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UNIDADE I: Introdução a Problemática da Avaliação de Investimentos 1.1. Conceito projecto e de Investimentos 1.1.1. Conceito de projectos de investimentos 1.2.Necessidade de avaliação e selecção de investimentos 1.3.Ótica de análise dos projectos de investimento 1.3.1. Social 1.3.2.Financeira 1.4.Formas de classificação dos Investimentos O é projecto? • Um projecto (do latim proiectus) é um conjunto de actividades coordenadas e interrelacionadas que visam cumprir com um fim específico. Em geral, é estabelecido um período de tempo (um prazo) e um orçamento para o cumprimento desse fim, pelo que um projeto é um plano ou um programa. O que é investimento? • Um investimento é a colocação de capital para obter lucros/rendimentos futuros. Ou seja, ao investir-se, recusa-se um benefício imediato por algo improvável. 1.1. Conceito investimento-cont. • De acordo com (Araújo,1999) os investimentos são muito importantes para o futuro de uma empresa, porque são eles que permitem ter os recursos necessários para se obterem as vantagens competitivas face à concorrência, podendo a sua acção criar condições para que a empresa esteja cada vez mais preparada para os desafios e mudanças. 1.1. Conceito de Investimentos-cont. • Os investimentos permitem a expansão da atividade empresarial e, eventualmente, o aumento da quota de mercado, ou pelo contrário, caso sejam mal preparados podem acelerar o declínio das empresas. • Segundo (Marques, 2014), para se realizar um investimento é necessário que exista uma expectativa de recuperação dos valores investidos e de a longo prazo e se os resultados obtidos justificarem o seu custo, através de uma recuperação superior dos capitais aplicados. O que será então Um projecto de investimento? • Um projecto de investimento é uma proposta de acção que, a partir da utilização dos recursos disponíveis, considera possível obter lucros. Estes benefícios, que não são seguros, podem obter-se a curto, médio ou longo prazo. • Qualquer projecto de investimento inclui a recolha e a análise dos fatores que influem, de forma direta, na oferta e na procura de um produto. É a isto que se chama estudo de mercado, o qual determina a que segmento do mercado se focará o projecto bem como a quantidade de produto que se espera comercializar. (s.d.). Obtido de https://conceito.de/projecto-de-investimento \ https://conceito.de/projecto-de-investimento / Características básicas de um Projecto As principais características dos projectos são: • Singulares (cada projecto é um caso único, mesmo que as tarefas sejam semelhantes, há um espaço para a alteração de recursos, etc) • Temporários, i é, possuem um início e um fim definidos. • Envolvem produtos, serviços ou processos exclusivos. • Desenvolvidos em etapas (duma forma contínua, i é, uma fase termina com o arranque da outra); • Realizados por pessoas ( incluindo os stakeholders) • Com recursos limitados (materias, financeiros, humanos, etc). 1.2.Necessidade de avaliação e selecção de investimentos • Um dos principais problemas com que se defrontam os diferentes agentes na tomada de decisão dentro do processo de organização das atividades nos diferentes países é estabelecer se um determinado projecto deve ou não ser executado. • Do mesmo modo, seja pela escassez de recursos seja por outros aspectos de natureza física ou tecnológica, os agentes devem tomar decisões relacionadas à seleção entre dois ou mais projetos. 1.2.Necessidade de avaliação e selecção de investimentos-cont. • É importante deixar explícito que os termos avaliação e seleção não são equivalentes, pois a seleção refletiria um processo do qual a avaliação seria um dos componentes fundamentais. • Dependendo de serem projectos públicos ou privados, os critérios para a avaliação dos seus resultados podem ser privados ou sociais. A avaliação e seleção de projetos pode ser baseada em metodologias “quantitativas” e “qualitativas”. • No primeiro são incluídos os métodos de Análise Custo Benefício (ACB) e o Econométrico. No modelo “qualitativo” usam-se metodologias de escores ou pontuação. Econometria é um conjunto de ferramentas estatísticas com o objetivo de entender a relação entre variáveis econômicas através da aplicação de um modelo matemático. Score é a metodologia de tomada de decisão utilizada para priorizar tarefas, projetos e testes por equipes de Marketing Digital. 1.2.Necessidade de avaliação e seleção de investimentos-cont. • De acordo com (Soares, 2007) a necessidade de Avaliação e seleção de investimentos reside no facto de isto auxiliar ao gestor na Tomada de decisão sobre os mesmo. O seu espectro é mais alargado e interdisciplinar, compreendendo as teorias de decisão, a gestão da tecnologia, o marketing e o planeamento estratégico. Importa referir que existem duas óticas de Avaliação dos projectos: ótica económica social e a ótica empresarial ou Financeira. 1.3.Avaliação económico-social e empresarial 1.3.1. Avaliação económico-Social: faz-se de uma forma mais desagregada, evidenciando o contributo do projecto para os vários stakeholders envolvidos. Tem como objectivo responder os intentos da equidade (eficiência distribuitiva) e mais aplicavel a investimentos publicos. 1.3.2. Avaliação empresarial ou financeira: diz respeito a determinação de rendibilidade de um projecto na perspectiva estritamente empresarial. Nesta avaliação contempla duas etapas. 1.3.2.1. Avaliação económica (pré-financiamento) _ Tem um sentido mais amplo e consiste em avaliar os projectos através do seu contributo para a economia nacional procurado responder a objectivos de eficiência económica. Avalia a rendibilidade do investimento pressupondo que este é exclusivamente financiado por capitais próprios. https://docplayer.com.br/4872082-Tipos-de-avaliacao-de-projectos.html https://docplayer.com.br/4872082-Tipos-de-avaliacao-de-projectos.html 1.3.Avaliação económico-social e empresarial-cont. • 1.3.2.2. Financeira (pós-financiamento): corresponde a uma avaliação do ponto de vista dos seus promotores (sócios ou proprietários) e preocupa-se com a rendibilidade esperada pelos próprios. Avalia a rendibilidade do investimento, considerando os custos de financiamento decorrentes do recurso a capitais alheios e outras consequências que advém da opção por capital alheio. 1.4.Formas de classificação dos Investimentos 1.4.1. Classficacao quanto aos objectivos: • Segundo (Abecassis e Cabral, 2000), os projectos de investimentos são usualmente classificados de acordo com o sector em que se inserem ou pelo próprio tipo de investimentos que visam. Cada projecto de investimento tem as suas caraterísticas e pode determinar os métodos analíticos de preparação e avaliação que os distinguem. Desta forma, podemos classificar os projetos de acordo com a sua natureza/objectivo: Investimentos de substituição/reposição; Investimentos de expansão; Investimentos de modernização; Investimentos de inovação; Investimentos Estrategicos (ainda embora os anteriores possam ser considerados estrategicos, a diferenca reside no facto de se considerar os beneficios indirectos da empresa no futiro com ou sem a sua implementação). 1.4.1. Classficação quanto aos objectivos: Para (Marques, 2014), os investimentos de substituição permitem que a empresa mantenha a sua capacidade produtiva actual, substituindo equipamentos obsoletos por equipamentos novos com características técnicas similares; Os investimentos de expansão destinam-se a aumentar a capacidade instalada da empresa ou de distribuição dos produtos acabados, de forma a corresponder ao aumento da procura; Os investimentos de modernização consistem na substituição de equipamentos antigos por novos e tem normalmente como objetivo específico, melhorar a eficiência dos processos, a qualidade dos produtos ou a redução dos custos de funcionamento e de distribuição; os investimentos de inovação pretendem fazer face à diversificação da atividade produtiva da empresa, para responderà mudança nas preferências e nas exigências dos consumidores. 1.4.2. Classificação quanto a relação de dependência (Barros,2002) referencia que os projetos podem ser classificados em: 1.4.2.1. Independentes; e 1.4.2.2. Dependentes. Dizem-se projetos independentes quando o resultado obtido por um projeto não interfere com a realização do outro projeto. Por outro lado, um projeto é dependente de outro quando os resultados de um afetam diretamente a realização dos resultados do outro. Os projetos dependentes podem ainda ser classificados seguindo duas realidades distintas: Complementares: Projetos complementares dizem respeito a investimentos cuja a realização determina a implementação de um segundo projeto de investimentos; e Mutuamente exclusivos. os projetos são mutuamente exclusivos quando na seleção de entre dois ou mais projetos a escolha de um deles exclui a realização dos demais. 1.4.3. Classificação por relação com a actividade produtiva 1.4.3.1. Projectos directamente produtivos - São projectos que desenvolvem actividade directamente produtivas dando origem a bens e serviços transaccionáveis no mercado; 1.4.3.2. Projectos indirectamente produtivos - São projectos que desenvolvem actividades secundárias de suporte à actividade produtiva ajudando à sua implementação; 1.4.3.3. Projectos sociais - São projectos não relacionados com a actividade produtiva cujo objectivo é garantir o funcionamento do sistema político e social ajudando a uma sustentável melhoria do bem-estar. 1.4.4. 5.Classificação quanto a distribuição temporal das receitas e despesas • Investimentos convencionais: Aqueles em que há uma fase do investimento que temos despesas maiores que as receitas – normalmente nos anos iniciais e fase seguinte em que as receitas são sempre maiores que as despesas. • Investimentos não convencionais: Nestes estamos perante situação de fluxos de caixa ora negativos ora positivos em qualquer momento de vida do projecto. Isto é, temos fases em que há despesas de investimento (despesas maiores que as receitas), depois temos fases intercalares em que as receitas são maiores que as despesas e nos períodos seguintes voltamos a ter fases em que as despesas são maiores que as receitas (acontece normalmente em projectos cujo investimento é realizado de forma faseada e distribuído por vários períodos). EXEMPLO Fonte: Prof. Jorge Nhambiu Investimento N N+1 N+2 N+3 Convencional -1500 -300 500 500 Não convencional -1000 400 -600 300 1.4.5.Classificação por sector de actividade • Na perspectiva macroeconómica é um conceito bastante utilizado onde os projectos são classificados de acordo com a agregação sectorial tradicional em: • Projectos agrícolas • Projectos industriais • Projectos comerciais • Projectos de serviços Questões para reflexão 1. Que critérios são usados para estabelecer diferentes classificações nos projectos de investimentos? 2. Qual a importância em termos genéricos da classificação dos investimentos quanto ao seu objectivo? 3. Explique de forma muito sintética a distinção entre a avaliação económico- social e a empresarial. Unidade II: Preparação de Projecto de Investimento 2.1. Fases de um projecto de investimento 2.2. Estudo de Suporte 2.2.1. Estudo de Mercado • Fases de ciclo de vida de um produto • Previsão de vendas • Principais metodos de previsão de vendas • A função de marketing e as acções de marketing-mix 2.2.2. Estudos técnicos 2.3. Análise estratégica como instrumento de avaliação da capacidade competetiva de projectos 2.4. Construção de senários bases e alternativos 2.1. Fases de um projecto de investimento Fases da Elaboração de um projecto de Investimento:recuperado de:https://mateusal.blogs.sapo.mz/2451.html • Todo o processo de desenvolvimento de um projecto de investimento é classificado em diferentes fases onde se desenvolvem actividades necessárias à implementação. Em linhas gerais, este processo passa por seis passos distintos: Passo 1. Identificação • Antes da elaboração do projecto de investimento em si, impõe-se proceder a todo um trabalho de análise de conjuntura, visando a formalização de ideias concretas acerca de quais são os projectos prioritários ao desenvolvimento do país ou região em que se enquadra o projecto. Para tal é necessário conhecer a política global de desenvolvimento central e regional do país, fazer um diagnóstico da evolução recente por sectores de actividade e conhecer quais as necessidades a satisfazer. Com base nestes factos será, então, possível formalizar as ideias e desenvolver as acções, neste caso o (s) projecto (s), que permitirão satisfazer o objectivo de desenvolvimento acima referido. https://mateusal.blogs.sapo.mz/2451.html 2.1. Fases de um projecto de investimento-cont. Passo 2. Preparação • Uma vez identificada a área de actividade mais vantajosa e o tipo de negócio específico em que se pretende investir, avança-se com a preparação do respectivo projecto. Esta segunda fase diz respeito aos estudos a levar a cabo para que os projectos a realizar satisfaçam os requisitos necessários, permitindo que os mesmos sejam analisados e se torne rentável a sua realização. Os requisitos são de três ordens: técnicos, económicos e financeiros. • Estes estudos incidem, normalmente sobre os aspectos comerciais, os aspectos técnicos, os aspectos económicos, os aspectos financeiros, os aspectos jurídicos, os aspectos políticos e enquadramento institucional. É com base na análise dos resultados destes estudos que se constroem as diferentes variantes possíveis de um projecto de investimento, assim como o registo previsional das receitas e despesas de cada uma delas. 2.1. Fases de um projecto de investimento-cont. Passo 3. Análise • Esta etapa é a que vai permitir a tomada de decisão final quanto à realização ou não do(s) projecto(s) que se tem em vista. Para tal, existem duas ópticas de análise conhecidas: a análise financeira sob o ponto de vista da rentabilidade empresarial e a análise económica sob o ponto de vista da rentabilidade para a colectividade. • Análise financeira: a análise da rentabilidade nesta óptica tem em vista, em função das condições actuais e futuras, verificar se os capitais investidos são remunerados e reembolsados de modo a que as receitas geradas superem as despesas realizadas (investimento e funcionamento) num período mais ou menos longo de tempo. 2.1. Fases de um projecto de investimento-cont. • Análise económica: este tipo de análise, também chamada análise social ou análise custo-benefício, difere da análise financeira na medida em que os dados não são tratados a preços de mercado mas sim a preços de mercado corrigidos de todas as distorções que alteram o seu valor real, "preços sombra", também chamados "preços de referência". Estas distorções são, por exemplo: as restrições às importações, as taxas de câmbio oficiais, controlo de preços, os incentivos às exportações, etc. Assim, a análise económica de um projecto de investimento processa-se através da comparação entre as receitas e as despesas corrigidas. 2.1. Fases de um projecto de investimento-cont. Passo 4. Decisão • Esta quarta fase é a da tomada de decisão, isto é, o momento de optar por aceitar ou rejeitar o projecto de acordo com o nível de satisfação das perspectivas da entidade promotora alcançado. Na eventualidade de o projecto ser rejeitado, o mesmo poderá ser reconsiderado, promovendo-se novos estudos para a sua concretização. Se for aceite passa-se à fase seguinte, a de execução. • Dentre os principais índices para analisar o retorno do investimento destaca-se: Payback (retorno do investimento); TIR (taxa mínima de retorno); VPL (valor presente líquido); Taxa mínima de atratividade. 2.1. Fases de um projecto de investimento-cont. Passo 5. Execução • Chegados a este ponto, é altura de se proceder à revisão dos estudos técnicos e financeiros efectuados, do calendário de realização de projectos, etc. Com isto pretende-se, por um lado, aprofundar detalhadamenteas operações a realizar, e, por outro lado, e tendo em linha de conta o período de tempo decorrido entre a primeira e a quarta etapa, actualizar os preços dos bens utilizados na eventualidade do referido período ter sido bastante longo e tal se justifique. • Neste ponto serão então desencadeadas as acções necessárias para pôr em funcionamento o projecto, por exemplo: Montagem de equipamentos; Recrutamento e formação de pessoal; Lançamento do sistema de gestão; Contratos de funcionamento, etc. 2.1. Fases de um projecto de investimento-cont. Passo 6. Funcionamento e controlo • Percorridos todos os passos anteriores, a última fase consiste na verificação do bom cumprimento do calendário de realização dos investimentos, na análise dos desvios de funcionamento e na implementação das respectivas acções correctivas. 2.2. Estudo de Suporte • Do estudo de mercado esperam-se, como resultado, valores sobre quanto a empresa poderá vender e a que preço. Estes são, geralmente, dados sob forma probabilística ou através da formulação de cenários. A partir do estudo técnico pretende-se definir a base tecnológica que suportará o projecto bem como as suas condições de laboração e técnicas em geral. Na quantificação do investimento serão estimados os parâmetros de avaliação do projecto. No estudo de financiamento será analisada a forma como a empresa irá obter os fundos necessários para financiar o investimento ou seja, como a empresa irá suportar os encargos decorrentes da aquisição de activos imobilizados. 2.2. Estudo de Suporte-cont. 2.2.1. Estudo de Mercado • Compreender o mercado • Para qualquer ramo de atividade, deve ter uma noção «perfeita» do mercado. Estas, são algumas questões que deve colocar e tentar responder! • Quem são os concorrentes? • Quais os seus pontos fortes e fracos? • Que produtos vendem? • Qual a sua qualidade intrínseca? • Que serviços prestam? • Que tecnologia incorporam? • Onde estão localizados? 2.2.1. Estudo de Mercado • Qual a sua abordagem de marketing? • Como realizam as vendas? • Quais os preços de venda e margens? • Quais as suas vantagens competitivas? • Quem são os potenciais Clientes? • Quais os requisitos ou necessidades dos Clientes? • O que motiva a compra? • Quais as áreas críticas dominar para ter sucesso no negócio? • O que poderá fazer para acrescentar valor ao seu Produto / Serviço? • O que poderá diferenciar o seu projeto dos concorrentes? • Entre outras questões específicas a cada área de atividade, estas são questões generalistas que devem merecer a sua atenção. Fases de ciclo de vida de um produto • A vida de um produto começa em seu lançamento, tem seu crescimento e maturidade, até que acontece seu declínio. • Todos estes estágios terão seu momento na vida do mesmo, e depende apenas da marca ou empresa ter estratégias assertivas para evitar seu declínio. No geral, o ciclo de vida de um produto obedece quarto fases: Ciclo de Vida do Produto • O conceito de Ciclo de Vida de um Produto vem de um principio em que muitos produtos disponibilizados ao consumidor passam por alguns estágios. • E cada um deles – Introdução, Crescimento, Maturidade e Declínio – é um desafio para as marcas e seu marketing, pois é preciso ter estratégias para que o produto permaneça por maior tempo no mercado. • Pois, mesmo que não tenha como evitar a extinção do mesmo, é importante que sua retirada do mercado seja feita de forma que não haja consequências par ao negócio. Introdução • Após o desenvolvimentodo produto, é preciso que ele seja introduzido no mercado, portanto, nesta etapa, ele é lançado para o público. • A introdução acontece a partir do lançamento do produto até que as vendas cresçam, e geralmente, é um período lento de vendas e os lucros são baixos ou quase inexistentes. • Isto porque o público ainda não conhece o produto e o retorno financeiro é baixo, devido aos custos de introdução do produto no mercado. • Crescimento • Nesta etapa, o consumidor já tomou conhecimento do produto, com uma rápida aceitação e aumento do lucro por conta do aumento de vendas. • Como consequência, há o aumento da concorrência, por conta disso, é importante continuar investindo no produto e nas estratégias de vendas. Maturidade • A maturidade é uma etapa onde o produto, as vendas e quantidade de concorrentes se estabilizam, ou seja, o mercado já alcançou seu máximo. • É importante que a marca e/ou empresa não se acomode com a situação, devendo investir e diferenciar a marca para manter o lucro alto. Declínio • A fase de declínio é quando as vendas começam a cair, seja por uma mudança de mercado, lançamentos de produtos melhores ou mudanças na própria sociedade. • Pode acontecer de um produto se tornar ultrapassado e novas tecnologias surgirem, por conta disso, é fundamental que a marca e/ou empresa atualize seu produto e o mantenha atual no mercado. Previsão de vendas A previsão de vendas, também chamada de forrecast de é o processo que uma empresa realiza para estimar quais serão suas vendas no futuro. Os períodos de previsão de vendas podem ser trimestrais, semestrais, anuais ou mensais. • Nesse sentido, ela pode antecipar quantas vendas serão concluídas, quanto de faturamento será alcançado, e até mesmo como será a evolução do funil de vendas , tomando como base vários fatores internos e externos ao negócio. Alguns desses fatores podem ser as variações de mercado, o investimento em publicidade e até mesmo a época do ano. • É com base na previsão que o gestor avalia, por exemplo, se precisa contratar mais mão de obra para entregar o produto/serviço vendido. Principais metodos de previsão de vendas • Existem várias maneiras de prever as vendas de empresa. O método escolhido depende de suas necessidades e objetivos de negócios. Os métodos de previsão de vendas aplicaveis á analise de investimentos podem devidir-se em: Qualitativos ou subjectivos; Experimentais; Extrapolação de tendencias; e Causais. A analise de invesrimentos requer requer previsoes a medio e longo prazo. Os metodos mais usados são em geral os experimentais para obter pontos de partida, e os qualitativos e casuais, de preferencia usados conjuntamente , para as projecções restantes. Qualitativos ou subjectivos • De entre eles destacam-se: Delphi, analogia histórica, construção de cenários e composito de opinião de vendedores. • São uteis em situações em que os dados são escassos, ou em que, pela turbulência e incerteza do ambiente, e a extrapolação do ambiente presente para o future assume validade particularmente duvidosa. São essenciais nas fases iniciais do ciclo de vida. Experimentais • Estes métodos baseiam-se na obteção ddirecta de dados por pesquisas e testes de mercado. São frequentimente utilizados na introdução e modificação de produtos, bem como no seguimento domercado em todas as fases. Em prazos alongados e meios turbulentos o seu valor é, contudo, limitado. Extrapolação de tendências • Estes metodos baseiam-se na extrapolação de valores futuros a partir da evolução passada. Fazem composição em tendência, ciclicidade e sazonalidade. São acessiveis atraves de software comercial Metodos casuais Estes metodos prevem o valor da variavel dependente, nomeadamente, vendas, a partir de variaveis externas como o PIB, e internas como a publicidadr ou preço. A função de marketing e as acções de marketing-mix • Marketing é uma área focada na geração de valor sobre o produto, serviço ou sobre a própria marca de um negócio, tendo como objetivo a conquista e a fidelização de clientes. • Vender mais, fidelizar clientes, aumentar a visibilidade, gerir marca, construir boa s relacoes, educar o mercado e engajar os colaboradores, são alguns dos objectivos do marketing. • Os 4 Ps do Marketing atravessaram décadas e continuam sendo usados e estudados. O Mix de Marketing tem grande importância para as empresas, como uma ferramenta que orienta o planejamento e faz com que as estratégias sejam efetivas no mercado.• O Mix de Marketing é também chamado de Marketing Mix ou Composto de Marketing. A definição básica do Mix de Marketing é a de ser um conjunto de elementos que formam as ações do marketing. Na literatura de Marketing existem três principais modelos: O primeiro é defendido pelo pesquisador e professor da Universidade de Michigan, McCarthy. Ele divide os 4 P’s e se baseia no conceito de Neil Borden, que se referia aos executivos como “mixers” (liquidificadores), uma vez que entendia a respectiva função como concretizar as ações, misturando as estratégias para direcioná-las ao objetivo da empresa. Sendo assim, a expressão Marketing Mix começou a ser difundida e utilizada para resumir as atividades do marketing. A função de marketing e as acções de marketing-mix-cont. O primeiro e principal modelo adotado por diversas empresas é baseado no composto formado pelo chamado 4P’s: Produto, Preço, Praça e Promoção. Para cada variável engloba-se as seguintes atividades específicas: • Produto: política de garantia, diferenciação do design e embalagem, marca e concorrência; • Preço: desconto e condição de pagamento, financiamento e prazo; • Praça: loja, logística, canal de distribuição e de armazenamento; • Promoção: promoção, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e trade marketing. • O segundo modelo é denominado 4 A’s de Richers ou Sistema Integrado de Marketing. Foi desenvolvido e aprimorado por Raimar Richers, o qual definiu as funções e atividades baseadas na Administração de Marketing, que se dividem em: Análise, Adaptação, Ativação e Avaliação. Raimar foi um dos primeiros estudiosos a utilizar o termo Mercadologia para definir o conceito de marketing em português. As fases relativas aos 4 A’s são: • Análise: é a identificação da força de mercado, com as referidas atividades de política, concorrência, legislação, tecnologia e sociedade; • Adaptação: corresponde a adaptar o produto ou serviço às necessidades apontadas pela fase anterior da Análise; • Ativação: é a ação de concretizar o planejamento traçado; • Avaliação: se refere a analisar o que foi realizado e mensurar os pontos fortes e fracos da empresa. • O terceiro modelo é chamado de 4 C’s de Robert Lauterborn, desenvolvido no ano de 1990, com ideias contrárias e complementares ao conceito de Mc Carthy. Lauterborn sugere substituir os 4 P’s pelos seguintes 4 C’s: Necessidades e Desejos do Consumidor, Custo para satisfazer o Consumidor, Conveniência para comprar e Comunicação (traduzidos dos termos originais em inglês: Consumers Wants and Needs, Cost To Satisfy, Convenience to Buy, Communication). As atividades relativas a cada um dos 4 P’s seriam: • Produtos: necessidades e desejos do consumidor; • Preço: custo para satisfazer o consumidor; • Praça: conveniência para comprar; • Promoção: comunicação. • Para complementar o conceito do Mix de Marketing, segundo Philip Kotler, o composto de marketing é “o conjunto de ferramentas que a empresa usa para atingir os seus objetivos de marketing no mercado alvo”. • Portanto, todas as ferramentas estudadas podem ser aplicadas para determinadas ações no seu nicho específico, de acordo com o planejamento estratégico para perseguir o objetivo proposto pela empresa. 2.2. Estudo de Suporte-cont. 2.2.2. Estudos técnicos • Visa principalmente estudos económico-financeiros para melhor compreender a viabilidade do projecto. Com base no estudo de mercado, no estudo dos investimentos e gastos necessários para implementação do projecto, bem em aspetos económicos, financeiros, fiscais, entre outros, será capaz de delinear diferentes cenários e extrair análises relevantes para a boa execução do projeto. • Este dossier poderá ser ainda de enorme relevância para o financiamento do seu projecto – por entidades bancárias e outros investidores – bem como para apresentação a parceiros de negócio. Recuperado: https://estrategor.pt/4-etapas-elaboracao-um-projeto-investimento/ 2.3. Análise estratégica como instrumento de avaliação da capacidade competetiva de projectos • A análise competitiva é uma pesquisa de mercado focada na identificação e na avaliação de concorrentes. Seu objetivo é desenhar o cenário ocupado por uma empresa em seu setor, nicho ou região para descobrir, comparar, analisar e documentar as principais ações realizadas e desenvolver estratégias com base nesse estudo (Leandro Abreu) • Em um mundo onde limitações geográficas não existem e o acesso a sofisticadas estratégias de marketing foi popularizado, manter-se relevante exige esforços contínuos. • Para isso, entretanto, é fundamental que as organizações compreendam o cenário em que habitam e conheçam seus concorrentes de perto, tendo em vista que as suas acções também ajudam a entender as expectativas, as dores e os desejos do público. 2.3. Análise estratégica como instrumento de avaliação da capacidade competetiva de projectos -cont. • A análise competitiva, portanto, é um poderoso instrumento para ajudar empresas a se manterem fortes no mercado. • A análise competitiva consiste na identificação e na comparação das estratégias utilizadas dentro de um mercado. • De maneira geral, uma análise competitiva pode ajudar uma empresa a: situar-se em seu mercado; antecipar-se a mudanças do seu setor ou tendências; descobrir concorrentes silenciosos; identificar novas demandas ou oportunidades; e descobrir caminhos mais vantajosos para crescer e se destacar. 2.4. Construção de senários bases e alternativos • Na busca de definições sobre o conceito de cenários, seguem as visões de alguns autores. De acordo com Ringland (2006) o planejamento de cenários é uma parte do planejamento estratégico que combina ferramentas e tecnologias para administrar as incertezas do futuro, ou seja, são modelos para antecipar, o que o autor chama de vida real (2006). Para Schoemaker (1995) o planejamento por cenários é um método estruturado (disciplinado) para imaginar futuros possíveis. Este autor enfatiza que, dentre as diversas metodologias para se pensar o futuro, o planejamento por cenários se destaca pela habilidade de capturar uma grande gama de possibilidades, com alto grau de riqueza nos detalhes. Na concepção de Porter (1996), um cenário é uma visão internamente consistente da estrutura futura de um setor. É baseado num conjunto de suposições plausíveis sobre as incertezas importantes que poderiam influenciar a estrutura industrial. Construção de senários bases e alternativos Fases Godet (2008) Ghemawat (2007) Porter (1996) Schoemaker (1995) Schwartz (1988) 1.Coleta de informações iniciais e definição de escopo Delimitação do sistema e do ambiente Coletar informações Propósito do estudo Definição do escopo e o período de análise Identificação da questão principal Análise estrutural do sistema e do ambiente (construção da base analítica e histórica) Estabelecer limites – definição setorial Estudo histórico e da situação atual ------------ ---------- 2.Identificação dos principais elementos dos cenários Identificação e análise de variáveis e atores Identificar grupos de participantes / atores ----- Identificar os maiores stakeholders Identificação das principais forças do ambiente local (fatoreschave) 3. Principais forças motrizes e variáveis chave ------ ------- Identificação das incertezas críticas e descontinuid ades Identificar as tendências básicas Fases Godet (2008) Ghemaw at (2007) Porter (1996) Schoemaker (1995) 5.Construção de Cenários Elaboração dos cenários Pensar dinamica mente Construção dos cenários Construir cenários iniciais Geração de cenário de referência ------- --------- -------- 6.Análise de implicações, testes de cenários e elaboração dos cenários alternativos Testes de consistência, ajuste e disseminação Pensar dinamica mente Análise dos cenários sob as 5 forças e a concorrência Verificar consistência plausibilidade ======= ======= ======= Desenvolver cenários de aprendizagem ======= ============== Identificar necessidades de pesquisa ======= ======= ======= Desenvolver modelos quantitativos 7.Integração com a estratégia Opções estratégicas e Adaptar e moldar o Elaboração das estratégias competitivas Evoluir para cenários de decisão Unidade III: Determinação dos Fluxos Financeiros (cap.9) 3.1. Apuramento dos Investimento 3.1.1. Em activos Fixos • Coneitos • contabilizacao dos activos fixos • Importancia e controle de activos fixos 3.1.2. Em fundo de Maneio • Coneito • Como calcular fundo de maneio • Importancia de fundo de maeio • Como gerir fundo de maneio 3.2. Elaboração do mapa de Fluxo de Caixa do projecto • Conceito de fluxo de caixa • Importancia de fluxo de caixa • Fluxo de caixa relevantes de um projecto • Mapas mentais de fluxos de caixa (exemplos) 3.1. Apuramento dos Investimento 3.1.1.Activos Fixos • A maioria dos empresários, ao avaliar o valor de seus negócios, focam exclusivamente nas vendas e no lucro. Raras vezes eles consideram uma coisa fundamental: os Ativos Fixos. Em empresas de diferentes tamanhos, esse é um assunto que merece muito mais atenção do que lhe é dispensado. Mas, afinal, o que é Ativo Fixo? • De principio, é importante que não os confunda com imóveis. Esse é um engano comum, gerado em função da palavra “fixo”. No entanto, o conceito engloba bens móveis e imóveis, tais como edifícios, computadores, carros, máquinas e equipamentos, etc. • Um ativo fixo, ou ativo imobilizado, é um bem tangível com uma vida útil maior que um ano. Outro requisito para um bem ser considerado como um ativo fixo é que ele não seja comprado com a intenção de revenda imediata, mas sim para uso produtivo na operação da empresa. Investimento em ativos fixos propiamente dito Os investimentos em ativos fixos são objecto de diversas classificações, sendo os mais frequentes tipos de investimento: Os investimentos de substituição são os mais comuns e de mais fácil análise: as empresas já conhecem os custos das imobilizações a substituir. Os investimentos de expansão destinam-se a aumentar a capacidade de produção ou de escoamento de produtos acabados. Os investimentos de modernização visam à introdução de novas tecnologias. Têm, como objectivo específico, a melhoria da produtividade do trabalho ou a redução dos custos industriais ou de distribuição. Os investimentos de inovação destinam-se à introdução de novas tecnologias ou de melhoria de produtos. Os investimentos sociais visam directa ou indirectamente à melhoria das condições de trabalho na empresa. Os investimentos ambientais, algumas vezes impostos pela legislação em vigor, têm, como objectivo, preservar o meio ambiente. Os investimentos estratégicos têm finalidade ofensiva ou defensiva em relação às empresas concorrentes. https://pt.wikipedia.org/wiki/Ativo_imobilizado https://pt.wikipedia.org/wiki/Meio_ambiente CONTABILIZAÇÃO DE ATIVOS FIXOS Os ativos fixos, inicialmente, são registrados na contabilidade pelo seu valor de compra e, em seguida, estão sujeitos aos seguintes tipos de transações contábeis: • Depreciação periódica (para ativos tangíveis) ou amortização (ativos intangíveis) - Conforme você usa um ativo fixo, ele vai se deteriorando e perdendo valor. A depreciação ou amortização busca refletir esse acontecimento na contabilidade. Ou seja, elas reduzem o valor do ativo mês a mês, até que seu montante residual seja zero; • Reduções ao valor recuperável - o valor de custo de um imobilizado, menos sua depreciação (valor contábil), deve ser igual ou menor ao seu valor recuperável, isto é, total de riquezas que ele irá gerar para empresa ou ao seu valor de venda no mercado; e • Ativo fixo mantido para venda - Quando uma empresa para de utilizar um ativo em sua operação e deseja vendê-lo, ela deve parar de calcular sua depreciação e registrá-lo contabilmente em uma conta específica para esse caso. Recuperado de https://www.afixcode.com.br/blog/o-que-e-ativo-fixo-conceitos-exemplos/ https://www.afixcode.com.br/blog/o-que-e-ativo-fixo-conceitos-exemplos/ IMPORTANTANCIA DE CONTROLE DOS ATIVOS • Gerir os ativos fixos da empresa é uma tarefa importante que pode economizar dinheiro e tempo. Para além de ser uma forma eficiente de evitar furtos, planear manutenção e trocas futuras. • Não é incomum, por exemplo, encontrar empresas que não sabem quantas mesas, computadores ou móveis que ela possui. Isso pode levar a inconsistências contábeis e cálculos incorretos de depreciação. • Imagine o seguinte exemplo: A empresa MeYa possui 20 computadores e nenhum controle de seus ativos fixos. Devido a um incidente na rede elétrica, 5 desses equipamentos queimaram e precisam ser trocados. A contabilidade precisará dar baixa nos 5 itens danificados, porém, sem gestao adequado, essa simples tarefa poderá se estender por dias. • Embora pareça banal, dar baixa em um ativo fixo é muito importante para o negócio, pois pode impactar diretamente no cálculo do Imposto de Renda. Se a contabilidade não proceder corretamente, a empresa poderá sofrer graves punições caso seja autuada pelo orgao de tutela. Principais razões de investir em controle dos ativos fixos • FACILITA TODA ATIVIDADE: a gestao de ativos permite que a empresa tenha maior controle sobre seus bens. Ela pode dizer exatamente onde cada item está localizado, como eles são usados e quando eles passaram por manutenções, apenas com uma rápida pesquisa no sistema. Dessa forma, em hipótese de uma readequação, todo o processo ocorrerá de maneira mais fluída e organizada. • DÁ SEGURANÇA AO CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃO: GESTAO de ativos também pode ser usado para garantir que as taxas de amortização e depreciação sejam precisas. Para isso, é muito importante controlar corretamente a data de entrada e saída de cada imobilizado, seu valor de compra e sua vida útil. • AJUDA A REDUZIR CUSTOS: a manutenção preventiva de ativo fixo é um factor muito importante para reduzir custos. Se for corretamente planeada, ela aumenta a vida útil dos bens, além de não prejudicar a operação da empresa. Somente com um controle eficiente é possível acompanhar e elaborar um plano eficiente de manutenção de imobilizado. • DETECTA “BENS FANTASMAS”: o inventario fisico é um procedimento muito importante na gestao de ativo fixo. Com sua realização, é possível identificar inconsistências entre a quantidade física e a quantidade contábil. • O inventário também ajuda a detectar itens avariados ou sem uso, que podem ser consertados, realocados ou vendidos, de forma que volte a garantir retornos para a empresa. • AJUDA A REDUZIR FURTOS: Se uma empresa não tem um controle apurado dos seus ativos, dificilmente notará o sumiço de itens de menor valor, ou daqueles que ela possui em grandes quantidades. • Por outro lado, com um gerenciamento adequado, ela poderá detectar todos os desaparecimentos de ativo fixo e criar métodos para recuperá-los e também para que esses incidentes não voltem a acontecer. • Como você pode ver, não faltam razões para que uma empresa implemente um software de controle de ativos. Os resultados poderão ser notados rapidamente e o retorno para o negócio é garantido. 3.1.2.Fundo de Maneio Conceito e importância Fundo de maneio é o valor que a empresa necessita para desenvolver a sua atividade de forma normal e equilibrada, durante um período de tempo. De forma mais simplista, é uma espécie de almofada financeira que as empresas devem assegurar para gerar liquidez a curto prazo. Como Calcular o Fundo de Maneio • Para calcular o fundo de maneio, deve ter-se em conta os valores ativos e passivos da empresa. Os ativos correntes representam as entradas financeiras (pagamentos de clientes, existências e disponibilidades de caixa), os passivos correntes são todas as despesas/saídas da empresa (pagamentos a fornecedores, vencimentos colaboradores, impostos, empréstimos bancários, etc). • Fundo de maneio = ativo corrente - passivo corrente • Se o ativo corrente for superior ao passivo corrente, trata-se de fundo de maneiopositivo. Ou seja, a empresa tem mais ativos líquidos do que dívidas que vencem num curto prazo. • De contrario, se o fundo de maneio for negativo, estamos perante um desequilíbrio patrimonial. O que implica tomar medidas para aumentar o ativo corrente, por exemplo, vendendo imobilizado, aumentando o capital ou contraindo um empréstimo a longo prazo. • Importância do Fundo de Maneio • Ser uma reserva para emergências financeiras, quando a empresa não consegue suportar todos os custos e despesas, é a grande utilidade do fundo de maneio. Este valor possibilita a sobrevivência em momentos críticos da empresa, economicamente falando. • O fundo de maneio permite fazer face às despesas regulares da empresa, como pagamentos a fornecedores ou pagamentos de salários aos colaboradores e até cobrir custos inesperados. No fundo, possibilita que a empresa responda a qualquer tipo de emergência ou perda de forma eficaz, sem ter de declarar insolvência ou abrir falência. • Esta ferramenta também facilita a avaliação do estado económico da empresa, proporcionando uma noção real do que esta necessita para ser economicamente viável: quais os valores que tem a pagar e os que deve receber para estar equilibrada. Como gerir o fundo de maneio • Gerir bem e de forma eficiente o fundo de maneio, é fundamental para manter a economia da empresa equilibrada. A correcta gestão do fundo de maneio permite o equilíbrio entre ativos (entradas de vendas e/ou serviços) e passivos (pagamentos a fornecedores e colaboradores). • Obviamente, nem sempre é fácil gerir este equilíbrio, mas existem algumas formas para controlar e reduzir a necessidade de utilização do fundo de maneio: Limitar os prazos de recebimento: diminuir o prazo do recebimento dos valores faturados. Informar claramente quais os prazos de pagamento e disponibilizar descontos para pagamento a pronto, são algumas das medidas que podem ser implementadas para controlar o prazo de recebimento e, consequentemente, diminuir a utilização do fundo de maneio. • Controlar os prazos de pagamento: alargar o prazo de pagamento aos fornecedores reduz a necessidade de recorrer ao fundo de maneio. Negociar com os fornecedores mais tempo para pagar as faturas ou comprar em maiores quantidades, para obter algum tipo de desconto, são estratégias que podem funcionar para reduzir a necessidade do fundo de maneio. • Reduzir o stock: Uma das formas para evitar recorrer ao fundo de maneio, é manter o inventário no mínimo possível. É importante avaliar o que funciona melhor na empresa, se comprar em mais quantidade para obter desconto ou ter um número reduzido de produtos acabados. 3.2. Elaboração do mapa de Fluxo de Caixa do projecto Fluxo de caixa é uma ferramenta que permite a analise a curto prazo, do dinheiro de uma empresa em um determinado periodo. Trada de entrada e retiradas de valores do caixa. Os fluxos de caixa relevantes de um projecto são representados por: • Fluxo de caixa de inicial; • Fluxos de caixa operacionais; e • O fluxo de caixa terminal. Esses fluxos de caixa podem ser encarados como os incrementais, depois do imposto de renda, atribuíveis ao projecto proposto. No que diz respito ao fluxo de caixa, representam o quanto a empresa terá a situação melhorada ou piorada, se decidir implementar a proposta. os fluxos de caixa relevantes seguem um padrão de fluxo de caixa convencional. (Lawrwncw Gintam,2009). • Para decisões de substituição, esses fluxos constituem a diferença entre os fluxos de caixa do ativo novo e do antigo. • Para decisões de expansão são encaradas como decisões de substituição nas quais todos os fluxos de caixa do ativo antigo são nulos. • Ao estimar fluxos de caixa relevantes, ignoram -se os custos irrecuperáveis e incluem -se os de oportunidade como saídas de caixa. Análise do fluxo de caixa da empresa • Os fluxos de caixa, tidos como o sangue que corre pelas veias da empresa, são o foco principal do gestor financeiro, seja na gestão das finanças rotineiras, seja no planeamento e tomada de decisões a respeito da criação de valor para o acionista. Assim, daremos ênfase à estimativa e análise dos fluxos de caixa associados às grandes decisões financeiras. • Um fator importante que afeta o fluxo de caixa é a depreciação (e qualquer outra despesa não desembolsável). • Do ponto de vista financeiro, as empresas muitas vezes se concentram no fluxo de caixa operacional, usado na tomada de decisões gerenciais, e no fluxo de caixa livre, monitorado com atenção pelos agentes do mercado de capitais. Começamos nossa análise dos fluxos de caixa com um estudo dos principais aspectos da depreciação, que está fortemente relacionada com os fluxos de caixa da empresa. Depreciação Para fins fiscais e de relatórios financeiros, as empresas podem lançar contra as receitas anuais uma parte dos custos do ativo imobilizado. Questoes de reflexão 1. Que requisitos sao considerados para se determinar que um active seja fixo? 2. Como são contabilizados a prior os activos fixos na empresa? a) A que transações contábeis estão sujeitos os ativos fixos? 3. Qual a importancia de se fzer o controle dos activos fixos? 4. Por que razao fundo de maneio é considerado uma almofada da empresa? 6. Camo se determina o fundo de maneio/como se calcula? 7. Como gerir o fundo de maneio de forma correcta? 8. O que é fluxo de caixa? 10. Quais são os fluxos de caixa relaventes para um projecto de investimento? 12. Qual é a composicao do fluxo de caxa? Referências • Araújo, A. J. (1999). Manual de Análise de Projetos de Investimentos. Rei dos Livros, Lisboa. • Marques, A. (2014) Conceção e Análise de Projetos de Investimento. 4ª. Edição, Edições Sílabo, Lisboa. • Abecassis, F. e Cabral, N. (2000) Análise Económica e Financeira de Projetos, 4ª. Edição, Serviço de Educação Fundação Calouste Gulbenkia, Lisboa. • Barros, H. (2002) Análise de Projetos de investimentos, 3ª. Edição – 3ª. Reimpressão, Edições Sílabo, Lisboa • Joseph, L. C. (s/d). Metodologias e Critérios de Avaliação e Seleção de Projetos de P&D na agropecuária. Uma abordagem teórica desta problemática na economia capitalista e. • Soares, J. O., Fernandes, A. V., Marco, A. A., & Marques, o. P. (2007). Avaliacao de projectos de investimento na optic a empresarial. Lisboa: Silabo.
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