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P R O C E S S O S D E PESCADOPESCADO do conservação Universidade Federal do Rio Grande do Sul Jéssica de Oliveira Schuantz Renata Scavazza ITA02020 Tecnologia de Alimentos de Origem Animal Processamento e conservação; Produtiva e comercialmente; In natura: estado cru, refrigerado ou não; Industrializado; manuseio e conservação; INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO Importância para o setor produtivo! 1 Dependências e instalações adequadas; Do recebimento ao comércio; Pesca extrativista (meio natural). PROCESSAMENTOPROCESSAMENTOinicial do pescado Entrepostos de pescado 2 Indústria de beneficiamento de pescado Peixes cultivados; Chegam vivos; Depuração; 12 a 24 horas; Insensibilização; Lavagem com água clorada. D I M I N U I Ç Ã O D A Wa M É T O D O S T R A D I C I O N A I S D E PESCADOPESCADO do conservação F R I O I N D U S T R I A L E L A B O R A Ç Ã O D E C M S P C A L O R I N D U S T R I A L Resfriamento Em gelo Congelamento Polpa de pescado Surimi Fermentados Enlatados Defumação Secagem Salga 3 Fonte: Adaptado de EMBRAPA (2013) FRIOFRIO INDUSTRIALINDUSTRIAL Art. 439 do Decreto nº 30.691 de 29 de Março de 1952 do R.I.I.S.P.O.A.: Pescado fresco é o produto sem ter sofrido qualquer processo de conservação a não ser a ação do gelo e pescado resfriado é o pescado devidamente acondicionado em gelo e mantido em temperaturas de –0,5ºC a –2ºC. Resfriamento Em gelo Congelamento 4 FRIOFRIO INDUSTRIALINDUSTRIAL Em gelo Pescado inteiro ; Proporção peixe:gelo de 3 : 1 a 1 : 1; Aspecto microbiológico do gelo; Em cubos ou escamas; Vida útil de 1 a 2 semanas. in natura Fonte: Revista Circuito (2019) 5 FRIOFRIO INDUSTRIALINDUSTRIAL Resfriamento Pescado inteiro ; Gelo + câmara fria; ~ -1ºC; Vida útil de 10 dias; Qualidade original. in natura Fonte: Orla Notícias (2019) 6 FRIOFRIO INDUSTRIALINDUSTRIAL Congelamento Mantém valor nutritivo; Excelente qualidade sensorial; I.N. nº 21/2017: -18ºC a -25ºC; Ideal = -35ºC a -40ºC; Vida útil longa (TºC, modo, corte...) 7 FRIOFRIO INDUSTRIALINDUSTRIAL Congelamento D E S V A N T A G E N S : Decomposição da gordura; Trocas de sabores; Dissecação; Desnaturação irreversível das proteínas; Textura modificada; P A R A M A N U T E N Ç Ã O D A Q U A L I D A D E : - Congelamento rápido do produto; – TºC de estocagem mais baixas possíveis; – Evitar oscilação de temperatura; – Matéria-prima de boa qualidade; – Processos e embalagens adequadas. 8 FRIOFRIO INDUSTRIALINDUSTRIAL CongelamentoResfriamento Objetivo: retardar as reações químico- enzimáticas (autólise) e retardar o desenvolvimento de microrganismos deteriorantes; Objetivo: inibir o desenvolvimento e ação de microrganismos deteriorantes pela diminuição da atividade de água nos tecidos e evitar a ação de enzimas. Vida de prateleira curta Vida de prateleira longa Pode manter a qualidade original Produto de excelente qualidade sensorial XX 9 Polpa de pescado CMSPCMSP C A R N E M E C A N I C A M E N T E S E P A R A D A D E P E S C A D O Fonte: Portal do Pescado (2014) Não lavada: cor, odor e sabor naturais; Músculo integral; Livre de espinhas, ossos e pele; Despolpadeira = função de separação; "Minced fish", propriamente dito; 1ª etapa do surimi. D E S P O L P A D E I R A Fonte: Do Campo à Mesa (2014) 10 C A R N E M E C A N I C A M E N T E S E P A R A D A D E P E S C A D O Surimi CMSPCMSP Fonte: Kalapeedia (2016) Lavada: odor e sabor fracos; Concentração de miosina; Drenada e estabilizada (crioprotetores); Gel termoirreversível; Estabilizador de emulsões; Longa vida de prateleira (6 meses a 1 ano). M A T É R I A P R I M A I N T E R M E D I Á R I A Fonte: bluesoft COSMOS (2020) 11 Surimi CMSPCMSP Polpa de pescado Incremento do setor pesqueiro; Espécies de baixo valor comercial; Rejeitos das indústrias; Pescado fora dos padrões; Nuggets, croquetes, fishburgers, etc. Qualidade nutricional; Aumento do valor agregado. Fonte: Minozzo (2010) - adaptado 12 Fermentados CALORCALOR INDUSTRIALINDUSTRIAL Enlatados Importante tecnologia de preservação do pescado para consumo humano; Conteúdo isento de bactérias; Inativação de enzimas e microrganismos pelas altas temperaturas; Aspecto do produto final x matéria prima. 13 CALORCALOR INDUSTRIALINDUSTRIAL Enlatados Paredes internas resistentes (corrosão, laceração, armazenamento); Hermeticamente fechada; Conservação satisfatória; Temperaturas acima de 100°C; Seleção do processo térmico levando- se em consideração o pH 4,5 < pH < 5,3 14 CALORCALOR INDUSTRIALINDUSTRIAL Fermentados Produtos fermentado; salga e fermentação; Transformação de substâncias orgânicas em compostos simples pela ação de micro- organismos ou enzimas do própria matéria- prima; Alteração da textura, cor, aparência, sabor e odor Preferencia do sabor; 15 DIMINUIÇÃODIMINUIÇÃO DADA WWaa Defumação Salga Secagem Os alimentos, para serem conservados pelo controle da umidade, devem ser submetidos a processos que diminuam a sua atividade de água, não disponibilizando água livre para os agentes deteriorantes; 16 Secagem EVAPORAÇÃO DA ÁGUA DA SUPERFÍCIE MIGRAÇÃO DA ÁGUA DO INTERIOR DO PESCADO ATÉ A SUPERFÍCIE Temperaturas 30-50°C, técnica barata/morosa, Mão de obra, umidade relativa, contaminação, Tendas solares, painéis solares Controle do processo (temperatura: 34-40°C, umidade: 45 - 55%, e velocidade do ar: 2 - 3 m/s); Qualidade superior – umidade < 25%; MÉTODOS NATURAIS (sol e vento): MÉTODOS ARTIFICIAIS (secadores): Fonte: UFRJ (2020) 17 DIMINUIÇÃODIMINUIÇÃO DADA WWaa Métodos: Seca Úmida Mista Salga Presença de sal: perda de água livre por osmose; Inibição do desenvolvimento de micro-organismos, diminuição da reações químicas; Melhorar características do produto: palatabilidade, flavour, cor; Parte de processos tecnológicos: produtos anchovados, secos e defumados. 18 DIMINUIÇÃODIMINUIÇÃO DADA WWaa Salga Peixes pequenos e gordos; Salmoura saturada (360g/L, 20°C); 24-60 horas; Controle do processo, produtos delicados. SALGA ÚMIDA: Empilhamento em tanques Liberação da parte líquida Prensagem e maturação SALGA MISTA: Peixes grandes, magros; Bacalhau (2-8 semanas); Granulometria do sal; Secagem posterior. SALGA SECA: 19 DIMINUIÇÃODIMINUIÇÃO DADA WWaa Defumação XX TºC < 50 º C; O tempo de exposição à fumaça va depender do produto desejado; Objetiva preservar o alimento a conferir sabor e aroma característicos; Necessitam de uma prévia cocção antes do seu consumo. TºC ultrapassam os 40ºC, podendo chegar a 80ºC; Esse aquecimento progressivo confere cor, atribuindo características sensoriais aos produto defumados; Permitindo o consumo imediato sem prévia cocção; DIMINUIÇÃODIMINUIÇÃO DADA WWaa 20 Defumação Uso de aroma natural de fumaça: extratos líquidos, preparações aromáticas e condensados de fumaça, fumaça líquida saborizante; Uniformidade de sabor e cor, sem inconveniente do uso de serragem e limpeza dos fumeiros, poluição; Diretamente na salmoura (penetração) ou na superfície do pescado (cor e sabor). L I Q U I D A Fonte: Sabor e Gastronomia (2019) DIMINUIÇÃODIMINUIÇÃO DADA WWaa 21 P E L A OBRIGADAOBRIGADA atenção ! Jéssica de Oliveira Schuantz Renata Scavazza ITA02020 Tecnologia de Alimentos de Origem Animal Profª. Patrícia Benelli Prof. Jean Philippe Palma Revillion Universidade Federal do Rio Grande do Sul BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA BRASIL, Decreto nº 30.691, de 29 de março de 1952. Aprova o novo Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Presidência da República. Casa Civil - Subchefia para Assuntos Jurídicos. Rio de Janeiro, 1952. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1950-1969/d30691.htm>.Acesso em 6 de setembro de 2021. BRASIL, Instrução Normativa nº 21 de 31 de maio de 2017. Lex: Fica aprovado o Regulamento Técnico que fixa a identidade e as características de qualidade que deve apresentar opeixe congelado. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Diário Oficial da União: seção 1, edição 108, p. 5, 2017. Disponível em: <https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/19100559/do1-2017-06-07-instrucao-normativa-n-21-de-31-de- maio-de-2017-19100473> Acesso em 6 de setembro de 2021 DE LIMA, L.K.F. Pescado: métodos de conservação. Aproveitamento Agroindustrial de Espécies Aquícolas. EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), 2013. Disponível em <https://www.embrapa.br/documents/1354377/1743443/Pescado+M%C3%A9todos+Conserva%C3%A7%C3%A3o.pdf/a4295af1-3287-4899- bba2-013d1b55c4ae?version=1.0>. Aceso em 14 de setembro de 2021. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (Curitiba (PR). Instituto Federal do Paraná; MINOZZO, Marcelo Giordani. Processamento e Conservação do Pescado. 1. ed. Curitiba (PR): Instituto Federal do Paraná, 2011. Disponível em: <http://www.proedu.rnp.br/bitstream/handle/123456789/411/Processamento_e_Conservacao_d-o_Pescado.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 3 set. 2021. OETTERER, M. et al. Refrigeração correta do pescado mantém valor nutritivo do produto. Revista Visão Agrícola nº 11 jul-dez, 2012. Disponível em <https://www.esalq.usp.br/visaoagricola/sites/default/files/va11-processamento05.pdf> Acesso em 6 de setembro de 2021. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2030.691-1952?OpenDocument http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1950-1969/d30691.htm https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/19100559/do1-2017-06-07-instrucao-normativa-n-21-de-31-de-maio-de-2017-19100473 https://www.embrapa.br/documents/1354377/1743443/Pescado+M%C3%A9todos+Conserva%C3%A7%C3%A3o.pdf/a4295af1-3287-4899-bba2-013d1b55c4ae?version=1.0 http://www.proedu.rnp.br/bitstream/handle/123456789/411/Processamento_e_Conservacao_d-o_Pescado.pdf?sequence=1&isAllowed=y https://www.esalq.usp.br/visaoagricola/sites/default/files/va11-processamento05.pdf
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