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Tecido epitelial O Tecido Epitelial é o tecido que mais abrange o nosso corpo e ele também compõe um dos maiores órgãos do nosso corpo, a pele. Basicamente, o Tecido Epitelial é formado por células muito juntas, chamadas de Células justapostas, que quase não tem matriz entre elas, sendo a primeira barreira de proteção do organismo. Esse Tecido também pode ter várias diferenciações, e por exemplo, produzir Glândulas de secreção, essas secreções também podem auxiliar na proteção ou até para eliminar algumas substâncias ou hormônios no nosso organismo. A origem do Tecido epitelial pode ser tanto da Endoderme, Mesoderme ou da Ectoderme. Todo tecido epitelial está em cima de um tecido conjuntivo, e geralmente, forma uma camada chamada lâmina basal (geralmente formada por colágeno e/ou glicoproteína). Tem várias funções, como secreção de substâncias, revestimento, proteção, liberação de algumas substâncias, sendo assim, contém adaptações diferentes, como: Cílios, Microvilos, Zônulas de oclusão, Zônulas de adesão, Desmossomos, Hemidesmossomos e junções GAP. A classificação deste tecido é bem simples, geralmente ela está ligada a quantidade de camadas e formato das células ou se elas são adaptadas para produzir e liberar alguma substância. Na classificação ligada a camadas, tem o epitélio simples; pavimentoso; pode ter uma camada ou várias camadas. E na classificação ligada a glândulas, temos as glândulas endócrinas, exócrinas e mistas. Neoplasia = neo (novo) + plasia (crescimento), “novos crescimentos”. CONCEITO · são a proliferação descontrolada de células, que pode ser benigna ou maligna, e o câncer é o termo utilizado para designar uma neoplasia maligna. · As neoplasias são descritas como uma massa anormal de tecido, cujo crescimento é excessivo, descontrolado e persistente. · No caso de uma neoplasia epitelial benigna, usam-se os termos adenoma e papiloma e no caso de neoplasias epiteliais malignas, utiliza-se o termo carcinoma, como por exemplo adenocarcinoma e carcinoma espinocelular. O carcinoma é o tipo de câncer mais comum, que se desenvolve em células epiteliais que recobrem nossa pele e a maioria dos órgãos. O câncer surge quando a célula epitelial sofre mutação. existem os subtipos: adenocarcinoma, carcinoma basocelular, carcinoma epidermoide e carcinoma in situ. O carcinoma basocelular é o tipo mais comum de câncer de pele. Apresenta um crescimento lento e com origem nas camadas basais da epiderme. As taxas de incidência desse tipo de câncer são altas, cerca de 65% dos tumores epiteliais.Os fatores de risco para o desenvolvimento do carcinoma basocelular incluem principalmente a exposição solar a radiação ultravioleta B; as características fenotípicas do paciente, como pele e olhos claros; exposição prévia ao arsênico; radioterapia; e síndromes genéticas, como xeroderma pigmentoso e a síndrome do nevo basocelular. COMPORTAMENTO BIOLÓGICO De acordo com o comportamento biológico os tumores podem ser agrupados em três tipos: benignos, limítrofes ou "bordeline", e malignos. Estes critérios serão discutidos a seguir e são, na grande maioria dos casos, morfológicos: CÁPSULA Já nos casos dos tumores malignos, o crescimento rápido, desordenado, infiltrativo e destrutivo não permite a formação desta pseudocápsula; mesmo que ela se encontre presente, não deve ser equivocadamente considerada como tal, e sim como tecido maligno. CRESCIMENTO Todas as estruturas orgânicas apresentam um parênquima, representado pelas células em atividade metabólica ou duplicação, e um estroma, representado pelo tecido conjuntivo vascularizado, cujo objetivo é dar sustentação e nutrição ao parênquima. No caso dos tumores malignos, observa-se que, pela rapidez e desorganização do crescimento, pela capacidade infiltrativa e pelo alto índice de duplicação celular, eles apresentam uma desproporção entre o parênquima tumoral e o estroma vascularizado. Isto acarreta áreas de necrose ou hemorragia, de grau variável com a velocidade do crescimento e a "idade" tumorais. MORFOLOGIA O parênquima tumoral exibe um grau variado de células. As dos tumores benignos, que são semelhantes e reproduzem o aspecto das células do tecido que lhes deu origem, são denominadas bem diferenciadas. As células dos tumores malignos perderam estas características, têm graus variados de diferenciação e, portanto, guardam pouca semelhança com as células que as originaram e são denominadas pouco diferenciadas. Quando estudam-se suas características ao microscópio, veem-se células com alterações de membrana, citoplasma irregular e núcleos com variações da forma, tamanho e cromatismo. MITOSE O número de mitoses expressa a atividade da divisão celular. Isto significa dizer que, quanto maior a atividade proliferativa de um tecido, maior será o número de mitoses verificadas. No caso dos tumores, o número de mitoses está inversamente relacionado com o grau de diferenciação. Quanto mais diferenciado for o tumor, menor será o número de mitoses observadas e menor a agressividade do mesmo. Nos tumores benignos, as mitoses são raras e têm aspecto típico, enquanto que, nas neoplasias malignas, elas são em maior número e atípicas. ANTIGENICIDADE As células dos tumores benignos, por serem bem diferenciadas, não apresentam a capacidade de produzir antígenos. Já as células malignas, pouco diferenciadas, têm esta propriedade, o que permite o diagnóstico e o diagnóstico precoce de alguns tipos de câncer. METÁSTASE As duas propriedades principais das neoplasias malignas são: a capacidade invasivo-destrutiva local e a produção de metástases. Por definição, a metástase constitui o crescimento neoplásico à distância, sem continuidade e sem dependência do foco primário. Critério Benigno Maligno encapsulação freqüente ausente crescimento lento rápido expansivo infiltrativo bem delimitado pouco delimitado morfologia semelhante à origem diferente mitose raras e típicas freqüentes eatípicas antigenicidade ausente presente metástase não ocorre freqüente
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