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Resumo crenças intermediárias e centrais/nucleares, pensamentos automáticos e distorções cognitivas - Psicoterapia Cognitiva

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Há direitos autorais sobre este material, portanto é proibida a sua distribuição em qualquer meio de comunicação.
 
Gabriela Gomes da Silva | Psicologia | 7º período | @psicomgabi
 
A pessoa filtra os dados da
realidade e reconhece apenas os
que apóiam as crenças (viés
confirmatório), enquanto ignora ou
distorce os que vão contra.
São mecanismos de sobrevivência criados para a
adaptação do indivíduo - atitudes para que ele
consiga sobreviver e se adaptar à ideia negativa e
absoluta que tem de si mesmo (ex: sou muito
autoritária > vou abrir mão do controle necessário
nas situações).
Crenças intermediárias
As crenças intermediárias são mais fáceis de serem
modificadas do que as centrais, e os pensamentos
automáticos são mais fáceis de modificar do que as
crenças intermediárias. Por esse motivo, o trabalho
terapêutico começa pelos pensamentos automáticos e
vai se aprofundando até chegar nas crenças centrais.
São cognicões que passam rapidamente pela nossa
mente enquanto vivemos situações ou relembramos
acontecimentos. Nós não paramos para pensar sobre
eles, simplesmente é um fluxo. Não são todos
disfuncionais, alguns são realistas; 
As emoções estão conectados a eles. O pensamento
pode ser verbal ou através de imagens, ou os dois;
Todo mundo tem, mas quando se torna disfuncional,
há um problema. 
São crenças básicas disfuncionais, ideias que
desenvolvemos sobre nós mesmos, sobre as pessoas
e o mundo. São construídas na infância, através de
experiências vivenciadas e influências posteriores;
Essas ideias permanecem na nossa mente como
verdades absolutas e geram sofrimento psíquico ao
longo do tempo, acabam regendo a nossa vida e
gerando generalizações (ex: não sirvo para NADA);
Elas podem ser crenças de desamparo, desamor e
desvalor:
Crenças de desvalor: acreditar ser incapaz,
incompetente, ineficiente, fracassado.
Os modelos principais de disfunção no processamento
de informações são baseados em:
Pensamentos automáticos
Crenças centrais/nucleares
Crenças de desamparo: acreditar ser inadequado,
defeituoso, imperfeito;
Crenças de desamor: acreditar ser indesejável,
incapaz de ser amado, sem artativos, sozinho;
Equívocos característicos na lógica dos pensamentos
automáticos e outras cognições de pessoas com
transtornos emocionais; 
Distorções cognitivas são maneiras distorcidas de
processar uma informação, interpretações
equivocadas do que nos acontece, gerando
sofrimento desnecessário; 
São geralmente erros de sensação, percepção,
memória, que influenciam nossa maneira de agir,
trazendo conflitos de relacionamento. Estão
associadas com a visão da tríade cognitiva e crenças
centrais;
Pode haver grandes sobreposições entre as
distorções (podemos ter várias, uma sobrepondo a
outra); 
Para reduzir as distorções, os terapeutas da TCC têm
o objetivo de ensinar os pacientes que eles estão
cometendo esses erros cognitivos, e não identificar
cada um.
Catastrofização: achar que o pior vai acontecer,
desconsiderar outros desfechos;
Raciocínio emocional (emocionalização): presumir
que sentimentos são fatos. Pensar que algo é
verdadeiro porque tem um sentimento; 
Pensamento dicotômico ou polarizado (pensamento
de tudo ou nada): padrão de pensamento inflexível, 
 8 ou 80; 
Filtro mental ou abstração seletiva: visão
predominantemente negativa da vida, a pessoa foca
nos acontecimentos ruins. Uma parte da situação é o
foco da atenção, enquanto os outros aspectos são
ignorados;
Adivinhação (conclusões precipitadas): ideias
infundadas sobre o que está por vir. São
premonições, adivinhações, previsão de futuro,
antecipação de problemas que talvez não venham
existir. São expectativas colocadas como fatos; 
Leitura mental: presumir sem evidências, que sabe o
que os outros estão pensando, desconsiderando
outras hipóteses possíveis;
Rotulação: colocar um rótulo global em si mesmo,
numa pessoa ou situação, em vez de rotular a
situação ou o comportamento específico;
Desqualificação do positivo: experiências positivas e
qualidades que conflituam com a visão negativa são
desvalorizadas porque “não contam";
Maximização e minimização: tendência de minimizar
conquistas ou aspectos positivos e maximizar os
erros e as coisas negativas;
Personalização: assumir a culpa ou a
responsabilidade por acontecimentos negativos,
falhando em ver que outras pessoas e fatores
também estão envolvidos nos acontecimentos;
Gabriela Gomes da Silva | Psicologia | 7º período | @psicomgabi
 
Há direitos autorais sobre este material, portanto é proibida a sua distribuição em qualquer meio de comunicação.
 
Na maior parte do tempo, esses
pensamentos vêm de forma natural,
sem que notemos. Com o treino em
terapia, aprendemos a como trazê-
los à consciência e a monitorá-los.
Hipergeneralização: estereótipo de pensamento que
transforma um caso específico em uma regra para a
vida;
Imperativos (“deveria” e “tenho que”): a pessoa tem
uma forte autocobrança e não consegue aceitar as
coisas simplesmente como são. Assim, permanece o
pensamento inflexível de como deveria ser o seu
próprio comportamento e o dos outros. Como se
nada fosse prazeroso, mas sim obrigatório;
Vitimização: considerar-se injustiçado ou não
entendido. A fonte dos sentimentos negativos é algo
ou alguém, havendo recusa ou dificuldade de se
responsabilizar;
Questionalização (e se?): focar o evento naquilo que
poderia ter sido e não foi; se culpar pelas escolhas
passadas, questionar escolhas futuras, nunca ficar
satisfeito.

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