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ESPCEX - Escola Preparatória De Cadetes Do Exército ESPCEX Curso de Formação de Cadetes do Exército JN030-N0 Todos os direitos autorais desta obra são protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/12/1998. Proibida a reprodução, total ou parcialmente, sem autorização prévia expressa por escrito da editora e do autor. Se você conhece algum caso de “pirataria” de nossos materiais, denuncie pelo sac@novaconcursos.com.br. www.novaconcursos.com.br sac@novaconcursos.com.br OBRA ESPCEX - Escola Preparatória De Cadetes Do Exército Curso de Formação de Cadetes do Exército Preparatória AUTORES PROVA DE FÍSICA - Profº Bruno Chieregatti e João de Sá Brasil PROVA DE QUÍMICA - Profª Silvana Guimarães PROVA DE GEOGRAFIA - Profª Ana Maria B. Quiqueto PROVA DE HISTÓRIA- Profª Silvana Guimarães PROVA DE INGLÊS - Profª Katiuska W. Burgos General PROVA DE MATEMÁTICA - Profº Bruno Chieregatti e João de Sá Brasil PROVA DE PORTUGUÊS - Profª Zenaide Auxiliadora Pachegas Branco PROVA DE REDAÇÃO - Profª Cristiane Silva PRODUÇÃO EDITORIAL/REVISÃO Leandro Filho Christine Liber Robson Silva DIAGRAMAÇÃO Renato Vilela Victor Andrade CAPA Joel Ferreira dos Santos APRESENTAÇÃO PARABÉNS! ESTE É O PASSAPORTE PARA SUA APROVAÇÃO. A Nova Concursos tem um único propósito: mudar a vida das pessoas. Vamos ajudar você a alcançar o tão desejado cargo público. Nossos livros são elaborados por professores que atuam na área de Concursos Públicos. Assim a matéria é organizada de forma que otimize o tempo do candidato. Afinal corremos contra o tempo, por isso a preparação é muito importante. Aproveitando, convidamos você para conhecer nossa linha de produtos “Cursos online”, conteúdos preparatórios e por edital, ministrados pelos melhores professores do mercado. Estar à frente é nosso objetivo, sempre. 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SUMÁRIO PROVA DE FÍSICA Mecânica: Introdução ao método científico na Física, conceitos básicos de cinemática, movimento uniforme, movimento uniformemente variado, movimentos sob a ação da gravidade, movimentos circulares, gráficos da cinemática, composição de movimentos e cinemática vetorial, dinâmica, energia, trabalho, impulso, potência, rendimento, quantidade de movimento, choques mecânicos, estática de um ponto material e de um corpo extenso rígido, hidrostática, princípios de conservação, leis de Kepler e gravitação universal.......... 01 Termologia: Conceitos fundamentais de termologia, termometria, calorimetria, mudanças de fase, diagramas de fase, propagação do calor, dilatação térmica de sólidos e líquidos, gases ideais e termodinâmica............. 27 Óptica: Princípios da óptica geométrica, reflexão da luz, espelho plano, espelhos esféricos, refração luminosa, lentes esféricas, instrumentos ópticos, olho humano e defeitos da visão.................................................. 30 Ondas: Movimento harmônico simples, conceitos básicos de ondas e pulsos, reflexão, refração, difração, interferência, polarização, ondas sonoras e efeito Doppler.................................................................................................. 37 Eletricidade: Carga elétrica, princípios da eletrostática, processos de eletrização, força elétrica campo elétrico, potencial elétrico, trabalho da força elétrica, energia potencial elétrica, condutores em equilíbrio eletrostático, capacidade elétrica, corrente elétrica, potência e energia na corrente elétrica, resistores, resistência elétrica, associação de resistores, associação de capacitores, energia armazenada nos capacitores, aparelhos de medição elétrica, geradores e receptores elétricos, Leis de Kirchhoff, conceitos iniciais do magnetismo, campo magnético, força magnética, indução eletromagnética, corrente alternada, transformadores e ondas eletromagnéticas................................................................................................................................ 47 PROVA DE QUÍMICA Matéria e Substância: Propriedades gerais e específicas; estados físicos da matéria-caracterização e propriedades........................................................................................................................................................................................................ 01 Misturas, sistemas, fases e separação de fases; substâncias simples e compostas; substâncias puras; unidades de matéria e energia........................................................................................................................................................................................ 07 Estrutura Atômica Moderna: Introdução à Química; evolução dos modelos atômicos.......................................................... 11 Elementos químicos: principais partículas do átomo, número atômico e número de massa, íons, isóbaros, isótonos, isótopos e isoeletrônicos; configuração eletrônica: diagrama de pauling, regra de hund (princípio de exclusão de pauli) e números quânticos........................................................................................................................................................................... 12 Classificações Periódicas: Histórico da classificação periódica; grupos e períodos; propriedades periódicas: raio atômico, energia de ionização, afinidade eletrônica, eletropositividade e eletronegatividade.......................................... 21 Ligações Químicas: Ligações iônicas, ligações covalentes e ligação metálica; fórmulas estruturais: reatividade dos metais..................................................................................................................................................................................................................... 24 Características dos Compostos Iônicos e Moleculares: Geometria molecular: polaridade das moléculas; forças intermoleculares; número de oxidação; polaridade e solubilidade............................................................................................... 27 Funções Inorgânicas: Ácidos, bases, sais e óxidos; nomenclaturas, reações, propriedades, formulação e classificação.......................................................................................................................................................................................................... 33 Reações Químicas: Tipos de reações químicas; previsão de ocorrência das reações químicas: balanceamento de equações pelo método da tentativa e oxirredução.............................................................................................................................. 55 Grandezas Químicas: Massas atômicas e moleculares; massa molar; quantidade de matéria e número de Avogadro............................................................................................................................................................................................................... 57 Estequiometria: Aspectos quantitativos das reações químicas; cálculos estequiométricos; reagente limitante de uma reação e leis químicas (leis ponderais)............................................................................................................................................. 59 Gases: Equação geral dos gases ideais;leis de Boyle e de Gay- Lussac: equação de Clapeyron; princípio de Avogrado e energia cinética média; misturas gasosas, pressão parcial e lei de Dalton; difusão gasosa, noções de gases reais e liquefação............................................................................................................................................................................. 66 SUMÁRIO Termoquímica: Reações endotérmicas e exotérmicas; tipos de entalpia; Lei de Hess, determinação da variação de entalpia e representações gráficas; e cálculos envolvendo entalpia............................................................................................. 69 Cinética: Velocidade das reações; fatores que afetam a velocidade das reações; e cálculos envolvendo velocidade da reação............................................................................................................................................................................................................... 71 Soluções: Definição e classificação das soluções; tipos de soluções, solubilidade, aspectos quantitativos das soluções; concentração comum; concentração molar ou molaridade, título, densidade; relação entre essas grandezas: diluição e misturas de soluções; e análise volumétrica (titulometria).................................................................... 76 Equilíbrio Químico: Sistemas em equilíbrio; constante de equilíbrio; princípio de Le Chatelier; constante de ionização; grau de equilíbrio; grau de ionização; efeito do íon comum; hidrólise; pH e pOH; produto de solubilidade; reações envolvendo gases, líquidos e gases............................................................................................................... 82 Eletroquímica: Conceito de ânodo, cátodo e polaridade dos eletrodos; processos de oxidação e redução, equacionamento, número de oxidação e identificação das espécies redutoras e oxidantes; aplicação da tabela de potenciais padrão; pilhas e baterias; equação de Nernst; corrosão; eletrólise e Leis de Faraday.................................... 93 Radioatividade: Origem e propriedade das principais radiações; leis da radioatividade; cinética das radiações e constantes radioativas; transmutações de elementos naturais; fissão e fusão nuclear; uso de isótopos radioativos; e efeitos das radiações.................................................................................................................................................................................... 97 Princípios da química orgânica: Conceito: funções orgânicas: tipos de fórmulas; séries homólogas: propriedades fundamentais do átomo de carbono, tetravalência, hibridização de orbitais, formação, classificação das cadeias carbônicas e ligações........................................................................................................................................................................................ 100 Análise orgânica elementar: determinação de fórmulas moleculares........................................................................................... 112 Funções orgânicas: Hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos, éteres, cetonas, fenóis, ésteres, ácidos carboxílicos, sais de ácidos carboxílicos, aminas, amidas e nitrocompostos: nomenclatura, radicais, classificação, propriedades físicas e químicas, processos de obtenção e reações 114 PROVA DE GEOGRAFIA Geografia Geral: Localizando-se no Espaço: orientação e localização: coordenadas geográficas e fusos horários; e cartografia: a cartografia e as visões de mundo, as várias formas de representação da superfície terrestre, projeções cartográficas, escalas e convenções cartográficas.......................................................................... 01 O Espaço Natural: estrutura e dinâmica da Terra: evolução geológica, deriva continental, placas tectônicas, dinâmica da crosta terrestre, tectonismo, vulcanismo, intemperismo, tipos de rochas e solos, formas de relevo e recursos minerais; as superfícies líquidas: oceanos e mares, hidrografia, correntes marinhas - tipos e influência sobre o clima e a atividade econômica, utilização dos recursos hídricos e situações hidroconflitivas; a dinâmica da atmosfera: camadas e suas características, composição e principais anomalias - El Niño, La Niña, buraco na camada de ozônio e aquecimento global: elementos e fatores do clima e os tipos climáticos; os domínios naturais: distribuição da vegetação e características gerais das grandes paisagens naturais; e impactos ambientais: poluição atmosférica, erosão, assoreamento, poluição dos recursos hídricos e a questão da biodiversidade............................................................................................................ 10 O Espaço Político e Econômico: indústria: o processo de industrialização, primeira, segunda e terceira revolução industrial, tipos de indústria, a concentração e a dispersão industrial, os conglomerados transnacionais, os novos fatores de localização industrial, as fontes de energia e a questão energética, impactos ambientais; agropecuária: sistemas agrícolas, estrutura agrária, uso da terra, agricultura e meio ambiente, produção agropecuária, comércio mundial de alimentos e a questão da fome; globalização e circulação: os fluxos financeiros, transportes, os fluxos de informação, o meio tecnocientífico-informacional, comércio mundial, blocos econômicos, conflitos étnicos e as migrações internacionais; a Divisão Internacional do Trabalho (DIT) e as trocas desiguais; a Nação e o Território, os Estados territoriais e os Estados nacionais: a organização do Estado Nacional; e poder global, nova ordem mundial, fronteiras estratégicas............................................................ 27 SUMÁRIO O Espaço Humano: demografia: teorias demográficas, estrutura da população, crescimento demográfico; transição demográfica e migrações; urbanização: processo de urbanização, espaço urbano e problemas urbanos; e principais indicadores socioeconômicos.............................................................................................................. 41 O Espaço Natural: características gerais do território brasileiro: posição geográfica, limites e fusos horários; geomorfologia: origem, formas e classificações do relevo: Aroldo de Azevedo, Aziz Ab’Saber e Jurandyr Ross e a estrutura geológica; a atmosfera e os climas: fenômenos climáticos e os climas no Brasil; domínios naturais: distribuição da vegetação, características gerais dos domínios morfoclimáticos, aproveitamento econômico e problemas ambientais; e - recursos hídricos: bacias hidrográficas, aquíferos, hidrovias e degradação ambiental........................................................................................................................................................................ 45 O Espaço Econômico: a formação do território nacional: economia colonial e expansão do território, da cafeicultura ao Brasil urbano-industrial e integração territorial; - a industrialização pós Segunda Guerra Mundial: modelo de substituição das importações, abertura para investimentos estrangeiros, dinâmica espacial da indústria, pólos industriais, a indústria nas diferentes regiões brasileiras e a reestruturação produtiva; o aproveitamento econômico dos recursos naturais e as atividades econômicas: os recursos minerais, fontes de energia e meio ambiente, o setor mineral e os grandes projetos de mineração; agricultura brasileira: dinâmicas territoriais da economia rural, a estrutura fundiária, relações de trabalho no campo, a modernização da agricultura, êxodo rural, agronegócio e a produção agropecuária brasileira; e comércio: globalização e economia nacional, comércio exterior, integração regional (Mercosul e América do Sul), eixos de circulação e custos de deslocamento........................................................................................................ 51 O Espaço Político: - formação territorial- território, fronteiras, faixa de fronteiras, mar territorial e ZEE; estrutura político-administrativa, estados, municípios, distrito federal e territórios federais; a divisão regional, segundo o IBGE, e os complexos regionais; e políticas públicas. O Espaço Humano: demografia: transição demográfica, crescimento populacional, estrutura etária, política demográfica e mobilidade espacial (migrações internas e externas); mercado de trabalho: estrutura ocupacional e participação feminina; desenvolvimento humano: os indicadores socioeconômicos; e urbanização brasileira: processo de urbanização, rede urbana, hierarquia urbana, regiões metropolitanas e RIDEs, espaço urbano e problemas urbanos............................................................... 85 PROVA DE HISTÓRIA A Sociedade Feudal (Século V ao XV)........................................................................................................................................................ 01 O Renascimento Comercial e Urbano........................................................................................................................................................ 02 Os Estados Nacionais Europeus da Idade Moderna, o Absolutismo e o Mercantilismo...................................................... 03 A Expansão Marítima Europeia.................................................................................................................................................................... 05 O Renascimento Cultural, o Humanismo e as Reformas Religiosas.............................................................................................. 05 A Montagem da Colonização Europeia na América: Os Sistemas Coloniais Espanhol, Francês, Inglês e dos Países Baixos..... 08 O Sistema Colonial Português na América: Estrutura Político-Administrativa; estrutura socioeconômica; invasões estrangeiras; expansão territorial; rebeliões coloniais. Movimentos Emancipacionistas: Conjuração Mineira e Conjuração Baiana............................................................................................................................................................................................ 10 O Iluminismo e o Despotismo Esclarecido.............................................................................................................................................. 12 As Revoluções Inglesas (Século XVII) e a Revolução Industrial (Século XVIII a XX)................................................................ 14 A Independência dos Estados Unidos da América.............................................................................................................................. 15 k. A Revolução Francesa e a Restauração (o Congresso de Viena e a Santa Aliança).............................................................. 16 O Brasil Imperial: O processo da independência do Brasil: o Período Joanino; Primeiro Reinado; Período Regencial; Segundo Reinado; Crise da Monarquia e Proclamação da República.......................................................................................... 17 O Pensamento e a Ideologia no Século XIX: O Idealismo Romântico; o Socialismo Utópico e o Socialismo Científico; o Cartismo; a Doutrina Social da Igreja; o Liberalismo e o Anarquismo; o Evolucionismo e o Positivismo.................. 22 SUMÁRIO O Mundo na Época da Primeira Guerra Mundial: O imperialismo e os antecedentes da Primeira Guerra Mundial; a Primeira Guerra Mundial; consequências da Primeira Guerra Mundial; a República Velha no Brasil; conflitos brasileiros durante a República Velha. o. O Mundo na Época da Segunda Guerra Mundial: O entre-guerras; a Segunda Guerra Mundial; o Brasil na Era Vargas; a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial...................... 25 O Mundo no Auge da Guerra Fria: A reconstrução da Europa e do Japão e o surgimento do mundo bipolar; os principais conflitos da Guerra Fria - a Guerra da Coréia (1950 - 1953), a Guerra do Vietnã (1961 - 1975).................. 31 Os conflitos árabes-israelenses entre 1948 e 1974; A descolonização da África e da Ásia................................................. 35 A República Brasileira entre 1945 e 1985................................................................................................................................................. 37 O Mundo no Final do Século XX e Início do Século XXI: Declínio e queda do socialismo nos países europeus (Alemanha, Polônia, Hungria, ex-Tchecoslováquia, Romênia, Bulgária, Albânia, ex-Iugoslávia) e na ex- União Soviética....................... 38 Os conflitos do final do Século XX - a Guerra das Malvinas, a Guerra Irã- Iraque (1980 - 1989), a Guerra do Afeganistão (1979 - 1989), a Guerra Civil no Afeganistão (1989 - 2001), a Guerra do Golfo (1991), a Guerra do Chifre da África (1977 - 1988); a Guerra Civil na Somália (1991); o 11 de Setembro de 2001 e a nova Guerra no Afeganistão; a República Brasileira de 1985 até os dias atuais....................................................................................................... 41 PROVA DE INGLÊS A prova de Língua Inglesa do Processo Concurso de Admissão destina-se a avaliar a habilidade de compreensão geral de textos na língua inglesa, bem como a compreensão específica de expressões, frases, palavras e o conhecimento das seguintes estruturas gramaticais: adjectives, adverbs, nouns, articles, conjunctions, modal auxiliaries, prepositions, pronouns, possessive adjectives, determiners, quantifiers, verb forms, wh-questions. Os textos abordarão temas variados e poderão ser extraídos das mais diversas fontes (livros, revistas, jornais e internet)............................................................................................................................................. 01 PROVA DE MATEMÁTICA Teoria dos Conjuntos e Conjuntos Numéricos: representação de conjuntos, subconjuntos, operações: união, interseção, diferença e complementar. Conjunto universo e conjunto vazio; conjunto dos números naturais e inteiros: operações fundamentais, Números primos, fatoração, número de divisores, máximo divisor comum e mínimo múltiplo; conjunto dos números racionais: operações fundamentais. Razão, proporção e suas propriedades. Números direta e indiretamente proporcionais; conjunto dos números reais: operações fundamentais, módulo, representação decimal, operações com intervalos reais; e números complexos: operações, módulo, conjugado de um número complexo, representações algébrica e trigonométrica. Representação no plano de Argand-Gauss, potenciação e radiciação. Extração de raízes. Fórmulas de Moivre. Resolução de equações binomiais e trinomiais........................................................................................................................................................... 01 Funções: definição, domínio, imagem, contradomínio, funções injetoras, sobrejetoras e bijetoras, funções pares e ímpares, funções periódicas; funções compostas; relações; raiz de uma função; função constante, função crescente, função decrescente; função definida por mais de uma sentença; as funções y=k/x, y=raiz quadrada de x e seus gráficos; função inversa e seu gráfico; e Translação, reflexão de funções................................. 32 Função Linear, Função Afim e Função Quadrática: gráficos, domínio, imagem e características; variações de sinal; máximos e mínimos; e inequação produto e inequação quociente............................................................................ 40 Função Modular: o conceito e propriedades do módulo de um número real; definição, gráfico, domínio e imagem da função modular; equações modulares; e inequações modulares...................................................................................... 43 Função Exponencial: gráficos, domínio, imagem e características da função exponencial, logaritmos decimais, característica e mantissa; e equações e inequações exponenciais...........................................................................................45 SUMÁRIO Função Logarítmica: definição de logaritmo e propriedades operatórias; gráficos, domínio, imagem e características da função logarítmica; e equações e inequações logarítmicas...................................................................... 46 Trigonometria: trigonometria no triângulo (retângulo e qualquer); lei dos senos e lei dos cossenos; unidades de medidas de arcos e ângulos: o grau e o radiano; círculo trigonométrico, razões trigonométricas e redução ao 1º quadrante; funções trigonométricas, transformações, identidades trigonométricas fundamentais, equações e inequações trigonométricas no conjunto dos números reais; - fórmulas de adição de arcos, arcos duplos, arco metade e transformação em produto; as funções trigonométricas inversas e seus gráficos, arcos notáveis; e sistemas de equações e inequações trigonométricas e resolução de triângulos............................................................ 49 Contagem e Análise Combinatória: fatorial: definição e operações; princípios multiplicativo e aditivo da contagem; arranjos, combinações e permutações; e binômio de Newton: desenvolvimento, coeficientes binomiais e termo geral............................................................................................................................................................................. 55 Probabilidade: experimento aleatório, experimento amostral, espaço amostral e evento; probabilidade em espaços amostrais equiprováveis; probabilidade da união de dois eventos; probabilidade condicional; propriedades das probabilidades; e probabilidade de dois eventos sucessivos e experimentos binomiais........... 61 Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares: operações com matrizes (adição, multiplicação por escalar, transposição produto); matriz inversa; determinante de uma matriz: definição e propriedades; e - sistemas de equações lineares......................................................................................................................................................................................... 62 Sequências Numéricas e Progressões: sequências numéricas; progressões aritméticas: termo geral, soma dos termos e propriedades; progressões geométricas finitas e infinitas: termo geral, soma dos termos e propriedades................... 71 Geometria Espacial de Posição: posições relativas entre duas retas; posições relativas entre dois planos; posições relativas entre reta e plano: perpendicularidade entre duas retas, entre dois planos e entre reta e plano; e projeção ortogonal. m. Geometria Espacial Métrica: poliedros Convexos, Poliedros de Platão, Poliedros Regulares: definições, propriedades e Relação de Euler; prismas: conceito, elementos, classificação, áreas e volumes e troncos; pirâmide: conceito, elementos, classificação, áreas e volumes e troncos; cilindro: conceito, elementos, classificação, áreas e volumes e troncos; cone: conceito, elementos, classificação, áreas e volumes e troncos; esfera: elementos, seção da esfera, área, volumes e partes da esfera; projeções; sólidos de revolução; e inscrição e circunscrição de sólidos.................................................................................................................................................. 77 Geometria Analítica Plana: ponto: o plano cartesiano, distância entre dois pontos, ponto médio de um segmento e condição de alinhamento de três pontos; reta: equações geral e reduzida, interseção de retas, paralelismo e perpendicularidade, ângulo entre duas retas, distância entre ponto e reta e distância entre duas retas, bissetrizes do ângulo entre duas retas, Área de um triângulo e inequações do primeiro grau com duas variáveis; circunferência: equações geral e reduzida, posições relativas entre ponto e circunferência, reta e circunferência e duas circunferências; problemas de tangência; e equações e inequações do segundo grau com duas variáveis; elipse: definição, equação, posições relativas entre ponto e elipse, posições relativas entre reta e elipse; hipérbole: definição, equação da hipérbole, posições relativas entre ponto e hipérbole, posições relativas entre reta e hipérbole e equações das assíntotas da hipérbole; parábola: definição, equação, posições relativas entre ponto e parábola, posições relativas entre reta e parábola; e reconhecimento de cônicas a partir de sua equação geral.................................................................................................................................................................................. 82 Geometria Plana: - ângulo: definição, elementos e propriedades; ângulos na circunferência; paralelismo e perpendicularidade; semelhança de triângulos; pontos notáveis do triângulo; relações métricas nos triângulos (retângulos e quaisquer); relação de Stewart; triângulos retângulos, Teorema de Pitágoras; congruência de figuras planas; feixe de retas paralelas e transversais, Teorema de Tales; teorema das bissetrizes internas e externas de um triângulo; quadriláteros notáveis; polígonos, polígonos regulares, circunferências, círculos e seus elementos; perímetro e área de polígonos, polígonos regulares, circunferências, círculos e seus elementos; fórmula de Heron; razão entre áreas; lugares geométricos; elipse, parábola e hipérbole; linha poligonal; e inscrição e circunscrição............................................................................................................................................................................ 91 SUMÁRIO Polinômios: função polinomial, polinômio identicamente nulo, grau de um polinômio, identidade de um polinômio, raiz de um polinômio, operações com polinômios e valor numérico de um polinômio; divisão de polinômios, Teorema do Resto, Teorema de D’Alembert e dispositivo de Briot-Ruffinni; relação entre coeficientes e raízes. Fatoração e multiplicidade de raízes e produtos notáveis. Máximo divisor comum de polinômios; Equações Polinomiais: teorema fundamental da álgebra, teorema da decomposição, raízes imaginárias, raízes racionais, relações de Girard e teorema de Bolzano................................................................................ 111 PROVA DE PORTUGUÊS Leitura, Interpretação e Análise de Textos: Leitura, interpretação e análise dos significados presentes num texto e relacionamento destes com o universo em que foi produzido................................................................................................... 01 Fonética: Fonemas, sílaba, tonicidade, ortoépia, prosódia, ortografia, acentuação gráfica, notações léxicas, abreviaturas, siglas e símbolos............................................................................................................................................................. 04 Semântica: Significação das palavras................................................................................................................................................... 52 Sintaxe: Análise sintática, termos essenciais da oração, termos integrantes da oração, termos acessórios da oração, período composto, orações coordenadas, orações principais e subordinadas, orações subordinadas substantivas, orações subordinadas adjetivas, orações subordinadas adverbiais, orações reduzidas, estudo complementar do período composto, sinais de pontuação, sintaxe de concordância, sintaxe de regência (verbal e nominal), sintaxe de colocação, emprego de algumas classes de palavras, emprego dos modos e dos tempos, emprego do infinitivo, emprego do verbo haver................................................................................................................................................ 55 Teoria da Linguagem: História da Língua Portuguesa; linguagem, língua, discurso e estilo; níveis de linguagem e funções da linguagem...........................................................................................................................................................................64 Estilística: Figuras de linguagem, língua e arte literária............................................................................................................... 79 Alterações introduzidas na ortografia da língua portuguesa pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e, posteriormente, por Timor Leste, aprovado no Brasil pelo Decreto nº 6.583, de 29 de setembro de 2008 e alterado pelo Decreto nº 7.875, de 27 de dezembro de 2012.......................... 84 Literatura Brasileira: literatura e a história da literatura; os gêneros literários; a linguagem poética; elementos da Narrativa; Trovadorismo; Humanismo; Classicismo; Quinhentismo: Barroco; Arcadismo; Romantismo prosa e poesia; Realismo/ Naturalismo; Parnasianismo; Simbolismo; Pré-Modernismo; movimentos de Vanguarda Européia no Brasil; Modernismo Brasileiro prosa e poesia (1ª, 2ª e 3ª gerações); e tendências da Literatura Contemporânea............................................................................................................................................................................................ 84 PROVA DE REDAÇÃO Dissertação - Tema: é a colocação do título; a correta interpretação do tema central; capacidade de reflexão; o não tangenciamento, desvio ou fuga parcial do tema.............................................................................................................. 01 a estrutura dissertativa, com introdução, desenvolvimento e conclusão, em que não haja características de relato puro, pela incidência recorrente ou pela predominância de verbos no pretérito. Na introdução, a apresentação do assunto geral, o direcionamento ou delimitação do tema e o posicionamento do aluno, ou objetivo do trabalho; no desenvolvimento, a abordagem do tema, a apresentação de no mínimo duas ideias-força, o aprofundamento necessário para alicerçar cada uma delas, a clara intenção persuasiva, o grau de conhecimento, maturidade e capacidade de abstração mental; na conclusão, a retomada do tema, a ratificação do objetivo do trabalho e o fecho............................................................................................................................... 02 Linguagem: ADEQUAÇÃO VOCABULAR (coerência, coesão textual, clareza, estruturação frasal, períodos gramaticalmente íntegros, impessoais, sem prolixidade, não utilização de pronome de tratamento “você”, não utilização de texto apelativo, verbos no imperativo, aconselhamentos; utilização da norma culta da Língua, sem repetição viciosa, sem marcas de oralidade e/ou gírias, não utilização de clichês).......................................... 06 PRESENTAÇÃO (sem rasuras, letra padrão da Língua, marginação, capricho). Gramática: cumprimento das normas gramaticais, de acordo com a norma culta da Língua......................................................................................................................... 19 PROVA DE FÍSICA ÍNDICE Mecânica: Introdução ao método científico na Física, conceitos básicos de cinemática, movimento uniforme, movimento uniformemente variado, movimentos sob a ação da gravidade, movimentos circulares, gráficos da cinemática, composição de movimentos e cinemática vetorial, dinâmica, energia, trabalho, impulso, potência, rendimento, quantidade de movimento, choques mecânicos, estática de um ponto material e de um corpo extenso rígido, hidrostática, princípios de conservação, leis de Kepler e gravitação universal.......... 01 Termologia: Conceitos fundamentais de termologia, termometria, calorimetria, mudanças de fase, diagramas de fase, propagação do calor, dilatação térmica de sólidos e líquidos, gases ideais e termodinâmica............. 27 Óptica: Princípios da óptica geométrica, reflexão da luz, espelho plano, espelhos esféricos, refração luminosa, lentes esféricas, instrumentos ópticos, olho humano e defeitos da visão.................................................. 30 Ondas: Movimento harmônico simples, conceitos básicos de ondas e pulsos, reflexão, refração, difração, interferência, polarização, ondas sonoras e efeito Doppler.................................................................................................. 37 Eletricidade: Carga elétrica, princípios da eletrostática, processos de eletrização, força elétrica campo elétrico, potencial elétrico, trabalho da força elétrica, energia potencial elétrica, condutores em equilíbrio eletrostático, capacidade elétrica, corrente elétrica, potência e energia na corrente elétrica, resistores, resistência elétrica, associação de resistores, associação de capacitores, energia armazenada nos capacitores, aparelhos de medição elétrica, geradores e receptores elétricos, Leis de Kirchhoff, conceitos iniciais do magnetismo, campo magnético, força magnética, indução eletromagnética, corrente alternada, transformadores e ondas eletromagnéticas................................................................................................................................ 47 1 PR O VA D E FÍ SI CA INTRODUÇÃO AO MÉTODO CIENTÍFICO NA FÍSICA, CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA, MOVIMENTO UNIFORME, MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO, MOVIMENTOS SOB A AÇÃO DA GRAVIDADE, MOVIMENTOS CIRCULARES, GRÁFICOS DA CINEMÁTICA, COMPOSIÇÃO DE MOVIMENTOS E CINEMÁTICA VETORIAL, DINÂMICA, ENERGIA, TRABALHO, IMPULSO, POTÊNCIA, RENDIMENTO, QUANTIDADE DE MOVIMENTO, CHOQUES MECÂNICOS, ESTÁTICA DE UM PONTO MATERIAL E DE UM CORPO EXTENSO RÍGIDO, HIDROSTÁTICA, PRINCÍPIOS DE CONSERVAÇÃO, LEIS DE KEPLER E GRAVITAÇÃO UNIVERSAL. MECÂNICA: INTRODUÇÃO AO MÉTODO CIENTÍFI- CO NA FÍSICA É o ramo da física que compreende o estudo e análise do movimento e repouso dos corpos, e sua evolução no tempo, seus deslocamentos, sob a ação de forças, e seus efeitos subsequentes sobre seu ambiente. A disciplina tem suas raízes em diversas civilizações antigas. Durante a Idade Moderna, cientistas tais como Galileu, Kepler, e especialmente Newton, lançaram as bases para o que é conhecido como mecânica clássica. A mecânica clássica é composta pelo conjunto de duas disciplinas, a cinemática, que compreende ao estu- do puramente descritivo do movimento, sem considera- ção das suas causas e a dinâmica, que estuda a conexão do movimento com suas causas. O conjunto de discipli- nas que abarca a mecânica convencional é muito amplo e é possível agrupá-las em quatro blocos principais: Mecânica clássica Mecânica quântica Mecânica relativistica Teoria quântica de cam-pos CONCEITOS BÁSICOS DE CINEMÁTICA Cinemática: Vivemos cercados de corpos que estão em movimento, por exemplo, os astros, os automóveis, as pessoas e outros corpos estão sempre mudando de posição. A mecanica é a área da física que estuda esses movimentos. Referencial: aquilo que serve de guia ou base. Um corpo estará em movimento sempre que mudar de posição, no decorrer do tempo, em relação a um refe- rencial adotado; e em repouso, sempre que sua posição se mantiver a mesma (constante) no decorrer do tempo em relação ao referencial que foi adotado. Ponto material: é todo corpo cuja dimensões podem ser desprezadas em relação as distancias que envolvem este corpo no estudo determinado do fenomeno. Móvel: é qualquer corpo que pode mudar de posição no decorrer do tempo, em relação a um determinado re- ferencial. Trajetória: é a linha formada por todos os pontos ocu- pados sucessivamente por um móvel. Espaço: espaço (s) é um número que permite a locali- zação do móvel em sua trajetoria. Fonte: https://alunosonline.uol.com.br/fisica/concei- tos-basicos-cinematica.html MOVIMENTO UNIFORME Movimento retilíneo uniforme (MRU) é o movimento no qual o corpo (móvel) percorre uma trajetória reta com velocidade constante. Ou seja, em um mesmo intervalo de tempo ele percorre distâncias iguais. 2.1 Classificação do Movimento Retilíneo Unifor- me O MRUpode ser classificado em dois movimentos distintos, a saber: a) Movimento Progressivo: denomina-se mo- vimento progressivo o movimento no qual o corpo se movimenta no sentido positivo da trajetória. Por sentido positivo, entende-se o sentido no qual a posição da traje- tória aumenta. Por exemplo, recuperando o exemplo do carro que vai da cidade A para a cidade B, como a cidade A está na posição 20 km e a cidade B está na posição 140 km, nota-se que de A para a B a posição aumentou. Portanto, o sentido da trajetória é positivo de A para B. Em um movimento progressivo diz-se que a velocidade é positiva, ou seja v>0. b) Movimento Retrógrado: denomina-se mo- vimento progressivo o movimento no qual o corpo se movimenta no sentido negativo da trajetória. Por senti- do negativo, entende-se o sentido no qual a posição da trajetória diminui. Novamente utilizando o exemplo das cidades A e B. Nota-se que A está na posição 20 km e a cidade B está na posição 140 km, c) nota-se que de B para a A a posição diminuiu. Portanto, o sentido da trajetória é negativo de B para A. Em um movimento retrógrado diz-se que a velocidade é negativa, ou seja v<0. FIQUE ATENTO! Velocidade positiva significa que o corpo está se deslocando no sentido positivo da trajetó- ria e velocidade negativa significa que o corpo está se deslocando no sentido negativo da tra- jetória. Velocidade negativa não significa que o corpo está “freando”! 2.2 Função Horária do Espaço (posição) É a função que permite obter a posição do corpo em movimento uniforme em função do tempo transcorrido. É dada por: 𝑆 = 𝑆0 + 𝑣.∆𝑡 2 PR O VA D E FÍ SI CA Onde: S= Posição do móvel em função do tempo S0= Posição inicial do móvel v= Velocidade do móvel Δt= Intervalo de tempo transcorrido 2.3 Gráficos do Movimento Retilíneo Uniforme As grandezas do movimento retilíneo uniforme são expressas na forma de gráficos. São eles: Gráfico S×t No movimento progressivo, a gráfico Sxt é crescente, ou seja, conforme aumenta o tempo, o valor de S aumenta. Por outro lado, no movimento retrógrado, o gráfico Sxt é decrescente, ou seja, aumentando o tempo, o valor de S diminui. Gráfico v×t 3 PR O VA D E FÍ SI CA Em ambos os movimentos, a velocidade é constante e forma uma linha horizontal. A diferença é que no movimento progressivo, o valor da velocidade é positivo e no movimento retrógrado, é negativo. Para MRU o gráfico S×t é sempre uma reta (crescente ou decrescente) e o gráfico v×t é sempre uma reta horizontal (acima ou abaixo do eixo x) #FicaDica EXERCÍCIO COMENTADO 1.(SEDUC-PI - PROFESSOR – NUCEPE/2015) João, que é um atleta de tiro ao alvo, dispara um projétil horizontal- mente com uma velocidade de 200 m/s em direção a um alvo. João escuta o impacto do projétil no alvo, 2,7 s depois do disparo. Sabendo que a velocidade do som no ar é 340 m/s, a distância de João ao alvo é de a) 74 m b) 125 m c) 200 m d) 340 m e) 540 m Resposta: Letra D. Note que há dois momentos que devem ser considerados, o trecho do projétil assim que é disparado até o alvo e a propagação do som do alvo até o ouvido de João. Chamando de Δt1 o intervalo de tempo transcorrido entre o disparo e o projétil atingir o alvo, de ΔS, a distância de João até o alvo, vale: v=ΔS/Δt→200=ΔS/(Δt1 ). Logo, tem-se que: ΔS=200Δt1 (I). Considerando agora a propagação do som do alvo até o ouvido de João, vale: 340=ΔS/(Δt2 ), onde Δt2 é o tempo que o som demora para percorrer a mesma distância ΔS. Assim, vem: ΔS=340Δt2 (II). O tempo total entre o disparo e João ouvir o impacto do projétil é de 2,7s que é exatamente igual à somatória dos intervalos Δt1 e Δt2, ou seja: Δt1+Δt2=2,7→Δt1=2,7-Δt2. Como a distância percorrida pelo projétil até o alvo é a mesma distância percorrida pelo som do alvo até o ouvido de João, pode-se fazer (I)=(II)→340Δt2=200Δt1. Substituindo Δt1=2,7-Δt2 na primeira equação, vem que: Δt1=1,7s e Δt2=1s. Assim, ΔS=340Δt2→ΔS=340×1→ΔS=340 m. MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO Movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV ou MUV) é o movimento no qual o corpo (móvel) percorre uma trajetória reta com velocidade não constante. Mais do que a velocidade não ser constante (o que caracteriza apenas um movimento variado), a velocidade varia de maneira uniforme, ou seja, a velocidade aumenta à uma taxa constante. À taxa de variação da velocidade dá-se o nome de aceleração (a), calculada por: 𝑎 = ∆𝑣 ∆𝑡 = 𝑣𝑓 −𝑣0 ∆𝑡 4 PR O VA D E FÍ SI CA Onde: vf= velocidade final do corpo no trecho considerado v0= velocidade inicial do corpo no trecho considerado Δt= intervalo de tempo transcorrido no trecho con- siderado Quando a aceleração é positiva (a>0) significa que a velocidade do corpo aumenta com o tempo. Já quando a aceleração é negativa (a<0) significa que a velocidade do corpo diminui com o tempo. O MRUV pode ser classificado de acordo com duas grandezas (velocidade e aceleração) e dentro de cada uma delas de duas maneiras diferentes: a) Movimento acelerado ou retardado: diz respeito ao sinal da aceleração do corpo. Quando a aceleração é positiva o movimento é dito acelerado e quando a acele- ração é negativa o movimento é dito retardado. b) Movimento progressivo ou retrógrado: segue a mesma classificação do MRU. O movimento é dito pro- gressivo quando o corpo se desloca no sentido positivo da trajetória e retrógrado quando o corpo se desloca no sentido negativo da trajetória. FIQUE ATENTO! Há 4 classificações possíveis para o MUV: progressivo e acelerado, progressivo e re- trógrado, retardado e progressivo ou retar- dado e retrógrado. MOVIMENTOS SOB A AÇÃO DA GRAVIDADE. Queda Livre Quando perto da superfície da terra, ocorre a queda de corpos (pedra, por exemplo) de certas alturas, onde a um crescimento de sua velocidade, caracterizando um movimento acelerado. Porém quando o mesmo objeto ou corpo é lançado para cima a sua velocidade decresce gradualmente até se anular e consequentemente voltar ao seu local de lançamento. Segundo Aristóteles, gran- de filósofo, que viveu aproximadamente 300 anos a.C., acreditava que abandonando corpos leves e pesados de uma mesma altura, seus tempos de queda não seriam iguais: os corpos mais pesados alcançariam o solo antes dos mais leves. Segundo Galileu, considerado como introdutor do método experimental chegou a seguinte conclusão: “abandonados de uma mesma altura, um corpo leve e um corpo pesado caem simultaneamente, atingindo o chão no mesmo instante”. Após essa afirmação Galileu passou a ser alvo de perseguição devido à descrença do povo e também por considerá-lo como revolucionário. O ar exerce efeito retardador na queda de qualquer objeto e que este efeito exerce maior influência sobre o movi- mento da Pedra. Porém se retirarmos o ar, observa-se que os dois objetos caem na mesma hora e no mesmo instante, conforme a figura representa, confirmando também as afirmações feitas por Galileu. Através desse fato concluímos também que as experiências de Galileu, só têm coerência se forem feitas para os corpos em que- da livre no vácuo, e que o ar é desprezível para materiais mais pesados como algodão, pena ou uma folha de pa- pel. Denomina-se então queda livre, para os corpos que não tem influência do ar, isto é, materiais pesados e lan- çados no vácuo. Aceleração da Gravidade – Podemos considerar a aceleração da gravidade como sendo o mesmo valor para todos os corpos que caem em que- da livre, sendo representada pela letra g, sendo também considerada como um movimento uniformemente ace- lerado, devido a sua aceleração constante. Para se deter- minar o valor de g seguiram-se vários estudos chegando à conclusão de que o seu valor é de 9,8 m/s², sendo que se o objeto for lançado para baixo a aceleração da gra- vidade é considerada positiva (+ 9,8 m/s²), e quando o objeto for lançado para cima a aceleração da gravidade é negativa (- 9,8 m/s²). Lançamento vertical Podemos destacar dois tipos de movimentos verti- cais no vácuo: a queda livree o lançamento na vertical. A queda livre é o abandono de um corpo, a partir do repouso, no vácuo desconsiderando-se a ação da resis- tência do ar; o lançamento na vertical diz respeito ao lan- çamento de um corpo para cima ou para baixo, o qual, diferente da queda livre, apresentará velocidade inicial. Os corpos envolvidos nos movimentos verticais estão su- jeitos à aceleração da gravidade (g), suposta constante, cujo valor é: g = 9,80665 m/s2. Costuma-se adotar, para a realização de cálculos matemáticos, g = 10 m/s2. Como o valor da aceleração é considerado constante, a queda livre e o lançamento vertical são considerados movimen- tos retilíneos uniformemente variados (MRUV). Análise Matemática do Movimento Vertical Estudando as características do movimento vertical, podemos dizer que na queda livre o módulo da veloci- dade escalar aumenta no decorrer do movimento. Con- cluímos assim que o movimento, nesse caso, é acelera- do. Entretanto, no lançamento para cima, o módulo da velocidade escalar diminui, de modo que o classificamos como retardado. Uma importante propriedade do lançamento vertical para cima é o fato de a velocidade do móvel ir decres- cendo com o passar do tempo, tornando-se nula quando ele chega ao ponto mais alto da trajetória (altura máxi- ma). Nesse instante, o móvel muda de sentido, passando a cair em movimento acelerado. Outras considerações que merecem atenção são os sinais da velocidade esca- 5 PR O VA D E FÍ SI CA lar e da aceleração escalar. Se a orientação da trajetória é para cima, a aceleração escalar é negativa durante todo o movimento (g < 0). Portanto, o que determina se o corpo sobe ou desce é o sinal da velocidade escalar, que na su- bida é positivo (v > 0) e na descida negativo (v < 0). Por outro lado, se a orientação da trajetória é para baixo, a aceleração é positiva, e o valor da velocidade é negativo na subida (v < 0) e positivo na descida (v > 0). Observação: As definições sobre o movimento verti- cal são feitas desconsiderando a resistência do ar. Funções Horárias do Movimento Vertical Como os movimentos verticais são uniformemen- te variados, as funções horárias que os descrevem são iguais às do MUV. Vejamos no esquema abaixo: Lançamento Oblíquo O lançamento oblíquo é um exemplo típico de com- posição de dois movimentos. Galileu notou esta parti- cularidade do movimento balístico. Esta verificação se traduz no princípio da simultaneidade: “Se um corpo apresenta um movimento composto, cada um dos movi- mentos componentes se realiza como se os demais não existissem e no mesmo intervalo de tempo”. Composição de Movimentos. O lançamento oblíquo estuda o movimento de cor- pos, lançados com velocidade inicial V0 da superfície da Terra. Na figura a seguir vemos um exemplo típico de lançamento obliquo realizado por um jogador de golfe. A trajetória é parabólica, como você pode notar na fi- gura acima. Como a análise deste movimento não é fácil, é conveniente aplicarmos o princípio da simultaneidade de Galileu. Veremos que ao projetamos o corpo simulta- neamente no eixo x e y teremos dois movimentos: - Em relação a vertical, a projeção da bola executa um movimento de aceleração constante e de módulo igual a g. Trata-se de um M.U.V. (lançamento vertical). - Em relação a horizontal, a projeção da bola executa um M. U. Lançamento Horizontal O lançamento balístico é um exemplo típico de com- posição de dois movimentos. Galileu notou esta parti- cularidade do movimento balístico. Esta verificação se traduz no princípio da simultaneidade: “Se um corpo apresenta um movimento composto, cada um dos movi- mentos componentes se realiza como se os demais não existissem e no mesmo intervalo de tempo”. Composição de Movimentos O princípio da simultaneidade poderá ser verificado no Lançamento Horizontal. Um observador no solo, (o que corresponde a nossa posição diante da tela) ao notar a queda do corpo do he- licóptero, verá a trajetória indicada na figura. A trajetória traçada pelo corpo, corresponde a um arco de parábola, que poderá ser decomposta em dois movimentos: -A projeção horizontal (x) do móvel descreve um Mo- vimento Uniforme. O vetor velocidade no eixo x se mantém constante, sem alterar a direção, sentido e o módulo. -A projeção vertical (y) do móvel descreve um movi- mento uniformemente variado. O vetor velocidade no eixo y mantém a direção e o sentido porém o módulo aumenta a medida que se apro- xima do solo. Movimentos circulares (uniforme e variado). Na Mecânica clássica, movimento circular é aquele em que o objeto ou ponto material se desloca numa tra- jetória circular. Uma força centrípeta muda de direção o vetor velocidade, sendo continuamente aplicada para o 6 PR O VA D E FÍ SI CA centro do círculo. Esta força é responsável pela chama- da aceleração centrípeta, orientada para o centro da cir- cunferência-trajetória. Pode haver ainda uma aceleração tangencial, que obviamente deve ser compensada por um incremento na intensidade da aceleração centrípeta a fim de que não deixe de ser circular a trajetória. O mo- vimento circular classifica-se, de acordo com a ausência ou a presença de aceleração tangencial, em movimento circular uniforme (MCU) e movimento circular uniforme- mente variado (MCUV). Propriedades e Equações Movimento da Circunferência Uma vez que é preciso analisarmos propriedades an- gulares mais do que as lineares, no movimento circular são introduzidas propriedades angulares como o deslo- camento angular, a velocidade angular e a aceleração an- gular e centrípeta. No caso do MCU existe ainda o perío- do, que é propriedade também utilizada no estudo dos movimentos periódicos. O deslocamento angular (indi- cado por ) se define de modo similar ao deslocamento linear. Porém, ao invés de considerarmos um vetor des- locamento, consideramos um ângulo de deslocamento. Há um ângulo de referência, adotado de acordo como problema. O deslocamento angular não precisa se limitar a uma medida de circunferência ( ); para quantificar as outras propriedades do movimento circular, será pre- ciso muitas vezes um dado sobre o deslocamento com- pleto do móvel, independentemente de quantas vezes ele deu voltas em uma circunferência. Se for expresso em radianos, temos a relação , onde R é o raio da circunfe- rência e s é o deslocamento linear. Pegue-se a velocidade angular (indicada por ), por exemplo, que é a derivada do deslocamento angular pelo intervalo de tempo que dura esse deslocamento: A unidade é o radiano por segundo. Novamente há uma relação entre propriedades lineares e angulares: , onde é a velocidade linear. Por fim a aceleração angular (indicada por ), somen- te no MCUV, é definida como a derivada da velocidade angular pelo intervalo tempo em que a velocidade varia: A unidade é o radiano por segundo, ou radiano por segundo ao quadrado. A aceleração angular guarda re- lação somente com a aceleração tangencial e não com a aceleração centrípeta: , onde é a acele- ração tangencial. Como fica evidente pelas conversões, esses valores angulares não são mais do que maneiras de se expressar as propriedades lineares de forma conveniente ao movi- mento circular. Uma vez quer a direção dos vectores des- locamento, velocidade e aceleração modifica-se a cada instante, é mais fácil trabalhar com ângulos. Tal não é o caso da aceleração centrípeta, que não encontra nenhum correspondente no movimento linear. Surge a necessidade de uma força que produza essa aceleração centrípeta, força que é chamada analoga- mente de força centrípeta, dirigida também ao centro da trajetória. A força centrípeta é aquela que mantém o objeto em movimento circular, provocando a constante mudança da direção do vector velocidade. A aceleração centrípeta é proporcional ao quadrado da velocidade angular e ao raio da trajetória: f A função horária de posição para movimentos circu- lares, e usando propriedades angulares, assume a forma: , onde é o deslocamentoangular no início do mo- vimento. É possível obter a velocidade angular a qual- quer instante , no MCUV, a partir da fórmula: Para o MCU define-se período T como o intervalo de tempo gasto para que o móvel complete um desloca- mento angular em volta de uma circunferência comple- ta ( ). Também define-se frequência (indicada por f) como o número de vezes que essa volta é completa- da em determinado intervalo de tempo (geralmente 1 segundo, o que leva a definir a unidade de frequência como ciclos por segundo ou hertz). Assim, o período é o inverso da frequência: Por exemplo, um objeto que tenha velocidade angu- lar de 3,14 radianos por segundo tem período aproxi- madamente igual a 2 segundos, e frequência igual a 0,5 hertz. Transmissão do Movimento Circular Muitos mecanismos utilizam a transmissão de um cilindro ou anel em movimento circular uniforme para outro cilindro ou anel. É o caso típico de engrenagens e 7 PR O VA D E FÍ SI CA correias acopladas as polias. Nessa transmissão é mantida sempre a velocidade linear, mas nem sempre a velocidade angular. A velocidade do elemento movido em relação ao motor cresce em proporção inversa a seu tamanho. Se os dois elementos tiverem o mesmo diâmetro, a velocidade angular será igual; no entanto, se o elemento movido for menor que o motor, vai ter velocidade angular maior. Como a velocidade linear é mantida, e , então: O movimento circular ocorre quando em diversas situações que podem ser tomadas como exemplo: - Uma pedra fixada a um barbante e colocada a girar por uma pessoa descreverá um movimento circular uniforme. - Discos de vinil rodam nas vitrolas a uma frequência de 33 ou 45 rotações por minuto, em MCU. - Engrenagens de um relógio de ponteiros devem rodar em MCU com grande precisão, a fim de que não se atrase ou adiante o horário mostrado. - Uma ventoinha em movimento. - Satélites artificiais descrevem uma trajetória aproximadamente circular em volta do nosso planeta. - A translação aproximada, para cálculos muito pouco precisos, da Lua em torno do planeta Terra (a excentricidade orbital da Lua é de 0,0549). - O movimento de corpos quando da rotação da Terra, como por exemplo, um ponto no equador, movendo-se ao redor do eixo da Terra aproximadamente a cada 24 horas. Quando se pedala uma bicicleta, executa-se um movimento circular em uma roda dentada (coroa) através dos pe- dais. Esse movimento é transmitindo através de uma corrente para outra roda dentada de menor raio, a catraca, que está ligada à roda traseira da bicicleta. v_A=v_B v_A=v_B ω_B=ω_R 8 PR O VA D E FÍ SI CA Onde: ω=velocidade angular F=frequência T=período V=velocidade linear R=raio Guardando as fórmulas dessa maneira, os exercícios tornam mais fáceis de serem resolvidos. Se o exercício pedir velocidade e temos velocidade angular e raio, devemos igualar as fórmulas 1 e 4, e assim por diante. Desse modo, no caso da bicicleta: Exemplo Um ciclista movimenta-se com sua bicicleta em linha reta a uma velocidade constante de 18 km/h. O pneu, devida- mente montado na roda, possui diâmetro igual a 70 cm. No centro da roda traseira, presa ao eixo, há uma roda dentada de diâmetro 7,0 cm. Junto ao pedal e preso ao seu eixo há outra roda dentada de diâmetro 20 cm. As duas rodas den- tadas estão unidas por uma corrente, conforme mostra a figura. Não há deslizamento entre a corrente e as rodas den- tadas. Supondo que o ciclista imprima aos pedais um movimento circular uniforme, assinale a alternativa correta para o= número de voltas por minuto que ele impõe aos pedais durante esse movimento. Nesta questão, considere π= 3 a) 0,25 rpm. b) 2,50 rpm. c) 5,00 rpm. d) 25,0 rpm. e) 50,0 rpm. Resposta: E. Resolução Primeiramente, vamos transformar velocidade em m/s Vroda=18:3,6=5m/s Droda=70cm=0,7m 9 PR O VA D E FÍ SI CA Dcatraca=7cm=0,07m Dcoroa=20cm=0,2m Rroda=0,35m Rcatraca=0,035m Rcoroa=0,1m vcatraca=0,5m/s MOVIMENTOS CIRCULARES Na Mecânica clássica, movimento circular é aquele em que o objeto ou ponto material se desloca numa tra- jetória circular. Uma força centrípeta muda de direção o vetor velocidade, sendo continuamente aplicada para o centro do círculo. Esta força é responsável pela chamada aceleração centrípeta, orientada para o centro da circun- ferência-trajetória. Pode haver ainda uma aceleração tangencial, que ob- viamente deve ser compensada por um incremento na intensidade da aceleração centrípeta a fim de que não deixe de ser circular a trajetória. O movimento circular classifica-se, de acordo com a ausência ou a presença de aceleração tangencial, em movimento circular unifor- me (MCU) e movimento circular uniformemente variado (MCUV). Propriedades e Equações Movimento da Circunferência Uma vez que é preciso analisarmos propriedades an- gulares mais do que as lineares, no movimento circular são introduzidas propriedades angulares como o deslo- camento angular, a velocidade angular e a aceleração an- gular e centrípeta. No caso do MCU existe ainda o perío- do, que é propriedade também utilizada no estudo dos movimentos periódicos. O deslocamento angular (indi- cado por ) se define de modo similar ao deslocamento linear. Porém, ao invés de considerarmos um vetor des- locamento, consideramos um ângulo de deslocamento. Há um ângulo de referência, adotado de acordo como problema. O deslocamento angular não precisa se limitar a uma medida de circunferência ( ); para quantificar as outras propriedades do movimento circular, será preciso muitas vezes um dado sobre o deslocamento completo do móvel, independen- temente de quantas vezes ele deu voltas em uma circun- ferência. Se for expresso em radianos, temos a relação , onde R é o raio da circunferência e s é o des- locamento linear. Pegue-se a velocidade angular (indicada por ), por exemplo, que é a derivada do deslocamento angular pelo intervalo de tempo que dura esse deslocamento: A unidade é o radiano por segundo. Novamente há uma relação entre propriedades lineares e angulares: , onde é a velocidade linear. Por fim a aceleração angular (indicada por ), somen- te no MCUV, é definida como a derivada da velocidade angular pelo intervalo tempo em que a velocidade varia: A unidade é o radiano por segundo, ou radiano por segundo ao quadrado. A aceleração angular guarda re- lação somente com a aceleração tangencial e não com a aceleração centrípeta: , onde é a acelera- ção tangencial. Como fica evidente pelas conversões, esses valores angulares não são mais do que maneiras de se expressar as propriedades lineares de forma conveniente ao movi- mento circular. Uma vez quer a direção dos vectores des- locamento, velocidade e aceleração modifica-se a cada instante, é mais fácil trabalhar com ângulos. Tal não é o caso da aceleração centrípeta, que não encontra nenhum correspondente no movimento linear. Surge a necessidade de uma força que produza essa aceleração centrípeta, força que é chamada analoga- mente de força centrípeta, dirigida também ao centro da trajetória. A força centrípeta é aquela que mantém o objeto em movimento circular, provocando a constante mudança da direção do vector velocidade. A aceleração centrípeta é proporcional ao quadrado da velocidade angular e ao raio da trajetória: f A função horária de posição para movimentos circu- lares, e usando propriedades angulares, assume a forma: , onde é o deslocamento angular no início do movimento. É possível obter a velocidade angular a qualquer instante , no MCUV, a partir da fórmula: Para o MCU define-se período T como o intervalo de tempo gasto para que o móvel complete um desloca- mento angular em volta de uma circunferência comple- ta ( ). Também define-se frequência (indicada por f) como o número de vezes que essa volta é completa- da em determinado intervalo de tempo (geralmente 1 segundo, o que leva a definir a unidade de frequência como ciclos por segundo ou hertz). Assim, o período é o inverso da frequência: 10 PRO VA D E FÍ SI CA Por exemplo, um objeto que tenha velocidade angu- lar de 3,14 radianos por segundo tem período aproxi- madamente igual a 2 segundos, e frequência igual a 0,5 hertz. Transmissão do movimento circular Muitos mecanismos utilizam a transmissão de um cilindro ou anel em movimento circular uniforme para outro cilindro ou anel. É o caso típico de engrenagens e correias acopladas as polias. Nessa transmissão é man- tida sempre a velocidade linear, mas nem sempre a ve- locidade angular. A velocidade do elemento movido em relação ao motor cresce em proporção inversa a seu ta- manho. Se os dois elementos tiverem o mesmo diâme- tro, a velocidade angular será igual; no entanto, se o ele- mento movido for menor que o motor, vai ter velocidade angular maior. Como a velocidade linear é mantida, e , então: O movimento circular ocorre quando em diversas si- tuações que podem ser tomadas como exemplo: - Uma pedra fixada a um barbante e colocada a gi- rar por uma pessoa descreverá um movimento circular uniforme. GRÁFICOS DA CINEMÁTICA, COMPOSIÇÃO DE MOVIMENTOS. CINEMÁTICA VETORIAL Gráfico: É um gráfico, no qual, num dos eixos, colocamos o tempo e, no outro, uma das grandezas físicas de inte- resse na Cinemática - o espaço, a velocidade ou a ace- leração. Na cinemática, a variável independente é o tempo, por isso escolhemos sempre o eixo das abscissas para representar o tempo. O espaço percorrido, a velocidade e a aceleração são variáveis dependentes do tempo e são representadas no eixo das ordenadas. Fonte: http://efisica.if.usp.br/mecanica/basico/cinematica_ graficos/ Cinemática vetorial Quando estudamos o movimento retilíneo uniforme (MRU) e o movimento uniformemente variado (MUV) reparamos que; uma das características desses movi- mentos era o fato de serem tratados sempre em linhas retas. Quando estamos falando em um movimento que se baseia numa linha reta, rapidamente pensamos: “Este movimento só pode ter duas direções!”. Em matemática chamamos um lado de positivo e outro lado de negativo, e este é o método que usamos para definir, nas equa- ções, os sinais de cada grandeza. Quando passamos a ter mais do que dois sentidos possíveis, aumentam as dificuldades de definir, mate- maticamente, as grandezas impostas (já que não temos somente duas possibilidades). E a maneira como nós tra- tamos, a partir de agora, é fazendo o uso de Vetores. Vetores Quando se estuda grandezas físicas, sabe-se que há dois tipos: Escalares e vetoriais. A primeira, basta apenas uma única informação (valor) para ela ser determinada. Já as grandezas vetoriais, necessitam de três informa- ções, valor, direção e sentindo. Vamos tomar como exemplo a velocidade de um carro. Normalmente, fala-se apenas do seu valor, por exemplo, 100 km/h, considerando uma rodovia. Mas, essa informação é suficiente? Se considerarmos que só queremos saber o quanto o carro está rápido, este valor é suficiente, mas se quisermos saber para onde o carro está indo? Um carro andando a 100 km/h para o norte é a mesma coisa que andar a 100 km/h para o sul? Fisicamente, não é a mesma coisa, e dizemos que nos dois carros, temos sentidos opostos, ou seja, cada carro está indo no movimento diametralmente oposto ao ou- tro. Assim, grandezas vetoriais precisarão de mais infor- mações para ser totalmente determinadas. Para colocar todas as informações organizadas, te- mos a seguir a caracterização das três informações que compõe um vetor: • Módulo (ou magnitude): É o valor da grandeza em si e irá determinar o tamanho de um vetor, ou seja, vetores maiores terão módulos maiores. • Direção: Descreve o plano onde o vetor se loca- liza. Por exemplo, uma pessoa andando em uma rua pla- na, tem direção horizontal, no caso de uma rua inclinada, o ângulo de inclinação indicará a direção. • Sentido: É a informação complementar da dire- ção, uma vez que para cada direção, temos dois sentidos possíveis. Por exemplo, em um plano horizontal, pode- mos estar indo para esquerda ou direita; na direção ver- tical, para cima ou para baixo, etc. Com as três informações caracterizadas, define-se agora a geometria de um vetor, que está apresentada na figura a seguir: Geometricamente, o vetor é uma seta, onde seu ta- manho indicará o módulo e há as indicações de dire- ção e sentido. Nesse caso, temos um vetor de direção horizontal, e sentido para a direita. Vejam agora outros exemplos. • Vetores de mesmo módulo, direção e sentido: 11 PR O VA D E FÍ SI CA Neste exemplo, os vetores a e b são idênticos, pois possuem as três informações iguais. • Vetores de módulos diferentes, mas mesma di- reção e sentido: Conforme dito anteriormente, o tamanho do vetor é ligado ao seu módulo. Nesse caso, pode-se afirmar que o módulo do vetor b é menor que o módulo do vetor a • Vetores com módulo e direção iguais, mas sen- tidos diferentes: Aqui temos dois vetores que possuem uma única di- ferença: Estão apontados para sentidos opostos. Caso esses vetores fossem forças, uma anularia a outra, resul- tando em uma resultante nula. • Vetores com módulo iguais, mas direção e sen- tido diferentes: Nesse caso, temos dois vetores com o mesmo tama- nho, mas apontado para direções diferentes, o que por consequência gera direções diferentes. Vetores são utilizados principalmente em Dinâmica, quando se trata de equilíbrio de forças. As operações vetores descritas a seguir serão fundamentais para o entendi- mento desta parte da Física. #FicaDica OPERAÇÕES COM VETORES Agora que são conhecidas as características dos veto- res, serão descritas as operações que são possíveis com essas grandezas. 2.1 Soma e subtração de vetores Em concursos e vestibulares, as operações mais co- bradas são soma e subtração de vetores. Para iniciar, va- mos apresenta-la de uma maneira simples, dois vetores com módulos diferentes, mas com direções e sentidos iguais: Se pensarmos esses vetores como forças, é fácil per- ceber que se tivermos uma força a valendo 10N e uma força b valendo 5N, a soma será de 10+5 = 15N. Ve- torialmente, como o tamanho é diretamente ligado ao módulo do vetor, assim: O vetor (𝑎 + 𝑏) foi formado a partir da junção dos dois vetores. Agora, e se quisermos subtrair os vetores, como fica a operação (𝑎 − 𝑏) ? Se pensarmos novamente em força, temos uma força a de 10 N apontado para a direita e uma força b de 5N apontada para a esquerda, resultan- do uma força de 10 - 5 = 5N para a direita. Vetorialmente: O vetor (𝑎 + 𝑏) também foi formado a partir da jun- ção dos dois vetores. Observe que nas duas operações, o início do vetor b foi colocado no final do vetor a. Esse é um dos métodos para se calcular a soma ou subtração de dois ou mais vetores e ele pode ser extrapolado para vetores de direções diferentes. Veja o exemplo a seguir: 12 PR O VA D E FÍ SI CA São dois vetores com módulo, direção e sentido di- ferentes, como soma-los? A estratégia é simples: Como estamos fazendo (𝑎 + 𝑏) , vamos copiar o primeiro vetor, ou seja, : Após isso, coloca-se o início do vetor b, no final do vetor a, conforme visto a seguir: O vetor soma (𝑎 + 𝑏) será justamente o vetor formado pelo início do vetor a e o final do vetor b ,: Esse método também vale para a soma de três ou mais vetores: Seguindo a mesma metodologia, os três vetores uni- dos ficam: A mesma regra vale para subtração. Para seguir a mesma metodologia, temos que fazer a seguinte consi- deração matemática: 𝑎 −𝑏 = 𝑎− 𝑏 = 𝑎 + (−𝑏� Ou seja, a subtração de vetores será uma soma do primeiro vetor com o oposto do segundo, veja na figura a seguir: Novamente temos dois vetores a e b. Para aplicar o método, primeiro temos que montar o vetor -b, que é o mesmo vetor b, mas de sentido contrário: Agora basta aplicar o método, colocando o início do vetor -b no final do vetor a: Existe um outro método de soma e subtra- ção de vetores chamado método da poli- gonal. Como ele é específico para soma de apenasdois vetores, optou-se por apresen- tar apenas o caso geral, que funciona em qualquer exercício. #FicaDica EXERCÍCIO COMENTADO 1. (UFVGM-MG – TÉCNICO DE LABORATÓRIO – FUNDEP – 2017) Durante um estudo de deslocamento, um estudante encontra três vetores, como os represen- tados na figura. Suponha que cada quadrado da figura represente uma distância de 1,0 cm de aresta. 13 PR O VA D E FÍ SI CA Nesse caso, o vetor deslocamento resultante terá módulo, direção e sentido indicados em: a) 10 cm, diagonal, nordeste b) 100 cm, diagonal, sudeste c) 5,0 cm, diagonal, nordeste d) 12,0 cm, diagonal, nordeste Resposta: Letra C. O exercício não passou a direção do norte, mas o bom senso deve prevalecer e adotaremos o norte para cima. Cha- mando os vetores de a,b e c conforme a figura e aplicando o método da soma, chega-se a direção diagonal para o nordeste. O módulo fica fácil de calcular usando teorema de Pitágoras, chegando a 5cm. 2.2 Decomposição de vetores A decomposição de vetores é uma ferramenta importante aplicada na Física, pois permite que se separe um vetor específico em diferentes componentes, que pode facilitar o entendimento de alguns fenômenos ou para estudar casos específicos. A idéia consiste em dividir o vetor em dois (em problemas no plano) ou três (em problemas tridimensionais) componentes paralelas aos eixos de coordenadas. Veja o exemplo a seguir: A figura apresenta um vetor a localizado no plano xy, formando um ângulo com o eixo x. Em certos problemas da Física, principalmente os relacionados com equilíbrio de forças, é conveniente decompor esse vetor em uma soma: 𝑎 = 𝑎𝑥 + 𝑎𝑦 Onde ax é um vetor paralelo ao eixo x e ay é um vetor paralelo ao eixo y. Para fazer essa decomposição, basta traçar- mos linhas pontilhadas paralelas aos eixos x e y, partindo do final do vetor, conforme visto na figura: 14 PR O VA D E FÍ SI CA Os pontos de cruzamento das linhas pontilhadas com os eixos marcam os finais das componentes ax e ay. Para cons- truir os vetores, inicia-se do mesmo ponto onde o vetor a está desenhado: Você pode verificar que a = ax + ay usando o método de soma de vetores apresentado anteriormente. #FicaDica As magnitudes das componentes, serão em função do ângulo 0. Como esse ângulo é formado entre o vetor princi- pal e o eixo x, então o vetor ax terá a magnitude proporcional ao cosseno do ângulo: 𝑎𝑥 = 𝑎.𝑐𝑜𝑠𝜃 Já a componente y, será proporcional ao seno do ângulo: 𝑎𝑦 = 𝑎. 𝑠𝑒𝑛𝜃 FIQUE ATENTO! Observe sempre qual eixo está formando o ângulo θ. Se ele estivesse formado pelo vetor �⃗� e o eixo y, as proporcionalidades de seno e cosseno se inverteriam. 15 PR O VA D E FÍ SI CA EXERCÍCIO COMENTADO 1. (NOVA CONCURSOS – 2018) Considere a distribuição de pontos materiais de massa igual a m no plano cartesiano, conforme a figura a seguir: As coordenadas do centro de massa CM(xcm,ycm), em cm, serão: a) (3,4;3,6) b) (3,4;3,4) c) (3,6;3,6) d) (3,6;3,4) e) (3,5;3,5) Resposta: Letra D. Aplicando a média ponderada nas coordenadas x e y, tem-se que: . xcm = x1 . m + x2. m + x3 . m + x4 . m + x5. m m + m + m + m + m ycm = y1 . m + y2 . m + 𝑦3. m + 𝑦4 . m + 𝑦5. m m + m + m + m + m → xcm = 2. m + 2. m + 3. m + 5. m + 6. m 5m = 18𝑚 5𝑚 = 3,6 𝑐𝑚 ycm = 2. m + 6. m + 5. m + 3. m + 1. m 5m = 17𝑚 5𝑚 = 3,4 𝑐𝑚 2. (NOVA CONCURSOS – 2018) Determine o centro de massa da placa abaixo, que possui espessura constante e distribuição de massa homogênea. a) (0,87a;0,55a) b) (0,87a;0,82a) c) (0,87a;0,92a) d) (1,17a;0,82a) e) (1,17a;0,92a) Resposta: Letra E. Dividindo a figura em duas partes (quadrado de lado 2a e retângulo de lados a e 0,5a), temos que os centros de massa dessas partes tinham as seguintes coordenadas: (a;a) e (2,5a;0,25a). As áreas de cada figura são respectiva- mente 4a² e 0,5a². Assim: . 16 PR O VA D E FÍ SI CA xcm = x1 . A1 + x2 . A2 A1 + 𝐴2 ycm = y1 . A1 + y2 . A2 A1 + 𝐴2 → xcm = a. 4a2 + 2,5a. 0,5a2 4a2 + 0,5𝑎2 = 5,25𝑎3 4,5𝑎2 = 1,17𝑎 𝑐𝑚 ycm = a. 4a2 + 0,25a. 0,5a2 4a2 + 0,5𝑎2 = 4,125𝑎3 4,5𝑎2 = 0,92𝑎 𝑐𝑚 3. (SEDUC-PI – PROFESSOR – NUCEPE – 2015) João, que é um atleta de tiro ao alvo, dispara um projétil horizontal- mente com uma velocidade de 200 m/s em direção a um alvo. João escuta o impacto do projétil no alvo, 2,7 s depois do disparo. Sabendo que a velocidade do som no ar é 340 m/s, a distância de João ao alvo é de a) 74 m b) 125 m c) 200 m d) 340 m e) 540 m Resposta: Letra D. Note que há dois momentos que devem ser considerados, o trecho do projétil assim que é disparado até o alvo e a propagação do som do alvo até o ouvido de João. Chamando de Δt1 o intervalo de tempo transcorrido entre o disparo e o projétil atingir o alvo, de ΔS, a distância de João até o alvo, vale: v=ΔS/Δt→200=ΔS/(Δt1 ). Logo, tem-se que: ΔS=200Δt1 (I). Considerando agora a propagação do som do alvo até o ouvido de João, vale: 340=ΔS/(Δt2 ), onde Δt2 é o tempo que o som demora para percorrer a mesma distância ΔS. Assim, vem: ΔS=340Δt2 (II). O tempo total entre o disparo e João ouvir o impacto do projétil é de 2,7s que é exatamente igual à somatória dos intervalos Δt1 e Δt2, ou seja: Δt1+Δt2=2,7→Δt1=2,7-Δt2. Como a distância percorrida pelo projétil até o alvo é a mesma distância percorrida pelo som do alvo até o ouvido de João, pode-se fazer (I)=(II)→340Δt2=200Δt1. Substituindo Δt1=2,7-Δt2 na primeira equação, vem que: Δt1=1,7s e Δt2=1s. Assim, ΔS=340Δt2→ΔS=340×1→ΔS=340 m. DINAMICA Em primeiro lugar, para que se possa entender as famosas leis de Newton, é necessário ter o conhecimento do conceito de força. Assim existem alguns exemplos que podem definir tal conceito, como a força exercida por uma locomotiva para arrastar os vagões, a força exercida pelos jatos d’água para que se acione as turbinas ou a força de atração da terra sobre os corpos situados próximo à sua superfície. Porém é necessário também definir o seu módulo, sua direção e o seu sentido, para que a força possa ser bem entendida, sendo que o conceito que melhor a defini é uma grandeza vetorial e poderá, portanto ser representada por um vetor. Então podemos concluir que: peso de um corpo é a força com que a terra atrai este corpo. Podemos definir as forças de atração, como aquela em que se tem a necessidade de contato entre os corpos (ação à distância). Para que se possa medir a quantidade de força usada em nossos dias, os pesquisadores estabeleceram a medida de 1 quilograma força = 1 kgf, sendo este o peso de um quilograma-padrão, ao nível do mar e a 45º de latitude. Um dinamômetro, aparelho com o qual se consegue saber a força usada em determinados casos, se monta colocando pesos de 1 kgf, 2 kgf, na extremidade de uma mola, onde as balanças usadas em muitas farmácias contém tal método, onde podemos afirmar que uma pessoa com aproximadamente 100 Kg, pesa na realidade 100 kgf. Outra unidade para se saber a força usada, também muito utilizada, é o newton, onde 1 newton = 1 N e equivale a 1kgf = 9,8 N. Portanto, conforme a tabela, a força de 1 N equivale, aproximadamente, ao peso de um pacote de 100 gramas (0,1 kgf). Segundo Aristóteles, ele afirmava que “um corpo só poderia permanecer em movimento se existisse uma força atuando sobre ele. Então, se um corpo estivesse em repouso e nenhuma força atuasse sobre ele, este corpo permaneceria em repouso. Quando uma força agisse sobre o corpo, ele se poria em movimento mas, cessando a ação da força, o corpo voltaria ao repouso” conforme figura abaixo. A primeira vista tais ideias podem estas certas, porém com o passar do tempo descobriu-se que não eram bem assim. Segundo Galileu, devido às afirmações de Aristóteles, decidiu analisar certas experiências e descobriu que uma es- fera quando empurrada, se movimentava, e mesmo cessando a força principal, a mesma continuava a se movimentar por um certo tempo, gerando assim uma nova conclusão sobre as afirmações de Aristóteles. Assim Galileu, verificou que um corpo podia estar em movimento sem a ação
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