Prévia do material em texto
Erit. + Cérebro = 80% de 200g/dia de glicose Hipoglicemia → confusão, desorientação, coma (<45mg/dL) Absorção de 2-3 horas após a refeição Glicogênese = produção de glicogênio Concentração tecidual Fígado Glicogênio 75g 3-5% 300cal Músculo Glicogênio 250g 0,5-1% 1000cal Sangue e fluido Glicose 10g - 40 Estoque hepático suficiente apenas para 12 horas de jejum Durante o sono → gliconeogênese (a partir de aa, lactato e glicerol) + ácidos graxos Músculos não liberam glicose de volta ao sangue → Cardíaco e esquelético com gorduras como fontes principais Glicogênio Sequência central de ptna glicogenina → resíduo de tirosina → a1-4 lineares → a1-6 ramificadas Natureza dendrítica Glicogênese Fígado = GLUT2 (Km > 10mmol/L → alta cap baixa afin) + Glicocinase: G → G6P Não inibida pela G6P → concentração aumenta rapidamente no fígado G6P em excesso → ácidos graxos e triglicerídeos Glicose → glicocinase → G6P → fosfoglicomutase → G1P → UDP-glicose pirofosforilase → Uridina difosfato glicose (UDP-g) → Glicogênio sintase → a cada 8 a1-4, transglicosilase altera alguns para a1-6 Glicogênio sintase é a reguladora; UDP-glicose também usada para sintetizar glicoptna, glicolip e proteoglic; Pirofosfato é fosfoanidro de alta energia → hidrolisado à Pi pela pirofosfatase Glicogenólise Glicogênio fosforilase (add 1 Pi para tirar cada glicose = regulatório) + Transglicosilase e glicosidase (desramificadoras) Glicogênio → Glicose-1-P → fosfoglicomutase → G6P → Glicose-6-fosfatase (só fígado) → Glicose (glut-2) Fosforilase não alcança com 3-4 resíduos, e nem quebra a1-6 → enzimas desramificadoras movem da ramificação para a1-4 adjacente + exo-1,6-glcosidase remove resíduo unido a1-6 (esse liberado livre) Doença de Von Gierke → def. de glicose-6-fosfatase = glicogênio incapaz de liberar glicose hepática no sangue → tratamento com carbo de digestão lenta e gotejamento de alim. Nasogástrica a noite Regulação hormonal Glucagon Cll a pancreáticas Inicia em Hipoglicemia Efeito na glicogenólise de Ativação rápida Epinefrina Medula adrenal Inídio no estresse agudo, Efeito de ativ. Rápida Armazenamento e Síntese de Carbo no Fígado e Músculo Página 1 de Medicina Epinefrina Medula adrenal Inídio no estresse agudo, hipoglicemia Efeito de ativ. Rápida Cortisol Córtex adrenal Estresse crônico Ativação crônica Insulina Cll B pancreáticas Hiperglicemia INIBE via Glicogenólise também ativada em estresse agudo/crônico → Fisiológico (exercício); patológico (choque); psicológico (ameaças agudas/crônicas). Glucagon: Pequena meia vida → filtração renal e inativação proteolítica no fígado○ Cronicamente aumentado em jejum ou dieta pobre em carbo○ • Catecolamina (epinefrina): Durante exercício prolongado contribui junto com glucagon○ • Glicocorticoide cortisol: Estresse fisiológico e ambiental (frio)○ Age no nível de expressão gênica○ • Doença de Mcardle: Deficiência na atividade da fosforilase muscular (miofosforilase) → Falha em mobilizar o glicogênio muscular para produzir glicose = pessoa não pode se exercitar Mecanismo do glucagon Ligação ao receptor de membrana → Proteína G (interna) estimulada a trocar GDP por GTP → Mudança conformacional → liga-se a adenilato ciclase → converte ATP → AMP 3',5'-Cíclico (cAMP) = segundo mensageiro → liga-se a ptna cinase A (PKA) → diminui inibição para fosforilar resíduos de serina e treonina nas ptnas e enzimas-alvo Ativação da glicogênio fosforilase → fosforilação de muitas fosforilase cinase pela PKA → sistema de amplificação em cascata = aumento na extensão do sinal + PKA fosforila inibidor 1 → inibe fosfoptnas fosfatases citoplasmáticas que reverteriam fosforilação das enzimas (reprimindo reposta ao glucagon) Proteínas G são ligantes de guanosina envolvidos na transdução de sinal hormonal Três subunidades: a, B e y → a ligada a GTP se desliga das demais para adenilato ciclase Meia vida de minutos Fosforilação pela ptna cinase A reduz afinidade (dessensibilização/resistência) Regulação da PKA não é alostérica típica → exige 4 cAMP para ativar completamente → refinadamente sensível a alterações na adenilato ciclase PKA também age diretamente na glicogênio sintase (intativando-a) → previne ciclo fútil de glicogenólise seguido de gliogênese → ativação da fosforilase + inativação da glicogênio sintase Mecanismos envolvidos na terminação da resposta hormonal ao glucagon: Hidrólise de GTP na subunidade Ga- Hidrólise do cAMP pela fosfodiesterase (+redução da fosforilação do inibidor 1)- Atv. Da ptna fosfatase (remove fosfatos das fosforilase cinase) → Mecanismos p/ garantir fim da gligenólise assim que nível de glicose no sangue normaliza - Classes de doenças de arm. De glicogênio I Von Gierke G6Pase → hipoglicemia pós-abs grave; acidemia; hiperlipidemia II Pompe a-glicosidade lisossomal → Grânulos de glicogênio nos lisossomos III Cori Enzima desramificadora → Estrutura alterada do glicogênio, hipoglicemia Página 2 de Medicina desramificadora IV Anderson Enzima ramificadora → Estrutura do glicogênio alterada V McArdlie Fosforilase muscular Deposição excessiva nos músculos, câimbras de fadiga por exercício VI Hers Forforilase hepática Hipogliemia menos grave que tipo I Mecanismo da Epinefrina Receptores a e B-adrenégicos Semelhante a cafeína e teofilna: aumento do cAMP → ↑responsividade, agressividade e alerta Duas vias: Receptor B: ~resposta similar ao glucagon Ptnas G e cAMP + aumenta efeitos do glucagon em hipoglicemia grave E justifica sinais: taquicardia, suor, tremores e ansiedade Receptor A: ptna G ativa fosfolipase C (PLC) → quebra fosfatidilinositol bifosfato (PIP2) - de membrana → diacilglicerol (DAG) + inositol trifosfato (IP3) DAG ativa PKC; IP3 transporta Ca2+ p/ citosol → liga calmodulina → ativa fosforilase cinase (independente de cAMP) Criança Grande Nascida de Mãe Diabética: Aporte de glicose excessivo durante gestação provoca aumento da insulina endógena → enzimas gliconeogênicas reprimidas na célula + falta de glicose ao nascimento = hipoglicemia induzida → resposta de estresse. Criança com excesso de peso (próximos dias o próprio corpo fornecerá um bom reservatório p/ crescimento) No músculo Sem receptor de glucagon nem Glicose-6-Fosfatase → glicogênio não mobilizado para reestabelecer o sanguíneo Glicogenólise ativada por B-adrenérgico → cAMP-dependente Influxo de Ca+2 para o citoplasma → forma complexo Ca2+-calmodulina → ativação da glicogenólise em explosões curtas de exercício 1. Ativação alostérica indireta da fosforilase pelo AMP → formação do AMP a partir do ADP pela miocina (adenilato ciclase) 2. Inibição máxima da glicogênio sintase → PKA + PKC + PK de Ca2+-calmodulina → forforilação de resíduos- chave serina e treonina → ação sequencial/hierárquica → fosforilação de um sítio por uma enzima requer fosforilação de outro sítio por outra enzima AMP: ativa forma basal e fosforilada da fosforilase + atenua inibição da PFK-1 pelo ATP; → estímulo do Ca2+ e AMP garantem que músculo responda às necessidades energéticas REGULAÇÃO DA GLICOGÊNESE Glicogênese → refeições (comemos sentados); vias de mobilização e utilização opostas Armazenamento sob o controle da insulina → Cll B das ilhotas pancreáticas (secretada após refeição) → funções: reverte glucagon na fosforilação das ptnas e ativa glicogênio sintase + expressão gênica (síntese de enzimas do metab. de carbo) Fosforilação de tirosinas ao invés das serinas e treoninas → ativa GLUT-4 no tecido adiposo e músculo + ativação da GTPase, fosfodiesterase e fosfoproteínas fosfatases detém glucagon; Absorção mediada por GLUT4 = mecanismo primário de limitação do aumento da glicose sanguíneo Aumento da glicogênese hepática aumenta antes da elevação de insulina → mesmo na ausência de insulina a glicogênese é ativada Página 3 de Medicina ausência de insulina a glicogênese é ativada GLICONEOGÊNESEE Mais lenta: 8 horas para pico → Jejum e inanição (esgotamento do glicogênio hepático) Fontes: lactato de célulasvermelhas e músculo; aa de ptnas musculares; glicerol de triglicerídeos da lipólise → geralmente o limitante é a proteólise muscular (o que mais ocorre) + lipólise para energia e gliconeogênese A partir do lactato Ciclo de Cori: envolve fígado, células vermelhas e músculos Problema crítico: reconversão de 3 etapas irreversíveis → glicocinase (GK) + fosfofrutocinase-1 (PFK-1) + Piruvato cinase (PK). Fígado usa 4 enzimas para contornar etapas: piruvato carboxilase (PC) [mitocôndria] e fosfoenolpiruvato carboxicinase (PEPCK) [citoplasma] + frutose-1,6- bisfosfatase + glicose-6-fosfatase. Gliconeogênese relativamente eficiente: fígado produz até um quilo de glicose por dia!! Ocorre em diabéticos hiperglicêmicos; Normal: 200g/dia A partir de aa e glicerol Maioria glicogênico → após desaminação podem ser convertidos em glicose Principais: alanina e glutamina (concentração venosa > múscular) Glicerol → nível das trioses fosfato → fosforilado no fígado pela glicerol cinase Necessita de 2 mols de ATP para ser transformado em um mol de glicose Ácidos graxos não geram glicose Conversão em dois passos → Acetil-CoA → Ciclo do ácido tricarboxílico: perdem-se dois carbonos para CO2 no ciclo = n. par de carbonos nos ácidos graxos não geram glicose. Ácidos graxos com número ímpar de C → formação de propionil-CoA = precursores secundários da gliconeog. = succinil-CoA Regulação Controle glucagon/insulina na fosforilação de enzimas Primário = PFK-1 e inibidor da F1,6BPase → sensíveis a F-2,6-bifosfato Fru-2,6-BP formada por fosfofrutocinase-2/frutose-2, 6-bifosfatase = enzima bifuncional com atividade de cinase e fosfatase → fosforilado pelo glucagon → no estado alimentado = desfosforilado pela insulina Regulação pela mitocôndria a partir da acetil-CoA → influxo de ácidos graxos p/ manter gliconeogênese (estimulado pelo glucagon) = ativador da piruvato carboxilase = inibição da oxidação do piruvato. No músculo: baixa qte de GLUT-4 (pela falta de insulina) → esqueleto de carbono retorna pelo ciclo de Cori. Frutose e galactose → glicose Frutose metabolisada quase exclusivamente no fígado → nível das trioses fosfato = desvia reação da PFK-1 → grande qte de piruvato para a mitocôndria p/ metabolismo energético ou biossíntese de gordura; Galactose → fosfoglicomutase → g-6-P (facilmente isomerizável) Página 4 de Medicina