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Ebook Terapia Cognitivo-Comportamental

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Manual básico para compreensão da
terapia cognitivo-comportamental e
sua importância na modificação de
pensamentos disfuncionais.
 
Oferecido pela liga acadeêmica de TCC da
Unime.
2021.2
A TCC está baseada no modelo cognitivo, que levanta a hipótese de que as
emoções, os comportamentos e a fisiologia das pessoas são influenciadas pela
sua percepção dos acontecimentos. Não é uma situação que determina o que as
pessoas sentem e fazem, mas como elas interpretam uma situação. (Beck, 1964;
Ellis, 1962)
De forma mais ilustrativa:
 Situação/ Acontecimento
 
 Pensamento Automático
 
 Reação (Emocional, comportamental, fisiológica) 
A terapia cognitivo-comportamental, mais conhecida como TCC, é uma
abordagem teórica que foi idealizada por Aaron T. Beck na década de 60. 
Inicialmente a TCC era voltada para tratar a depressão. Essa abordagem possui
as seguintes características: É estruturada, de curta duração, voltada para o
presente, direcionada à solução de problemas atuais e a modificação de
pensamentos e comportamentos disfuncionais. 
No decorrer do tempo, a TCC passou por diversas adaptações e abrangeu outros
transtornos. Para chegar ao que é hoje, vários autores contribuíram e hoje ela
não é usada somente para tratar a depressão, existem vários outros transtornos
tratados pela TCC e seus resultados são efetivos.
Pensamentos curam?
CONHECENDO A TEORIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL
A importância de compreender o poder
que os pensamentos tem em nossa
saude mental e qualidade de vida.
Os pensamentos automáticos fazem parte da nossa vida, ainda que não
percebamos por serem muito rápidos e breves que podem trazer consigo ideias
errôneas ou carregadas de conceitos já estabelecidos pelas nossas crenças. Boa
parte dos pensamentos automáticos que temos não causam problema algum,
pois precisamos de rapidez de raciocínio, os quais podem ser obtidos através dos
mesmos. O problema aparece quando esses pensamentos automáticos não
correspondem à realidade, pois tendem a paralisar o sujeito diante uma situação,
provocando sofrimento mental.
Não é incomum que ao estarmos de frente a uma nova demanda passe pela
nossa cabeça um pensamento disfuncional de "eu não vou conseguir". A TCC tem
como objetivo ensinar a avaliar a validade dos nossos pensamentos, assim
ajudando no desenvolvimento de respostas funcionais. É importante, então,
saber identificá-los para, assim, conseguir desmistificá-los e vinculá-los a
comportamentos saudáveis.
Exemplo: pensando sobre a irmã (situação) > Jamais vou conseguir ter uma vida
como a dela (pensamento automático) > tristeza (emoção).
Desde pequenas as pessoas desenvolvem determinadas ideias sobre si mesmas,
sobre as outras pessoas e sobre seu mundo.
As crenças são suposições ou convicções julgadas verdadeiras a respeito de
pessoas, conceitos ou fatos. São conceitos, ideias, pressupostos e pensamentos,
nos quais se acredita.
CRENÇAS
PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS
O que são crenças centrais?
As crenças centrais (ou nucleares) são entendimentos que as pessoas têm de si
mesmas, sobre o mundo e sobre os outros, tão fundamentais e profundamente
enraizados que com pouquíssima frequência são questionados — isto é, são
tomados como verdades absolutas. Normalmente essas compreensões são
acompanhadas de frases do tipo “eu sempre fui assim” ou “sempre foi assim”.
Além disso, essas crenças costumam ser globais e super generalizadas.
Como exemplo: digamos que o seu chefe tenha chamado a sua atenção por
conta de um trabalho que você entregou, ou que o seu parceiro romântico tenha
terminado o relacionamento com você. Seus pensamentos automáticos são: “eu
faço tudo errado”, “eu sou um fracasso”, “ninguém me ama mesmo”, “eu sempre
estarei só” etc
Como consequência, você se isola e alimenta pensamentos disfuncionais e
destrutivos sobre si. Percebe como essas crenças são rígidas, inflexíveis e não
levam em consideração inúmeras variáveis como o chefe estar exigindo demais
de você, você ter cometido apenas um erro ou seu parceiro ter outros objetivos
de vida?
Desamparo- a pessoa pensa ser frágil, vulnerável, carente, incapaz,
incompetente, fracassada, descontrolada, inadequada. Pensamentos recorrentes
são: “não consigo mudar”, “não sou bom o suficiente”, “não consigo fazer isso”,
“jamais aprenderei isso”;
Desamor- o indivíduo acredita ser indesejável, indigno de amor, defeituoso,
imperfeito, sem atrativos, abandonado, rejeitado, sozinho. Pensamentos
recorrentes são: “não sou bom nem querido o suficiente para ser amado e
desejado”, “serei sempre rejeitado”;
Desvalor- a pessoa tem a ideia de não ter valor algum, louca, lixo, derrotada,
cruel. Pensamentos recorrentes são: “não mereço nada”, “não mereço viver”,
“não sou digno de atenção”, “não tenho valor, sou um lixo”; “sou cruel; “sou
mau”.
NA TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL, AS CRENÇAS CENTRAIS SÃO:
EXEMPLO
A partir de uma crença central surgem as crenças intermediárias, que são
regras, pressupostos e atitudes que alguém toma como verdade. Por
exemplo, “é terrível ser inadequado”, “se eu fizer tudo o que os outros
querem, serei amado”, 
Atitude: Isto é horrível (Não ser amado);
Regras/Expectativas: Eu devo trabalhar o mais arduamente que puder o
tempo todo;
Suposições: Se eu trabalhar o mais arduamente que puder posso ser capaz de
fazer algumas coisas que as outras pessoas fazem facilmente.
Crenças intermediárias são os pressupostos subjacentes ou condicionais, ou seja,
um conjunto de regras, atitudes ou suposições. Podem ser mais facilmente
identificadas através de afirmações do tipo "se... então" ou "deveria". Elas
norteiam os comportamentos do sujeito, são muito imperativas e estão
diretamente ligadas as crenças centrais.
As Crenças intermediárias podem ser expressas na forma de:
1- Reconhecendo quando uma crença é expressa com um pensamento
automático.
2- Organizando a primeira parte de uma suposição.
3- Obtendo diretamente uma regra ou atitude.
4- Usando a técnica da seta descendente (Utilizada para identificar
crenças intermediárias e centrais). 
5- Examinando os pensamentos automáticos do paciente e procurando
temas comuns.
6- Perguntando diretamente ao paciente.
Esses esquemas resultam na distorção da realidade e contribuem para o
desenvolvimento de transtornos psicológicos. Quando uma pessoa está bem
ajustada, faz concessões ou flexibilizações para observar e avaliar as frustrações
e os eventos da vida de forma mais realista.
O QUE SÃO CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS?
COMO IDENTIFICAMOS AS CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS?
 Comece a tomar consciência daquilo que você pensa, ou seja, preste
atenção aos seus pensamentos e passe a registrá-los;
 Comece a questionar o conteúdo desses pensamentos: sabe quando éramos
crianças e perguntamos o por quê de tudo? A ideia é essa. Entenda por que,
por exemplo, você me sente incapaz de ser amada; por que você não merece
ser amada (o que confirma esse seu pensamento); o que em você te faz
digna de amor (o que enfraquece essa minha ideia de não merecer amor)
Com base nas respostas da sua investigação, elabore suas respostas - o que
você vai dizer a si mesma quando começar a pensar e sentir mal. (Sim, essas
respostas podem originar aquelas famosas afirmações positivas - só que
essas são mais realistas e terão mais chances de funcionar.)
Quando você se sentir preparada (e, se for viável), comece a fazer seus
próprios testes para ver qual das duas formas de pensar (antiga ou nova)
são melhores para você. Você perceberá, muitas vezes, que sua nova forma
de pensar é mais curativa do que aquele velho pensamento que te fazia
sofrer.
A mudança pelos pensamentos ocorrerá por um processo que chamamos de
reestruturação cognitiva.
Esse processo visa ajudar a obtenção de ferramentas que possibilitarão uma
melhor qualidade de vida. Com isso, você aprenderá técnicas para tornar
consciente pensamentos e crenças disfuncionais que tem causadoprejuízos em
sua vida.
Para dar início:
REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA
OBRIGADA PELA SUA PRESENÇA

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