Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Dor lombar Definição A dor lombar ocorre na parte inferior da coluna vertebral; Está entre as dores mais comuns entre homens e mulheres; Causada geralmente por uma lesão muscular. Fatores causais Obesidade Doenças reumáticas; Sedentarismo; Levantamento de peso de maneira inadequada; Envelhecimento do sistema musculo esquelético; Esforço físico continuo; Má postura no dia-a-dia e em exercícios. Prevalência Mulheres entre 18 e 49 anos; 47% em brancos; 42% em pardos; 11% em negros; Área urbana; Pessoas acima do peso e obesos. Sintomas Queimação ou choque na região lombar; Coluna travada; Irradiação da dor para as pernas; Dor intensa e aguda; Dor incapacitante ou persistente. Classificação Aguda – Inferior a 6 semanas; Subaguda – 6 a 12 semanas; Crônica - Mais de 12 semanas. Bandeiras de classificação Vermelha Pacientes com sinais de patologias graves, que necessitam de encaminhamento médico de imediato. Pacientes costumam apresentar: Perda de peso, histórico de câncer, febre, náuseas, déficit motor e outros. Laranja Pacientes que apresentam questões psicológicas que vem interferindo na condição clínica de dor. Pacientes apresentam doenças como: Depressão clínica, síndrome do pânico e ansiedade, fazendo-se necessário acompanhamento profissional e qualificado. Amarelo Pacientes que tem disco de desenvolver uma dor crônica a longo prazo, exigindo um trabalho com equipe multidisciplinar. Pacientes costumam apresentar: Cinesiofobia, pessimismo, problemas relacionados ao trabalho, dores generalizadas, fadiga e outros. Preta Pacientes apresentam questões e obstáculos sistemáticos e de natureza contextual. Pacientes costumam apresentar: Transtornos psicossociais relacionados ao trabalho. Azul Pacientes que apresentam questões ligadas a percepção do trabalho e das atividades laborais e familiares. Esses pacientes acreditam que suas condições de trabalho e rotina provavelmente são a origem da dor. Verde Pacientes com bom prognóstico e recuperação espontânea rápida. São pacientes com boas condições gerais de saúde e com uma curta duração dos sintomas, ausência de bandeira amarela ou vermelha e não possuem sinais de lesão nervosa. Tratamento Para pacientes com dor lombar aguda, deve-se usar exercícios com ativação muscular do tronco; Mobilização articular deve ser feita em casos de dores agudas; Massagens podem ser utilizadas para alivio de dor em curto prazo de dor aguda. Deve-se usar exercícios incluindo fortalecimento e resistência muscular do tronco; Em dor lombar crônica, pode-se considerar o uso de agulhas secas em conjunto com outros tratamentos para a redução da dor e a incapacidade a curto prazo. Impacto femoroacetabular Definição Ocorre quando existe um contato anormal e desgaste entre a cabeça e o encaixe do quadril; Resulta em limitação da mobilidade e dor no quadril. Incidência Não há um conhecimento exato de incidência, uma veza que essa lesão pode ocorres por forma alterada de quadril, movimentos repetitivos e fatores genéticos. Tipos de impacto Cam ou Came (acomete o fêmur) Pincer (acomete o acetábulo) Misto (acomete ambas as partes. Sintomas IFA anterior Dor crônica incomodativa na região da virilha; Dor pode ser constante ou intermitente em repouso; Dor na face anterior da coxa. IFA posterior Dor na região glútea; Dor na região lombossacral; Dor na face posterior da coxa. Lesões associadas Lesão do labrum acetabular; Lesão da cartilagem; Artrose do quadril. Tratamento cirúrgico Baseado na melhora de ADM; Consiste em remodelar o fêmur proximal, osteoplastia ou reorientação da sobrecobertura acetabular. Tratamento conservador Exercícios de fortalecimento; Fortalecer músculos da região do quadril; Recursos analgésicos e anti-inflamatórios podem ser considerados, como laserterapia, liberação miofascial e mobilizações articulares. Pubalgia Definição É um processo inflamatório não infeccioso na sínfise púbica; Causada por desequilíbrios nos músculos abdominais e adutores do quadril; Pode ser aguda ou crônica; Causado por movimentos repetitivos e explosivos; Praticantes de futebol, patinação e corrida estão mais propensos a ter essa lesão, por conta da torsão da pelve. Incidência De 2 a 25% em atletas; Mais comum em homens devido ao reto abdominal ser menor; Gestantes estão propensas a apresentar pubalgia, devido ao peso e pressão na região do púbis. Sinais e sintomas Dor na virilha (no sexo masculino, pode irradiar para o testículo); Dor na face interna da coxa; Dor na região abdominal baixa; Marcha claudicante (manca). Piora do quadro A dor pode piorar em práticas de atividades que aumentem pressão na região pélvica, como esportes, tosses e espirros, levantar da cama, etc. Tratamento Reabilitação com treinamento aeróbio, fortalecimento dos grupos musculares e alongamentos musculares. Propriocepção especifica e numa terceira fase, retorno aos esportes. OBJETIVO E CONDUTA Dor lombar Objetivo 1: Prevenir a recorrência. Conduta 1: Alongamentos ativos. Paciente deverá realizar alongamentos em todos os atendimentos, antes de começar o fortalecimento e após os demais exercícios. Objetivo 2: Melhorar função da das articulações. Conduta 2: Rotação de tronco com bastão e inclinação. O paciente irá utilizar um bastão apoiado em seus ombros, suas mãos devem segura-lo o tempo todo, após isso, o mesmo irá girar para a direita e depois para a esquerda e a cada rotação, devera inclinar um pouco do tronco para frente, depois vai voltando gradativamente e repetindo o movimento. Objetivo 3: Fortalecer musculatura. Conduta 3: Prancha isométrica. Paciente realizará a prancha com o movimento correto, assim conseguiremos fortalecer a lombar e trabalhar a musculatura do core. Impacto femoroacetabular Objetivo 1: Fortalecer a musculatura. Conduta 1: Agachamento unipodal com elevação do joelho e rotação. Com um theraband preso nas pernas, o paciente ficará somente com um pé no chão, o outro ficara levemente fletido, o mesmo realiza rotação para um lado, após o agachamento unipodal e depois, realiza a elevação do joelho que está fletido. Objetivo 2: Ganho de amplitude de movimento. Conduta 2: Afundo com elevação do joelho. Paciente apoia um dos pés em uma superfície plana, realiza o movimento de afundo e após, realizará elevação do membro não apoiado. Objetivo 3: Ganho de mobilidade. Conduta 3: Em pé com as pernas afastadas. Paciente ficará de pé, com as pernas abertas e bem afastadas, o mesmo posicionará suas mãos no seu quadril e irá realizar uma leve flexão de lombar para um dos lados, utilizando a perna de apoio, após, jogar o peso para trás (alongando a coluna) e repetir o movimento. Pubalgia Objetivo 1: Aliviar dor. Conduta 1: Crioterapia e ultrassom. Faremos a utilização de crioterapia e ultrassom para o alivio de dor aguda. Objetivo 2: Fortalecer musculatura. Conduta 2: Abdução do quadril em decúbito lateral. Com auxílio de um theraband preso nas coxas, o paciente deitará de lado, com os joelhos dobrados e deverá realizar o movimento de abdução do quadril, com os pés juntos. Objetivo 3: Aumentar estabilidade postural e articular. Conduta 3: Agachamento em superfície irregular. Em cima de um bozu, o paciente deve se manter equilibrado enquanto realiza um agachamento, deverá pegar um objeto no chão e subir, quando realizar o agachamento novamente, deixará o objeto no chão e assim sucessivamente.
Compartilhar