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I N D E P E N D E N T E E F E M I N I N A M a s t e r i z e s ua s e n e rgi a s e manifeste a sua vida dos sonhos feminina e masculina Dedicada a toda minha ancestralidade de mulheres guerreiras... “Estou cansada de lutar...” Índice Capitulo 1 – Independente e feminina Capitulo 2 – Viúva negra Capitulo 3 – As energias Capitulo 4 – Papéis sexuais Capitulo 5 – Fases de maturação Capitulo 6 – Funções interiores e exteriores Capitulo 7 – Referências internas Capitulo 8 – Necessidades emocionais Capitulo 9 – Conquista Capitulo 10 – Relacionamentos Capitulo 11 – Palavras Finais C a p í t u l o 1 Independente e Feminina Sou de uma linhagem de mulheres fortes e independen- tes. Minha avó materna teve onze filhos em casa. Ela pariu, criou e alimentou os onze. Ela cuidava da casa, trabalhava na roça e sustentava a casa inteira sozinha. A décima primeira filha foi minha mãe, saiu de casa aos 14, perdeu a mãe aos 16, aos 18 morava com estranhas em uma pensão em Porto Alegre. Aos 24 ela conheceu meu pai, cuja família achava que ela era prostituta por morar sozinha com aquela idade. Ela trabalhou vendendo roupa de porta em porta, teve sua própria loja e mais uma dúzia de outras coisas antes de começar a construir a vida com meu pai. Aos 31 dela eu nasci, me deu a estrutura familiar e finan- ceira que ela nunca teve. Disse pra eu nunca depender de homens, que tínhamos que ter nossa autonomia e ser fortes porque eles eram todos fracos e sujeitos a descon- fiança. Minha mãe hoje tem 54, mês passado foi a primeira vez que ela disse ao meu pai que amava ele... mesmo depois de décadas de casados e com dois filhos. Ela construiu a clínica veterinária dela, transformou em hospital e depois vendeu. Sempre foi independente, teve uma visão futurista e empreendedora, bem aquariana. Ela me disse titubeando nas próprias emoções dias atrás: “é melhor eu dizer que eu amo ele agora né... já estou na casa dos cinquenta...nessas alturas, se ele decidir me trair eu vou colocar minha mochila nas costas e sair pra viajar pelo mundo”. Sabe... eu devo a minha independência financeira obtida tão cedo à ela, mas aos meus 23, cá estou eu, escrevendo esse livro e fazendo a minha parte da cura de uma linhagem inteira de mulheres que não se permitiram viver seu femi- nino, que criaram carcaças de proteção, de independência pra nunca ousar dizer que “deep down” nosso feminino anseia por um Homem com H maiúsculo pra sustentar e fazer companhia à delícia e o vendaval que é habitar esse corpo divino de mulher. Eu reconheço e admiro o esforço de todas elas, mas esco- lho me libertar do inconsciente coletivo dessa linhagem pra fazer diferente. É nítido o valor de ter a minha independência, mas hoje percebo também a importância de me permitir receber amor em suas múltiplas formas e o quanto cada uma das mulheres da minha família no fundo, também queria isso. Essa é a chave que virou pra mim e que significa a men- sagem e o nome desse livro... Se tornar independente e feminina significa preservar seu poder de escolha pra poder sempre e sempre ... escolher o amor. Ter seu dinheiro, sua carreira e a sua VIDA interessante e radiante serve pra manter suas possibilidades sempre em aberto. Pra saber de uma forma muito profunda que você É, antes de dizer que “SOMOS”. E seja lá o que agregar a partir disso é bônus, é ESCOLHA. É literalmente ter todas as possibilidades aos nossos pés e escolher o amor porque é isso que nos faz acordar feliz e saborear a vida com gosto de panquequinhas de bana- na e mel feitas por quem a gente ama de manhã. É se entregar verdadeira e profundamente sabendo que pode existir dor e ainda assim confiar na sua própria capacidade de renascer se assim for o caso. “Admirei a elegância da pétala, que mesmo depois de es- magada, continuou perfumando. Desejei ser flor.” - Lucas Lujan C a p í t u l o 2 Viúva negra Eu não sei como você chegou até aqui, mas quem me conhece há pelo menos alguns meses sabe o quanto eu mudei desde que comecei a estudar polaridades. Embora eu sempre tenha sido aparentemente feminina, a minha energia era extremamente dominante, penetrante, decisiva e ambiciosa. Após ter estudado a história da mulher desde a pré-his- tória numa narrativa feminista e matriarcal, eu queria pro- var para o mundo que como mulher eu poderia ser e ter tudo o que os homens tiveram em todos esses séculos e que nos tomaram ou “nos impediram de ter”. Eu fazia questão de mostrar que quem tinha o poder nas minhas relações era eu. Nos encontros, eu buscava o indivíduo de carro, pagava motel, reservava Airbnb, encomendava janta... até gozar eu gozava sozinha, pois me dediquei a aprender pra nun- ca deixar meu prazer nas mãos de ninguém. Achava os homens fracos, sem visão de futuro, pouco am- biciosos e tinha uma certeza muito profunda de que as mulheres dominariam o mundo em pouco tempo. Costumavam fazer piada de que eu comia meus compa- nheiros após a reprodução como as viúvas-negras. Eu achava que isso revelava o poder que eu tinha adquirido, mal eu sabia o quanto isso me distanciava do que real- mente me realizaria como mulher. Obviamente essas relações sempre foram sexo por sexo e aprendi a me relacionar assim... Sem nunca abrir o co- ração e criando mecanismos de autocontrole pra reprimir minha emoções. Abraçar as dores das mulheres me deixou rebelde, dura e me fez atrair seguidamente situações que só comprova- vam o sistema de crenças que eu tinha. Eu não desmereço a luta feminista e as conquistas que foram feitas através desse movimento, mas se identifi- car com qualquer discurso teórico faz com que a gente se desconecte das nossas referências internas, carregue um peso que não é nosso, ferre completamente as nos- sas relações afetivas e nos torne iguaizinhas ao que mais tememos. Pra realmente honrarmos “ser mulher” precisamos parar de buscar enlouquecidamente uma igualdade que não existe e buscar uma EQUIDADE entre opostos comple- mentares que juntos constroem algo muito maior e mais elevado que sozinhos. O que realiza o feminino é diferente do que realiza o mas- culino e isso por si só muda toda a narrativa da história. “Mulheres que querem ser iguais aos homens, carecem de ambição.” C a p í t u l o 3 As Energias YIN e YANG ou feminino e masculino são duas energias ou óticas DIFERENTES de ver o mundo. A energia feminina contém a vida e a masculina direciona e organiza. Juntos, formam a unidade. Cada pólo tem valor idêntico ao outro, eles se comple- mentam e se necessitam mutuamente. Esse conjunto de- termina não apenas a dinâmica dos relacionamentos afe- tivos, como também o equilíbrio entre todos os pares, corpo e espírito, inconsciente e consciente, frio e calor, noite e dia. As polaridades estão presentes em toda a vida orgânica, inclusive nos nossos corpos físicos. Compreender que temos uma inteligência biológica que veio muito antes das chamadas “construções sociais” nos ajuda a entender que somos diferentes e, sabendo desse fato, podemos escolher se queremos agir de acordo com a nossa natureza ou não. Devido à presença elevada de testosterona (yang), os ho- Yin Lua Inverno Unidade Feminino Contrátil Conservador Receptivo Cooperativo Intuitivo Eco-ação Yang Sol Verão Secura Masculino Expansivo Exigente Agressivo Competitivo Racional Ego-ação mens tendem a ter corpos mais lineares e quadrados, en- quanto as mulheres tendem a ter corpos mais curvilíneos (estrogênio – yin.) Ainda que exista uma tendência forte biológica-hormonal de mulheres serem predominantemente YIN e homens se- rem predominantemente YANG, nossa energia dominan- te se ancora muito mais pelas nossas crenças, atitudes, comportamentos e complexos ao longo da vida do que somente pela questão biológica. As diferenças entre sexos se tornam inevitáveis apenas quando se trata da reprodução. Ofato de a mulher engravidar e o homem não gera uma diferença inquestionável de funções a desempenhar. Nela, podemos perceber o exemplo perfeito da estrutura yin-yang da vida, onde yang provê a semente e yin rece- be e nutre concebendo um terceiro elemento. O divino par e a trindade cósmica são representados em praticamente todas as mitologias e religiões já existentes, sendo o Deus-pai normalmente representado como a força, a ordem, o estímulo e a procriação, enquanto a deusa-mãe a fonte de amor, ca- lor, saúde e fertilidade. Esse casal divino também é representado pelo conceito de Animus e Anima do psicanalista Carl Jung, cuja unifi- cação e integração do aspectos masculinos e femininos dentro de cada um de nós representa o ser completo em toda a sua potencialidade. A identificação com Animus (yang, masculino) ou Ani- ma (yin, feminino) pode se dar por razões biológicas, de identidade e também sistêmicas. Meninas que negaram a mãe em algum nível na infância, por exemplo, costumam inconscientemente ocupar o lu- gar dela na família como mães ou “parceiras invisíveis” do pai. Essas, por “tomarem partido do pai” tem uma tendência enorme a se identificarem com o seu Animus, seu homem interno. Vestem-se de mulher racional, pois assim não precisam explorar suas emoções. Criam uma “armadura” que as impede de viver com mais espontaneidade e leveza, protegendo-se do medo de olhar para a sua criança interna ainda tão vulnerável. Ocupam um lugar que não é delas, porque talvez a mãe não tenha atendido suas expectativas de maternidade ou não conseguiu ser a esposa que idealizava para seu pai. ⠀ Chega o momento em que a vida convida essa mulher a soltar a responsabilidade sobre os ideais não vividos dos seus pais, viver a sua própria vida, aceitar sua mãe do jei- tinho que ela é e acolher a mulher Feminina que sempre foi. Este foi um exemplo clássico de como uma dinâmica fa- miliar pode pesar mais do que o fator biológico na iden- tificação com uma das polaridades. Superval orizaç ão d o ma s culino Estamos acostumadas a encarar o masculino como algo de maior valor, superior ao feminino, de forma que acredi- tamos que uma postura mais masculino-pragmática, se- ria, em qualquer caso, melhor que uma feminina-pessoal. Isso diz respeito especialmente a nós mulheres que já al- cançamos uma determinada conscientização daquilo que é lógico e racional. Sabemos a importância dessa força e conquistamos muitas coisas através dela. Mas nossa incapacidade de compreender que RAZAO E OBJETIVIDADE não tem sentido em determinado lugares é surpreendente. O animus nas relações interfere com atitude e racionalida- de no lugar onde só deveria existir receptividade e emo- ção, não só dificultando, como impossibilitando o apro- fundamento e a manutenção de relações que realmente poderiam vingar em uma expansão e contribuição mútua. Quando identificadas com o masculino, idealizamos ao invés de sentir. Nos perguntamos se uma pessoa preenche nossos ideais mentais e não como nos sentimos em relação a ela. Essa atitude pragmática, obstinada, hiper confiante e ate mesmo combativa, em geral, é sinal de uma identidade mais ou menos completa de uma mulher que ainda está tentando provar seu valor. E é compreensível, pois no masculino enxergamos toda essa FORCA, todo esse PODER e realização que sem du- vida é REAL, olhamos pra todo esse esplendor e quere- mos isso pra nós também. Animus tem essa potencia esmagadora, esse brilho em si mesmo, pois representa na natureza O ESPIRITO. Mas quando nos AFIRMARMOS como ANIMA, nos DIFE- RENCIANDO de animus, em vez de nos deixarmos ser devoradas por ele, podemos utilizar de seu imenso poder sem nos perdermos de nós mesmas. “por mais estranho que possa parecer, somente incorpo- rando esse ser masculino de alma, para que ele exerça a função que lhe cabe, será possível realmente ser mulher NO SEU SENTIDO MAIS ELEVADO (..) e também cumprir nosso próprio destino humano.” Emma JUNG – esposa de Carl Jung, mãe de cinco filhos e diretora do Instituto C.G. Jung de Zurich. Estar na energia feminina não é “perder poder”, é exercer o poder que não vem da força, é exercer o poder da per- missão, da confiança, do companheirismo, da entrega da condução, do se deixar levar pelo prazer de ser conduzida. Achar que essa tarefa é inferior à liderança ou menos pra- zerosa é pura ignorância. Uma mulher yin busca um homem a quem ela possa se entregar totalmente, pois seu êxtase mais profundo é se deixar ser possuída pelo masculino sábio, líder, forte e se- guro, que olha pra vida com perspectiva. “O estado feminino quer dançar em êxtase e quer se permitir ser levado pela energia masculina.” C a p í t u l o 4 Papéis Sexuais Em 1992, o livro lançado “os homens são de Marte, as mu- lheres são de vênus” fez grande sucesso explicando as divergências que ocorrem entre homens e mulheres por se comunicarem, se amarem e se valorizarem de manei- ras diferentes e muitas vezes não se entenderem. Isso porque quando os papéis sociais eram mais enges- sados, a maioria das mulheres era orientada pelo seu he- misfério cerebral direito (yin, anima) e a maioria dos ho- mens eram orientados pelo hemisfério esquerdo (yang, animus). Anos depois, acompanhando o avanço da nossa socie- dade que vem cada vez mais integrando ambas as pola- ridades dentro de CADA UM e oferecendo possibilidades para todos serem felizes como quiserem, o mesmo autor lançou o livro “muito além de marte e de vênus”, trazen- do a descristalização dos papeis sociais tradicionais que já provaram serem irreais e limitadores tanto para os ho- mens quanto para as mulheres. Isso porque toda mulher possui determinadas caracterís- ticas yang, e todo homem possui determinadas caracte- rísticas yin. Isso significa que não é porque uma mulher nasce yin que ela é incapaz de ter grandes conquistas profissionais ou um homem que nasce yang é incapaz de cuidar de uma casa ou de um bebê. Esses papéis não só são irreais e engessados como são violentos com as ambições femininas e os aspectos afeti- vos masculinos. Assim como no símbolo yin-yang o ponto preto está no branco e o ponto branco também está no preto, cada um dos elementos contém o germe um do outro. As mulheres que desenvolvem suas características yang compreendem melhor os homens, assim como os homens compreendem mais as mulheres ao desenvolverem ca- racterísticas yin. Um ser humano completo e maduro sabe quando, onde e com quem usar a energia mais benéfica pra cada cir- cunstância. Aplic aç ões Masculino Na polaridade yang eu encontro o meu ele- mento estimulante, decisivo e racional. Com ela posso me firmar em qualquer ambiente, organi- zar minhas finanças, explorar tipos de vida em qualquer lugar, expandir meu território emocional me sentindo se- gura porque sei que dou conta e sempre tenho eu mesma pra quem voltar. Me recordo também de usar a lógica e a não confiar completamente em sentimentos confusos que eu ainda não posso definir. Eu costumo ir pra essa polaridade pra descobrir novos horizontes, planejar, definir metas, me desenvolver em qualquer âmbito com disciplina e solucionar problemas de maneira prática. A energia yang me poupa tempo, me dá direção e é mui- to necessária em momentos decisivos da minha vida. Definições de um MASCULINO SAUDÁVEL: • Tem presença; • Fornece segurança; • É uma força orientadora e encorajadora; • Tem disciplina; • Mantém sua palavra acima de tudo; • Tem integridade; • Tem propósito; • Se mantém firme diante das tempestades; • É racional; • É autoconfiante; • Tem coragem para correr riscos; MASCULINO TÓXICO: • É competitivo esempre quer vencer; • Evita conexão, é frio e distante; • Leva tudo para o pessoal; • Precisa estar sempre certo; • É agressivo; • Critica excessivamente; • Não sabe ouvir os outros; • Não consegue acessar suas emoções; “A energia masculina saudável tem como objetivo con- quistar, proteger, prover, e liderar. Quando um homem tem o espaço para ativar sua energia masculina diante de uma mulher, isso faz com que ele se sinta bem e relaxado na sua essência. Ele se sente o seu herói. E ela se sente segura, amada e protegida. O que tem de errado nisso se todos ficam bem?” Feminino Na polaridade yin encontro meu elemento amoroso, de conexão, nutrição e manutenção dos meus relacionamen- tos afetivos. Tiro mais tempo pra cuidar de mim, do meu corpo e da minha pele. Sinto dar sentido as pequenas coisas e hábitos da minha vida. Aprendo a viver em fluxo de modo espontâneo e a dar espaço para o divino atuar ao invés de tentar contro- lar tudo. Me sinto mais conectada ao meu parceiro afetivo, a minha família e as pessoas que eu amo. Normalmente me sinto milhões de vezes mais feliz e rea- lizada em yin do que quando em yang. Para os homens, o feminino representa a “vida” em toda a sua paixão e risco: eles são irresistivelmente atraídos por ela, magnetizados por ela, se excitam por ela. Todos que- rem ficar perto e se inebriar. Quanto mais a mulher tem essas características, mais atraente ela é. FEMININO SAUDÁVEL: • É receptivo; • Tem limites fortes; • É gracioso em sua força; • É amoroso, empático, compassivo e solidário; • Sabe como pedir o que precisa e se abre para receber; • É vulnerável; • É autêntico; • Não tem medo de abrir seu coração e faz isso sem ver- gonha; • Flui na vida com leveza, sem querer controlar ou se agarrar a algo que precisa fluir; • Sabe ser aberto e confiante; • É naturalmente intuitivo e ouve mais seu coração do que sua mente; • Manifesta e cria com liberdade; • É confiante em seu corpo e em sua feminilidade; • Exala energia de beleza e sensualidade e atrai natural- mente por ser quem é; FEMININO TÓXICO: • É inseguro e procura validação externa para tudo; • É extremamente crítico com seus entes queridos que sentem que nunca fazem nada certo, porque tem sempre algo a criticar; • É carente em seus relacionamentos; • Nunca consegue controlar suas emoções • Tende a ser manipulador; • Tem medo da perda e se sente desesperado por amor; • Se sente uma vítima; • Se sacrifica e prioriza os outros às suas custas, ou o oposto: • Só quer receber e não quer assumir responsabilidades; • Não se permite ser autêntico e vive sempre seguindo padrões externos; Ao criarmos uma harmonia entre essas duas forças den- tro de nós, é possível criar nosso próprio céu na terra. C a p í t u l o 5 Fases de Maturação Pra chegar nesse entendimento das energias eu transitei por três principais fases que acredito que toda mulher já passou ou ainda vai passar. YIN IMATURA > PROCESSO YANG > YIN MADURA A mulher yin imatura é dócil, inocente, receptiva, mas ain- da não desenvolveu características e habilidades yang, por isso é incapaz de manifestar dinheiro na sua vida, é dependente, têm dificuldade de colocar limites, se sente frágil e incapaz de lidar sozinha com os desafios da vida. Normalmente após alguma situação de impacto emocio- nal ocorre uma virada de perspectiva, uma DECISÃO de lutar por suas coisas, por seus ideais, lutar pela vida que quer construir. Essa mulher desperta a energia yang em si e vibra fer- vorosamente por não depender de ninguém e conseguir sustentar as escolhas do seu coração. Muitas vezes co- meça a definir metas, criar planejamento, estudar e a de- senvolver habilidades que vão lhe permitir expandir seus territórios psíquicos e materiais. Em polaridade yang é muito comum que a mulher avan- ce profissionalmente como nunca antes, com suas habi- lidades e amparo da sua intuição, ela se sente poderosa, dona de si e autossustentável. Em suas relações afetivas acabam atraindo homens yin e em nível subconsciente se sentem sempre “mais fortes” que esses homens. Normalmente sentem necessidade de mudança quando já conquistaram em partes a vida que almejavam e veem que não é isso que vai satisfazer o que realmente dese- jam no coração. Com essa percepção, a mulher que já viveu ambas as po- laridades inicia o caminho de volta a sua polaridade base. Sabendo quem é, tendo sua autonomia e ciência das suas capacidades, ela ESCOLHE ser YIN, porque além de ser mais feliz assim, quer atrair um parceiro yang e formar o que chamamos de divino par - o centro eletromagnético mais poderoso da criação. Nada impede que essa mulher use suas energias feminina e masculina em diferentes ocasiões. Essa sabedoria vem de quem já trilhou o caminho pelos dois lados e sabe bem quando usar cada medicina. Percebam que todas as fases são igualmente necessárias. É uma jornada completa de autoconhecimento, entendimento e percepção da nossa verdade, valores e limites, o melhor que podemos fazer é aproveitar a jorna- da. C a p í t u l o 6 Funções Interiores e Exteriores No livro Yin Yang, Christopher Market faz uma menção sobre os papéis exteriores e interiores existentes da con- vivência humana. Esses papéis que são comumente divididos entre mãe e pai, cidadão e polícia, funcionários e empresa, população e estado, costumam ter funções diferentes e serem igual- mente necessárias. Os que preenchem funções exteriores (yang) dirigem a sua atenção mais ao seu meio e a estrutura externa agin- do como guardiões, protetores e líderes para que as pes- soas que exercem funções internas possam cumprir suas tarefas tranquilamente. Ao mesmo tempo, esses mesmos dependem do apoio que vem de dentro pra conseguirem cumprir essa função. Enquanto que os que executam funções interiores (YIN) se ocupam com os assuntos internos de manutenção do plano biológico e gostam de confiar na proteção dos que exercem funções exteriores para não terem que se preo- cupar com o direcionamento macro. O ideal seria que ambos os elementos confiassem um no outro, ajudando-se mutuamente. Mas o que normalmente acontece é que tendemos a de- signar a função exterior como “elevada” e a interior como “inferior” Isso está associado com a ideia de que o elevado é sem- pre melhor do que o que está embaixo o que é um gran- de erro de entendimento da realidade. “Só aquele que esta firmemente enraizado no reino da terra pode galgar o reino dos céus”. Assim como acreditamos que o nosso consciente é me- lhor do que o inconsciente, ou que o céu é melhor que a terra, também deduzimos que a camada superior é me- lhor do que a inferior. Isso leva a conclusão “lógica” e errônea de que os pais fa- zem funções melhores que as mães, por exemplo. Os que cumprem funções interiores representam o cora- ção, e os que cumprem funções exteriores simbolizam a cabeça. Temos de nos perguntar, o que é mais importante, a ca- beça ou o coração? Ambos os elementos são mais felizes e bem sucedidos quando trabalham juntos. As posições exteriores implicam sem dúvida, em muito respeito e benefícios e carregam em igual proporção o peso da responsabilidade. Escolher a função interior é tão nobre quanto a exterior e ambas as camadas precisam ter consciência disso. É muito comum que quando a camada interior se sente vista, ouvida e valorizada ela escolha abrir mão de respon- sabilidades excessivas externas para poder se concentrar nas funções biológicas e realmente se satisfaça em ser conduzida e liderada pela camada exterior, embora isso seja raro. Ainda que se escolha isso, a minha posição é a de que cada um deve ter sua autonomia em algum nível. Proteger nosso poder de escolha é importante e nunca deve estar 100% nas mãos de outra pessoa. Bert Hellinger no seu livro “ordens do amor” menciona “entre os pais, não há precedência pela ordem de origem, porque começarama ser pais simultaneamente, mas exis- te uma hierarquia, de acordo com a sua função. Aquele que é responsável pela segurança tem, via de regra, o pri- meiro lugar, e geralmente é o homem. A mulher segue o homem, e o homem deve servir o feminino. O relaciona- mento só tem êxito se o homem serve ao feminino. Esta é a compensação.” C C a p í t u l o 7 Referências Internas Todos esses discursos revolucionários, embora tenham seu lugar de importância nos afastaram das nossas refe- rências internas, estamos reproduzindo posicionamentos que nem mais representam as nossas próprias histórias. Não me entendam mal, eu não estou negando as dores que existiram e ainda existem, muito menos deixando de reconhecer nossas conquistas, “Conseguimos o direito de nos fazer ouvir. Conseguimos direito ao voto, conseguimos uma presidente mulher. Con- seguimos mudar muitas leis que passaram a nos favore- cer. (...) Conseguimos ter uma carreira de sucesso, esco- lher quando transar e se queremos ou não nos casar e ter filhos. Ou ter filhos sem casar (...) Conseguimos indepen- dência, mas perdemos os laços afetivos. Conquistamos o mundo, mas nos perdemos de nós.” O que estou querendo dizer é que por amor a outras mu- lheres estamos sucumbindo as nossas próprias vidas afe- tivas e realmente acreditando que isso torna o mundo melhor. Se todos somos um, a nossa cura, felicidade e autorreali- zação melhora o mundo muito mais do que tomar parti- do de dores que nem sequer são nossas. Qualquer um que já tenha estudado psicologia corporal sabe que quando nos permitimos sentir as dores que nos pertencem, nos fortalecemos na nossa vulnerabilidade e imediatamente liberamos, esse é o fluxo. Mas quando sentimos dores que não são nossas para “hon- rar”, sabotamos a nossa própria felicidade por situações que jamais iremos resolver. Temos que parar de achar bonito sentir dor pelos outros, NÃO É. Isso nos desempodera, nos tira a força de olhar- mos pra realidade que nos pertence e agir a partir nosso próprio campo de atuação. Estar nessa lealdade de umas carregarem as dores das ou- tras não faz o menor sentido, pois quando somos felizes e realizamos nossos sonhos nós honramos todas nós e também as nossas ancestrais com a nossa vida sendo vi- vida em plenitude. “Num congresso de psicoterapia, um psicólogo co- nhecido fez uma conferencia sobre o feminino. Nos debates foi duramente atacado por algumas mu- lheres jovens. Elas achavam que as mulheres ainda eram muito injustiçadas e que era uma presunção falar desse tema na presença de mulheres. O psicó- logo, que parecia ter falado com a melhor das inten- ções, viu-se acusado de injusto e colocado contra a parede, tanto mais que aparentemente pouco tinha a contrapor aos argumentos das jovens mulheres. Quando tudo terminou, ele refletiu sobre o que tal- vez tivesse feito errado. Conversou com seus cole- gas e procurou um sábio para pedir conselho. Ele lhe disse “as mulheres tem razão. Realmente, como você pode notar, elas próprias não têm difi- culdade em impor-se aos homens, e muitas delas não sofreram nenhuma injustiça grave. Porem, to- mam sobre si a injustiça que outras sofreram como se as tivessem sofrido elas mesmas. Como plantas parasitas, alimentam-se de um tronco alheio.” Sei que muitas de vocês assim como eu, passaram por si- tuações terríveis e por isso mesmo já temos nossas pró- prias cargas pra lidar. É hora de encontrar as resoluções pras nossas próprias histórias e nos permitir caminhar di- ferente. “Soltar significa caminhar transformado.” Toda mulher sabe no fundo que deus é amor e que amor é Deus e por isso, uma mulher sabia, se dá o luxo de ser doce... C a p í t u l o 8 Necessidades Emocionais Respeitar o paradoxo central de habitar um corpo de mu- lher é entender a necessidade emocional/sexual que vem do ÚTERO. Nos tempos em que vivemos queremos provar e explorar cada vez mais nossa autonomia, mas a vagina e o colo do útero até das mulheres mais independentes não podem optar pela autonomia tão simplesmente assim. Um estudo de ressonância magnética do dr. Komisaruk mostrou que a estimulação genital (clitoriana, vaginal e cervical) em mulheres acionava partes diferentes do cór- tex cerebral e que essas áreas também estavam relacio- nadas a diferentes centros emocionais. Esse experimento confirmou a existência de um centro sexual feminino lo- calizado na entrada do colo do útero. Quando ocorre a pressão sexual no colo do útero, os or- gasmos podem ser muito mais emotivos – Inclusive, já ouvi dezenas de historias de mulheres que choram após gozarem assim, muitas relatam se sentirem emocional- mente viciadas nessa sensação causada por um parceiro. Faz muito sentido do ponto de vista evolutivo que as mu- lheres obtenham extremo prazer adicional com a pressão na entrada do colo do útero, já que esse tipo de prazer incentiva a penetração e a gravidez. A vagina e a entrada do colo do útero parecem ser evolu- tivamente criadas para precisar de outra coisa e para bo- tar o cérebro feminino em parafuso e conexão inigualável apenas quando na presença de outro individuo. É a garantia perfeita para que sejamos sempre interde- pendentes e estejamos dispostas a ter relações sexuais com eles, apesar de todos os perigos físicos e emocionais que isso envolve. Esse “prazer extra” parece garantir que sejamos motiva- das por fortes desejos interiores, a buscar criar laços com desconhecidos, mesmo colocando nossa autonomia pes- soal em risco. Em “Vagina”, Naomi Wolf menciona não ser nenhuma sur- presa descobrir que muitas mulheres acham que os vibra- dores ou a masturbação não são exatamente a mesma coisa que fazer amor com outra pessoa no sentido emo- cional... Nem de perto, inclusive. São experiências completamente diferentes e não pro- porcionam o mesmo grau de prazer que poderíamos ob- ter com outro individuo vivo. A Dra. Helen Fisher alega que a biologia e a motivação masculina e feminina surgiram, por razões evolutivas para maximizar o sucesso de cada um se os dois gêneros tra- balhassem em equipe. “Uma mulher sem um homem é como um peixe sem bici- cleta”. Assegura o slogan feminista da segunda onda, mas talvez não seja bem assim. A negação da necessidade de um homem pra uma mulher heterossexual obter uma vida sexual e afetiva satisfatória não ajuda. É um insulto ignorar nossos desejos por aquele que a gen- te sente que é O HOMEM, ou desmerecer nosso luto se ele vai embora. Precisamos realmente amordaçar nossa natureza emocio- nal? Será que isso é realmente igualdade, ou continuamos em desvantagem - talvez uma desvantagem ainda maior? Essa ideologia não nos ajuda em nada a entender por que o satisfyer e uma barra de chocolate podem proporcionar prazer, mas não anulam o desejo por conexão afetiva que parece forte e insubstituível. “Respeitar o parodoxo central da condição feminina – a ne- cessidade sexual-emocional da vagina e do colo do útero – pode significar que precisamos encarar o fato de que as mulheres ficam de certa forma, mais facilmente viciadas em amor e em um bom sexo com a pessoa que desenca- deia esse banho químico cerebral do que os homens.” O trabalho do Dr. Daniel G. amen no livro “the brain in love” sugere que muitos comportamentos femininos como a carência ou aquele comportamento obsessivo pós sexo casual são, na verdade, alterações cerebrais naturais da mulher. Em outras palavras, “um bom sexo é realmente viciante, do ponto de vista bioquímico, para as mulheres de uma forma diferente as experiências vividas pelos homens. Ou seja, nós sentimos desconforto quando o estimulo é re- movido e um desejo ardente de obtê-lo novamente.” Os picos de dependência nos deixam com poucas esco- lhas a não ser buscar aquela sensação repetidas vezes. Entre milhares de substâncias químicas diferentes, ape- nas algumas estimulam esse banho de “drogas” como o orgasmo feminino. “No entanto, estamos vivendoem um mundo feminista que aconselha as mulheres a foder como homens – diz que fazer isso é um sinal de libertação e incentiva jovens mulheres a manter amizades coloridas como um ato de autoconfiança.” A sexualidade desencanada estabelece outro ideal im- possível para o corpo feminino no qual as mulheres de- vem camuflar as suas reais necessidades, violentando a si mesmas. O sexo bom é realmente viciante pras mulheres e o ruim é obviamente prejudicial. “Se ele ou ela não nos fizer sentir aquela maravilha no corpo, se ele ou ela não tiver um cheiro bom pra nós, um gosto bom, se não nos tocar daquela forma que satisfa- ça nossas necessidades de toque ou nos deixe satisfeitas, não nos importaremos tanto assim se ele ou ela nunca mais nos ligar (...) Se ele ou ela for aquela pessoa que dei- xa seu sistema autônomo em alerta vermelho, que eleva sua dopamina além de todas as expectativas, que ilumina seu mundo com a liberação de opiáceos – esse será o ho- mem que fará você sofrer de ansiedade esperando uma ligação. Se essa for a pessoa com o toque certo pra ativar a sua rede neural, você ficará em abstinência se ele não estiver por perto pra fazer isso novamente e logo. Absti- nência real e dolorosa.” Então, quando uma mulher faz sexo bom, carinhoso e sa- tisfatório ela vivencia uma maior plenitude do cérebro. Esse banho bioquímico nos prepara pra ter um compor- tamento exagerado na busca do amor, do prazer sexual, e ficar fisiologicamente incapazes de simplesmente es- quecer ou desencanar do cidadão. Quando conseguimos sair dessa é com um esforço sobre- -humano porque essa plenitude cerebral nos envolve em hormônios que provocam pensamentos obsessivos sobre a pessoa e comportamentos torturantes. É porque somos potencialmente multiorgásticas que tudo se torna mais intenso, a dor e o prazer. Pra nos sentirmos realmente livres precisamos entender a maneira como a natureza nos criou para sermos apega- das, dependentes do amor, da ligação e da intimidade. Devemos respeitar nosso lugar com o Eros e o amor. Ape- nas deixando espaço pra isso, em vez de suprimi-lo ou ri- dicularizá-lo, podemos nos esforçar pra entendê-lo. Quando travamos essa luta com a necessidade que te- mos do outro, com o apego, não estamos lutando contra a pessoa em questão, estamos lutando contra a perda do controle sobre nós mesmas. Nós biologicamente levamos a sério o amor, o sexo e a intimidade, nossa natureza tem ligações inteligentes e transcendentais que nos força a encarar o fato de que o eros é, na verdade, a maior força que existe. Nossa natureza feminina é de ligação e deveríamos dar o devido respeito a ela, o que nos motiva é NOBRE e um tanto quanto o que o mundo mais precisa. O verdadeiro empoderamento não vem de nenhum dis- curso de libertação, mas do AMOR tão elevado por nós MESMAS que nos conduz a COMPORTAMENTOS que con- dizem com o que a gente REALMENTE SENTE e deseja pra nós! Excluir ou negar a importância da conexão afetiva pra nossa própria realização apenas revela a distância que estamos do nosso próprio coração. Nós gostamos de amor, e dai? C a p í t u l o 9 Conquista A maioria absoluta dos relacionamentos ou tentativas de relacionamentos não dão certo porque não se dá o tem- po para que a bioquímica do amor seja construída. Tudo o que sentimos é um resultado da soma de dopa- mina, serotonina, endorfina, que quando liberados e acu- mulados no tempo certo resultam nessa emoção que cha- mamos de amor. Para que se possa formar a química, a neuroassociação, entre duas pessoas, é preciso que, por exemplo, quan- do uma pessoa nos veja, o cérebro dela fabrique os neu- rotransmissores mencionados a cima, e o nosso cérebro também, de forma bidirecional. Quando colocamos uma formula química na proveta pre- cisa-se de tempo para que as moléculas se juntem e for- mem uma terceira coisa. E em termos de relacionamentos afetivos é impossível determinar esse tempo, pois cada pessoa em cada momento possui uma quantidade “X” desses ingredientes. É possível perceber a progressão do resultado pelas res- postas, reações, gestos e olhares que vão lentamente reve- lando a correspondência bioquímica. Essa correspondên- cia é praticamente inevitável se for feito da forma correta. Nosso cérebro tem dois caminhos neurais para relacionamentos afetivos, caminhos opostos. Um deles tem atividade física imediata e raras vezes se desenvolve pra algo mútuo e duradouro, enquanto que o outro cami- nho avança nas etapas ao notar as reações e comporta- mentos correspondentes. Permita-me ser mais clara: Sexo casual ou no primeiro encontro, principalmente para a MULHER, raras vezes irá resultar em algo bom, é bioquímica, é ciência, não é moral...é fato. Se você deseja construir algo mais profundo, você terá que saber administrar os seus impulsos. Temos que entender desse assunto, senão serão uma vez, duas, três, quinze, quarenta vezes... é muita decepção fa- zer tudo errado sempre. E cada uma dessas decepções é difícil de ser administra- da. Cada uma de vocês sozinha deve ter dezenas de histórias dessas pra contar, o que só mostra que o maravilhoso de curto prazo nunca compensa a recompensa de saber es- perar. Há também o fato de que uma pessoa interessante raras vezes vai cair no seu colo ou bater de frente com você na rua e derrubar seus livros como em filmes. Você precisa saber identificar quem te interessa (não só no aspecto físico) e ter pequenas atitudes iniciais pra ser vista, como também estar emocionalmente e energetica- mente disponível para facilitar os movimentos do univer- so. Hoje em dia, com a tecnologia, ficou mais fácil encontrar pessoas do nosso interesse online e ter uma avaliação mais completa, use ela a seu favor! Afine sua percepção, basta 15s pra você saber se um ho- mem é compatível com você. Nosso cérebro processa parceiros potenciais muito mais rápido que a nossa men- te consciente, confie na sua intuição! E se você estiver em um local público e encontrar alguém que te pareça interessante, faça contato visual sorrindo, se aproxime com uma energia positiva, alegre e recep- tiva, abra campo pra esse homem se aproximar, mostre que está aberta. Lembre-se que quanto mais feminina você for, mais mas- culino ele será, as energias se polarizam. Muitas das minhas seguidoras me perguntam se o fato de elas terem mestrado, doutorado ou ganharem bem fi- nanceiramente influencia positivamente na conquista e eu respondo que não, que eles podem ate achar a mulher inteligente mas os homens, ao menos os fortalecidos na sua energia masculina, não estão nem aí pra quantidade de dinheiro que você faz ou para o seu currículo. Isso porque eles não são biologicamente programados para olhar para o que uma mulher pode prover. Um homem com sua masculinidade fortalecida não vai procurar uma mulher para supri-lo. Isso não significa que você não deva buscar sua autono- mia e enriquecer, você deve, apenas não use isso como uma forma de atração. Qualquer homem que sente atra- ção por você por causa de seu desempenho financeiro com certeza não está fortalecido no seu masculino. Homens masculinos ficam com mulheres femininas por- que elas exalam uma energia que para eles é absoluta- mente irresistível e porque eles se sentem energizados com a sua presença. Aparência física atrai, mas não é o suficiente pra fazer fi- car. “Não ha tecido que caia bem em uma alma que não é livre. Não há base que cubra insatisfação com a vida, prótese que preencha vazio do peito, nem batom que dê cor a pequeneza de espírito. As coisas do mundo não conseguem sobrepor as que não são. (...) A mulher conectada com o sagrado em si carrega mais sensualidade na sua frequência que em qualquer vestido decotado ou pele à mostra, ainda que use não só porque PODE, Mas porque entende profundamente que não depende só disso pra BRILHAR.” O professorHélio couto desenvolveu um protocolo pra que as pessoas tivessem sucesso na conquista e cons- trução de seus relacionamentos e sugeriu que cada um adaptasse de acordo com as questões que eram relevan- tes pra si, eu vou compartilhar aqui como ficou o meu. (procurar relacionamento até surgir o sentimento ou SOL- TAR) PRO CEDIMENTO 1. Avaliação 1 2. Avaliação 2 3. Avaliação 3 4. Avaliação 4 Avaliaç ão 1 Se agradou nos primeiros 3 minutos de conversa conti- nuar a aprofundar, senão soltar. Avaliaç ão 2 Conversar sobre assuntos gerais. Observar se a conversa é agradável, se as personalidades são compatíveis e com- plementares, se existe harmonia e se existe compatibili- dade nos interesses. Se isso fluir, aprofundar em assuntos pessoais e conhecer os amigos. Se gostar dos amigos e eles de mim, próxima fase. Senão soltar. Avaliaç ão 3 Observar se estamos desenvolvendo sentimentos. Se sim, diversificar as formas de convívio. Nessa diversificação, observar se ele trata bem a todos, se é carinhoso, se tem bom humor, se é próspero, se gosta de trabalhar, se gosta de se autodesenvolver e se tem visão de futuro. No fim dessa avaliação... Se gosta de me dar prazer e tem prazer em me cuidar. Senão soltar. Avaliaç ão 4 Observar se respeita o meu livre arbítrio e eu o dele, se existe admiração mútua, se existe vontade de estar sem- pre junto, se sinto saudade, se tem inteligência emocio- nal, se lida bem com situações difíceis, se eu o amo e se ele se sente igual, iniciar relacionamento, senão soltar. Se é impulsivo, agressivo, ciumento, controlador, ou me impede de ser eu, S-O-L-T-A-R. Outro exercício legal de se fazer é uma avaliação do can- didato em questão a partir de algumas áreas da vida. Adi- cione ou remova a variável de acordo com o que tiver va- lor pra você. Por exemplo, Mental – 8 Físico – 10 Espiritual – 7 Financeiro – 6 Emocional - 10 Depois some as notas (8+10+7+6+10 = 41) e divida pelo numero de variáveis analisadas (mental, físico, espiritual, financeiro, emocional = 5). 41 / 5 =8,2 Sei que parece uma análise extremamente racional das nossas relações, mas às vezes precisamos enxergar as coisas com mais clareza sabe? Quantas vezes o cidadão não soma nem um CINCO e a gente fica se digladiando por pouca razão. É importante termos ferramentas racionais pra comprovar ou revelar os nossos “sentires” confusos. Isso é equilíbrio entre yin e yang! Afir maç ões de me c ânic a quânt ic a Se alguma vez você já estudou mecânica quântica e a estrutura desse universo, você já sabe que a consciência cria a realidade o tempo inteiro, isso significa que com o poder da sua mente e fé você pode tanto atrair aquilo que você deseja até você, quanto repelir de uma forma amigável aquilo que não se quer mais, portanto, vou dei- xar abaixo duas “receitas” de afirmações que podem vir a ajudar vocês. FÓRMULA DA ATRAÇÃO Todos os dias afirmar: “Estou atraindo a pessoa ideal pra mim do ponto de vista físico, mental, emocional, financeiro, espiritual e intelec- tual.” Essa é uma forma de você entregar e confiar ao divino que o que é ideal pra você irá chegar, porque caso você peça “estou atraindo um moreno de olhos verdes, analista fi- nanceiro...” é exatamente isso que você vai ter, tudo o que a gente emana volta, MAS, pra preencher todas as nossas preferências, até aquelas que a gente nem sabe que tem, seria necessário um caderno inteiro. Poder confiar na or- dem superior nos traz leveza. Emanar “estou atraindo o ideal pra mim” retorna de maneiras surpreendentes, por- que a perspectiva ideal do divino pra nós é muito melhor que o nossa visão limitada do ego. Dedique alguns minutos todas as noites antes de dor- mir para fazer esse exercício de visualização. Assim, você magnetiza sua mente para encontrar e atrair o que você procura. FÓRMULA DA SEPARAÇÃO Da mesma forma, se você deseja terminar um relaciona- mento da melhor forma possível basta que você comece a afirmar todos os dias... “Eu e (nome da pessoa) estamos separados, foi tudo bem e em paz, ele está feliz e eu também.” A consciência cria a realidade com aquilo que você dese- ja que se torne real. Fique consciente sobre um relaciona- mento e um relacionamento se fará, fique consciente de uma separação feliz e ela acontecerá. Onde está sua intenção, está sua realidade mais cedo...ou mais tarde. C a p í t u l o 1 0 Relacionamentos Homens e mulheres estão sobre a terra sentindo atração uns pelos outros por uma razão. Essa razão é EROS, é o desejo de ligação. É o desejo de se multiplicar da vida. O universo está o tempo todo expandindo e agregando em complexidade, seu sentido é a expansão. Através de nós, ele mesmo se experiencia. E através do outro ele mesmo se reconhece. O objetivo de uma relação é enxergar a centelha divina de si, refletida no outro, é perceber a realidade última que estamos inseridos que é de puro amor. Quando não saímos da esfera do “eu” do “ego” não emer- gimos em realidades diferentes das nossas. Não temos um espelho vivo pra nos mostrar “face-to-face” nossa luz e a nossa sombra. Permanecemos no nosso mundinho sem desafiar nossas crenças e sem nunca entender o que é estar a serviço de outro por amor antes de nós mesmas. Relação é entrega, transformação e evolução, um veículo poderoso de crescimento. É através do “se relacionar” que encontramos uma das mais poderosas formas de evolução. A mulher reflete o feminino que existe no homem e o ho- mem reflete o masculino que existe na mulher. Isso significa que ao honrar, respeitar e incentivar a na- tureza da sua polaridade oposta em carne e osso, você também integra em si mesma as energias que te compõe, te tornando um ser humano com potencial completo. O casal divino é composto por um yin forte e um yang forte que se enxergam um no outro. Existem também os relacionamentos com a “polaridade invertida”, em que a mulher assume a energia masculina e o homem a polaridade feminina. Essa dinâmica com o tempo acaba deixando a mulher exausta, ríspida e controladora e o homem passivo, fraco e com tendência a depressão. Isso porque quando o homem está na sua polaridade mas- culina ele tem maior liberação de testosterona que é o hormônio que reduz o stress do organismo masculino. E quando a mulher está na sua polaridade feminina ela tem maior liberação de oxitocina que é o hormônio que reduz o stress do organismo feminino. Ou seja, existe uma dinâmica inteligente da natureza pra nos manter na nossa energia base. “O resultado dessa dinâmica é que a mulher vai perdendo admiração e respeito pelo homem; e o homem vai per- dendo atração e desejo pela mulher, culminando no fim do relacionamento ou num relacionamento cheio de bri- gas e com pouca admiração mútua (...) o que vemos são homens e mulheres perdidos em seus papéis. E o amor anda perdendo essa batalha.“ Existem também os casais 50% - 50% (duas pessoas de energias no espectro “neutro”), o que traz equilíbrio e parceria na relação, mas baixa conexão sexual. “Para que exista atração sexual e paixão entre um casal nos momentos de intimidade, um dos parceiros precisa estar com a energia masculina mais ativa, e o outro com a energia feminina. Quanto mais masculina for a energia, mais ela vai se sentir atraída pelo feminino e vice-versa.” Poucos de nós, fomos ensinadas a criar e sustentar um tipo de relacionamento com níveis satisfatórios de conexão e energia sexual e a polaridade sexual é um dos segredos para manter a chama sempre acesa em relacionamentos duradouros. Uma forma fácil de entender esse conceito apresentado no livro feminina e poderosa é pensar em imãs: “Cada ímã tem 2 polos. Um polo positivo e um negativo. Quando você coloca 2 ímãs junto com os polos opostos, eles se atraem. No entanto, quando você tenta colocar esses mesmos dois ímãs junto com os mesmos polos de frente um para o outro, elesse afastam. Quando um polo masculino e feminino se encontram, uma tensão sexual é desencadeada entre as duas pessoas e elas se atraem. Quando dois pólos masculinos se encon- tram, eles não podem ser atraídos um pelo outro. O mes- mo vale para 2 polos femininos.“ Pra melhorar as relações entre os sexos e consequente- mente dentro de nos mesmas, é necessária uma com- preensão maior das nossas diferenças, uma que eleve a nossa autoestima e a nossa dignidade, enquanto inspi- ra confiança mútua, responsabilidade afetiva e um amor maior. Por isso, vou trazer alguns preceitos básicos para conse- guirmos melhorar a comunicação nos nossos relaciona- mentos. As principais diferenç a s ent re homens e mulheres 1. Os homens tem uma tendência biológica-hor- monal a ser yang e as mulheres tem uma tendên- cia biológica-hormonal a ser yin, quando fora da sua “natureza base” tendem a ficar estressados. 2. Os medos primários das mulheres são os de re- jeição, julgamento e abandono enquanto os me- dos primários dos homens são: o medo de não ser o suficiente, o medo de não ser aceito e o de falhar. 3. Por causa desses medos, uma maneira carinhosa de apoiar as mulheres é reafirmar que são amadas e ter ati- tudes que demonstrem esse amor, enquanto que uma maneira carinhosa de apoiar os homens é elogiá-los por seus atos e confiar na capacidade deles de condução. 4. Os homens ficam motivados quando se sen- tem necessários, enquanto as mulheres ficam mo- tivadas quando se sentem cuidadas e amadas. 5. Os homens precisam primordialmente de um tipo de amor que dê segurança, que aceite e aprecie o que fazem. As mulheres precisam primordialmente de um tipo de amor que seja carinhoso, que entenda e respeite quem são. 6. Os homens precisam superar sua resistência e medo de dar amor enquanto as mulheres precisam superar sua resistência a recebê-lo. O que não faz er · oferecer conselho não solicitado: quando uma mulher oferece um conselho, ele não sente que ela confia na sua habilidade de fazê-lo sozinho · tentar mudar ou controlar o comportamento dele · corrigir ou criticar dizendo como fazer certo como se ele fosse criança · tentar melhorá-lo · exigir qualquer coisa · se dar excessivamente O que faz er · confiar na capacidade dele de resolver problemas, evo- luir e crescer sozinho · permitir que ele faça pequenas e grandes coisas pra você · pedir sua ajuda pra pequenas coisas e depois agrade- cer amorosamente · usar as palavras certas · encorajar dizendo que ele é capaz · elogiar suas atitudes, habilidades, aparência sempre que esses pensamentos estiverem passando na sua ca- beça · dizer a ele como ele o faz se sentir Pr at iquem diz er · “Eu adoro conversar com você. Você me faz realmente feliz. Obrigada por me ouvir. Eu me sinto bem melhor.” · “Tenho certeza que você vai conseguir, confio em você.” · Me sinto muito segura quando (...) · “Tem uma coisa que eu gostaria de conversar, mas eu não sei como falar. Eu não quero ofendê-lo, mas, tam- bém, eu realmente quero falar. Você me ouve e aí sugere uma maneira melhor de como eu poderia dizer isso?.” · “Eu gosto muito quando você me ouve e presta aten- ção no que eu sinto, significa muito pra mim.” · “faz sentido, você está certo.” · Eu te amo! · Voce⠀ é incrível! · So⠀ voce⠀ para (...) assim! Ev it em diz er · “Você deveria...” · “Há uma vaga ali, vire o carro.” · “Você pegou sua passagem?” · “Você tem dinheiro suficiente?” · “Colocou sua escova de dente na mala?” · “Sua camisa não combina com a suas calças.” · “Nós nunca saímos.” · “Eu te falei”. Ninguém mais está no maternal. c omo c omunic ar emo ç ões difíceis Fale de verdades que se aplicam apenas a você mesma e como você se sente sem dar margem para discussão. 1. Compartilhe uma sensação física (estou com um nó na garganta, com um embrulho no estômago...). 2. Compartilhe a emoção por trás da sensa- ção física (porque estou com medo de falar...). 3. Compartilhe sua história, os pensamen- tos que inspiram essa sensação. (estou com um nó na garganta desde terça porque estou com medo de falar o que eu estou sentindo sobre você estar fechando negócio com essa mulher). 4. Declare o que você quer... ”Se você decidir fazer isso, gostaria que fizéssemos isso juntos, eu ficaria muito mais tranquila..”. Não transforme essas frases que tem “eu” em “você”... “você me deixa ansiosa e com medo”, isso afunda a rela- ção em drama sem se direcionar pra solução. Não trans- forme um pedido em uma exigência. Med os Do mesmo modo que as mulheres têm medo de receber, os homens tem medo de dar, dar de si significa arriscar- se a uma falha, correção e desaprovação. Essas consequências são muito dolorosas porque bem no fundo do inconsciente deles se mantém essas crença de que eles não são o suficiente. Eles têm um profundo medo de falhar, então após serem muito corrigidos ou criticadas até pelas próprias parcei- ras, eles dão de si cada vez menos. Por isso, corrigir ou tentar melhorar nunca é uma boa táti- ca pra encorajar um homem a tomar posturas diferentes. Mais do que qualquer coisa, ele quer obter sucesso em servir e proteger a mulher a quem ele ama. Quando sente que tem a confiança dela pra fazê-la feliz, ele é capaz de assumir o seu lado nobre, torna-se mais carinhoso e proativo. Quando não sente que tem a confiança dela, ele para de- pois de algum tempo de se importar. Quando damos a confirmação e o encorajamento a eles de que eles são o suficiente e o bastante pra nós, eles fi- cam muito mais dispostos a procurar evoluir por si mes- mos. As mulheres pre cisam primeir amen- t e de : 1. Carinho 2. Compreensão 3. Respeito 4. Devoção 5. Validação 6. Reafirmação Os homens pre cisam primeir ament e de : 1. Confiança 2. Aceitação 3. Apreço 4. Admiração 5. Aprovação 6. Encorajamento Reconhecer as seis necessidades primordiais não implica que não precisamos também das outras, apenas implica que tem uma relevância diferente. Um homem fica totalmente receptivo aos seis tipos de amor primordialmente necessários por mulheres quando suas próprias necessidades primordiais são satisfeitas pri- meiro. Do mesmo modo, uma mulher precisa de confiança, acei- tação, apreço, admiração, aprovação e encorajamento. Mas antes de ela poder verdadeiramente avaliar e apre- ciar esses tipos de amor, suas necessidades primordiais tem que ser satisfeitas primeiro. Entender os tipos de amor primordiais do nosso parcei- ro é um poderoso segredo pra melhorar nossa relaciona- mento. A art e de fortale cer um homem O segredo pra fortalecer um homem é aprender a ex- pressar amor através dos seus sentimentos, não através da suas ações. O coração deles se abre e a coragem se restabelece quan- do recebem o mérito de com sucesso estar satisfazendo uma mulher. Voce⠀ sera⠀ muito mais lembrada pela forma com que ele se sentiu sobre ele mesmo quando estava com voce⠀ do que pelo que voce fizer pra ele, acredite. Com um sorriso e um agradecimento, o homem recebe tudo que precisa e valida sua ação. Um homem precisa desse apreço, precisa desse reconhe- cimento. Uma mulher pode sentir, “por que devo apreciar o míni- mo que ele faz quando eu é que estou fazendo mais?”. E a resposta é que os homens dão menos quando não se sentem apreciados. Os homens são movidos ao apreço. Se você está fazendo mais, pode ser difícil apreciá-lo. Passe a fazer menos de modo a podê-lo aprecia-lo mais. Fazendo essa mudança, você não só o estará apoiando em se sentir amado, mas também receberá o apoio de que precisa e merece. Eles param de se dedicar quando não estão sendo reco- nhecidos. Uma mulher sábia faz ele saber que o que ele faz é apreciado. Aí terão as que vão dizer “eles que lutem” “eu não vou parar de fazer mais pra que me alcancem”...pois então que vivam com a sua frustração e parem de reclamar no ouvido dosoutros, ninguém merece! Como os homens dão p ontos Os homens dão pontos diferentemente das mulheres. Toda vez que uma mulher aprecia o que um homem fez pra ela, ele se sente amado e lhe dá um ponto em retorno. Para manter um placar empatado num relacionamento, o homem não pede nada a não ser amor. As mulheres não se dão conta do poder do seu amor e muitas vezes des- necessariamente procuram ganhar o amor de um homem fazendo mais coisas pra ele do que querem fazer. Quando uma mulher aprecia o que um homem faz pra ela, ele recebe muito do amor de que precisa. Outra maneira de marcar pontos é agindo de forma amo- rosa quando ele comete um erro e se sente culpado/frus- trado/envergonhado, porque a tendência da maioria das mulheres é justamente reforçar a frustração. Quando você consegue dar seu amor e aceitação quando ele mais precisa com certeza você será lembrada por isso e quando mais precisar também poderá contar com ele. Não estou falando pra mentir, nem pra fingir, mas pra bus- car a parte de você que é mais compreensiva e que dese- ja ser suporte e apoio pra pessoa que você ama. O mesmo acontece quando os homens entendem que ao nos agradar com pequenos gestos de afeto nos libera oxi- tocina e nos tornamos mais femininas... Nessa dinâmica mútua o amor começa a acontecer. Quando entendemos tudo isso, podemos cooperar com as diferenças em vez de resistir ou tentar mudá-las. Ex empl os da dinâmic a da s p ol arida- des nos rel acionamentos “Imagine que o homem está na sua energia masculina e a mulher na sua energia feminina. Eles vão se sentir atraí- dos um pelo outro. De repente, a mulher entra na energia masculina, quando fala algo de forma imperativa como: “Leva o lixo pra fora!”. Essa frase tem uma energia mascu- lina, por ser mais direta e assertiva, e isso vai neutralizar a polaridade entre o casal naquele momento, de modo que, naquele instante, o homem sinta menos atração pela mulher. Se comunicar de forma direta é bom, mas em mo- mentos de intimidade, quando a polaridade determina a atração, se ela falar para ele o que ele deve fazer, a pola- ridade se desfaz - a não ser que o homem queira ficar na energia feminina.” Existem momentos em que é válido uma mulher usar a energia masculina, mas agora que temos esse conheci- mento das energias, precisamos prestar atenção nos efei- tos que isso gera nas nossas relações afetivas. Mais um ótimo exemplo da Jaque Barbosa: Vamos supor que é seu aniversário e seu parceiro chega para você e diz: “Feliz aniversário. Hoje é seu dia! Vamos fazer o que você quiser, ir onde você quiser. Você esco- lhe!”. Ele provavelmente falou isso para te agradar, mas para o seu lado feminino, não poderia haver nada menos excitante porque, ao falar isso, ele entrou na polaridade feminina também. O que você queria na verdade é que ele falasse: “Arrume suas malas. Não me pergunte deta- lhes. Nós vamos passar o fim de semana fora. Eu cuidei de tudo. Só arrume suas malas e deixe o resto comigo. Vou te dar o melhor presente de aniversário que você já teve”. Um dos maiores presentes para a essência feminina é po- der relaxar, confiar e se entregar. O melhor presente que ele poderia te dar seria dar espaço para você simples- mente aproveitar, manifestar seu amor, sem precisar ficar escolhendo as melhores opções, analisando, planejando. Você já passa muito tempo da sua vida fazendo isso. Esse é um exemplo de como a mulher pode se conectar muito mais com seu parceiro se ele tomar a iniciativa e “liderar”, tirando o peso dela de ter de tomar todas as decisões. C a p i t u l o 1 1 Palavras Finais Todas as dicas mencionadas são a respeito de como você pode fortalecer, amar e nutrir seu parceiro e desenvolver um relacionamento abundante de uma perspectiva posi- tiva de ESCOLHA. Em qualquer momento que se tornar uma exigência do seu parceiro perante a você ou de você perante seu par- ceiro, essas atitudes começarão a vir de um espaço interno negativo que não condizem com a proposta de constru- ção do amor. Não estou aqui para incentivar a codependência, você deve se sentir bem com você mesma e com a sua solitu- de, mas reconhecer o aspecto de nós que se realiza ainda mais na companhia de um homem e dar o devido valor a isso, é também um grande passo. Vale lembrar que só devemos baixar a guarda com homens que sentimos ter confiança, amor, respeito, que conside- rem nossa natureza humana sensível e tenham respeito pelo nosso livre arbítrio. Ser vulnerável com aqueles que não temos esse tipo de relação é perigoso, por isso a reforma íntima e a conexão com a nossa intuição se faz tão necessária antes de se re- lacionar. Vo cê estar á pronta pr a v i v er iss o se : 1. Tem uma autoestima e um autorrespeito básicos e nutre-os diariamente. 2. Aceita as pessoas sem tentar mudá-las para satisfa- zer as próprias necessidades. 3. Sabe reconhecer quem realmente lhe faz bem. 4. Procura estar consciente dos seus sentimentos e de suas atitudes. Cuida de si mesma, valoriza-se, em vez de procurar um relacionamento para se sentir valori- zada. 5. Não precisa se sentir necessária pra saber que tem valor. 6. Não teme ser conhecida em um nível íntimo, mas também não se permite ser explorada por aqueles que não lhe fazem bem ou violam seu livre arbítrio. 7. Se pergunta: “este relacionamento é bom pra mim? Permite que eu me torne tudo o que eu vim pra ser? 8. É capaz de romper relacionamentos que estão sendo destrutivos, sem se destruir junto e tem pessoas com quem contar. 9. Sabe que, para um relacionamento dar certo, os parceiros devem ter valores, interesses e objetivos se- melhantes. 10. Sabe que merece o melhor que a vida tem a ofere- cer. Quando existe autoaceitação e autoestima, estamos pron- tas pra sermos, conscientemente, apenas nós mesmas sem tentar obter a todo custo a aprovação do outro, a partir daí, desse espaço de saber quem somos e quais são nos- sos limites ofertamos nosso amor, não porque é esperado de nós, mas porque queremos genuinamente fazer nosso parceiro feliz. Fazer algo como uma oferta de amor é diferente de fazer algo pra obter aprovação. Ofertar algo tem o sentido de “dar”, que é o fluxo do uni- verso, enquanto que buscar aprovação tem o sentido de “puxar” ou “querer” que é o fluxo do ego. Só é capaz de amar verdadeiramente o outro quem está inteira em si.. “Uma mulher interessante é uma mulher autêntica. Uma mulher que tem um bom equilíbrio entre suas energias masculina e feminina. Uma mulher que consegue re- pousar no seu feminino, de forma relaxada e fluida, sem vê-lo como fraqueza, e por isso exerce um magnetis- mo impressionante que vem de dentro para fora. Todo mundo quer ficar perto dela, porque sua presença traz alegria, leveza, brilho, conexão. É uma mulher que pen- sa por si, que não faz somente escolhas que a socieda- de impõe. É uma mulher que se conhece, que valoriza a vida e que usa seu tempo para fazer coisas que façam sentido para ela. É uma mulher curiosa, que está sempre aberta a aprender coisas novas. É uma mulher que tem vontade de viver, que gosta de estar viva. É uma mulher profundamente conectada com sua sexualidade e com seu potencial orgástico. É uma mulher que sabe que pode ser independente, mas que se fortalece com a pro- teção e o cuidado do masculino.” (Feminina e Poderosa) Desejo do fundo do meu coração que esse livro abra as portas para a mulher independente e feminina que sem- pre existiu em você, Com amor, @ n i c o l e f r e y a _
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