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DIREITO DO TRABALHO I (DI7MA) PROFª: EMILIA FARINHA MONITORA: POLLYANA SOARES T�A��L���OR ����L Previsto na Lei nº 5889/73 e regulamentada pelo Decreto 73.626/74 e pelo art. 7º da CF/88 Art. 7º da CF/88 -São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: Definição: art. 2º da Lei nº 5889/73 Art. 2º Lei nº 5889/73 - Empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário. PROPRIEDADE RURAL: O grande diferencial é o local onde o serviço é prestado. Entende-se que a atividade rural é aquela realizada na zona rural, mas nem todo trabalho exercido nessas zonas faz um trabalhador rural. Logo, a atividade exercida supera o critério da localidade EXEMPLO: Cozinheira que trabalha em fazenda > empregada doméstica Mercadinho em zona rural > trabalho urbano PRÉDIO RÚSTICO: É aquele que, situado em zona rural ou mesmo urbana, tem como destinação a exploração de atividade agroeconômica. EXEMPLO: Beattrys compra um terreno no centro de Belém para criação de vaca. Art. 2º do Decreto 73.626/74 - Considera-se empregador rural, para os efeitos deste Regulamento, a pessoa física ou jurídica, proprietária ou não, que explore atividade agroeconômica, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados. § 3º do Art. 2º do Decreto - Inclui-se na atividade econômica referida no caput, deste artigo, a exploração industrial em estabelecimento agrário. LOGO: O fator principal da definição de empregado rural não é o local da prestação de serviço, mas a natureza da atividade desempenhada pelo empregador § 4º do Art. 2º do Decreto - Consideram-se como exploração industrial em estabelecimento agrário, para os fins do parágrafo anterior, as atividades que compreendem o primeiro tratamento dos produtos agrários in natura sem transformá-los em sua natureza, tais como: I - o beneficiamento, a primeira modificação e o preparo dos produtos agropecuários e hortigranjeiros e das matérias-primas de origem animal ou vegetal para posterior venda ou industrialização; II - o aproveitamento dos subprodutos oriundos das operações de preparo e modificação dos produtos in natura, referidas no item anterior. LOGO: Trabalho Rural é a atividade econômica de cultura agrícola, pecuária, reflorestamento e corte de madeira. Nele se inclui o tratamento dos produtos agrários in natura sem transformação de sua natureza. EXEMPLO: Polpa de fruta, produtos orgânicos, queijos artesanais etc. Art. 3º da Lei 5889/73 - Considera-se empregador, rural, para os efeitos desta Lei, a pessoa física ou jurídica, proprietário ou não, que explore atividade agro-econômica, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados. Permanente: fazenda, etc. Temporário: contrato de safra, contrato de pequena monta. § 5º do Art. 2º do Decreto - Para os fins previstos no § 3º não será considerada indústria rural aquela que, operando a primeira transformação do produto agrário, altere a sua natureza, retirando-lhe a condição de matéria-prima. Ou seja, sempre que houver a industrialização do produto deixa de ser trabalho rural para ser trabalho urbano, mesmo que isso ocorra em zona rural. Considera-se como exploração industrial em estabelecimento agrário as atividades que compreendem o primeiro tratamento do produto agrário in natura sem transformá-lo em sua natureza (Art. 2, § 4º do Decreto n. 73.626/74) ● TURISMO RURAL: § 1o do Art. 3º da Lei 5889/73 - Inclui-se na atividade econômica referida no caput deste artigo, além da exploração industrial em estabelecimento agrário não compreendido na Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 194 ● EMPREGADO RURAL POR EQUIPARAÇÃO: Art. 4º da Lei 5889/73 -- Equipara-se ao empregador rural, a pessoa física ou jurídica que, habitualmente, em caráter profissional, e por conta de terceiros, execute serviços de natureza agrária, mediante utilização do trabalho de outrem. Exemplo: o veterinário da fazenda. A professora da escola da fazenda (art. 16 da Lei 5889/73) OBS: Art. 16 da Lei 5889/73 . Toda propriedade rural, que mantenha a seu serviço ou trabalhando em seus limites mais de cinqüenta famílias de trabalhadores de qualquer natureza, é obrigada a possuir e conservar em funcionamento escola primária, inteiramente gratuita, para os filhos destes, com tantas classes quantos sejam os filhos destes, com tantas classes quantos sejam os grupos de quarenta crianças em idade escolar. Parágrafo único. A matrícula da população em idade escolar será obrigatória, sem qualquer outra exigência, além da certidão de nascimento, para cuja obtenção o empregador proporcionará todas as facilidades aos responsáveis pelas crianças OJ 38 SDI-I TST. EMPREGADO QUE EXERCE ATIVIDADE RURAL. EMPRESA DE REFLORESTAMENTO. PRESCRIÇÃO PRÓPRIA DO RURÍCOLA. O empregado que trabalha em empresa de reflorestamento, cuja atividade está diretamente ligada ao manuseio da terra e de matéria-prima, é rurícola e não industriário, nos termos do Decreto n.º 73.626, de 12.02.1974, art. 2º, § 4º, pouco importa ue o fruto de seu trabalho seja destinado à indústria. Assim, aplica-se a prescrição própria dos rurícolas aos direitos desses empregados Estão incluídos no conceito de empregado rural aqueles trabalhadores que executam atividades típicas, atípicas, dentro ou fora de estabelecimento rural, desde que trabalhem para empregador rural ● GRUPO ECONÔMICO § 2º do Art. 3º da Lei 5889/73 - Sempre que uma ou mais empresas, embora tendo cada uma delas personalidade jurídica própria, estiverem sob direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico ou financeiro rural, serão responsáveis solidariamente nas obrigações decorrentes da relação de emprego. ENTENDIMENTO PARA CARACTERIZAÇÃO: Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes (§ 3º do Art. 2º da Lei 5889/73) ● DIREITOS DO TRABALHADOR RURAL 1) Intervalo Intrajornada: É aquele destinado a repouso e alimentação. Art. 5º da Lei 5889/73 e no art. 5º do decreto 73626/74 Art. 5º da Lei 5889/73 - Em qualquer trabalho contínuo de duração superior a seis horas, será obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação observados os usos e costumes da região, não se computando este intervalo na duração do trabalho. Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de onze horas consecutivas para descanso. Art. 5º - Decreto - Os contratos de trabalho, individuais ou coletivos, estipularão, conforme os usos, praxes e costumes, de cada região, o início e o término normal da jornada de trabalho, que não poderá exceder de 8 (oito) horas por dia. § 1º Será obrigatória, em qualquer trabalho contínuo de duração superior a 6 (seis) horas, a concessão de um intervalo mínimo de 1 (uma) hora para repouso ou alimentação, observados os usos e costumes da região. § 2º Os intervalos para repouso ou alimentação Ou seja, deve ter pelo menos uma hora de intervalo, o qual não será considerado como hora de trabalho. Não pode ser fracionado, tem que ser intervalo ininterrupto. § 2º do Art. do Decreto - Os intervalos para repouso ou alimentação não serão computados na duração do trabalho. Art. 6º do Decreto- Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso Difere do urbano, pois ele não precisa das 6 horas para descanso, basta trabalhar 3 horas seguidas. ● JORNADA DE TRABALHO XIII do Art. 7º da CF - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a reduçãoda jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; (Vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943) A norma permite que o trabalhador rural faça horas extras, porém não pode extrapolar 2 horas mediante acordo escrito ou convenção Art. 7º do Decreto - A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre o empregador e o empregado ou mediante contrato coletivo de trabalho, observado o disposto no artigo anterior. § 1º Do acordo ou do contrato coletivo de trabalho deverá constar, obrigatoriamente, a importância da remuneração da hora suplementar que será, pelo menos, 20% (vinte por cento) superior à da hora normal. ATENÇÃO:§ 1º do Art. 7º do Decreto NÃO SE APLICA pelo fato que horas extras são de no mínimo 50% - Art. 7º, Inciso XVI da CF/88 Esse dispositivo deve ser interpretado com base na CF/88. Ou seja, não há de se falar em 20%, mas sim de 50% tendo em vista que é o que estabelece o Art. 7º, XVI CF/88 Súmula nº 376 do TST HORAS EXTRAS. LIMITAÇÃO. ART. 59 DA CLT. REFLEXOS (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 89 e 117 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 I - A limitação legal da jornada suplementar a duas horas diárias não exime o empregador de pagar todas as horas trabalhadas. (ex-OJ nº 117 da SBDI-1 - inserida em 20.11.1997) II - O valor das horas extras habitualmente prestadas integra o cálculo dos haveres trabalhistas, independentemente da limitação prevista no "caput" do art. 59 da CLT. (ex-OJ nº 89 da SBDI-1 - inserida em 28.04.1997) Ou seja, não é possível se beneficiar de sua própria torpeza. Essa súmula se objetiva a penalizar o empregador que descumpre a limitação de duas horas extras e for pego na fiscalização ● DESCANSO SEMANAL REMUNERADO Art. 7º XV da CF - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; As regras de falta injustificada e seus efeitos no descanso semanal remunerado também ocorrem sobre o empregado rural (Lei 605/49) ● TRABALHO NOTURNO Art. 7º DA LEI 5889/73 - Para os efeitos desta Lei, considera-se trabalho noturno o executado entre as vinte e uma horas de um dia e às cinco horas do dia seguinte, na lavoura, e entre as vinte horas de um dia e às quatro horas do dia seguinte, na atividade pecuária. Parágrafo único. Todo trabalho noturno será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento) sobre a remuneração normal. ATENÇÃO: Lavoura: 21h às 5h Pecuária: 20h às 4h Ambos receberam adicional de 25% nessas horas EXEMPLO: 1.500/220h = R$6,81 (HORA NORMAL - DIURNA) R$ 6,81 X25% = R$1,70 (ADICIONAL NOTURNO DE 1 HORA, SERÁ ACRESCIDO POR CADA HORA TRABALHADA NOTURNAMENTE) Se ele trabalhou 10 horas noturnas, o acréscimo será 10 x 1,70 = R$ 17,00 1.500,00 + 17,00 = 1.517,00 Se quiser contar hora extra: 1.517,00/220 = R$ 6,89 (VALOR DE UMA HORA DIURNA E NOTURNA) 6,89 + 50% = R$10,33 (VALOR DE UMA HORA EXTRA) SÚMULA Nº 60 - ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM HORÁRIO DIURNO I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT. Ou seja, há o pagamento de horas noturnas e também horas extras ● TRABALHO DE MENOR DE IDADE Proteção legal ao menor de idade em face do trabalho rural. Art. 11 da Lei 5889/73. Ao empregado rural maior de dezesseis anos é assegurado salário mínimo igual ao de empregado adulto. Parágrafo único. Ao empregado menor de dezesseis anos é assegurado salário mínimo fixado em valor correspondente à metade do salário mínimo estabelecido para o adulto. (Lei 5889/73) Art. 13 da CF/88. Ao menor de 12 (doze) anos é proibido qualquer trabalho. (Decreto 73.626/74) - INAPLICÁVEL POR FORÇA DO ART. 7º, XXXIII DA CF) Art. 7º, XXXIII da CF - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) Aprendiz é um contrato específico, o qual é requisito a frequência escolar e em cursos profissionalizantes. Possui limite de 2 anos e idade máxima para acontecer (dos 14 aos 24 anos) ● MORADIA E BENS DESTINADOS À SUBSISTÊNCIA Pode ser feito para moradia ou para a alimentação do trabalhador. Art. 9º da Lei 5889/73 - Salvo as hipóteses de autorização legal ou decisão judiciária, só poderão ser descontadas do empregado rural as seguintes parcelas, calculadas sobre o salário mínimo: a) até o limite de 20% (vinte por cento) pela ocupação da morada; b)até o limite de 25% (vinte por cento) pelo fornecimento de alimentação sadia e farta, atendidos os preços vigentes na região; c) adiantamentos em dinheiro. São descontados do salário e não do piso salarial. § 1º do Art. 9º da Lei 5889/73 - As deduções acima especificadas deverão ser previamente autorizadas, sem o que serão nulas de pleno direito. § 2º do Art. 9º da Lei 5889/73 - Sempre que mais de um empregado residir na mesma morada, o desconto, previsto na letra "a" deste artigo, será dividido proporcionalmente ao número de empregados, vedada, em qualquer hipótese, a moradia coletiva de famílias. Ou seja, se forem 10 empregados em uma casa, o percentual de 20% da ocupação de moradia será dividido entre eles. Porém, não posso ter mais de uma família na mesma residência, podendo no máximo ser dividido entre o casal se ambos trabalharem. Art. 18 do Decreto nº 73626/74 -. Rescindido ou findo o contrato de trabalho, o empregado será obrigado a desocupar a morada fornecida pelo empregador dentro de 30 (trinta) dias. Art. 7º, VII da CF- garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; ● FÉRIAS Prevalece a regra do art. 7º XVII, da CLT: 30 DIAS. ACRESCIDAS DE ⅓ CONSTITUCIONAL. Salvo ter faltado mais de 5 dias no seu período aquisitivo não obriga o empregador a dar 30 dias, proporcional. A reforma trabalhista proporcionou a possibilidade de férias fracionadas em dois períodos. Anteriormente só era possível em situações excepcionais, agora é uma faculdade do empregado que depende da aceitação do empregador. Caso concorde as férias podem ser fracionadas em até TRÊS PERÍODOS, NÃO SENDO UM INFERIOR A 5 DIAS E OUTRO NÃO MENOR QUE 14 DIAS - Ou seja os requisitos são: concordância e mínimo de dias. A reforma trabalhista trouxe uma alteração no § 1º do ART. 134 da CLT Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) § 1o Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) O prazo para concessão e prazo para pagamento (2 dias - 145 CLT) contam para o pagamento em dobro como sanção. (ART. 137 DA CLT) Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) Súmula nº 450 do TST - FÉRIAS. GOZO NA ÉPOCA PRÓPRIA. PAGAMENTO FORA DO PRAZO. DOBRA DEVIDA. ARTS. 137 E 145 DA CLT. (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 386 da SBDI-1) – Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e 23.05.2014 É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal. ● FÉRIAS PARA MEMBROS DA MESMA FAMÍLIA QUE TRABALHAM JUNTOS: Art. 136 - A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador.§ 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço ● 13º SALÁRIO Art. 7º VIV, CF - Lei 4090/62 e Lei 4749/65 Nessa situação do trabalhador urbano, até dia 20/12 o trabalhador tem direito a proporcionalidade do salário que trabalhou durante o ano, contando toda fração de dia superior a 14 dias. A lei 4749/65 obriga o trabalhador a fazer uma antecipação do 13º - 50% do salário como antecipação de fevereiro a novembro, o restante pago em dezembro. ● AVISO PRÉVIO Comunicação sobre o interesse em rescindir. Há proporcionalidade prevista na CF pelo art 7º, XXI e Lei 12506/11 - Só é aplicada a proporcionalidade quando o aviso prévio for por parte do empregador. 1 ano ------- 30 dias A partir de 1 dia de trabalho ----- + 3 dias para acrescer ao aviso prévio até o limite de 90 dias. Ou seja, todo empregado que tiver trabalhado 20 anos ou mais ele tem direito a 90 dias (porque soma de acréscimo 60 dias + os 30 obrigatório). O único diferencial será sobre o aviso prévio trabalhado, tendo em vista diminuição de 1 hora da carga horária. Art. 22 do Decreto 73.626/74 - Durante o prazo do aviso prévio se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, o empregado rural terá direito a 1 (um) dia por semana, sem prejuízo do salário integral, para procurar outro emprego. ● ESCOLA PRIMÁRIA – OBRIGATORIEDADE art 16 da lei 5889/73 - Toda propriedade rural, que mantenha a seu serviço ou trabalhando em seus limites mais de cinqüenta famílias de trabalhadores de qualquer natureza, é obrigada a possuir e conservar em funcionamento escola primária, inteiramente gratuita, para os filhos destes, com tantas classes quantos sejam os filhos destes, com tantas classes quantos sejam os grupos de quarenta crianças em idade escolar. Art. 26 do decreto 73.626. O empregador rural que tiver a seu serviço, nos limites de sua propriedade, mais de 50 (cinqüenta) trabalhadores de qualquer natureza, com família, é obrigada a possuir e conservar em funcionamento escola primária, inteiramente gratuita, para os menores dependentes, com tantas classes quantos sejam os grupos de 40 (quarenta) crianças em idade escolar.( Decreto 73.626/74) Todo empregador rural que manter mais de 50 trabalhadores de qualquer natureza tem que ter escola primária. Essas professoras ganham qualificação de trabalhadores rurais já que sua finalidade se dá por motivo legal e não com mero fim de educação. ● PRESCRIÇÃO DOS DIREITOS Art. 27. A prescrição dos direitos assegurados aos trabalhadores rurais só ocorrerá após 2 (dois) anos da rescisão ou término do contrato de trabalho. ( Decreto ) Art. 7º, XXIX da CF - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 2000) Ou seja, é igual o do trabalhador humano. 2 anos para reclamar dos últimos 5 anos de trabalho a contar da data da interposição da ação. Nessa lógica, quanto mais tempo demorar a interpor maior será a perda para o empregado. Nada impede que seja reivindicado no meio do contato de trabalho Súmula nº 308 do TST PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 204 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 I. Respeitado o biênio subseqüente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao qüinqüênio da data da extinção do contrato. (ex-OJ nº 204 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000) II. A norma constitucional que ampliou o prazo de prescrição da ação trabalhista para 5 (cinco) anos é de aplicação imediata e não atinge pretensões já alcançadas pela prescrição bienal quando da promulgação da CF/1988. (ex-Súmula nº 308 - Res. 6/1992, DJ 05.11.1992)
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