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PRINCÍPIOS DE CIRURGIA

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PRINCÍPIOS DE CIRURGIA
- A decisão de um processo cirúrgico deve vir após uma série de etapas
diagnósticas
- Identificar sinais e sintomas e informações relevantes da história do paciente
- Estabelecer a relação entre os problemas do indivíduo
ETAPA INICIAL (avaliação pré-cirúrgica): coleta de informações precisas e
pertinentes.
- Exames físicos, laboratoriais e de imagem
NECESSIDADES BÁSICAS PARA CIRURGIAS
- Visibilidade adequada (acesso adequado, iluminação adequada e campo cirúrgico
livre de sangue em excesso e de outros fluídos).
- Auxílio
TÉCNICA ANTISSÉPTICA
- Minimizar a contaminação da ferida por microrganismos patogênicos
INCISÕES
- Lâmina afiada (para as incisões serem feitas de maneira fácil, sem danos
desnecessários) e de tamanho adequado
- Movimento firme e continuo (de preferência longos e contínuos)
- Evitar seccionar estruturas vitais
- Lâmina em posição perpendicular a superfície epitelial (esse ângulo produz
bordas quadradas na ferida cirúrgica, sendo mais fácil para reorientar
adequadamente durante a sutura).
- Incisões em gengiva inserida e sobre osso sadio
PLANEJAMENTO DO RETALHO
- Esses são feitos para ganhar acesso cirúrgico a uma área ou para mover tecidos
de uma região para outra.
- Prevenção da necrose do retalho: pode ser prevenida se atentando a 4
princípios básicos;
1. Retalhos devem possuir lados que corram paralelos entre si ou
converjam da base para o ápice do retalho.
2. O comprimento não deve exceder o dobro da largura da base - a
largura da base deve ser maior do que o comprimento do retalho.
3. Suprimento sanguíneo axial deve ser incluído na base do retalho
4. A base do retalho não deve ser excessivamente torcida, esticada
ou apertada, com nada que possa danificar vasos.
- Prevenção da deiscência do retalho: separação; é prevenida pela aproximação
das bordas do retalho sobre osso saudável pela manipulação cuidadosa das
bordas do retalho e ao não submeter o retalho a tensão.
- A deiscência expõe osso subjacente, produzindo dor, perda óssea e fibrose
excessiva.
- Prevenção da dilaceração do retalho: complicação comum.
1. Retalhos em envelope: são criados por incisões que produzem um retalho
com apenas um lado. - CONTUDO, não proporciona acesso suficiente,
sendo preciso outra incisão para prevenir esse retalho da dilaceração.
2. Incisões relaxantes verticais (oblíquas): devem ser posicionadas um dente
inteiro antes da área onde antecipamente for planejada a remoção de
qualquer quantidade de osso. - iniciada na junção mesiovestibular de um
dente ou na papila interdental adjacente, e se direciona oblíqua e
apicalmente em direção a gengiva não inserida
MANIPULAÇÃO DO TECIDO
- Uso de técnicas adequadas de incisão
- Planejamento do retalho
- Manipulação cuidadosa do tecido
- Pinças utilizadas → devem ser usadas delicadamente para segurar o tecido
(pinças dentadas ou ganchos)
- O tecido não deve ser agressivamente retraído para ganhar um maior acesso
cirúrgico.
- Quando o tecido ósseo é cortado, deve-se fazer uso de quantidade abundante de
irrigação, para diminuir o dano ao osso, causado pelo calor
- Tecidos moles também devem ser protegidos de calor friccional ou trauma
direto, produzido por brocas.
- Não se deve permitir que tecidos sejam desidratados; feridas abertas devem ser
frequentemente umedecidas ou cobertas com uma compressa de gaze úmida.
- Apenas substâncias fisiológicas devem entrar em contato com tecido vivo.
HEMOSTASIA
- Pode ser obtida de quatro maneiras:
1. Utilizar gaze para aplicar pressão sobre os vasos sangrantes ou pinçando um
vasos com uma pinça hemostática.
- Vasos pequenos: pressão de 20 a 30 min
- Vasos grandes: 5 a 10 min de pressão continua
2. Uso de calor - objetivo de fundir as porções terminais dos casos seccionados
(coagulação térmica).
3. Ligaduras - unir uma sutura não reabsorvível ao redor do vaso.
4. Substâncias vasoconstritoras - epinefrina - no interior da ferida ou pela
aplicação de pró-coagulantes.
DESCONTAMINAÇÃO E DESBRIDAMENTO
- Irrigação repetida durante a cirurgia e pelo fechamento
- Irrigação aplicando grandes volumes de fluído sob pressão sobre a ferida.
- DESBRIDAMENTO: remoção cuidadosa de tecido necrótico e severamente
isquêmico e de materiais exógenos do tecido lesionado que poderiam impedir a
cicatrização da ferida.
- utilizado somente durante o tratamento de feridas traumaticamente induzidas
ou danos teciduais severos.
CONTROLE DO EDEMA
O edema ocorre após uma cirurgia como resultado de uma injúria ao tecido.
- O edema é um acúmulo de fluído no espaço intersticial causado pela transudação
a partir de vasos danificados e obstrução linfática por fibrina.
- Quanto maior for a quantidade de dano tecidual, maior será a quantidade de
edema.
- Quanto mais tecido conjuntivo frouxo estiver contido na região da injúria, maior
será o edema.
1. O posicionamento do paciente no período inicial do pós-operatório pode
diminuir o edema, mantendo o paciente orientado a conservar a cabeça elevada
acima do restante do corpo o máximo possível durante os primeiros dias do
período inicial pós-operatório.
2. Corticosteróides sistêmicos em altas dosesbe curta duração podem ser
administrados ao paciente.
- A cicatrização adequada também depende da habilidade do paciente de resistir a
infecção
Fonte: CIRURGIA ORAL E MAXILOFACIAL CONTEMPORÂNEA

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