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A IMPORTANCIA DA RELACAO FAMILIA E ESCOLA NA FORMACAO DO ALUNO

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Prévia do material em texto

TALITA LEITE SAMPAIO 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA NA 
FORMAÇÃO DO ALUNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA-CE 
2012 
 2 
TALITA LEITE SAMPAIO 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA NA 
FORMAÇÃO DO ALUNO 
 
 
 
 
 
Monografia apresentada como requisito 
parcial para a obtenção do título de 
graduado em pedagogia da Faculdade 
Cearense, sob a orientação da Professora 
Luiza Simões. 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA-CE 
2012 
 
 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliotecária Maria Albaniza de Oliveira CR-3/867 
 
S192i Sampaio, Talita Leite. 
 A importância da relação família e escola na formação do 
 aluno / Talita Leite Sampaio. – 2012. 
 54 f. ; Il. 
 
 
 Orientador: Prof. Ms. Luiza Lúlia Feitosa Simões. 
 Trabalho de conclusão de Curso (graduação) – Faculdade 
 Cearense, Curso de Pedagogia, 2012. 
 
 1. Educação. 2. Aluno – formação. 3. Família e escola. I. 
 Simões, Luíza Lúlia Feitosa. II. Título 
 
CDU 37.018.26 
 4 
 
TALITA LEITE SAMPAIO 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA NA 
FORMAÇÃO DO ALUNO 
 
 
Monografia apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de graduado 
em pedagogia da Faculdade Cearense, sob a orientação da Professora Luiza Simões. 
 
Monografia aprovada em 10/01/2013. 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
______________________________________________________ 
Prof. Ms. Luiza Lúlia Feitosa Simões 
 
______________________________________________________ 
Prof. Ms. Jefferson Falcão Sales 
 
_____________________________________________________ 
Prof. Esp. Francisco Nazareno Matos Ribeiro 
 
 5 
 
AGRADECIMENTO 
 
A Deus por ter me dado forças e iluminando meu caminho para que pudesse 
concluir mais uma etapa da minha vida; 
Ao meu pai, por todo amor e dedicação que sempre teve comigo, homem pelo 
qual tenho maior orgulho de chamar de pai, meu eterno agradecimento pelos momentos 
em que esteve ao meu lado, me apoiando e me fazendo acreditar que nada é impossível, 
pessoa que sigo como exemplo, pai dedicado, amigo, batalhador, que abriu mão de 
muitas coisas para me proporcionar a realização deste trabalho; 
A minha mãe, por ser tão dedicada e amiga, por ser a pessoa que mais me apóia 
e acredita na minha capacidade, meu agradecimento pelas horas em que ficou ao meu 
lado não me deixando desistir e me mostrando que sou capaz de chegar onde desejo, 
sem dúvida foi quem me deu o maior incentivo para conseguir concluir esse trabalho; 
A minha irmã pelo carinho e atenção que sempre teve comigo; 
Ao meu namorado Rafael pela sua paciência; 
Aos amigos que fiz durante o curso, pela verdadeira amizade que construímos 
em particular aqueles que estavam sempre ao meu lado (Ranyere, Patrícia, Janaina, 
Juliana, Ivanice, Lívia, Grazi) por todos os momentos que passamos durante esses 
quatro anos meu especial agradecimento, sem vocês essa trajetória não seria tão 
prazerosa; 
A minha orientadora, professora Luiza Simões, pelo ensinamento e dedicação 
dispensados no auxilio à concretização dessa monografia; 
A todos os professores do curso de Pedagogia, pela paciência, dedicação e 
ensinamentos disponibilizados nas aulas, cada um de forma especial contribuiu para a 
conclusão desse trabalho e consequentemente para minha formação profissional; 
Por fim, gostaria de agradecer aos meus amigos e familiares, pelo carinho e pela 
compreensão nos momentos em que a dedicação aos estudos foi exclusiva, a todos que 
contribuíram direta ou indiretamente para que esse trabalho fosse realizado meu eterno 
AGRADECIMENTO. 
 
 
 
 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho aos meus pais, por 
todo o amor e dedicação para comigo, 
por terem sido a peça fundamental para 
que eu tenha me tornado a pessoa que 
hoje sou. 
A minha família pelo carinho e apoio 
dispensados em todos os momentos que 
precisei. Amo Vocês! 
 
 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O que eu faço, é uma gota no meio de 
um oceano. Mas sem ela, o oceano será 
menor.” 
Madre Teresa de Calcutá 
 
 8 
RESUMO 
 
O objetivo desta pesquisa foi analisar a importância da relação família e escola para a 
formação do aluno. Como objetivos específicos pretendeu-se conceituar a família e seu 
papel na sociedade; verificar o papel dos pais na educação dos alunos; realizar uma 
pesquisa de campo em uma escola a fim de verificar a participação dos pais em suas 
atividades. O estudo busca saber qual a importância da participação da família na 
formação do aluno. Para tanto foi realizada uma pesquisa de campo na Escolinha Sonho 
Meu, situada no bairro da Barra do Ceará, em Fortaleza. Os participantes do estudo 
foram uma professora e oito mães de alunos. A coleta de dados foi realizada por meio 
de entrevista e questionários. A base teórica foi composta por autores tais como Paulo 
Freire, Moacir Gadotti, Vitor Paro, Pedro Demo e José Carlos Libâneo. Na análise de 
dados identificou-se que a Escolinha Sonho Meu possui uma gestão democrática e 
participativa, satisfatória tantos aos professores como aos pais e alunos. 
 
Palavras-chave: Participação. Família. Escola. 
 
 9 
ABSTRACT 
 
 
The objective of this research was to analyze the importance of the relation family and 
school for the formation of the pupil. As objective specific it was intended to appraise 
the family and its paper in the society; to verify the paper of the parents in the education 
of the pupils; to carry through a research of field in a school in order to verify the 
participation of the parents in its activities. The study it searchs to know which the 
importance of the participation of the family in the formation of the pupil. For in such a 
way a research of field in the Escolinha was carried through Dream Mine, situated in the 
quarter of the Bar of the Ceará, in $fortaleza. The participants of the study had been a 
teacher and eight mothers of pupils. The collection of data was carried through by 
means of interview and questionnaires. The theoretical base was composed for authors 
such as Pablo Freire, Moacir Gadotti, Vitor Paro, Peter Demo and Jose Carlos Libâneo. 
In the analysis of data it was identified that the Escolinha Dream Mine possesss a 
democratic and participativa, satisfactory management as much to the professors as to 
the parents and pupils. 
 
Word-key: Participation. Family. School. 
 
 
 
 
 10 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO 10 
 
2. A FAMÍLIA COMO INSTITUIÇÃO 12 
2.1 A FORMAÇÃO DA INSTITUIÇÃO FAMILIAR 12 
2.2 AS TRANSFORMAÇÕES DA FAMÍLIA HOJE 14 
 
3 PARCERIA – FAMÍLIA E ESCOLA 16 
3.1 O ESPAÇO ESCOLAR 16 
3.2 A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA 18 
3.3 A PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NO CONTEXTO ESCOLAR 19 
 
4 METODOLOGIA 21 
4.1 TIPO DE ESTUDO 21 
4.2 CENÁRIO 22 
4.3 PARTICIPANTES DO ESTUDO 22 
4.4 COLETA DE DADOS 23 
4.5 ANÁLISE DE DADOS 23 
4.6 PROCEDIMENTOS ÉTICOS 24 
4.7 RISCOS E BENEFÍCIOS DA PESQUISA 24 
 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS DADOS 26 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 38 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 40 
APÊNDICES 42 
 
 11 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
A família é uma instituição que vem suportando intensas modificações e 
conotações, a depender da constituição social e do contexto histórico. 
Um núcleo familiar bem estruturado pode ser uma forte influencia no processo 
de aperfeiçoamento da criança seja na vida pessoal, profissional ou escolar. Na escola a 
família é importante no processo de educação, sua presença ajuda a esclarecer, 
modificar e estudar, o processo de adaptação social e cultural. 
Ressalta-se que até pouco tempo a trás os familiares eram excluídos do processo 
e atualmente a família tem sido valorizada naescola, pois esta vem se tornando cada vez 
mais um ambiente interativo sendo primordial que exista uma articulação entre escola, 
família e aluno, fazendo-se entender que a escola não é uma instituição isolada. 
Tal ligação envolve a divisão do trabalho da educação de vários sujeitos. 
Considerando também que o ser humano aprende todos os dias durante toda vida, a 
família tem um papel essencial, determinando desde cedo à aprendizagem dos filhos e 
decisões futuras. 
Ao perceber no meu ambiente de trabalho as relações entre família e escola 
emergiu a necessidade de pesquisar sobre o assunto. 
Considera-se que o tema seja relevante por ser atual, sendo alvo de constantes 
debates, além de ser um assunto importante para o currículo das faculdades de 
pedagogia para que se formem profissionais conhecedores da ética que devem seguir. 
Por meio do exposto, formulou-se a seguinte questão da atividade investigativa: 
Qual a importância da participação da família na formação do aluno? 
Para responder a esta pergunta será realizada uma pesquisa de campo na 
Escolinha Sonho Meu, situada no bairro da Barra do Ceará, em Fortaleza. 
Neste contexto, o objetivo desta pesquisa é analisar a importância da relação 
família e escola para a formação do aluno. Como objetivos específicos pretende-se 
conceituar a família e seu papel na sociedade; verificar o papel dos pais na educação dos 
alunos; realizar uma pesquisa de campo em uma escola a fim de verificar a participação 
dos pais em suas atividades. 
 
 12 
Para um melhor entendimento este estudo estruturou-se da seguinte forma: A 
introdução considerada o primeiro capítulo descreveu o conteúdo do estudo. No 
segundo capítulo será discutido o tema família como instituição, a formação da 
instituição familiar; e as transformações da família hoje. No terceiro capítulo 
debateremos sobre a parceria escola e família; o espaço escolar; a importância da 
relação família e escola; e a participação dos pais no contexto escolar. O último capítulo 
traz o estudo de caso na Escolinha Sonho Meu, a metodologia, a caracterização da 
instituição, o tipo de coleta de dados e análise dos resultados. Por fim tem-se as 
considerações finais verificando se os objetivos propostos foram alcançados. A base 
teórica é composta por autores tais como Paulo Freire, Moacir Gadotti, Vitor Paro, 
Pedro Demo e José Carlos Libâneo. 
 
 13 
2 A FAMÍLIA COMO INSTITUIÇÃO 
 
2.1 A FORMAÇÃO DA INSTITUIÇÃO FAMILIAR 
 
 
A mais importante instituição da sociedade é a família, devendo ser 
considerada como a estrutura da sociedade e como a preparação das gerações seguintes, 
constituindo hoje como um espaço importante no que se refere às relações sociais, pois 
faz com que as pessoas vejam o mundo com os olhos da verdade, passa também a ser 
um horizonte para o futuro do sujeito. 
A palavra “família” deriva do latim famulus, cujo significado é servo ou 
escravo. Osório (1996, p. 24) define família como: 
 
 - A família é uma instituição cujas origens remontam aos ancestrais da 
espécie humana e confundem-se com a própria trajetória da evolução. 
- A organização familiar não é exclusiva do homem, vamos encontrá-las em 
outras espécies animais quer entre os vertebrados, como também, entre os 
invertebrados. 
- Assim como na espécie humana, também entre os animais se encontram 
distintas formas de organização familiar. Há famílias nas quais após o 
acasalamento a prole fica aos cuidados de um só dos genitores, geralmente a 
fêmea; mas também poderá ser o macho quem se encarrega dos cuidados 
com os descendentes, como em certas espécies de peixe. 
 
Corrobora-se com Osório ao entender que a família é uma instituição que vem 
se transformando ao longo dos tempos tanto culturalmente, como em aspectos sociais e 
econômicos. 
Segundo Áries (1978, p. 222) “A família transformou-se profundamente na 
medida em que modificou suas relações internas com a criança”. 
No século XV, as crianças viviam com outras famílias, como aprendizes e o 
hábito de entregar as crianças às famílias estranhas era comum, sendo a principal 
obrigação da criança servir ao seu mestre. Toda a educação se fazia através da 
aprendizagem, e dava-se a essa noção um sentido muito amplo; não havia lugar para a 
escola nessa transmissão de conhecimentos, feita através da aprendizagem direta, de 
uma geração para outra. Nessas condições, a criança, desde muito cedo, escapava à sua 
própria família, mesmo que voltasse a ela mais tarde, depois de adulto. (ARIÉS, 1978). 
 14 
 
Ariés (1978, p. 273) relata que no período da Idade Média não havia 
intimidade familiar, até o século XVII: “[...] as pessoas viviam misturadas umas com as 
outras, senhores e criados, crianças e adultos, em casas permanentemente abertas às 
indiscrições dos visitantes [...].” 
Ariés (1978) esclarece também, que as crianças, na idade dos sete anos, eram 
mergulhadas na sociedade e ingressavam na grande comunidade dos homens, sua 
educação era garantida pela aprendizagem junto aos adultos e ministrada por uma outra 
família; “não havia lugar para a escola nessa transmissão através da aprendizagem direta 
de uma geração a outra” (p. 229), e o ensino era voltado para a experiência prática. 
De acordo com Ariés (1978, p. 225), com o passar do tempo “[...] a família 
transformou-se profundamente na medida em que modificou suas relações internas com 
as crianças” e começou a estabelecer atenções, laços com as crianças, e também a se 
preocupar com sua educação. 
No que se refere à educação do indivíduo, a família desempenha um papel 
importante, pois é por meio dela que o aluno recebe motivação e é o seu primeiro grupo 
de influência social e cultural, na qual recebe valores éticos e humanitários. (PRADO, 
1981). 
 
 ... a família também é responsável pela aprendizagem da criança, já que os 
pais são os primeiros ensinantes e as atitudes destes frente às emergências de 
autoria, se repetidas constantemente, irão determinar a modalidade de 
aprendizagem dos filhos. (FERNANDES, 2001, p.42). 
 
Cabe à família criar um elo com a escola para que possa está mais presente na 
vida de seu filho, garantindo, portanto, envolvimento e comprometimento. 
 
 
 
 
 
 
 15 
 
2.2 AS TRANSFORMAÇÕES DA FAMÍLIA HOJE 
 
 
A sociedade moderna caracteriza-se por grandes mudanças nos campos da 
economia, da política e da cultura, afetando significativamente todos os aspectos da 
existência pessoal e social. Essas mudanças reproduzem fortemente na vida familiar. A 
família é a grande referência para os que fazem parte dela, pois é dela que o indivíduo 
recebe educação, assistência, proteção e toda estrutura para o seu desenvolvimento. A 
mesma ajuda o indivíduo construir sua própria personalidade para que assim consiga 
inserir-se na sociedade e atingir seus objetivos. 
Para Ariés (1978, p. 274): 
 
A família moderna retirou da vida comum não apenas as crianças, mas 
grande parte do tempo e da preocupação dos adultos. A mesma correspondeu 
a uma necessidade de intimidade, e também de identidade: agora os membros 
da família se unem pelo sentimento, o costume e o gênero de vida. 
 
Atualmente a família está estruturada totalmente diferente do antigo padrão 
familiar de pai, mãe e filhos. O que se observa é que este padrão se transformou e 
surgiram outras formações como casais vindos de outros relacionamentos, 
homossexuais, avós e netos, dentre outras. Rigonatti (2003, p. 42) explica: 
 
O século XX foi cenário de grandes transformações na estrutura da família. 
Ainda hoje, porém, observamos algumas marcas deixadas pelas suas origens. 
Da família romana, por exemplo, temos a autoridade do chefe da família, 
onde a submissão da esposa e dos filhos ao pai confere ao homem o papel de 
chefe. Da família medieval perpetua-se o caráter sacramental do casamento 
originado no século XVI. Da cultura portuguesa, temos a solidariedade, o 
sentimento de sensível ligaçãoafetiva, abnegação e desprendimento. 
 
O fato é que o século XX abriu espaço para transformações que repercutiram na 
instituição familiar como o aumento de divórcio e maior inserção da mulher no mercado 
de trabalho que na maioria das vezes chefiam sozinha a casa e seus filhos sem a 
presença do pai. 
Desta forma, o conceito de família foi ampliado sendo considerado pelo art. 227, 
parágrafo 5º do Código Civil brasileiro de 11 de janeiro de 2003 qualquer união estável 
 16 
entre pessoas que se gostem e se respeitem. Para Genofre (1997, p. 40): “[...] o traço 
dominante da evolução da família é sua tendência a se tornar um grupo cada vez menos 
organizado e hierarquizado e que cada vez mais se funda na afeição mútua”. 
Independente da formação familiar busca ainda os membros uma relação monogâmica, 
baseada no respeito. 
 
 
 
 17 
3 PARCERIA – FAMÍLIA E ESCOLA 
 
 
3.1 O ESPAÇO ESCOLAR 
 
 
De acordo com Piaget (apud KRAMER, 2000, p. 29) “o desenvolvimento resulta 
de combinações entre o que o organismo traz e as circunstâncias oferecidas pelo meio 
[...] e os esquemas de assimilação vão se modificando progressivamente, considerando 
estágios de desenvolvimento”, desta forma, é correto afirma que de fato o ambiente 
escolar no que concerne ao espaço físico possui relação com a aprendizagem. 
No ambiente escolar o aluno passa parte de sua vida não somente recebendo 
conhecimentos teóricos, mas se sociabilizando com as demais pessoas que estão 
presentes nesse ambiente. Deste modo, o espaço escolar deve ser organizado de forma 
que atenda todas as necessidades do aluno, sejam elas sociais, cognitivas ou motoras. 
Ressalta-e que a infraestrutura da escola deve sempre considerar o tipo de 
atividade que será executada na mesma, haja vista que de acordo com os Parâmetros 
Curriculares Nacionais (1999, p. 40) o “Estado tem o dever de garantir padrões mínimos 
de qualidade de ensino definido como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de 
insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem". 
A escola se constitui em um dos principais meios que a criança se socializa, 
assim, exerce uma função primordial, trata-se do espaço onde a criança irá interagir com 
outros adquirindo conhecimentos e sentimentos. (LIMA, 1989 apud ELALI, 2003) 
Pol e Morales (1991 apud ELALI, 2003) destacam que a infraestrutura e o 
partido estético do espaço físico escolar devem refletir o modelo de homem, as 
tendências pedagógicas vigentes e a própria sociedade, podendo-se dizer, assim, que o 
embasamento de cada pedagogia delimita qualidades físico-ambientais indispensáveis 
aos locais que a recebam. 
É possível considerar o ambiente escolar como um espaço gerador de 
curiosidade, de aprendizagem. Freinet (1932 apud ELALI, 2003) ampliou o conceito de 
aula, afirmando que esta ultrapassa as paredes da escola, promover trabalhos em grupos 
e incentivar à prática de produzir material didático como atividade discente, evidenciava 
 18 
a relevância de maiores espaços, de maiores mesas de trabalho e uso de equipamentos 
atualizados para reprodução de texto. 
Oliveira (1998 apud ELALI, 2003 p. 25) elucida que: 
 
O projeto de escola seja ela qual for, é elaborado prevendo espaços para 
trabalhos com determinados métodos e os métodos não duram para sempre. 
Ficam obsoletos e exige reciclagem, o que nem sempre acontece, com a 
mesma velocidade, com o espaço construído. Daí a importância de pensar 
edifícios que levem em conta a mutabilidade, tão natural nas coisas humanas. 
 
Acredita-se que o processo de ensino e aprendizagem possui relação direta com 
a infraestrutura do ambiente escolar, uma vez que é um espaço de vivência do aluno, 
sendo, portanto, essencial existir uma harmonia entre infraestrutura e pedagógico. 
Prescott (1987 apud ELALI, 2003) em relação aos efeitos do ambiente escolar 
cita que estes são mediados pela política institucional, e que os modelos que limitem a 
criança em demasia, inibindo ou modelando seus comportamentos espontâneos de 
forma excessiva, demonstram com facilidade não lidar com as exigências do processo 
de desenvolvimento da criança. 
Para Elali (2003) o espaço escolar exerce grande importância no 
desenvolvimento da aprendizagem, uma vez que é nele que acontecem as relações entre 
pessoas e ambiente, sendo, desta forma, essencial a preocupação com a definição dos 
ambientes que contribuem para a formação da identidade e das competências 
desenvolvidas individualmente. 
Moura (2006) elucida que as escolas oferecem aos seus alunos apenas espaço 
físico, sem observar se tal espaço se adéqua ao tipo de atividade a ser exercida e ao local 
em que foi instalado, com isso, limita a função social da escola. 
Diante do exposto, deve-se atentar para a necessidade diária do aluno de 
permanecer durante um bom período de seu tempo na escola, portanto, o local deve 
oferecer conforto ao mesmo, proporcionando um ambiente que possa promover uma 
melhor qualidade de ensino, aprendizagem e convívio social. 
 
 
 
 
 
 19 
3.2 A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA 
 
 
A escola consiste em um lugar de inúmeras e diversificadas práticas, as quais 
estão em permanente movimento em seu cotidiano, seja para seu êxito seja para seu 
fracasso. Dentro destas diversas práticas está a gestão, esta que no contexto histórico 
tem funcionado mais para controlar do que para estimular os novos conhecimentos. 
A relação família e escola, traz à comunidade escolar um compromisso mais 
efetivo, onde são expostas a necessidade de gerir a escola com base nas representações 
de os segmentos dela, exigindo do mesmo compromisso com a participação de todos, 
construindo, assim, uma escola participativa. 
De acordo com Spósito (2001) para que de fato ocorra a gestão participativa 
deve-se contar com toda a comunidade escolar, esta que envolve docentes, alunos, pais, 
moradores, movimentos populares e sindicais, devendo haver práticas administrativas 
compartilhadas. 
No âmbito do sistema público de ensino, as dificuldades permeias as tentativas 
de aproximação com a escola, que na maioria das vezes evidencia o fracasso. Para 
Spósito (2001) a natureza dos problemas encontrados e a superação deles não se 
limitam a troca ou propostas de canais adequados, visando a gestão participativa com 
capacidade de envolver de forma efetiva professores, alunos e pais. 
Ressalta-se que a presença dos pais e familiares dos usuários das escolas não 
trata-se de algo recente, há muito tempo busca-se estímulos no âmbito de vária 
concepções pedagógicas, obedecendo à orientações políticas extremamente 
conservadoras (SPÓSITO, 2001). 
É preciso lembrar que as proposta de aproximação da escola com a população 
que a rodeia que pouco se alteraram ao longo do tempo, apesar de aparecessem 
revestidas de explicações mais modernas como ideias de carência cultural, e a 
necessidade de melhorar o nível cultural da família carente. A defesa da participação 
popular no âmbito escolar exige as explicitações clara de outros pressupostos por parte 
daqueles que o defendem, tais como: o caráter público, e o caráter dessa participação. É 
também necessário agrupar as praticas representativas com práticas de democracia 
direta, no sentido da ampliação do espaço de discussão e decisão. 
 20 
Nesse contexto, a criação de canais institucionais com capacidade de viabilizar 
essa participação democrática são de suma importância. Aos pais e moradores que 
integram a comunidade escolar cabe apenas a colaboração na representação de 
pequenos serviços, a contribuição financeira ou a responsabilidade de assumir penas 
disciplinares compartilhados com professores e direção, considerando que atividade 
educativa torna-se tarefa cada vez mais complexa. 
 
 
3.3 A PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NO CONTEXTO ESCOLAR 
 
 
A família tem uma forte influencia no processo de aperfeiçoamento da criança 
dentro da sociedade, poisé com ela que ocorre os primeiros contatos da criança. Os 
genitores têm uma sobrecarga adicional em vários aspectos de sua dinâmica individual e 
familiar, especialmente no que tange aos aspectos psicológicos, sociais, financeiros, e às 
atividades de cuidado da criança (SHAPIRO; BLACHER; LOPEZ, 1998). 
A educação que a criança recebe é primordial para a sua formação de 
personalidade, sendo a família essencial nesse processo de adaptação social e cultural, 
não se limitando a participação ao vínculo estabelecido entre pais e filhos e sim por 
meio de uma interação escolar que proporcionarão aos filhos que os pais colaboram na 
formação das crianças como indivíduos. (WEBER, 2007). 
O autor propõe quatro padrões de interação entre pais e filhos: 
 
O estilo autoritário, o estilo permissivo, o estilo negligente, e o estilo 
participativo. O estilo autoritário se caracteriza por pais altamente exigentes, 
impõem regras e limites rígidos e inflexíveis, com o objetivo de conseguirem 
obediência e controle. Os negligentes são aqueles que permitem tudo a seus 
filhos, mas não possuem papel de educadores, estabelecem poucos limites e 
oferece pouco afeto e com seus filhos desenvolvem baixo desempenho, e 
uma maior probabilidade de depressão, pessimismo, baixa auto-estima e 
estresse. Por fim, o estilo mais adequado que é o participativo, que se 
caracteriza por pais com alto nível de exigência, porém, estão sempre 
acessíveis para conversas e trocas. Este estilo de pais impõe bastantes limites, 
contudo, compensam com muito afeto. (WEBER, 2007, p. 21). 
 
 
 
 21 
Observa-se que no padrão de pais autoritários em geral as crianças se tornam 
submissas, mas com baixa auto-estima, causando casos de ansiedade, depressão e 
estresse. Quando os pais são permissivos, as crianças tendem a ser anti-sociais e 
apresentar desenvolvimento atrasado. Por último quando os pais são participativos, os 
filhos são crianças com boa auto-estima, sabem respeitar os outros e se sentem amados 
e valorizados. 
Desta forma, entende-se que a participação dos pais no contexto escolar 
influencia na construção do comportamento da criança, facilitando a resolução dos 
conflitos gerados pelos impulsos dos jovens em direção ao prazer imediato. 
 22 
4 METODOLOGIA 
 
 
Apresenta-se a seguir a descrição da metodologia utilizada neste trabalho com o 
objetivo de expor os caminhos que foram percorridos não só no levantamento dos dados 
do estudo como também na forma de fazê-lo, pretendendo assim dar algumas 
explicações com o intuito de responder o problema de pesquisa. 
 
 
4.1 TIPO DE ESTUDO 
 
 
A pesquisa realizada acerca da relação família e escola na Escolinha Sonho Meu 
respaldou-se pela utilização de pesquisa bibliográfica e um estudo de caso na escola 
acima citada. 
O estudo de caso trata de questões do tipo “como” e “por que”. Assim Yin 
(2001, p. 29) elucida que “para o estudo de caso, [...] faz-se uma questão do tipo 
”como” e “por que” sobre um conjunto contemporâneo de acontecimentos sobre o qual 
o pesquisador tem pouco ou nenhum controle”, ou seja, é abordado um acontecimento 
atual, mesmo não tendo conhecimento sobre o mesmo. 
 
A pesquisa do tipo estudo de caso caracteriza-se principalmente pelo estudo 
concentrado de um único caso. Este estudo é preferido pelos pesquisadores 
que desejam aprofundar seu conhecimento a respeito de determinado caso 
específico. (YIN, 2001, p. 84). 
 
Assim, através da metodologia citada chegou-se à resposta do problema 
levantado nesta monografia, bem como ao alcance dos objetivos traçados na mesma. 
 
 
 
 
 
 23 
4.2 CENÁRIO 
 
 
A Escolinha Sonho Meu foi fundada em 1996, atendendo a Educação Infantil e o 
Ensino Fundamental. A proposta da Escola tem sido, desde então, oferecer um espaço 
educacional acolhedor, buscando a formação integral de crianças. Nesta Escola os 
alunos são estimulados a criar, refletir, produzir e construir saberes, tornando-se 
conscientes da sua importância na construção da sociedade. 
Tem como missão proporcionar às crianças um ambiente prazeroso onde eles 
possam desenvolver suas potencialidades, relacionando-se com outro e com o meio 
ambiente. 
Sua proposta pedagógica é baseada na construção do conhecimento, buscando 
sempre a inter-relação entre os indivíduos e destes com o meio ambiente. Estimulamos 
a aprendizagem compartilhada, valorizando o dia-a-dia das crianças e de suas famílias, 
buscando saberes anteriores e proporcionando a sistematização desses saberes. 
A escolinha Sonho Meu está localizada na Rua Dom Lustosa, 06 – Barra do 
Ceará - Fortaleza/CE. Atualmente trabalha com 350 crianças do infantil III ao 5º ano. 
 
 
4.3 PARTICIPANTES DO ESTUDO 
 
 
Vergara (2004) explica que população amostral ou amostra é uma parte do 
universo (população) escolhida segundo algum critério de representatividade, para 
tanto, existe dois tipos de amostra a probabilística, baseada em procedimentos 
estatísticos (subdivididos em aleatória simples, estratificada e a por conglomerado) e a 
não probabilística destacam-se as selecionadas por acessibilidade e por tipicidade. 
Para esta pesquisa participaram 08 mães de alunos da Escolinha Sonho Meu e 
uma professora do 4º ano. 
 
 24 
4.4 COLETA DE DADOS 
 
 
A coleta de dados foi feita com base em um questionário contendo 10 questões, 
aplicadas à oito mães de estudantes da escola e uma entrevista aplicada à uma 
professora do 4º ano. 
Boyd e Wetfall (1964) classificam o questionário pelos métodos de comunicação 
usados: entrevista pessoal, por telefone ou pelo correio. O questionário é um conjunto 
de perguntas, que a pessoa lê e responde sem a presença de um entrevistador. Ele pode 
ser entregue pessoalmente, via correio, fax, Internet, etc. 
Por sua vez Gressler (2004. p.164) define entrevista como: 
 
Uma técnica de pesquisa que visa obter informações de interesse a uma 
investigação, onde o pesquisador formula perguntas orientadas, com um 
objetivo definido, frente a frente com o respondente e dentro de uma 
interação social. 
 
Após o retorno dos questionários e da entrevista, antes de sua análise, houve a 
verificação dos dados. Segundo Mattar (1996), verificação consiste em analisar se o 
texto é compreensível, e se o respondente seguiu de forma correta as instruções de 
preenchimento, e se existe coerência nas respostas. 
Após a verificação dos dados, estes foram contabilizados questão por questão 
para o desenvolvimento da análise dos resultados. 
 
 
4.5 ANÁLISE DE DADOS 
 
 
Os trechos escritos e comentários feitos foram agrupados de modo a evidenciar 
categorias de análise. A definição destas categorias de análise permitiu que os dados 
pudessem ser confrontados. Este confronto possibilitou evidenciar a identificação dos 
pressupostos da pesquisa; objetivar a percepção dos entrevistados; e expor, de modo 
claro, sua linha de investigação, tornando-a mais isenta de interpretações 
 25 
eminentemente subjetivas. Os resultados obtidos foram apresentados em gráficos ou 
tabelas. 
 
 
4.6 PROCEDIMENTOS ÉTICOS 
 
 
Este estudo, ainda que não seja uma experiência de laboratório, envolve seres 
humanos, e por isso exige uma atenção especial com relação às questões éticas, de 
acordo com as normas da resolução 196/96 para pesquisa com seres humanos. Neste 
sentido, é de fundamental importância deixar claro nesta monografia que: 
a) Os participantes só serão considerados como pesquisados quando assinarem 
o termo de consentimento de que aceitam participar da Pesquisa, sem qualquer ato de 
coerção para isto; 
b) O Termo de Consentimento visa esclarecer os participantes sobre a 
relevância cientifica e social da pesquisa; quais os objetivos, qual sua duração; quais as 
responsabilidades dos pesquisadores; quais os riscos possíveis e; quais os benefícios 
sociais esperados, objetivando obter o seu livre consentimento em participar como 
pesquisado;c) Os sujeitos da pesquisa não serão identificados por nomes oficiais, assim 
como suas informações serão mantidas em inteiro sigilo, considerando que seus 
depoimentos só tem sentido como parte do conjunto global das informações; 
Os sujeitos direta e/ou indiretamente envolvidos no processo de pesquisa e, as 
demais pessoas interessadas neste estudo, poderão ter acesso aos seus documentos 
conclusivos, que deverão ser encaminhados à Coordenação da Instituição de Ensino. 
 
 
 
4.7 RISCOS E BENEFÍCIOS DA PESQUISA 
 
 
Se forem seguidas as orientações da coleta de dados e da resolução 196/96 não 
haverá riscos para os participantes. 
 26 
No que se refere aos benefícios da pesquisa tem-se a possibilidade de verificar o 
grau de participação das mães de alunos na Escolinha Sonho Meu contribuindo assim 
para estudos posteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 27 
 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS DADOS 
 
 
 Entrevista com a professora 
 
 
Em entrevista realizada com uma professora da Escolinha Sonho Meu foi 
indagado há quanto tempo ela atua como professora nesta escola. Foi respondido que há 
três anos. 
Quando, a saber, se a escola cria ambientes favoráveis a participação da família, 
a entrevistada respondeu: “sim, que a Escolinha Sonho Meu é uma grande incentivadora 
dessa participação e proporciona sim um ambiente propício para que isto aconteça.” 
Explica Barroso (2005) que a criação de um clima favorável propicia a 
motivação dos participantes, a facilitação das intervenções, rompendo eventuais 
bloqueios e conflitos. 
Indagou-se também qual dos agentes da educação possuem maior envolvimento 
com a família. 
Afirmou a professora que: “É a diretoria, por ser capaz de transmitir à família 
toda a situação do aluno, que foi avaliado previamente pela professora. Este agente 
também pode retirar dúvidas e receber críticas ou elogios, e assim repassá-las a 
professora.” Para Silva (2012) cabe aos diretores desenvolver ações que vise uma 
implementação mais efetiva do envolvimento da família. 
A professora também destacou a sua visão sobre a importância da parceria na 
relação escola e família da seguinte forma: 
 
Não há como o aluno desenvolver-se bem, se não haver esta parceria. Em 
todos os momentos o aluno precisa ser acompanhado tanto pela escola, 
quanto pela família. Se não houver esta ponte, em algum momento o aluno 
sofrerá um déficit de aprendizagem. 
 
Sobre esta parceria Sanders e Epstein (1998, p. 17) enfatizam: “é necessário 
planejar e programar ações que assegurem as parcerias entre estes dois ambientes, 
visando a busca de objetivos comuns e de soluções para os desafios enfrentados pela 
sociedade e pela comunidade escolar.” 
 
 28 
Perguntou-se à entrevista como os professores promovem a participação da 
família na escola. Segundo ela ocorre com “a realização de reuniões, rodas de conversas 
e durante as reuniões bimestrais para entrega de resultados.” E ainda destaca que 
“sempre que possível a escola cria situações que proporcionam a interação entre a 
escola e a família.” 
Sobre a promoção da participação dos pais, aduz Paro (1997, p.30): 
 
A escola deve utilizar todas as oportunidades de contato com os pais, para 
passar informações relevantes sobre seus objetivos, recursos, problemas e 
também sobre as questões pedagógicas. Só assim, a família irá se sentir 
comprometido com a melhoria da qualidade escolar e com o 
desenvolvimento de seu filho como ser humano. 
 
Expõe a professora seu ponto de vista quanto ao acesso e permanência da família 
na escola alegando que: 
 
A presença da família na vida escolar do aluno deve ser constante, mas na 
escola em si, ela deve ser de uma forma que não intervenha no modo de 
trabalhar da professora em sala de aula, pois é importante que cada uma das 
partes saiba desempenhar seu papel adequadamente. 
 
Sobre as palavras da professora entrevistada, é importante destacar as palavras 
de Silva(2012, p. 41): 
 
Muitos gestores e docentes, embora no discurso reclamem da falta de 
participação dos pais na vida escolar dos filhos - com alguns até atribuindo a 
isso o baixo desempenho deles - não se mostram nada confortáveis quando 
algum membro da comunidade mais crítico cobra qualidade no ensino ou 
questiona alguma rotina da escola. 
 
Por fim, a última pergunta busca saber qual a relação estabelecida entre escola e 
a família, e como esta ocorre. 
Enfatiza a professora: “ocorre de maneira natural, em rodas de conversas, 
durante os eventos escolares e etc. Ressaltando que a escola está sempre aberta para 
receber os pais, para tratar qualquer assunto priorizando sempre o trato com 
aprendizado do aluno, assim também, como a professora está sempre disponível para a 
família do aluno.” 
 
 
 
 29 
Polônia & Dessen (2005, p. 14) relatam que: 
 
As pesquisas têm demonstrado que alguns pais estão constantemente 
preocupados e envolvidos com as atividades escolares dos filhos e que 
dirigem a sua atenção à avaliação do aproveitamento escolar, isto 
independente do nível socioeconômico ou escolaridade. 
 
A seguir, serão analisados os questionários realizados com as mães dos alunos. 
 
 Questionário aplicado às mães de alunos 
 
1 - Há quanto tempo seu filho (a) estuda nesta escola? 
 
TEMPO QUE O FILHO ESTUDA NA ESCOLA
13%
25%
62%
MENOS DE 1 ANO
1 ANO
MAIS DE 1 ANO
 
 
A primeira pergunta procurou saber a quanto tempo os filhos das mães 
entrevistadas estudavam na escola em estudo. De acordo com o gráfico que a maioria 
dos alunos estuda há mais de um ano (62%) o que se deduz que esta está sendo 
satisfatória. Dois alunos (25%) estudam há um ano e apenas um aluno (13%) estuda há 
menos de um ano. 
A permanência do aluno em uma escola depende vários fatores, dentre eles o 
que aponta Cesário (2011, p. 2): "Os pais devem procurar uma escola que tenha boa 
estrutura física, proposta pedagógica inovadora, profissionais preparados e que seja um 
ambiente acolhedor e seguro para os alunos.” 
 
 30 
2 - Se sente satisfeita em relação à organização da escola? 
 
SATIFAÇÃO QUANTO A ORGANIZAÇÃO DA 
ESCOLA
100%
0%0%
SIM
NÃO
EM PARTES
 
 
 
O gráfico aponta que unanimemente todas as mães entrevistadas (100%) se 
sentem satisfeitas com a organização da escola. O que mostra que a escola procura 
realizar divisão de setores corretamente e assim consegue manter um padrão satisfatório 
no seu ambiente. 
Explica Marques, (2002, p. 14) que: 
 
Quando há aproximação, as consequências são bastante satisfatórias. Os pais 
sentem-se valorizados e tornam-se aliados dos professores, os quais, por sua 
vez, passam a executar formas de acompanhamento e auxílio sistemático aos 
alunos, permitindo que eles desenvolvam mais seu potencial. 
 
 
 31 
3 - A senhora é incentivada a participar das atividades escolares? 
 
 
INCENTIVO A PARTICIPAÇÃO ESCOLAR
87%
0%
13%
SIM
NÃO
EM PARTES
 
 
 
No que se refere ao incentivo da escola em que as mães participem de atividades 
no espaço escolar, a maioria, 87% disse que sim, que são motivadas a participar das 
atividades no ambiente escolar. Apenas uma entrevistada disse que em partes. 
Esta questão é importante, como aponta Weber (2007) ao afirmar que a 
educação que a criança recebe é primordial para a sua formação de personalidade, sendo 
a família essencial nesse processo de adaptação social e cultural, não se limitando a 
participação ao vínculo estabelecido entre pais e filhos e sim por meio de uma interação 
escolar que proporcionarão aos filhos que os pais colaboram na formação das crianças 
como indivíduos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 32 
4 - As suas opiniões são sempre consideradas pelo corpo docente da escola? 
 
CONSIDERAÇÃO SOBRE OPINIÃO DOS PAIS
75%
0%
25%
SIM
NÃO
EM PARTES
 
 
 
Na visão de 75% das mães entrevistadas a sua opinião é considerada pelos 
gestores escolar, duas mães, o que corresponde a 25%disseram que sua opinião é 
ouvida em partes. 
Para Silva (2012) a opinião dos pais deve ser considerada em qualquer ação que 
venha a ser desenvolvida, pois somente dessa forma se chegará a uma boa fórmula para 
a relação escola-família. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 33 
 
5 – Há uma boa relação entre professores, pais e alunos? 
 
 
 RELAÇÃO PAIS, ALUNOS E PROFESSORES
100%
0%0%
SIM
NÃO
EM PARTES
 
 
Nesta questão as mães foram indagadas se há uma boa relação entre professores, 
pais e alunos. De acordo com o gráfico, todas as mães (100%) responderam que sim, o 
que vem de encontro com as palavras de Spósito (2001) ao dizer que a relação família e 
escola, traz à comunidade escolar um compromisso mais efetivo, onde são expostas a 
necessidade de gerir a escola com base nas representações de os segmentos dela, 
exigindo do mesmo compromisso com a participação de todos, construindo, assim, uma 
escola participativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 34 
6 - As reuniões com pais/responsáveis alunos são feitas com a antecedência 
adequada, com a indicação clara do assunto a tratar, hora e local de atendimento? 
 
 
 REUNIÃO PAIS/RESPONSÁVEIS
100%
0%0%
SIM
NÃO
EM PARTES
 
 
De acordo com o gráfico todas as mães (100%) entrevistadas afirmaram que as 
reuniões ocorrem com antecedência, com indicação correta quanto ao local, hora e 
assunto a ser tratado. Silva (2012, p. 29) diz que: "A reunião para falar mal dos 
estudantes e compartilhar somente problemas não serve para nada. Os encontros devem 
mostrar as intenções educativas da escola e a evolução da aprendizagem e discutir 
estratégias conjuntas para melhorá-la", 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 35 
7 - A escola preocupa-se em responder sempre às questões colocadas pela senhora? 
 
 
 RESPOSTA QUANTO AS QUESTÕES COLOCADAS 
PELOS PAIS/RESPONSÁVEIS
100%
0%0%
SIM
NÃO
EM PARTES
 
 
Mais uma vez a escola se mostra participativa, na qual todas as mães 
entrevistadas afirmaram que sempre que expõe uma questão, a escola as responde com 
eficiência. Silva (2012, p. 29) contribui mais uma vez ao expor que: “Quando se sentem 
integradas, [os pais] passam a participar com entusiasmo das reuniões e se tornam 
parceiras no desafio de melhorar o desempenho dos filhos.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 36 
8 – É informada periodicamente, sobre os progressos e dificuldades do(s) seu(s) 
filho(s)? 
 
 
 INFORMAÇÃO SOBRE PROGRESSO DO ALUNO
100%
0%0%
SIM
NÃO
EM PARTES
 
 
No que concerne ao feedback sobre o progresso e dificuldade dos alunos todas as 
mães afirmaram que sim, que ao informadas periodicamente. Importante destacar as 
palavras de Spósito (2001) quanto à necessidade de agrupar as práticas representativas 
com práticas de democracia direta, no sentido da ampliação do espaço de discussão e 
decisão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 37 
9 - Considera os critérios e instrumentos de avaliação dos alunos adequados e 
articulados com o ensino que é desenvolvido na escola? 
 
 AVALIAÇÃO DOS ALUNOS
87%
0%
13%
SIM
NÃO
EM PARTES
 
 
Sobre esta questão, 87% das entrevistadas afirmaram que consideram adequados 
e articulados os critérios e instrumentos de avaliação dos alunos desenvolvidos pela 
Escolinha sonho Meu. Apenas uma entrevistada, que corresponde a 13% declarou que 
consideram tais critérios e instrumentos adequados em partes. 
Silva (2012, p. 23) aduz que: 
 
Ferramentas tradicionais, como murais, bilhetes, diário dos alunos e demais 
comunicados impressos, são instrumentos que servem para informar sobre o 
funcionamento da escola, prestar contas, convocar reuniões e compartilhar os 
projetos em andamento. 
 
 
10 - No seu entender, o que falta para estar mais satisfeita com a relação escola, 
pais e alunos? 
 
 
Transcreve-se abaixo o que as mães consideram que ainda alta para estarem 
mais satisfeitas quanto a escola: 
 
“O meu filho continuar estudando até o 9º ano, pois a mesma só tem até o ensino 
fundamental 1 (5º ano)” (MÃE A). 
 38 
 
“Estou satisfeita com tudo! O que falta é aumentar mais séries, pois fico triste 
em ter que tirá-los, por conta da série que não tem!” (MÃE B). 
 
“Para mim está tudo bem, estou bem satisfeita” (MÃE C). 
 
“Quanto a mim tudo se encontra bem, gosto de direção, professores, amigos da 
minha Rafaela.” (MÃE D). 
 
“Não tenho do que falar da escola quero sim fazer parceria com a mesma, quero 
somar e que a escola dê a minha filha uma boa base de ensino, como esta acontecendo. 
Só tenho a agradecer essa equipe. Obrigada!” (MÃE E). 
 
“Estou satisfeita, primeiro porque eu sou funcionaria da escola, gosto muito 
daqui, tenho uma boa relação, estou sempre acompanhando o desenvolvimento da 
minha filha.” (MÃE F). 
 
“Estou satisfeita, me relaciono bem com a escola e os demais funcionários. E o 
ensino é bastante satisfatório.” (MÃE G). 
 
“Bem, a minha relação com a escola é só quando têm reuniões escolares. Mas 
mesmo assim gosto da escola, dos projetos em si trabalhados para o desenvolvimento 
do meu filho. E sempre que vou, solicito informações na escola sobre meu filho.” (MÃE 
H). 
 
Observa-se que todas as mães demonstraram não faltar nada para se sentirem 
satisfeitas com a escola, e que a maioria sente por não puder dar continuidade aos 
estudos dos filhos na mesma devido às séries, pois só tem até o ensino fundamental I. 
Conforme aponta Fevorini e Lamônaco (2009, p. 15): “[a] abertura [da escola] e 
disponibilidade para receber críticas e, com elas, aprimorar sua prática é, na visão 
desses pais, fundamental para reforçar a confiança e estabelecer um bom 
relacionamento entre família e escola.” 
 
 
 39 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Neste trabalho, foi abordado o processo de integração família e escola em vista 
as práticas pedagógicas tradicionais que muito deixam a desejar e são apontados como 
causa para o fracasso escolar. Não restam dúvidas que um ato integrativo permite aos 
alunos um melhor desenvolvimento educacional. 
Porém para que isso ocorra são necessários incentivos, propostas construtivas e 
inovadoras para que venha ocorrer um processo integrativo entre professor, família e 
aluno com êxito ajudando a ampliar o universo deles. 
A relação família e escola é uma contribuição indispensável, é uma garantia e 
uma prática concreta de uma construção emancipadora da existência das pessoas e da 
humanidade. Representa a interação entre os diversos segmentos da comunidade escolar 
visando o melhor aprendizado e a formação de cidadãos conscientes de seus deveres e 
direitos. 
Essa interação é de fundamental importância já que provoca o envolvimento e 
comprometimento dos pais com as causas escolares e com o progresso dos alunos. Ao 
buscar a participação dos pais e comunidade escolar, a fim de serem concretizados 
princípios da verdadeira gestão participativa, visando também a qualidade no ensino e o 
sucesso escolar tão almejados na sociedade atual. 
Hoje é importante repensar a prática pedagógica diante das novas perspectivas 
da educação. A epistemologia do conhecimento nesta visão é a de que o individuo, ao 
nascer, é tabula rasa e nada tem em termos de conhecimento, tudo o que o indivíduo 
adquire no intelecto o faz através dos sentidos. E frente a cada novo conhecimento, o 
aluno nada sabe e o professor vai ensinar, o aluno aprende somente se o professor 
ensina e vai armazenando conhecimentos. 
Porém pelas políticas educacionais de democratização/descentralização da 
gestão escolar, por si só não serem capazes de garantir que as relações escolares se 
democratizem, sem a sua existência a democracia nas escolas e no sistema escolar não 
tem possibilidade de acontecer. Acredita-se ser fundamental a utilização de políticas 
descentralizadas da gestão escolar, baseando-se em uma perspectiva cidadã da 
democracia, buscando-se a construção de uma gestãoparticipativa. 
 40 
A gestão da educação e da escola pública faz parte desta política educacional. 
Para a sociedade e os especialistas da educação, a democracia da escola e na escola é 
um caminho para reconstruir a escola pública de ótima qualidade. 
Portanto, verifica-se que a relação família e escola é fundamental nos 
movimentos sociais, para se atingir o caminho da democracia nas escolas. Dessa prática 
resultam atitudes de busca, de descoberta do novo e de coragem para criar o novo e não 
apenas imitar o passado, dela surgirá o sujeito criativo, autônomo e competente o 
suficiente para construir sua própria história. 
Na análise de dados identificou-se que a Escolinha Sonho Meu possui uma 
gestão democrática e participativa, satisfatória tantos aos professores como aos pais e 
alunos. 
 
 41 
REFERÊNCIAS 
 
 
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 42 
 
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 43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 44 
ENTREVISTA COM A PROFESSORA 
 
 
1 - Há quanto tempo encontra-se atuando como professora desta escola? 
 
 
2 – Para você, a escola cria ou fortalece ambientes que favoreçam a participação 
da família no ambiente escolar? 
 
 
3 - Qual dos agentes da Educação possuem maior envolvimento com a família? 
 
 
4 - Na sua visão qual a importância da parceria na relação escola e família? 
 
 
5 - Como os professores promovem a participação da família na escola? 
 
 
6 - Qual o seu ponto de vista em relação ao acesso, e a permanência da família na 
escola? 
 
 
7 - Qual é a relação estabelecida entre escola e a família, e como ocorre? 
 45 
QUESTIONÁRIO APLICADO ÀS MÃES DE ALUNOS 
 
 
1 - Há quanto tempo seu filho (a) estuda nesta escola? 
 
( ) menos de 1 ano ( ) 1 ano ( ) acima de 1 ano 
 
2 - Se sente satisfeita em relação à organização da escola? 
 
( ) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
3 - A senhora é incentivada a participar das atividades escolares? 
 
( ) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
4 - As suas opiniões são sempre consideradas pelo corpo docente da escola? 
 
( ) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
5 – Há uma boa relação entre professores, pais e alunos? 
 
( ) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
6 - As reuniões com pais/responsáveis alunos são feitas com a antecedência 
adequada, com a indicação clara do assunto a tratar, hora e local de atendimento? 
 
( ) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
7 - A escola preocupa-se em responder sempre às questões colocadas pela senhora? 
 
( ) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
8 – É informada periodicamente, sobre os progressos e dificuldades do(s) seu(s) 
filho(s)? 
 
( ) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
9 - Considera os critérios e instrumentos de avaliação dos alunos adequados e 
articulados com o ensino que é desenvolvido na escola? 
 
( ) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
10 - No seu entender, o que falta para estar mais satisfeita com a relação escola, 
pais e alunos? 
 
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
 46 
ENTREVISTA COM A PROFESSORA RESPONDIDO 
 
Professora: Lizandra Matos 
1 - Há quanto tempo encontra-se atuando como professora desta escola? 
Há 3 anos 
 
2 – Para você, a escola cria ou fortalece ambientes que favoreçam a participação 
da família no ambiente escolar? 
Sim. A escola é uma grande incentivadora dessa participação e proporciona sim 
um ambiente propício para que isto aconteça. 
 
3 - Qual dos agentes da Educação possuem maior envolvimento com a família? 
A Diretoria. Ela é capaz de transmitir à família toda a situação do aluno, que foi 
avaliado previamente pela professora. Este agente também pode retirar dúvidas e 
receber críticas ou elogios, e assim repassá-las a professora. 
4 - Na sua visão qual a importância da parceria na relação escola e família? 
Não há como o aluno desenvolver-se bem, se não haver esta parceria. Em todos os 
momentos o aluno precisa ser acompanhado tanto pela escola, quanto pela família. 
Se não houver esta ponte, em algum momento o aluno sofrerá um déficit de 
aprendizagem. 
5 - Como os professores promovem a participação da família na escola? 
Realizando reuniões, rodas de conversas e durante as reuniões bimestrais para 
entrega de resultados. Sempre que possível a escola cria situações que 
proporcionam a interação entre a escola e a família. 
6 - Qual o seu ponto de vista em relação ao acesso, e a permanência da família na 
escola? 
A presença da família na vida escolar do aluno deve ser constante, mas na escola 
em si, ela deve ser de uma forma que não intervenha no modo de trabalhar da 
professora em sala de aula, pois é importante que cada uma das partes saiba 
desempenhar seu papel adequadamente. 
 
7 - Qual é a relação estabelecida entre escola e a família, e como ocorre? 
 
 47 
Ocorre de maneira natural, em rodas de conversas, durante os eventos escolares e 
etc. Ressaltando quea escola está sempre aberta para receber os pais, para tratar 
qualquer assunto priorizando sempre o trato com aprendizado do aluno, assim 
também, como a professora está sempre disponível para a família do aluno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Questionário respondido - Mãe A 
 
 49 
 Questionário respondido - Mãe B 
 
 
 50 
Questionário respondido - Mãe C 
 
 51 
Questionário respondido - Mãe D 
 
 52 
Questionário respondido - Mãe E 
 
QUESTIONÁRIO APLICADO AS MÃES DOS ALUNOS 
Maria Luziane de Souza Silva 
1 - Há quanto tempo seu filho (a) estuda nesta escola? 
 
( ) menos de 1 ano ( x ) 1 ano ( ) acima de 1 ano 
 
2 - Se sente satisfeita em relação à organização da escola? 
 
(x ) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
3 - A senhora é incentivada a participar das atividades escolares? 
 
( x) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
4 - As suas opiniões são sempre consideradas pelo corpo docente da escola? 
 
( x ) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
5 – Há uma boa relação entre professores, pais e alunos? 
 
( x) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
6 - As reuniões com pais/responsáveis alunos são feitas com a antecedência 
adequada, com a indicação clara do assunto a tratar, hora e local de atendimento? 
 
( x) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
7 - A escola preocupa-se em responder sempre às questões colocadas pela senhora? 
 
( x ) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
8 – É informada periodicamente, sobre os progressos e dificuldades do(s) seu(s) 
filho(s)? 
 
( x) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
9 - Considera os critérios e instrumentos de avaliação dos alunos adequados e 
articulados com o ensino que é desenvolvido na escola? 
 
( x) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
10 - No seu entender, o que falta para estar mais satisfeita com a relação escola, 
pais e alunos? Não tenho do que falar da escola quero sim fazer parceria com a mesma, 
quero somar e que a escola dê a minha filha uma boa base de ensino, como esta 
acontecendo. Só tenho a agradecer essa equipe. Obrigada! 
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Questionário respondido - Mãe F 
 
QUESTIONÁRIO APLICADO AS MÃES DOS ALUNOS 
Maria Rita Mendes 
1 - Há quanto tempo seu filho (a) estuda nesta escola? 
 
( ) menos de 1 ano ( ) 1 ano ( x ) acima de 1 ano 
 
2 - Se sente satisfeita em relação à organização da escola? 
 
(x ) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
3 - A senhora é incentivada a participar das atividades escolares? 
 
( x) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
4 - As suas opiniões são sempre consideradas pelo corpo docente da escola? 
 
( x ) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
5 – Há uma boa relação entre professores, pais e alunos? 
 
( x) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
6 - As reuniões com pais/responsáveis alunos são feitas com a antecedência 
adequada, com a indicação clara do assunto a tratar, hora e local de atendimento? 
 
( x) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
7 - A escola preocupa-se em responder sempre às questões colocadas pela senhora? 
 
( x ) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
8 – É informada periodicamente, sobre os progressos e dificuldades do(s) seu(s) 
filho(s)? 
 
( x) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
9 - Considera os critérios e instrumentos de avaliação dos alunos adequados e 
articulados com o ensino que é desenvolvido na escola? 
 
( x) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
10 - No seu entender, o que falta para estar mais satisfeita com a relação escola, 
pais e alunos? Estou satisfeita, primeiro porque eu sou funcionaria da escola, gosto 
muito daqui, tenho uma boa relação, estou sempre acompanhando o desenvolvimento da 
minha filha. 
 
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Questionário respondido - Mãe G 
 
QUESTIONÁRIO APLICADO AS MÃES DOS ALUNOS 
Maria Natalia 
1 - Há quanto tempo seu filho (a) estuda nesta escola? 
 
( ) menos de 1 ano ( ) 1 ano ( x ) acima de 1 ano 
 
2 - Se sente satisfeita em relação à organização da escola? 
 
(x ) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
3 - A senhora é incentivada a participar das atividades escolares? 
 
( x) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
4 - As suas opiniões são sempre consideradas pelo corpo docente da escola? 
 
( x ) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
5 – Há uma boa relação entre professores, pais e alunos? 
 
( x) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
6 - As reuniões com pais/responsáveis alunos são feitas com a antecedência 
adequada, com a indicação clara do assunto a tratar, hora e local de atendimento? 
 
( x) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
7 - A escola preocupa-se em responder sempre às questões colocadas pela senhora? 
 
( x ) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
8 – É informada periodicamente, sobre os progressos e dificuldades do(s) seu(s) 
filho(s)? 
 
( x) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
9 - Considera os critérios e instrumentos de avaliação dos alunos adequados e 
articulados com o ensino que é desenvolvido na escola? 
 
( x) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
10 - No seu entender, o que falta para estar mais satisfeita com a relação escola, 
pais e alunos? 
Estou satisfeita, me relaciono bem com a escola e os demais funcionários. E o ensino é 
bastante satisfatório. 
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Questionário respondido - Mãe H 
QUESTIONÁRIO APLICADO AS MÃES DOS ALUNOS 
Maria Neuzivan 
 
1 - Há quanto tempo seu filho (a) estuda nesta escola? 
 
( ) menos de 1 ano ( x ) 1 ano ( ) acima de 1 ano 
 
2 - Se sente satisfeita em relação à organização da escola? 
 
(x ) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
3 - A senhora é incentivada a participar das atividades escolares? 
 
( x) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
4 - As suas opiniões são sempre consideradas pelo corpo docente da escola? 
 
( x ) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
5 – Há uma boa relação entre professores, pais e alunos? 
 
( x) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
6 - As reuniões com pais/responsáveis alunos são feitas com a antecedência 
adequada, com a indicação clara do assunto a tratar, hora e local de atendimento? 
 
( x) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
7 - A escola preocupa-se em responder sempre às questões colocadas pela senhora? 
 
( x ) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
8 – É informada periodicamente, sobre os progressos e dificuldades do(s) seu(s) 
filho(s)? 
 
( x) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
9 - Considera os critérios e instrumentos de avaliação dos alunos adequados e 
articulados com o ensino que é desenvolvido na escola? 
 
( x) Sim ( ) Não ( ) Em partes 
 
10 - No seu entender, o que falta para estar mais satisfeita com a relação escola, 
pais e alunos? Bem, a minha relação com a escola é só quando têm reuniões escolares. Mas 
mesmo assim gosto da escola, dos projetos em si trabalhados para o desenvolvimento do meu 
filho. E sempre que vou, solicito informações na escola sobre meu filho.

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