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DOENÇA DE ALZHEIMER

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DOENÇA DE ALZHEIMER 
ASPECTOS GERAIS 
• Diagnóstico: exame clínico, avaliação do estado mental e testes neuropsicológicos. 
• Idade de início entre 40 e 90 anos de idade ( < 65 anos é considerado início precoce). 
• 20% de prevalência aos 80 anos. 
• Forma mais comum de demência, constituindo cerca de 50% dos casos. 
• É mais comum no sexo feminino. 
• Etiologia: desequilíbrio entre dano e reparo cerebral. 
• Fatores de dano neuronal: radicais livres, insuficiência vascular, inflamação, traumatismo craniano, 
hipoglicemia, agregação de proteína B-amilóide. 
• Déficit de neurotransmissores: acetilcolina. 
• Diagnóstico post-mortem: placas amilóides e degenerações neurofibrilares nos lobos frontal, temporal e 
parietal. 
• Tem influência genética + comum nas formas precoces da doença. 
ACHADOS CLÍNICOS 
• Primeiras manifestações: alterações de memória. 
o Primeiro perde-se a memória imediata e fixação da memória e memória para fatos pouco familiares. 
o Posteriormente, perde-se a memória remota e para fatos mais familiares. 
o Perda de memória relevante que leva a repercussões nas atividades de vida diária ( ≠ envelhecimento 
normal). 
o Manifestação de fabulações (cria uma história de algo que não fez) e criptominésias (lembranças como 
fatos novos). 
o É uma patologia de evolução lenta e gradual. 
• Outros déficits cognitivos: 
o Desorientação: 1° alopsíquica (tempo → espaço) e 2° autopsíquica (dados autobiográficos). 
o Agnosias: falhas em reconhecer ou identificar objetos apesar de funcionamento sensorial estar intacto. 
o Apraxia: capacidade prejudicada de executar atividades motoras, apesar de funcionamento motor 
intacto. 
o Déficits em funções executivas: planejamento, organização, sequenciamento, abstração (pensamento 
concreto). 
o Sintomas flutuantes com piora ao final da tarde: efeito do crepúsculo. 
• Alterações na linguagem: 
o Parafasias: deformação de palavras (“caneira no lugar de cadeira”). 
o Dificuldade de encontrar as palavras. 
o Tendência a usar termos vagos (fala “o prédio” em vez de “prefeitura” ou “hospital”). 
o Responde perguntas de modo inespecífico. 
o Afasias nominais → afasias globais → incapacidades de utilizar linguagem verbal. 
• Outros sintomas psiquiátricos: 
o Ansiedade frequente no início das manifestações. 
o Sintomas depressivos são comuns em estágios iniciais. 
o Labilidade emocional. 
o Irritabilidade, agitação psicomotora, perambulação, hostilidade, agressividade. 
o Sintomas psicóticos: alucinações auditivas e visuais, delírios persecutórios. 
• Estágios finais: 
o Desorientação importante, abúlicos (incapazes de tomar decisões), afásicos. 
o Dependência para atividades da vida diária. Descontrole de esfíncter. 
o Comprometimento motor acentuado → restrito ao leito. 
o Mortalidade alta devido a doenças associadas como pneumonia. 
o Presença de reflexos neurológicos primitivos: palmomentoal preensão. 
TRATAMENTO 
• Objetivos: 
o Alterar o curso da doença. * 
o Tratar sintomas associados. 
o Aprimorar a cognição e memória dos 
pacientes. 
• Aumento da atividade colinérgica: aprimorar a memória. 
o Inibidores da acetilcolinestease: donepezila, rivastigmina (disponível em adesivos), galantamina (+ 
eficazes em estágios de leve a moderado). 
• Antagonistas de receptores glutamatérgicos NMDA: memantina. 
o Efeito neuroprotetor: atua em estágios moderados e graves. 
o Aumento do glutamato → neurotoxicidade → déficits cognitivos. 
o Melhora de sintomas comportamentais. 
• Os sintomas associados devem ser tratados. 
o Quadro depressivo: antidepressivos (cuidado particular com tricíclicos). 
o Sintomas psicóticos: antipsicótico (avaliar risco/benefício). 
o Controle de agitação psicomotora, perambulação e agressividade: antidepressivos/antipsicóticos. 
o Avaliar possíveis efeitos colaterais e interações medicamentosas.

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