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Atividade 2- Etnocentrismo. Julia e Lara

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Prévia do material em texto

Fundamentos das Ciências Humanas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ETNOCENTRISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JABOTICABAL 
2021. 2 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS - FCAV/UNESP 
CURSO DE GRADUAÇÃO - CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
 
 
 
 
 
 TRABALHO 
 FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS HUMANAS 
 2 SEMESTRE DE 2021 
 
 
 
 
 
Docente responsável pela disciplina: 
Prof(a). Ana Margarida Theodoro Caminhas 
 
 
Discentes: 
Júlia de Araújo Tomazeli 
 Lara Vitória Figueiredo De Sousa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JABOTICABAL - SP 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Ela vem ao som de turbinas 
Nada em nitroglicerina 
Ela é quem dinamita a mina 
É ela 
Ela vem e espalha conflito 
Ganha nem que seja no grito 
E se tem alguém que eu evito 
É ela” 
 
(Intolerância. Canção de Lenine) 
 
Atividade 2 
 
1.Resumir em, no mínimo, 15 linhas, espaço simples, Arial 12, as principais ideias do texto 
Pensando em Partir, página 5 a 10 ( extraído do livro O que é Etnocentrismo). Entre essas 
principais ideias devem estar definidos os conceitos de etnocentrismo e relativismo cultural. 
 
Etnocentrismo é uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de 
tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, 
nossas definições do que é a existência. 
No etnocentrismo, estes dois planos do espírito humano – sentimento e pensamento – vão 
juntos compondo um fenômeno não apenas fortemente enraizado na história das sociedades como 
também facilmente encontrável no dia-a-dia das nossas vidas. O grupo do “eu”, o “nosso” grupo,que 
possui hábitos de vida iguais, empresta à vida significados em comum e procede, por muitas 
maneiras, semelhantemente. 
O etnocentrismo não é propriedade de uma única sociedade mas sim de todas na qual a 
implantação de cultura, sendo em cada delas aplicada de modos diferentes. Além disso, a atitude 
etnocêntrica tem, por outro lado, um correlato bastante importante e que talvez seja elucidativo para 
a compreensão destas maneiras exacerbadas e até cruéis de encarar o “outro”. 
Ademais, no texto, foi narrada a história de um pastor que recebe a missão de pregar em 
meio aos índios, se deparando com uma cultura oposta à sua. Desse modo, foi possível observar o 
choque cultural e as semelhanças entre o comportamento etnocêntrico dentro de cada grupo ( O 
pastor utiliza itens que seriam de trabalho técnico para o índio e este realiza a mesma ação dentro 
de sua realidade.). Vale salientar, também, que a cultura do índio foi vista como algo “primitivo” 
diante dos olhos do homem branco ( pastor ), como “algo a ser destruído”, como “atraso ao 
desenvolvimento”, (fórmula, aliás, muito comum e de uso geral no etnocídio, na matança dos índios) 
à exemplo disto a fala de Hermann von Ihering (diretor do Museu Paulista e cientista) que justificava 
o extermínio dos índios Caingangue por serem um empecilho ao desenvolvimento e à colonização 
das regiões do sertão que eles habitavam. 
No choque de culturas entre o Pastor e o Índio foi possível observar o enraizamento da 
concepção de um único “eu”. Desse modo, tal história nos ensina que o “outro” e sua cultura, da 
qual falamos na nossa sociedade, são apenas uma representação, uma imagem distorcida que é 
manipulada como bem entendemos. 
Aqueles que são diferentes do grupo do eu – os diversos “outros” deste mundo – por não 
poderem dizer algo de si mesmos, acabam representados pela ótica etnocêntrica e segundo as 
dinâmicas ideológicas de determinados momentos. A exemplo, o caso dos índios brasileiro, pois 
alguns antropólogos estudiosos do assunto já identificaram determinadas visões básicas, 
determinados estereótipos, que são permanentemente aplicados a estes índios. Por conseguinte, 
diversos estudantes que leem livros sobre estudos das civilizações indígenas acabam tendo acesso 
a um estereótipo destes índios que irá influenciar em seu pensamento e julgamento etnocêntrico. 
Além disso, foi citado no texto o estudo da Antropologia no qual o estudo é feito no sentido de 
ver a diferença como forma pela qual os seres humanos deram soluções diversas a limites 
existenciais comuns. A antropologia nada mais é do que o relativismo cultural, no qual tem como 
ideia central a oposição à categorização de culturas como “superior” ou “inferior”. Nesse sentido, ele 
define que cada grupo social possui uma cultura específica que só pode ser analisada a partir de 
seus próprios códigos. 
A diferença das escolhas humanas se fixa, no conhecimento antropológico, no mínimo, como 
alternativa e testemunho de muitos “outros”, aqui e pelo mundo afora, cujas formas de existência 
serão sempre a presença do humano em sua singularidade. 
 
 
 
 
2. Vincular a ideia geral do texto acima às respostas da 2a. Questão do exercício 1 (redações 
e situações impactantes em relação à diversidade). Colocar ambas as situações descritas 
individualmente e verificar se é possível criar um link e uma síntese a respeito das 2 
situações. 
 
Julia 
Já presenciei situações de intolerância religiosa, sou católica e sabemos que que o 
cristianismo chegou na América forçadamente e por isso o cristianismo é a religião que foi 
implantada pelos europeus como a “correta”, gosto de estar na Igreja e de professar a minha fé, na 
Igreja fiz várias amizades e aprendi muito, porém é indiscutível que infelizmente, ainda dentro da 
Igreja Católica há intolerância religiosa, principalmente com religiões de matrizes africanas, o que é 
totalmente errado, já na que na Igreja deveria ser ensinado sobre amor e empatia. Infelizmente, a 
religião e a cultura do outro ainda é vista como errada e inferior, é vista como “pecado” e a 
implementação de séculos atrás de que o cristianismo é a única religião certa e a que salva ainda é 
predominante entre alguns fiéis e é aí que o etnocentrismo e o relativismo cultural se fazem 
presentes, visto que culturas diferentes são categorizadas como inferiores. 
 
Lara 
Durante minha infância passei por um processo de preconceito por possuir traços indígenas 
devido ao pensamento etnocêntrico que está enraizado na sociedade. Grande parte de meus 
colegas eram brancos com traços europeus, sendo eu apenas a menina de olhos puxados e pele 
parda. Assim, por muito tempo ouvi de várias pessoas piadinhas em relação a minha aparência. Em 
suma, é notória a aplicação da teoria etnocêntrica na situação. 
 
Conclusão 
Diante de ambos os relatos, podemos observar o julgamento do valor cultural do outro a fim de definir 
um único modelo do que é existência. Ambas as situações relatadas possuem em comum a diversidade. 
Sendo, na primeira situação a diversidade religiosa e já na segunda a diversidade étnica. Ademais, nos dois 
ocorridos podemos notar a tentativa de um pensamento etnocêntrico que exclua as minorias - sendo de 
religiões ou etnias diferentes- e considere apenas o “eu” como único e certo. É mister ressaltar também que, 
faz se necessário que a sociedade possua um pensamento livre de juízos de valores do qual seja possível a 
implementação do conceito antropológico de relativismo cultural. Sendo assim, é importantíssimo observar e 
compreender os hábitos dos “outros” a partir dos valores culturais que essa possui.

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