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FRATURAS PREVALENTES


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FRATURAS PREVALENTES 
Por: Jade Ieno de Souza 
 
Definição: perda estrutural da solução de continuidade do osso – não existe trincado, 
rachadura, etc, tudo é fratura 
 
Causas: trauma de alta energia – acidente moto, carro, queda da própria altura, etc 
 trauma de baixa energia – patológica: pensar que o osso ta doente, mais comum é 
osteoporose, metástase óssea etc 
 trauma repetido/por stress – pcte atleta 
 
Tipos: completa ou incompleta 
 Simples (2 fragmentos de osso) ou cominutiva (+2 fragmentos de osso) 
 Geometria: transversa – horizontal no osso 
 Obliquo 
 Espiral – trauma rotacional 
 Desviada ou não desviada 
 
Clínica: dor, edema, impotência funcional, crepitação, deformidade, equimose 
 
Anamnese: idade (trauma de baixa energia + comum em idosos – se jovem pensar em 
neoplasia no osso), tempo, tipo de trauma, doenças associadas (usuário de corticoide, 
hiperparatireoidismo, etilista, etc), hábitos 
 
Exame físico: pulso, perfusão. Exame neurológico 
 
Exames complementares: raio x, tomografia computadorizada (mais em fraturas articulares e 
fraturas ocultas), ressonância magnética ou cintilografia (desuso) 
Sempre pedir 2 incidências do exame 
 
Fratura do fêmur proximal: 
Maior causa de internação - + comum 
Pcte idoso, queda da própria altura, maioria das vezes em casa 
 
Clínica: dor em região do quadril, impotência funcional (não anda mais depois que caiu), 
rotação externa do membro inferior (vira pé pra fora) e encurtamento – se fratura mt 
desviada, se sem desvio tem só dor e impotência funcional. 
 
Exames: rx, tc, rm, cintilografia 
Só rx não é bom, tem que pedir outro exame pra confirmar se não tem desvio 
 
Regiões mais importantes: colo e entre os trocanters (transtocanteriana): 
 
Fratura do colo: prognóstico pior porque 
1. Região intracapsular – tem líquido sinovial e ele fica retido ali, dificulta a 
cicatrização/consolidação do osso 
2. Vascularização - é onde tem entrada dos vasos que nutrem a cabeça do fêmur - 
vascularização provavelmente é afetada 
3. Necrose asséptica da cabeça do fêmur 
 
Classificação de Garden: classificação das faturas do colo do fêmur 
I – Incompleta ou impactada 
II – Completa sem desvio 
III – desvio parcial 
IV – Desvio total 
 
Paciente que teve fratura do colo do fêmur, idosa 100 anos com comorbidades, indico 
cirurgia pois é uma urgência ortopédica – pacientes submetidos à cirurgia tiveram menos 
complicações e mortalidade dos que os que não foram, pcte que tem fratura de fêmur fica 
acamado, tem mais chance de evoluir com pneumonia, infecção urinaria, trombose, 
embolia, depressão, etc – qnd o paciente tem muitas comorbidades isso corrobora pra 
cirurgia 
Quando mais precoce a cirurgia melhor 
 
Fratura de fêmur tem mortalidade muito alta – 30/40% o que diminui muito quando você 
opera esse paciente 
 
Tratamento: 
1. Artroplastia – se pcte idoso, cabeça do fêmur tem grande chance de necrosar (fratura 
com desvio) – coloca prótese da cabeça do fêmur, pcte já anda no dia seguinte 
2. Fixação interna - se sem desvio e paciente jovem usa parafuso pra fixar a cabeça e 
coloca prótese depois caso necrose 
3. Métodos de tração - se pcte não tem condição nenhuma de passar por uma cirurgia, 
anemia crônica, cardiopata – complicações e mortalidade são muito altas 
 
Fratura transtocanterica: 
Melhor vascularização – não necrosa cabeça de fêmur 
Extra capsular/articular 
Boa consolidação e pouco risco de necrose 
 
Tratamento: 
1. Osteossíntese – usa parafuso ou haste que comprime fratura 
 
Fratura diafisária do fêmur: diáfise é o meio/corpo do fêmur 
Mecanismo de trauma: direto – pancada na coxa, por exemplo 
 Indireto axial – bate com o joelho no carro em um acidente e isso faz 
fraturar o fêmur 
 
Tratamento cirúrgico: 
1. Haste intramedular bloqueada – haste fica dentro do canal medular, pode entrar pelo 
grande trocanter ou pelo joelho – padrão outro 
 
Fratura diáfise da tíbia: 
Mecanismo do trauma: direto – transverso/cominutiva 
 Indireto – rotacional com pé fixo no chão 
 Estresse – atletas e militares 
 
 
 
Tratamento: 
1. Conservador com mobilização – se desvio menor que 5 ° varo/valgo, desvio <10° no 
perfil, encurtamento <1cm, contato mínimo 50% 
Gesso cruro podálico (coxa até o pé) por 4-6 semanas -> depois troca por gesso com 
apoio patelar PTB (joelho até o pé) 4-6 semanas 
2. Cirurgia - haste intramedular bloqueada – padrão ouro 
 
Fratura do úmero: 
Mecanismo do trauma: direto (+ comum) – transverso ou cominutivo – pancada no braço 
 Indireto – queda com braço em extensão ou rotacional com contração 
muscular 
 
Exame físico: se atentar à lesão do nervo radial – não consegue estender dedos, polegar e 
punho, mão caída/em gota, não consegue fazer positivo com o dedo 
 
Tratamento: 
1. Conversador: pinça de confeiteiro/um pouco de gesso envolvido em atadura - se 
desvio até 30° em varo, até 20° perfil, até 3cm de encurtamento 
 
Fratura dos ossos do antebraço (rádio/ulna): 
Fratura de rádio e ulna isolados ou combinados 
 
Epônimos: fratura-luxação de Galeazzi 
 Fratura-luxação de Monteggia 
 Fratura em galho verde - + crianças, tem periósteo espesso e não quebra osso todo, 
faz curvinha 
 
Mecanismo de trauma: direto – exemplo: fratura do cassetete – só da ulna (sempre vai ser 
assim, mt difícil fraturar só a ulna se não for assim, qnd cai/indireto sempre quebra radio 
antes) 
 Indireto 
 
Tratamento: 
1. Conservador: gesso axilo palmar - + comum 
2. Cirúrgico – parafuso 
 
Fratura do radio distal: 
Mecanismo de trauma: direto – cai c punho em hiperextensão – fratura de colles (desvio 
dorsal do fragmento distal da metáfise do rádio – desvio em dorso de garfo) 
 
Tratamento: 
1. Conversador: gesso axilo palmar 3-4 semanas (bloqueia cotovelo), gesso tipo luva 3-4 
semanas 
2. Cirúrgico: osteossintese com placa e parafuso, fixador externo, etc 
 
Fraturas de patela: 
Mecanismo de trauma: 
Direto 
Indireto + comum – avulsão causada pela contração do quadríceps com joelho flexionado 
 
Clínica: dor, não consegue estender perna, edema 
 
Tratamento: 
1. Cirúrgico: banda de tensão (mais comum) – transforma força do tendão pra comprimir 
fratura, patelectomia parcial ou total (deve ser evitada) 
2. Conservador – se <2mm de trauma 
 
Fratura de olécrano: 
Mecanismo: direto – cominutiva 
 Indireto: contração súbita e intensa do tríceps 
 
Tratamento: 
1. Conservador: 6-8 semanas se <2mm 
2. Cirúrgico se >2mm de fratura – bandas de tensão 
 
Fratura da clavícula: 
Mecanismo: direto 
 Indireto: queda sobre o ombro, parto normal 
 
Tratamento: 
1. Conservador com tipoia: se <2cm – 6 a 8 semanas 
2. Cirúrgico: eminencia de saída 
 
Fratura do tornozelo: 
Quando fratura um ou 2 maléolos 
 
Fratura do quinto metatarso: 
Mecanismo de trauma: torção do tornozelo – supinação forçada do pé e por adução fratura 
 
Tratamento: 
1. Cirúrgico: parafuso, banda de tensão 
 
Fratura da mão: 
Fratura do escafoide: 
Mecanismo de trauma: cair com punho em extensão 
 
Exame físico: palpação da tabaqueira anatômica – se dor ali o ideal é imobilizar esse pcte e 
acompanhar com rx depois de 1 semana, antes da normal 
 
Tratamento: 
1. Conservador com gesso 
2. Cirúrgico 
 
Fratura do boxer: 
Mecanismo do trauma: direto – do soco; fratura do osso do mindinho bem onde da o soco 
Mais comum em homem – mão dominante, depois de socar parede etc 
 
Tratamento: 
1. Conservador 
2. 
Fratura supracondileana de úmero nas crianças: 
Fraturaem cotovelo 
 
Mecanismo: direto – caiu com cotovelo no chão 
 Indireto – apoia braço em hiperextensão e fratura úmero distal 
+ meninos 3-10 anos, pico 5-6 anos 
 
Edema importante – indicação de cirurgia de urgência 
Edema pode ficar mt intenso no cotovelo da criança e pode evoluir p síndrome 
compartimental – qnd atender criança c isso tem que cuidar e dar maior atenção ao exame 
físico de perfusão, neurológico, vascularização – se alteração de algum deles tem que fixar a 
fratura, fazer osteossintese, porque fixando a fratura você melhora quadro clinico e regride 
evolução p síndrome compartimental – se evoluir p síndrome compartimental e evoluir pode 
dar isquemia e dar ruim p pcte, deixa sequela 
 
Classificação de Garland: 
I – Sem desvio 
II – Desvio parcial 
III – Desvio total