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A NOVA FORMA DE AVALIAR O ALUNO DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO DA AÇÃO PEDAGÓGICA É importante frisar que, para se construir uma escola de qualidade e colaborativa, é preciso que todos os envolvidos no processo educacional participem ativamente das tomadas de decisão e para que haja participação efetiva de todos os envolvidos no processo, é necessária uma boa atuação da gestão. A palavra democracia carece de sair do papel. A gestão democrática merece ter grande relevância no setor educacional, a maioria das decisões nas escolas precisam ser tomadas coletivamente. A Escola Machado de Assis estava com dificuldades na aprendizagem dos seus alunos, com notas muito baixas, os colegiais não apresentavam um rendimento satisfatório e, os professores não estavam seguindo o PPP - Projeto Político Pedagógico, por isso aplicavam as avalições de forma diferente. Eles não haviam participado da construção das metodologias e, portanto, não seguiam os regulamentos do projeto escolar. Como parte integrante da gestão da escola a minha sugestão para este problema, seria a de promover encontros com os professores para apresentar o PPP, acolher as considerações de todos os envolvidos e na sequência sugerir as mudanças que forem necessárias. Vasconcellos (2000, p. 61) afirma que o gestor “tem por função ser o grande elo integrador, articulador dos vários segmentos – internos e externos – da escola, cuidando da gestão das atividades, para que venham a acontecer e a contento [...]”. Após os encontros serão apresentadas novas formas de avaliar o aluno além de ressaltar que o aluno precisa e deve ser avaliado de uma maneira global, no seu dia a dia, nos exercícios realizados, na participação nas aulas, nas atividades em grupo, no seu desempenho e dedicação. Conscientizar o professor que prova não deve ser um momento de testar a memória do aluno, mas sim, avaliar o que aprendeu nas aulas mostrando as possibilidades de aplicar os seus conhecimentos no contexto diário da sua própria. A avaliação não pode ser vista como um recurso de ameaça e sim como um dos processos de aprendizagem. Nem sempre o aluno que passa de ano conseguiu absorver as informações. De acordo com Haydt (2002), a definição dos objetivos a serem alcançados com determinado instrumento avaliativo é tão importante quanto a avaliação propriamente dita, pois o aprender não se limita mais a ouvir, repetir e memorizar, mas consiste em sistematizar e colocar em prática o conhecimento adquirido. O professor que pensa, acredita e almeja uma educação melhor a cada dia, comprometido com a formação de cidadãos críticos e reflexivos, deve sempre planejar as suas ações pedagógicas, mas para isso, é importante a sua inserção no planejamento e nas metodologias proposta pela gestão da escola. Juntos poderão construir uma boa avaliação inovadora, funcional e moderna que colocará o aluno como o protagonista desta etapa avaliativa. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRÉ, Lenir Cancella. Planejamento de Ensino e Avaliação. 11a edição, Porto Alegre: Sagra-dc Luzzatto editores, 1996. ALVES, Rosimar Pires; ARAÚJO, Doracina Aparecida de Castro. Planejamento: organização, reflexão e ação da prática docente. Disponível em Acesso em 24 mai. 2014. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar, 16. ed. São Paulo: Cortez, 2005.