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Rafaela Gontijo Lima - @rafaela_gontijo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema complemento 
 
A ativação do complemento tem por finalidade gerar inflamação e 
formar um complexo de ataque a membrana, formado na membrana do 
antígeno. 
Sistema complemento faz opsonização e fagocitose. 
A C3b se liga a célula e é uma opsonina que promove a fagocitose das 
células revestidas. 
Existem fragmentos proteolíticos, como C5a, C3a, e C4a, além de C4b, 
que estimulam os leucócito e a inflamação. 
A MAC é o complexo de ataque a membrana, formado na membrana 
das células do antígeno e gerando lise das células. 
 
A ativação da cascata proteolítica inicia com o zimogênio, que ativa a 
protease, clivando e ativando a próxima proteína da cascata. O primeiro passo 
da ativação é o reconhecimento de moléculas na superfície dos 
microrganismos. 
O ponto central das vias do complemento é a ativação da C3, que pode 
ocorrer de três formas: via clássica, via da lectina e via alternativa. As três 
culminam na formação da C3 convertase. 
A via clássica se dá pela formação de imunocomplexo antígeno + 
anticorpo IgM ou IgG. A primeira proteína da cascata, aqui, é a C1qrs. 
A via da lectina ocorre pela ligação da lectina a superfície de 
patógenos. MBLs são proteínas do complemento que reconhecem lectina na 
parede dos microrganismos, ativando a cascata. 
A via alternativa ocorre na superfície de patógenos. Ocorre 
independentemente do antígeno estar marcado pelo anticorpo. 
 
Uma pequena quantidade de C3 é ativada e clivada produzindo C3a 
(menor) e C3b (maior), que sofrerão hidrólise no plasma, para sempre haver a 
produção de C3. 
Em infecção, atua a via alternativa, independentemente do antígeno 
estar marcado. Isso amplia a quebra da C3. O C3b originado se liga na parede 
do microrganismo. O C3a estimula inflamação e recrutamento de mais células 
do sistema imune. 
O C3b se liga ao fator B, uma proteína do complemento presente no 
plasma. Esse fator B se liga, também, na parede do microrganismo. Isso origina 
a clivagem do fator B pelo fator D, liberando Bb e Ba. Bb complexa ao 
fragmento C3b, formando a C5 convertase da via alternativa. 
A clivagem da C5 dá início as etapas de ativação da via terminal do 
complemento. A C5 convertase é C3bBbC3b. Isso, na via alternativa. 
A via clássica ocorre quando o antígeno está ligado ao anticorpo. Isso é 
reconhecido pelo C1q, que, ativada, pode se ligar ao domínio CH2 se IgG ou 
CH3 se IgM. 
Na artrite reumatoide, agregados de IgG ativam o sistema complemento, 
resultando em diversos fenômenos inflamatórios, e a inflamação vascular com 
depósitos de FR em arteríolas, originando vasculites, cujo impacto na qualidade 
e na expectativa de vida do paciente é significativo. 
Níveis elevados de produtos e ativação do complemento, como o 
complexo de ataque à membrana (MAC) gera liberação de anafilatoxinas C3a 
e C5a, com aumento do consumo de C3 e C4. 
 
Clivando a C4, libera-se C4a e C4b. O fragmento b se liga a parede do 
microrganismo. Em seguida tem-se ativação e clivagem da C2, cuja C2a que 
se liga à C4b, formando a C3 convertase da via clássica. 
Já a via da lectina atua pela MBL – lectina ligadora de manose, ligada 
às serinoproteases MASP1 e MASP2. 
Ficolinas também possui MASP1 e 2, mas reconhecem N-
acetilglicosamina na parede da célula bacteriana. 
Também cliva-se C4, originando C4a e C4b, e cliva-se C2, liberando C2a 
e C2b. C4a e C2a se ligam, formando a C3 convertase. Com a ligação de mais 
uma C3, forma-se a C5 convertase, clivando C5a e C5b. 
 
Quebrando a C5 libera-se a citocina inflamatória C5a e também C5b, 
que se liga na C3 convertase, atraindo C6, C7 e C8, que serão ativadas e irão 
se ligar para formar um poro na membrana, formando a MAC, ou poli-C9. Esse 
complexo gera lise osmótica. 
 
Resumindo, as C5-convertases são C4bC2aC3b da via clássica e da via 
da lectina e C3bBbC3b, da via alternativa. São geradas e clivam a C5. A C5a 
gera inflamação e a C5b dá continuidade para formação da MAC (complexo 
citocida de ataque à membrana). 
 
Reguladores da ativação do complemento 
Existem para que a cascata não ocorra espontaneamente, atacando o 
próprio organismo. 
São as proteínas ancoradas às membranas: CD55, CD59, CD46 e CD35. 
A C1-INH controla as vias clássicas e da lectina. A dissociação de C1 
ativado remove C1r e C1s. C1-INH inibe C1. Também remove a MASP-2 do 
complexo MBL ou ficolina. 
A DAF é um fator de aceleração de degradação que impede a ligação 
da C4b. Na hemoglobinúria paroxística noturna o paciente tem deficiência na 
DAF, gerando hemólise das hemácias. 
A MCP/CD46 é uma proteína cofator de membrana que também 
impede a aderência do C4b às membranas das células. 
 
O fator I se liga ao C3b e impede que este se ligue à membrana. 
A CD59 inibe a montagem da poli-C9. 
A proteína S inibe a inserção de C5b-C7 na membrana. 
 
Pode-se ter deficiências genéticas dos componentes da via clássica, 
como C1q, C1r, C4, C2 e C3. 
Quando a deficiência é C1q, C2 e C4, gera LES. 
Deficiências genéticas dos componentes da via alternativa, como 
properdina e fator D, pode-se ter infecções por bactérias piogênicas. 
Deficiências na via terminal podem gerar infecções disseminadas, 
principalmente por Neisseria. 
Deficiências de proteínas reguladoras, como C1-INH, gera HAE – Edema 
angioneurótico hereditário, com episódios recorrentes de edema em diversas 
partes do corpo. Isso, porque ausência de cinina C2 e bradicinina geram vênula 
pós-capilar, que gera retração de células endoteliais, formando espaços que 
permitem vazamento de plasma.

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