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Cistos e tumores

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CISTO ODONTOGÊNICOS
Cisto – é uma cavidade patológica revestida por epitélio
Cisto odontogênico – é uma cavidade revestida por epitélio odontogênico
Marsupialização – deixar o liquido extravasar para aliviar a pressão que o liquido faz, então o osso volta a crescer reduzindo a lesão. Remove um pedaço da lesão, sutura a mucosa da cavidade oral com a mucosa do cisto. Descompressão tem dreno.
Enucleação – consiste na remoção total da lesão em um único tempo cirúrgico. Por dissecção ou curetagem.
Ressecção parcial marginal ou parcial segmentar – quando não envolve a basilar no tumor.
Ressecção composta – remove o tumor, parte do tecido sadio e a cadeia linfática cervical.
Apcetomia – reabsorção radicular externa
	
	Descrição
	Tratamento
	
CISTO PARADENTÁRIO
	- Cisto odontogênico relacionado com a inflamação periodontal
- Comum na região cervical de molares inferiores, parcialmente irrompidos.
- Maioria dos pacientes apresentavam pelo menos um episódio prévio de pericoronarite
	- Enucleação cirúrgica e exodontia do dente envolvido. Normalmente 3 molares.
	CISTO RESIDUAL
	- Permanece após a remoção incompleta do cisto original
- Tem que ter ausência dental
- Achado radiográfico – não tem sintoma
- Lesão radiolucida com limite bem definido
D.D – Ceratocisto odontogênico e defeito ósseo de stafne
	- Marsupialização com posterior enucleação por curetagem
	CISTO RADICULAR OU CISTO PERIAPICAL
	- Mais comum dos cistos odontogenicos
- Restos de Malassez
- Decorrencia de necrose pulpar – DENTE NÃO VITAL
- No ápice dentário de um dente necrosado, podendo aparecer lateral dependendo dos canais acessórios
- Assintomático e so descobre em radiografias
- Lesão radiolúcida, limite cortical bem definido
OBS: Cisto Residuais – quando remove o dente ou raízes, sem remover os cistos atrelados a eles.
	- Primeiro tratamento endodôntico, se não resolver, remoção por enucleação e exodontia do dente(quando englobar mais de 2/3 da raiz do dente) marsupialização e posterior enucleação por curetagem.
	CISTO DENTÍGERO
	- Desenvolve pelo acúmulo de liquido entre a coroa de um dente não-irrompido e seu folículo pericoronário.
- Mais comum da cavidade bucal / Mais comum em 3 MI e CS
- Lesão radiolucida na coroa de uma dente não irrompido com inicio na junção amelocementária.
- Assintomáticos, mas pode doer quando muito grandes.
D.D – ceratocisto odontogênico / ameloblastoma cístico e tumor odontogenico adenomatoide
	- Marsupialização com posterior enucleação por curetagem e exodontia do dentes associado (3M).
- Marsupialização e exodontia do dente decíduo.
	CISTO PERIODONTAL LATERAL
	- Origina de restos epiteliais de Serres
- Adultos em torno de 50 anos.
- Mandibula, região de caninos e pré-molares.
- Lateralmente a raiz de dentes vitais.
- Perda da lamina dura do dente adjacente
- BOTRIÓIDE – multilocular com semelhança a cacho de uvas.
CISTO GENGIVAL DO ADULTO – uma representação extra-ossea do cisto periodontal lateral. Vai apresentar uma tumefação indolor na vestibular da gengival. Azulada ou da cor da gengival. NÃO tem características radiográficas, mas podemos observar uma depressão durante a cirurgia em forma de taça.
	- Punção e Enucleação por curetagem
	CISTO DA BIFURCAÇÃO VESTIBULAR
	- Atraso na erupção do primeiro ou segundo molar inferior
- Dente ausente na arcada
- Cuspides linguais projetadas na mucosa e mais alta que as vestibulares
- Aumento de volume por vestibular
- Ocasionalmente bilateral
- Sempre localizado na furca vestibular do dente envolvido
- INCLINAÇÂO DO DENTE ENVOLVIDO
D.D – Cisto dentígero e abcesso periodontl
	- Marsupialização natural, se necessário remoção cirurgica
	QUERATOCISTO ODONTOGÊNICO
	- Mandibula, área de molares e ramo.
- Comportamento agressivo, podendo atingir grandes proporções e ocupar vários quadrantes dos maxilares se assosiando a Sindrome de Gorln-Goltz 
- Produção de queratina
- Pode ter perfuração cortical
- Muito associado a dentes não irrompidos. 
- Tem menor expansão de corticais em relação ao cisto dentigero e assimétrico.
D.D – cisto dentígero, cisto ósseo simples, ameloblastoma e mixoma.
	- Descompressão com posterior enucleação com curetagem ou osteotomia das margens.
	SÍNDROME DE NEVO BASOCELULAR (GORLIN-GOLIZ)
	- Costelas bífidas
- Carcinomas basocelulares na pele
- Fusão vertebral
- Lesão radiolúcida com limites bem definidos
- Corpo e ramo mandibular
- Uni ou multilocular (septos)
- Bilateral
D.D – Querubismo (aumento de volume – dentes anteriorizado)
	- Tratamentos mais invasivos são necessários devido à um maior número de recidivas nesses casos.
 Lesão grande – Precisa de descompressão (por canula ou descompressão)
	CISTO NASOLABIAL
	- Ocorre no sulco nasolabial sem envolvimento ósseo, somente em tecidos moles.
- Uma tumefação e apagamento do sulco nasolabial e elevação da asa do nariz.
- Alguns relatam dor e dificuldade de respirar pelo nariz.
- Lesão circular/oval
D.D – abcesso dentoalveolar agudo
	- Enucleação por dissecção (pq é extraosseo)
	CISTO DO DUCTO NASOPALATINO (CISTO DO CANAL INCISIVO)
	- Cisto não odontogenico mais comum
- Origina de restos do ducto nasopalatino dentro do canal incisivo.
- Assintomático, normalmente descobertos em exames de rotina.
- Radiolucida, ovalada ou semelhante a um coração, entre os incisivos centrais superiores vitais.
D.D – Forame incisivo/ cisto ou granuloma periapical
	- Descompressão e Enucleação cirurgica
	CISTO ODONTOGÊNICO CALCIFICANTE
	- Incomum e de crescimento lento
- As vezes associados a odontomas
- Parece ameloblastoma, mas não tem o mesmo comportamento
- Aumento de volume
- Rompimento de corticais ósseas
- Presença de secreção nas lesões avançadas
- Secreção viscosa, granular e amarelada
D.D – Cisto dentígero/ tumot odontogenico adenomatoide/ fibrodontoma
	- Enucleação por curetagem
	CISTO ÓSSEO SIMPLES
	- Costumam ocorrer no interior de lesões de displasia cemento-ossea ou displasia fibrosa
- Assintomático
- Dentes envolvidos são vitais
- Não tem capsula – na punção vem pouco sangue e escuro (1ml, 2ml)
- Geralmente ligado a algum trauma
- Tem projeção entre as raízes
- Cavidade óssea idiopática
	- Lava com soro, cureta e forma um novo coagulo
Tumores Odontogênicos
Líquido amarelo citrino – CISTO ou AMELOBLASTOMA CÍSTICO
Líquido amarelo, viscoso e denso – QUERATOCISTO
Sangue escuro – CAVIDADE ÓSSEA IDIOPÁTICA ou CISTO SIMPLES (Tratamento – preenche a cavidade com sangue para induzir o processo de raparo normal do osso, pode ser conseguido por curetagem)
Sangue vermelho vivo – HEMANGIOMA
Negativo - TUMOR
AMELOBLASTOMA (Cisto dentígero pode produzir um ameloblastoma) – MAIS COMUM
- Mais comum em mandíbulas, na região de molares e ramo.
- Crescimento lento, progressivo, indolor. Surpreendido em radiografias de rotina.
- Lesões muito avançadas podem ter dor, parestesia ou infecção secundária.
- Provoca com frequência deslocamento e reabsorção radicular dos dentes envolvidos.
- Há aumento de volume, que muitas vezes pode provocar deformidades.
Tipos:
- UNILOCULAR/ UNICISTICA: Melhor prognóstico. Afeta pacientes mais jovens, uma lesão de aspecto cístico envolvendo a coroa de um molar inferior impactado. Raro em pacientes com mais de 40 anos. Pode originar da capsula de um cisto preexistente. Tratamento: enucleação e/ou curetagem
- MULTILOCULAR: Aspecto radiográfico de “BOLHAS DE SABÃO”, pode incluir dentes ou desloca-los de forma expressiva. Tratamento: ressecção cirúrgica em bloco
- PERIFÉRICA/EXTRA-ÓSSEA: Rara e se apresenta como nódulos sésseis na gengiva. Mais frequente na mandíbula e em pacientes de mais idade. Sem alteração radiográfica, ou reabsorção em taça. Tratamento: Excisão local, com pequena margem de segurança e incluindo o periósteo.
Tumor Epitelial Calcificante (Tumor de Pindborg)
	Descrição
	Tratamento
	- RARA
- Mandibula, região de molares e pré-molares 
Neoplasma odontogênico benigno invasivo, com proliferação epitelial e formação de estruturas mineralizadas
- Associado a um dente não irrompido
- Menos infiltrativo que o ameloblastoma
- Aneis de Liesegang
- Lesão radiolucidacom massas radiopacas no interior que aumenta de tamanho com o tempo.
	- Remoção cirúrgica com margem de segurança
Tumor Odontogênico Escamoso
	Descrição
	Tratamento
	- Benigno
- Epitelio escamoso bem diferenciado dentro de um estroma fibroso.
- Provavel de se desenvolver dentro do ligamento periodontal
- Mais mandíbula que maxila
- Bolsas profundas, dor e tumefação gengival, assemelhando com uma periodontite
- Mobilidade do dente adjacente *
- Lesão radiolucida unilocular ou triangular entre os dentes
	- remoção cirúrgica conservadora e curetagem
Tumor Adenomatóide
	Descrição
	Tratamento
	- Maxila, região anterior, coroa de caninos não irrompidos
- Falta de erupção do dente leva a procurar motivos
- Raio X igual de cisto dentigero, mas em regiao anterior e maxila.
	- Curetagem cirúrgica, remoção do dente não irrompido associado
	
	Descrição
	Tratamento
	Odontoma
	- Achado pela falta de erupção do dente ou desvio da posição normal.
- COMPOSTO: formado por múltiplas estruturas pequenas, semelhantes a dentes
- COMPLEXO: um massa conglomerada de esmalte e dentina, que não tem semelhança anatômica com um dente
	- Remoção cirúrgica conservadora (facilidade de clivagem)
	
	Descrição
	Tratamento
	Cementoblastoma benigno
	- Forma cemento ou tecido parecido sob a forma de massas aderidas a raiz de um dente.
- Raizes de pré-molares e molares inferiores (1 molares)
- Pode doer
- Massa calcificada aderida ao dente
	- Remoção cirúrgica com a remoção do dente envolvido. 
OBS: Em lesões pequenas vem sendo tentado a remoção parcial da raiz e tratamento endodôntico.
	Mixoma Odontogênico
	- Regiao posterior
- Raio X lembra raquete de tênis ou favos de mel
- Pode deslocar dentes
	- Excisão Cirurgica, as vezes exigindo uma secção maior.
Osteoblastoma:
	- Similares a do cementoblastoma, diferenciando pela ausência de dente associado e pela presença de dor espontânea.
	- Comum em região de ângulo
	- Tratamento: enucleaçãp cirúrgica (Alguns estudos dizem que a remoção central da lesão que é o centro ativo do processo é o suficiente)
Osteossarcoma
	- Mais comum das neoplasias malignas
	- Dor, tumefação, mobilidade dental, parestesia e obstrução nasal
	- Aspecto de dentes flutuante.
	- Pulmão principal área de metástase
	- Tratamento: Cirurgico radical, com quimioterapia e as vezes radioterapia.
Referência – Livro “Fundamentos de Odontologia – Estomatologia” de Giberto Marcucci e Oswaldo Crivello Junior
Guia de estudos da liga acadêmica de estomatologia da Universidade Federal do Parana – Cisto e Tumores
Artigo “Considrações sobre a classificação e o comportamento biológico dos Tumores Odontogênicos Epiteliais: Revisão de Literatura” – Aguida Cristina Gomes Henriques et al 2008

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