatura e pressão arterial d. Frequência cardíaca e respiratória, leucócitos, temperatura e débito urinário e. Frequência cardíaca e respiratória, leucócitos, temperatura e glicemia 36. A respeito do anion gap, podemos afirmar que: a. Nos casos de acidose metabólica com ânion gap aumentado é importante a suplementação de bicarbonato até normalizar o ph b. Mesmo em casos de acidemia extrema (ph<7,2), a suplementação de bicarbonato é contraindicada em valores altos de ânion gap c. Nos casos de acidose metabólica com ânion gap normal é importante a suplementação de bicarbonato, mas somente, até o ph chegar a 7,2 d. Deve ser avaliada na acidose e na alcalose metabólicas e. Nos casos de acidose metabólica com ânion gap normal é importante a suplementação de bicarbonato até normalizar o ph 37. A respeito do teste de carga com ringer lactato em um cão de 10kg, o correto é? a. 600ml/h durante 15min b. 60ml/h durante 15min c. 600ml/kg durante 1hora d. 60ml/kg durante 1hora e. 400gotas/min durante 15min Vol = Peso x 60 10 x 60= 600ml/h Realiza em 15minutos devido o teste de carga 38. Quais das afirmativas abaixo, a respeito da dosagem de lactato, representam uma melhora do prognóstico? I. redução de 40% nas primeiras 6 horas II. valores normais dentro de 24 horas III. valores na dosagem de 24 horas maior do que o de 6 horas a. Somente I e II estão corretas b. Somente II esta correta c. Somente I e III estão corretas d. Somente II e III estão corretas e. Todas estão corretas 39. Qual das alternativas abaixo melhor representa um caso em estagio descompensado inicial? a. 100bpm, 26 mrm, tpc 2s, PAS 95mmhg, 39,2° b. 190bpm, 36mrm, TPC 3s, PAS 65mmhg 37,2° c. 140bpm, 26mrm, TPC 3s, PAS 65mmhg, 37,2° d. 190 bpm, 36 mrm, tpc 2s, PAS 65mmhg, 39,2° e. 110bpm, 36mrm, tpc 1s, PAS 65mmhg, 37,2° 40. A respeito das afirmações a baixo, responda: I. Quanto maior a glicemia mais grave é o choque do paciente traumatizado II. Paciente politraumatizado,desde que com FC, PA, FR, debito urinário normal pode ser liberado sem indicação de internação III. Paciente com lactato alto ja apresenta-se na fase irreversível do choque. (+plaqueta baixa) a. Nenhuma das alternativas estão corretas b. Somente I esta correta c. Somente I e II estão corretas d. Somente II e III estão corretas e. Comente I e II estão corretas 41. A respeito do tratamento do edema pulmonar cardiogenico, podemos afirmar: I. A dobutamina é o farmaco de escolha como inotrópico II. A noradrenalina pode ajudar a estabilizar a pressão arterial em casos refratários a dobutamina III. Em casos refratários a dobutamina e noroadrenalina, o uso de hidrocortisona é indicado para estabilizar a pressão arterial. a. Somente I esta correta b. Todas estão corretas c. Somente I e II estão corretas d. Somente II e III estão corretas e. Somente I e III estão corretas. 42. A respeito do uso de vasodilatador no tratamento do edema pulmonar cardiogenico, podemos afirmar que: I. A isossorbida é a mais indicada no tratamento ambulatorial II. A amlodipina apresenta os melhores resultados para esta finalidade III. Nitropussiato é o mais potente, mas só deve ser empregado com monitorização constante da pressão arterial a) Somente I e III corretas b) Somente I e II corretas c) Todas estão corretas d) Soemnte III correta e) Somente II e III corretas. Dissertativas 1. Descreva em ordem cronológica a reanimação cardiorrespiratória de um cão em ASSISTOLIA. A reanimação cardiorrespiratória em um cão com assistolia se inicia com o suporte básico à vida: a massagem cardíaca, simultaneamente restabelecimento das vias respiratórias, suporte de O2. E também simultaneamente (o mais rápido o possível), iniciar o suporte avançado à vida, com administração de adrenalina (administrar ao fim do primeiro ciclo de massagem cardíaca e reaplicar a cada 3-5 minutos), bicarbonato caso a reanimação dure mais do que 10 minutos (momento o qual deve-se decidir se irá continuar a reanimação ou parar) e uso de glucamato de cálcio caso necessário. No inicio do procedimento, deve-se simultaneamente colocar o animal no monitor, para diagnosticar qual o tipo de parada que ele está tendo, e assim, realizar um melhor e devido protocolo de reanimação. Ao diagnosticar a parada cardiorrespiratória é necessário iniciar imediatamente a reanimação cardiorrespiratória; Com uma equipe de até 4 pessoas é iniciado o suporte básico a vida 1º - Massagem cardíaca (ciclo completo de 2 mins) 2º - Avaliar vias aéreas e realizar entubação (durante a pausa de 10 segundo) 3º - Ventilação simultanea ao ciclo de massagem cardíaca 4º - Dose baixa de adrenalina (o mais precoce possível) *0,01mg/Kg (Fazer diluido) *Reaplicar a cada 4 mins - Este ciclo deve ser mantido por até 10 mins Caso o protocolo de reanimação continue é necessário aumentar a dose de adrenalina e iniciar protocolo de bicarbonato; Realizar massagem cardíaca com a frequência de 100 a 120 compressões por minuto (2 por segundo), não interrompendo o ciclo de massagem por no mínimo 2 minutos (nunca desistir antes dos 10 minutos), comprimir o tórax de 1/3 a ½ da largura do animal. Reestabelecer as vias aéreas, intubando ou realizando traqueostomia (se possível ainda massageando). Realizar suporte ventilatório com ventilador mecânico ou ambu (10 a 20mrm). Realizar medicação: diluir adrenalina (1 ml de adrenalina para 9ml de solução fisiológica, fazendo uma seringa de 10ml) e administrar 1ml da diluição por kg a cada 3- 5 minutos se o paciente não voltar. Administrar HCO3 caso a reanimação passe de 10min. Se hipocalcemia ou hipercalemia, administrar gluconato de cálcio. 2. Descreva em ordem cronológica a reanimação cardiorrespiratória de uma TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO em cães. A sequência cronológica de reanimação cardiorrespiratória em um cão com taquicardia ventricular sem pulso se inicia com o suporte básico à vida: massagem cardíaca, restabelecimento das vias respiratórias e suporte de O2. Simultaneamente, deve-se iniciar o suporte avançado à vida com administração de adrenalina o mais rápido o possível, e reaplicá- la a cada 3-5 minutos, neste caso além da adrenalina deve-se administrar uma dose de amiodarona, administrar bicarbonato se a reanimação se prolongar por mais do que 10 minutos, caso necessário administrar glucamato de cálcio (caso animal tenha exame o qual demonstre baixos níveis de cálcio e altos níveis de potássio). Nos casos de taquicardia ventricular sem pulso, deve-se o mais rápido possível (menos de quatro minutos- ao final
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