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Apostila 3 Ano

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Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio 
Apostila do Aluno 
ENSINO MÉDIO 3 
SUMÁRIO 
 
GEOGRAFIA ..................................................................................................................................... 3 
HISTÓRIA .......................................................................................................................................... 8 
BIOLOGIA........................................................................................................................................ 13 
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA ........................................................................... 19 
QUÍMICA .......................................................................................................................................... 26 
FÍSICA............................................................................................................................................... 34 
MATEMÁTICA ............................................................................................................................... 37 
 
 
 
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Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio 
 
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Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio 
GEOGRAFIA 
 
CONTINENTES 
 Em 1912, foi lançada a teoria do alemão Alfred Wegener – “à deriva dos continentes” 
– segundo a qual há milhões de anos os continentes formavam uma única massa da terra, 
que foi se deslocando, se dividindo e se fragmentando até as formas atuais. Eles continuam 
se movimento de 2 a 10 mm por ano. Continentes são extensas massas de terra que emergem 
dos oceanos, com seus climas, 
vegetação, rios e montanhas, 
golfos e península, baías e cabos e 
são também os conjuntos dos 
países, com seus aspectos físicos, 
humanos, econômicos e históricos. 
Há países ricos e pobres, bem 
desenvolvidos, pouco ou 
subdesenvolvidos. Países que se 
unem em organizações de 
cooperação e países que não se 
entendem. Há também outra 
classificação: países de 1º mundo, 
ou desenvolvidos; países de 2º 
mundo, ou em desenvolvimento; e 
países de 3º mundo ou 
subdesenvolvidos. 
 
• Europa (Continente Europeu) 
 Tem mais de 10 milhões de km², duas vezes menor que a América do Sul e 3 vezes 
menor que a África. É a mais povoada depois da Ásia. 
• Limites: 
o N – Oceano Glacial Ártico 
o S – Mar Mediterrâneo 
o L – Ásia 
o O – Atlântico 
Separam a Europa da Ásia os Montes Urais, o Rio Ural, os Mares Cáspio e Negro, a 
Cadeia do Cáucaso. Seu litoral é muito extenso e recortado com inúmeros cabos, penínsulas 
(Escandinava, Ibérica, Itálica, Balcânica), golfos, baías, mares (Mediterrâneo, Negro, Cáspio, 
Báltico, do Norte) e ilhas (Britânicas, Islândia, Córsega, Sardenha, Sicília e as do Mar Egeu); 
depressão do Mar Cáspio. 
O Estreito de Gibraltar é o ponto de aproximação entre a Europa e o Norte da África, 
o Canal da Mancha separa a Grã-Bretanha e a Europa continental. O litoral da Noruega 
apresenta fiordes (golfo estreitos e profundos entre montanhas) e a Holanda é famosa por 
 
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Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio 
seus poderes (terras conquistadas ao mar, dessecado e cercado de diques, abaixo do nível 
do mar). 
Principais países e capitais da Europa: 
PAÍS CAPITAL PAÍS CAPITAL 
Noruega Oslo Holanda Amsterdã 
Inglaterra Londres Dinamarca Copenhague 
França Paris Alemanhã Berlim 
Espanha Madri Polônia Varsóvia 
Portugal Lisboa Itália Roma 
Suécia Estocolmo Grécia Atena 
Iugoslávia Belgrado Rússia Moscou 
 
Relevo: Contrastes entre as grandes cadeias de montanhas (Alpes, Pireneus, 
Apeninos, Cárpatos, Urais), os planaltos (da França, Espanha, Baviera) e as planícies (do 
Báltico, Russa, Húngara). Destacam-se os vulcões Etna, Vesúvio (Itália) e Hecla (Islândia). 
Hidrografia: Os rios são importantes vias de comunicação e transporte, como o Reno 
(o mais navegado do mundo, atravessa regiões ricas e industrializadas), o Danúbio e o Volga 
(o maisextenso da Europa) – estes são interligados e ligados a outros através de canais. 
Merecem destaques também o Tejo (Portugal) Sena (França), Tamisa (Inglaterra), Vistula 
(Polônia) e Tibre (Itália). 
Clima: Apresenta três tipos: frio, temperado (é o predominante) e mediterrâneo. 
Vegetação: Possui cinco variações: 
• Tundra (formada por musgos e liquens). 
• Florestas Coníferas (abetos, pinheiros, ciprestes – fornece madeira para indústria). 
• Florestas temperadas (quase extintas pela ocupação humana). 
• Mediterrânea (maquis). 
• Estepe (gramíneas e arbustos) – campos importantes para pastagens. 
Aspectos humanos: Noruega, Finlândia e Suécia apresentam baixas densidades, 
Reino Unido e Itália, altas densidades demográficas. São mais de 50 as línguas faladas, 
divididas em três ramos: 
• Eslavo (polonês, russo, tcheco, eslavo, húngaro, iugoslavo) 
• Germânico (alemão, inglês, holandês, dinamarquês, sueco) 
• Românico (italiano, português, espanhol) 
Economia: Agricultura de alta produtividade com emprego de técnicas modernas e 
uso adequado de fertilizantes (trigo, centeio, aveia, beterraba, uva, azeitonas). Pecuária 
destinada a consumo e industrialização. Extrativismo mineral: carvão (Alemanha, Polônia, 
Inglaterra, Rússia), ferro (França, Suécia, Rússia), petróleo (Rússia, Inglaterra), pesca 
(Noruega, Finlândia, Suécia e Islândia). O turismo é importante fonte de divisas. 
A Europa possui a melhor rede de transportes do mundo. Os trens são muito utilizados. 
Ressaltamos que a Europa foi o “Berço da indústria moderna” e sete das maiores nações 
industrializadas estão lá: Alemanha, Rússia, Grã Bretanha, França, Polônia, Bélgica e Itália. 
Elas dispõem de abundantes matérias-primas, mão de obra especializada, políticas de 
incentivos, leis de proteção aos trabalhadores e grandes organizações internacionais. Apesar 
 
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Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio 
disso, o desemprego crônico está ocasionando aumento do número de pessoas que vivem 
abaixo dos limites de pobreza (França, Inglaterra e Alemanha). Criaram-se mercados comuns 
destinados ao crescimento industrial, eliminação de barreiras alfandegárias, o aumento de 
empregos e produção de mais mercadorias e serviços ao consumidor. 
COMECON – Conselho de Ajuda Econômica Mútua (foi uma organização de 
cooperação econômica que surgiu depois da Segunda Guerra Mundial e foi composta por 
países comunistas). 
MCE OU CEE – Mercado Comum Europeu ou Comunidade Econômica Europeia. A 
partir de 01/01/1993 se transforma em União Europeia e amplia seus objetivos: livre circulação 
de mercadorias. Busca-se ainda a adoção de uma moeda única. 
• ÁSIA (Continente Aisático) 
Junto com a Europa, forma EURÁSIA. Os Urais e a Cáucaso são limites 
convencionais. É o maior dos seis continentais. Superfície de 44 milhões de km², 6 bilhões de 
habitantes (censo de 1995). Tem seis dos 10 países mais populosos do mundo: China, Índia, 
Indonésia, Japão, Bangladesh e Paquistão. 
• Limites: 
o N – Oceano Glacial Ártico 
o S – Oceano Índico 
o L – Oceano Pacífico 
o O – Europa, Mar Negro e Mediterrâneo, África 
Há países continentais e insulares, eminentemente agrícolas (China e Índia), 
altamente industrializados (Japão), ricos (Kuwait) e pobres (Paquistão), países budistas 
(Ceilão, Nepal), muçulmanos (Bangladesh, Paquistão) e hinduístas (Índia). A Rússia é o maior 
do mundo. 
Características do Sul e Sudeste: intensa atividade agrícola e grandes populações 
pobres. No Oriente Médio, nasceu o judaísmo, o cristianismo e o islamismo: a região é rica 
em petróleo e desertos de areia. O Extremo Oriente é a religião mais povoada da Ásia. 
Palestinos e Curdos não têm pátria. No Oriente Médio e no sul do continente, as diferenças 
religiosas provocam constantes conflitos. 
Relevo: Possui um conjunto de cadeias montanhosas, como o Himalaia, onde está o 
Everest (ponto culminante do mundo – 8872 m). Planaltosdo Tibete, da Mongólia, da Arábia, 
do Irã e do Decã. Deserto gelado de Góbi e desertos quentes do Oriente Médio (Arábia). 
Planícies férteis na Índia. O contorno do Litoral asiático (130.000 km) corresponde a mais de 
3 vezes a circunferência da terra, bastante recortado por penínsulas (Arábia, Decã, Malaia, 
Indochina, Coréia, Kamtchaka), cabos, golfos (Pérsico, Omã, Bengala), baías e arquipélagos 
(Indonésia, Filipinas, Japão). Intensa atividade vulcânica e abalos sísmicos. 
Rios: Desempenham um papel fundamental na vida das pessoas. Aglomerados nos 
vales e deltas, dos rios Indo e Ganges (Índia), Azul e Amarelo (China), Mekong (Indochina), 
Ienissei, Ob e Irsith (Rússia), Tigre e Eufrates (Mesopotâmia). O Canal de Suez (Egito) separa 
a Ásia da África. 
Climas variados: 
• Calor úmido e constante no Sul e Sudeste; 
• Calor seco e abrasador no Sudoeste; 
 
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Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio 
• Benigno e uniforme no Leste; 
• Verões tórridos, invernos polares e frios (Sibéria). Monçônico, equatorial e subtropical. 
Vegetação: Destaca-se a taiga (na Sibéria); florestas temperadas e abertas no Leste, 
florestas equatoriais e densas, gramíneas na região árida dos planaltos centrais, tamareiras 
e oliveiras nos oásis. 
Fauna: camelo, dromedário, elefante, búfalo, tigre de bengala, orangotango, gibão, 
urso negro e rena. 
Principais países, capitais e economia da Ásia: 
Rússia asiática: (dos Urais ao Estreito de Béring). Agricultura extensiva (trigo, 
beterraba...), rica em energia hidrelétrica e matérias primas (carvão, petróleo, ferro), indústrias 
básicas (siderurgia, refinarias, químicas). 
Japão – Tóquio: grande potência industrial e agrícola (arroz, chá, trigo...), maior frota 
pesqueira mundial (atum, salmão, baleia...) indústrias químicas, petroquímicas, maquinarias, 
ópticas, fotográfica, microscópica, eletroeletrônicas, automobilísticas. 
China – Pequim: maior rebanho suíno mundial, exportação de produtos agropastoris, 
minerais, seda natural e eletroeletrônicos. 
Taiwan/Cingapura/Hong Kong/ Coréia do Sul. “Tigres asiáticos”: peculiar 
agressividade no crescimento industrial e comércio internacional: eletrônicos, equipamentos 
para computadores e telecomunicações, tecidos sintéticos, roupas, plásticos, veículos. 
• Índia Nova Delhi 
• Irã Teerã 
• Iraque Bagdad 
• Turquia Ancara 
• Arábia Saudita Riad 
• Israel TelAviv 
• Indonésia Jacarta 
• Tailândia Bangkok 
 
• ÁFRICA (Continente Africano) 
Terra da árvore baobá (que dura de 3 a 6 mil anos), extraordinárias florestas, desertos 
escaldantes, animais exóticos e selvagens, pirâmides milenares e arrojadas construções 
modernas. É cortada pelo Equador e pelos dois trópicos: Câncer e Capricórnio. Separa-se da 
Europa pelo Mar Mediterrâneo e Estreito de Gibraltar, da Ásia, pelo Canal de Suez e Mar 
Vermelho. O Leste é banhado pelo Atlântico, a Oeste, pelo Índico. Possui um litoral pouco 
recortado. 
Relevo: Cadeia do Atlas (ao Norte) e Cadeia do Cabo (ao Sul). No “Rift Valley” 
(extensa linha de falhas geológicas no lado oriental) estão os lagos Niassa, Vitória, Alberto e 
Tanganica e os maciços vulcânicos contendo o Kilimanjaro (5.895 m) e o Quênia. Os planaltos 
são bastante elevados, como os da Etiópia (a Leste) e o Drakensberg (ao Sul). Planícies 
pouco extensas na faixa litorânea e junto ao vale dos rios. Desertos do Saara (o maior do 
mundo) e o Kalahari (a Sudoeste). 
CURIOSIDADES: 
- Um túnel de 54 km (23 km sob o mar) une as ilhas 
japonesas de Honshu e Hokkaido, a Japan Railway 
Company opera 327 trens balas por dia, impecavelmente 
limpos e pontuais. 
- Os “navios-fábricas” do Japão são também uma 
característica de pesca em alto mar russa. 
- A ferrovia Transiberiana liga Moscou a Vladivostok, no 
Mar do Japão. 
 
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Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio 
Rios: com grandes obstáculos à navegação, destacando-se as bacias do Nilo, Níger, 
Congo, Zambeze e Kalahari. 
Ilhas principais: Madeira, Canárias, Cabo Verde, Comores, Zanzibar e Madagascar. 
Climas quentes: predomina o equatorial, o tropical e o desértico. Na porção centro 
ocidental, estão a floresta equatorial e as savanas. Margeando o Mar Mediterrâneo, o clima e 
vegetação são característicos. 
Aspectos humanos: população jovem com baixa expectativa de vida. Altas taxas de 
mortalidade infantil (em cada 3 crianças africanas, uma passa fome). Predomínio da raça 
negra com 1/3 de brancos. 
Agricultura de subsistência (praticada nas savanas e zonas litorâneas). Atividade 
criatória pouco desenvolvida. A carne é consumida no Norte e no Sul do continente. Grande 
rebanho ovino produz lã para as indústrias locais e para exportação. 
A partir dos anos 1960, muitos países nacionalizaram suas minas, cujas riquezas 
sempre foram exploradas por estrangeiros e suas multinacionais. Desenvolvimento da 
indústria alimentícia. 
Países 
destacados: 
Líbia, Nigéria, Argélia e Gabão grandes produtores de petróleo. 
Zaire 1º produtor mundial de diamantes 
África do Sul 35% da produção mundial de ouro 
Egito barragem hidrelétrica de Assuã/Canal de 
Suez 
Etiópia, Camarões, e Quênia produção de café. 
Costa do Marfim e Gana produtores de Cacau. 
Egito, Uganda e Quênia produzem algodão. 
 
Quase todos os países africanos fazem parte da Organização da Unidade Africana 
(OUA), que visa: soberania e integridade territorial, solidariedade e cooperação internacional, 
eliminação do colonialismo e desenvolvimento. 
• OCEANIA (Continente Oceânico) 
O menor dos continentes divide-se em quatro linhas maiores (Austrália, Nova Zelândia, 
Tasmânia e Nova Guiné), a Melanésia, a Micronésia e a Polinésia. Grã-Bretanha, França, 
Alemanha e Estados Unidos instalaram bases navais e comerciais em várias de suas ilhas. 
Na colonização da Austrália e Nova Zelândia ocorreu o massacre e escravização de seus 
nativos. 
• Grande parte das ilhas é constituída por atóis de corais. 
• Predomina o clima tropical e equatorial. 
• Na Austrália, encontram-se desertos. As florestas tropicais são constituídas por 
palmeiras e bambus e nas florestas subtropicais predomina o eucalipto gigante. 
• Também na Austrália está o segundo maior rebanho de ovinos do mundo, seus 
recursos minerais são a bauxita, zinco, minério de ferro, ouro e níquel. 
• A população da Oceania é urbana e de imigrantes. 
• As cidades mais populosas são: Sidney e Melbourne (Austrália), Aucklend e 
Cristchurch (Nova Zelândia) e Honolulu (Havaí). 
CURIOSIDADE: É na Austrália que se encontra o maior monólito do mundo – o 
Rochedo de Ayers – crivado de fendas e fossos, perto de Alice Springs, na região desértica. 
 
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Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio 
Mais de 30 mil pessoas por ano visitam essa estranha maravilha da natureza. Tem 338 m de 
altura por 2,6 km de comprimento por 1,6 km de largura e um perímetro de 8km. Seu tom 
avermelhado abrange todas as cores do espectro, do amarelo ao roxo, segundo a hora do dia 
e as condições do tempo. As cavernas na parte inferior possuem pinturas aborígenes. 
• ANTÁRTIDA 
A costa gelada do polo Sul é um continente de 14.200.000 km². As temperaturas são 
baixíssimas e chegam a 87º abaixo de zero. Os ventos são constantes e fortes. Levantam 
poeira de gelo. Dois vulcões estão ativos: o Erebus e o Terror. As terras Antártida são 
reivindicadas por muitos países, como os Estados Unidos, Rússia, Noruega, França, 
Inglaterra, Chile, Argentina e Austrália. Em 1959, um tratado estabeleceu que a utilização do 
continente fosse feita para fins pacíficos. Ali já foram instaladas estações de pesquisas no 
continente e nas ilhas periféricas. Existem possibilidades de aproveitamento de recursos 
minerais (carvão, ferro, urânio). Na borda do Oceano Glacial Antártico, é rica a vida animal: 
baleias, pinguins, focas e elefantes marinhos. 
 
HISTÓRIA 
 
HISTÓRIA MODERNA E CONTEMPORÂNEA 
• NAVEGAÇÕES 
Os principais acontecimentos do início da IdadeModerna foram as viagens marítimas 
e o descobrimento de novos continentes, graças ao invento da caravela, da bússola, do 
astrolábio, das armas de fogo. O príncipe D. Henrique fundara uma escola de navegantes em 
Sagres: os portugueses iniciaram a exploração do litoral africano, a escravidão negra e a 
descoberta do caminho marítimo para a Índia, realizada por Vasco da Gama. 
Em 1492, Colombo (um genovês a serviço da Espanha) “descobriu” a América 
procurando chegar à Índia pelo ocidente, baseado no princípio da esfericidade da Terra. 
Fernão de Magalhães (português a serviço da Espanha) iniciou a primeira viagem de 
circunavegação (1519/22), que foi completada por Sebastião Elcano. Ingleses, franceses e 
holandeses concorreram com os ibéricos na colonização do mundo desconhecido. 
• RENASCIMENTO/HUMANISMO 
O comércio, o crescimento das cidades, as navegações e o contato com regiões e 
povos distantes despertou novos sentimentos e ideias nos artistas, cientistas e pensadores 
europeus. Tal movimento foi chamado Renascimento e surgiu na Itália: valorizou a cultura 
clássica Greco-romana e buscou uma exaltação da razão, personalidade, otimismo e 
individualismo. Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Botticelli, Shakespeare, Velásquez, El 
Greco e Camões foram os grandes destaques, além de Kepler e Copérnico (Heliocentrismo). 
Newton e Galileu (descobriu os anéis de Saturno e as manchas do Sol). 
O Humanismo foi essa valorização do homem tornando-o o centro de todas as coisas. 
No século XV, ocorreu também uma revolução profunda e radical na economia europeia, 
marcando o aparecimento do capitalismo e de companhias comerciais, do desenvolvimento 
 
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Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio 
do sistema bancário e do Mercantilismo: uma série de medidas onde cada país defendeu sua 
produção e seu comércio e assim, fortaleceu o absolutismo real e a prosperidade do estado. 
• ABSOLUTISMO 
Denomina-se “absolutismo” o regime político no qual os reis e ministros tinham todos 
os poderes: decidiam sobre todos os assuntos. Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes e 
Jacques Bossuet procuraram explicar e justificar o sistema alegando que os reis governavam 
por “direito divino” e só a Deus deviam prestar contas de seus atos. 
• REFORMA 
A Alemanha do Imperador Carlos V foi o palco de um grande movimento religioso 
político-econômico que provocou uma divisão nos católicos europeus: a origem do 
Protestantismo (ou Reforma). O objetivo de seu líder, o padre Martinho Lutero, era 
restabelecer a simplicidade e pureza da fé cristã, rejeitando a tradição ensinada pela igreja, a 
imoralidade do clero, o comércio de coisas sagradas e indulgências (perdão dos pecados 
mediante pagamento). Excomungado pelo Papa e condenado pelo Imperador à fogueira, 
refugiou-se no castelo do Príncipe Frederico onde traduziu a Bíblia para o alemão, 
possibilitando a qualquer pessoa entender a palavra de Deus. Para ele a salvação estava na 
fé. 
O governo convocou as Diretas (assembleias) de Spira e Worms para discutir o 
assunto, finalmente a Paz de Augsburgo (1555) acabou com o movimento reformista na 
Alemanha, concedendo liberdade de culto. Os protestantes dividiram-se em várias seitas, até 
rivais. Na Alemanha, Suécia e Dinamarca predominou o Luteranismo, em Genebra (Suíça) 
nasceu o Calvinismo de João Calvino que alegava “só tem fé quem Deus predestinar a 
salvação”. Suas ideias difundem-se na Holanda, França e Escócia. Guerras de religião 
assolaram toda a Europa. Até Henrique VIII, rei da Inglaterra e “Defensor da Fé” rompeu com 
o Papa, pois lhe pedira o divórcio de Catarina de Aragão para desposar a amante Ana Bolena. 
Furioso pela negação, ele próprio se divorcia e responde à excomunhão criando o 
Anglicanismo. Fechou conventos, confiscou terras e tesouros, fez-se Papa na Inglaterra. 
• CONTRARREFORMA 
A Igreja contra-atacou a Reforma com a convocação do Concílio de Trento (1545) que 
corrigiu abusos nela existentes e se disciplinou. Criou seminários, o catecismo, reafirmou os 
seus dogmas, a autoridade papal, o culto aos santos e a Maria e o celibato (ausência de 
casamento do clero). Reorganizou a Inquisição (que queimava pessoas “demoníacas”). Inácio 
de Loyola fundou a Companhia de Jesus – ordem jesuítica que recuperou o catolicismo em 
grande parte da Europa catequizou o Japão, a Índia e a América do Sul. 
• ILUMINISMO E DESPOTISMO ESCLARECIDO 
Iniciado na Inglaterra (séc. XVII) e atingindo seu apogeu na França, no início da Idade 
Contemporânea, o Iluminismo foi o movimento intelectual que combateu o Absolutismo, a 
intolerância, a desigualdade social, a política mercantilista e defendia o predomínio da razão 
como cria da sabedoria. Filósofos como Voltaire, Montesquieu, Rousseau e o economista 
Adam Smith defendiam o governo exercido pelo povo, a igualdade social, a liberdade de culto 
e de expressão, a liberdade econômica. 
Para impedir desordens e revoluções dos descontentes, alguns governantes 
promoveram reformas em seus Estados, sem, contudo, destruir o Absolutismo - seus métodos 
ficaram conhecidos como “Despotismo Esclarecido”. Os principais déspotas foram Catarina II 
 
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Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio 
da Rússia, Frederico II da Prússia, José II da Áustria, Carlos III da Espanha e o português 
Marquês de Pombal. 
• INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS 
Após as tentativas de Sir Walter Raleigh fundar a colônia da Virginia, foram os 
peregrinos do navio Mayflower, fugidos das guerras religiosas, que deram início à colonização 
da América do Norte. Com o passar do tempo, forma 13 colônias, nas do Norte, predominou 
o comércio, a indústria artesanal e o trabalho assalariado. 
Nas do Sul, latifúndios (grandes propriedades), monocultura de algodão e 
escravagismo negro. Apesar dos monopólios e restrições comerciais, os colonos eram fiéis à 
Inglaterra. Porém, a elevação dos impostos, abusivamente e as doutrinas do Iluminismo 
despertam a consciência de libertação. A cidade de Filadélfia sedia dois congressos pela 
Independência, que é proclamada a 4 de julho de 1776. Lutam ainda 7 anos para conseguirem 
o reconhecimento inglês pelos “Estados Unidos da América”. Sua Constituição democrática, 
a primeira do mundo, saiu em 1787: Federalismo, 3 Poderes independentes, liberdade de 
religião, reunião, pensamento e associação – democracia, só para brancos, exclusão para 
negros e índios. George Washington foi eleito primeiro Presidente. 
• REVOLUÇÃO FRANCESA 
Em 1789, a França está arruinada por guerras, falências, desemprego, altíssimo custo 
de vida, total miséria e fome para 96% do povo, que é obrigado a sustentar o clero e a nobreza. 
O Absolutismo de Luís XVI se mantinha pela repressão e regras políticas. Inflamados por 
“liberdade, igualdade e fraternidade” o povo, manobrado pela burguesia, ataca e invade uma 
tenebrosa fortaleza – prisão onde apodreciam criminosos e adversários políticos no dia 14 de 
julho. A Revolução se alastra: invade, queima castelos, assalta cartórios, desaparece com 
títulos de propriedade ao som da “Marselhesa”. Uma Assembleia Constituinte aprova a 
“Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão” e a Constituição de 1791. Os reis são 
guilhotinados, Danton, Marat e Robespierre agitam os partidos políticos com suas ideias e 
discursos. A guilhotina não para. Por fim, a burguesia abraça o Poder e Napoleão Bonaparte 
coroa-se Imperador. 
• CONGRESSO DE VIENA E SANTA ALIANÇA 
Notável administrador, Napoleão reergue a França, conquista, anexa, cria reinos, 
decreta o Bloqueio Continental para enfraquecer a Inglaterra. Amedrontadas, outras potências 
se coligam para derrotá-lo. Invade a Rússia e retorna vencido pelo inverno. Sofre invasão, 
abdica, foge do exílio de Elba e retoma o poder. É derrotado em Waterloo (Bélgica), abdica, 
tenta fugir e morre prisioneiro inglês na ilha de Santa Helena (1821). Reis e representantes 
dasnações vitoriosas redefinem o mapa político europeu no Congresso de Viena e criam a 
Santa Aliança para reprimir qualquer movimento pelas liberdades. Em 1823, o presidente 
James Monroe dos Estados Unidos dizia considerar ato de agressão ao seu país qualquer 
tentativa de interferência europeia nos problemas americanos, era a DOUTRINA MONROE. 
• REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
Ela eclodiu na Inglaterra, a partir de 1760. Indústria significa iniciativa, investimento, 
rapidez de produção, assiduidade de operários, o uso de máquinas movidas a energia 
(primeiro a vapor, depois elétrica). Exige fornecimento de matérias-primas, aumento da 
população urbana, mercados consumidores, expansão do capitalismo. Significa também 
REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA, onde se expandem lâmpada, telégrafo, fotografia, morto a 
explosão, petróleo, aço, ferro, rádio, avião, locomotiva, etc. Organizam-se monopólios 
 
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Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio 
controlados por danos de capitais bancários. Os volumosos negócios transbordam dos países 
desenvolvidos para o NEOCOLONIALISMO da África e Ásia: esses continentes são divididos 
pelas potências e a América do Norte. 
• DOUTRINAS SOCIAIS 
Enquanto isso, a péssima situação do operário (mal remunerado, sem moradia, sem 
direitos trabalhistas) preocupa alguns pensadores que conceberam algumas doutrinas sociais 
e econômicas. Dois deles, Karl Marx e Engels pregaram a união e luta armada dos 
trabalhadores contra o capitalismo, se quisessem criar uma sociedade sem injustiças, 
desigualdades e pobreza. A Igreja pedia reformas em bases cristãs. 
• NACIONALISMO E UNIFICAÇÕES 
Uma de movimentos de rebenta em diferentes lugares da Europa no século XIX. Os 
povos buscaram o direito de viver num território unificado por laços étnicos, linguísticos, 
culturais e, sobretudo independentes como Nação. Exemplo: A Itália achava-se fragmentada 
em diversos Estados desde a Idade Média, sua unificação foi um árduo trabalho do qual 
participaram o conde Camilo diCavour e o revolucionário José Garibaldi (que lutou aqui no 
Brasil na Guerra dos Farrapos). Na Alemanha, o primeiro passo foi dado pela criação do 
Zolverein união aduaneira que aboliu os impostos alfandegários, facilitando o intercâmbio 
entre os diversos Estados alemães. Foi o primeiro ministro Otto Von Bismarcko planejador e 
executor da unificação alemã, possibilitando a proclamação de Guilherme I (em 1871) como 
“Kaiser” do novo Império Alemão. 
• 1ª GUERRA MUNDIAL 
No começo do século XX as relações entre as potências europeias não eram sinceras 
e cordiais, mas resultado de um trabalho que continha desconfianças, interesses econômicos 
e imperialistas. Havia um espírito de competição, orgulho nacional e rivalidades. Até que em 
28 de junho de 1914, o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do Império 
austro-húngaro, em Saravejo (Capital da Bósnia), deu início à 1ª Guerra Mundial: 1914 a 1918. 
Dois grupos, a Tríplice Aliança (Alemanha, Império Austro Húngaro, Itália) e a Tríplice Entente 
(Inglaterra, França e Rússia) deixaram um saldo de 20 milhões de mortos e uma Alemanha 
vencida, extorquida e humilhada pelo tratado de Versalhes, outros tratados recaíram sobre os 
demais perdedores. Por sugestão do presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson, criou-
se a Liga das Nações, destinada a resolver, pacificamente, as questões internacionais. 
• ENTRE GUERRA 
A Primeira Guerra Mundial não solucionou problemas, apareceram outros, impérios 
caíram, repúblicas surgiram. Ainda em 1917, na Rússia, uma revolução proletária derrubou o 
Czar Nicolau II e, sob a posterior liderança de Lênin, implantou o primeiro regime socialista 
do mundo e criou-se a União das Repúblicas Soviéticas (1922) uma nova potência. Na Europa 
surgiram outros sistemas que defendiam o poder total do Estado, um nacionalismo agressivo 
e expansionista, como o Fascismo, na Itália e o Nazismo na Alemanha, que abandonaram os 
ideais liberais e democráticos. Benito Mussolini, o “Duce”, Adolf Hitler, o “Fuhrer” e o poderio 
militar do Japão na Ásia, aliados à crise econômica mundial de 1929, prepararam os caminhos 
para outro confronto mundial. 
• 2ª GUERRA MUNDIAL 
A política Imperialista do EIXO – Alemanha, Itália e Japão – entrou em choque com os 
interesses dos ALIADOS (Inglaterra, França, Rússia e Estados Unidos). O inconformismo e 
 
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Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio 
ódios da Alemanha com a perda de territórios impostos no Tratado de Versalhes fez Hitler 
iniciar reconquistas, invadindo a Polônia em 1 de setembro de 1939. Estava iniciando outro 
conflito mundial. A arte de matar, dominar, controlar e exterminar foi aperfeiçoada, ataques e 
contra-ataques, bombardeamentos, assaltos, fome, miséria, destruição, ruínas. Milhares de 
judeus sofreram horrores dos campos de concentração, das câmaras de gás, das 
experiências científicas, etc. Duas bombas atômicas atiradas, sobre civis em Hiroshima e 
Nagasaki. Milhões de mortos e vitória dos Aliados. 
Até o Brasil foi envolvido no conflito, enviando a Força Expedicionária Brasileira (FEB) 
para lutar na Itália. Os “pracinhas” lá caídos descansam no cemitério de Pistoia. Outros, no 
mausoléu no Rio de Janeiro. 
Finda a guerra com a derrota dos regimes totalitários, cria-se a Organização das 
Nações Unidas (ONU), com o objetivo de manter a paz mundial, fomentar as amizades e 
cooperações internacionais buscando soluções para os problemas humanos. 
• ATUALIDADE 
A supremacia internacional passa a ser disputada por um conflito ideológico entre 
Socialismo e Capitalismo, entre a URSS e os Estados Unidos, uma “Guerra Fria”. Outra marca 
significativa da nova mudança internacional é a luta pela independência nas colônias afro 
asiáticas e o surgimento de novas nações. Esses países não desenvolvidos costumam ser 
designados como “3º mundo”. 
Assinalamos abaixo os principais eventos que marcam este século XX: 
- Guerra Fria e corrida armamentista. 
- Conquista espacial e descida do homem na Lua (Gagarin/Armstrong) 
- Crises Cubanas (ascensão de Fidel Castro/ Bloqueio norte americano) 
- Revolução Cultural Chinesa (Mao Tse-tung). 
- Guerras da Coréia e Vietnã. 
- Conflitos no Oriente próximo (judeus árabes e palestinos). 
- Turbulências no Irã (o aiatolá Khomeini derruba a Monarquia). 
- Saddan Hussein (Iraque) invade o Kwait: Guerra do Golfo Pérsico. 
- Queda do Muro de Berlim e do Socialismo na URSS (Gorbachov). 
- Conflitos na ex-Iugoslávia (croatas bósnios e sérvios) 
- Revolução tecnológica (informática). 
- Formação de megablocos econômicos regionais: NAFTA, União Europeia, Pacto 
Andino, MERCOSUL, Bacia do Pacífico. 
- Problemas na América Latina (herança colonial / caudilhismo / populismos / ditaduras 
/ guerrilhas / multinacionais / dívida externa / desempregos / recessão / corrupção / 
imperialismo norte americano, etc.) 
- O Brasil da Nova República (Sarney, Collor, Itamar, F. H. Cardoso). 
 
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LINHA DO TEMPO 
1453 • Queda de Constantinopla 
HISTÓRIA MODERNA 
• Navegações marítimas 
• Renascimento/Humanismo 
• Absolutismo/Mercantilismo 
• Reforma/Contrarreforma 
• Iluminismo/Despotismo Esclarecido 
• Independência dos Estados Unidos 
1789 
 
 
 
 
HISTÓRIA 
CONTEMPORÂNEA 
• Revolução Francesa/Napoleão/Congresso de Viena 
• 2ª Revolução Industrial e Tecnológica 
• Doutrinas Sociais 
• Nacionalismos/Unificações 
• 1ª Guerra Mundial. Socialismo/Fascismo/Nazismo. 
• 2ªGuerra Mundial. 
• Atualidades. 
 
BIOLOGIA 
 
GENÉTICA 
GENÉTICA: é o ramo da Biologia que estuda os 
fenômenos de hereditariedade e variação. 
LEI DE MENDEL: a Genética baseia-se nas LEIS DE MENDEL, que em 1865 
descobriu os princípios básicos que regulam o mecanismo de herança de caracteres. 
GENE: é a unidade hereditária que determina os caracteres. Exemplo: O gene que 
determina a miopia é recessivo (mm). Logo,do casamento de um homem míope (mm) com 
uma mulher de visão normal homozigota (MM), a probabilidade de um filho nascer míope é 
0%. 
NOMENCLATURA GENÉTICA 
ALELOS: genes que determinam os caracteres. São eles: AA, Aa, aa. 
FENÓTIPOS: é o termo usado para indicar o aspecto exibido pelo indivíduo. 
 
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GENÓTIPO: é o termo usado para indicar a constituição genética do indivíduo. 
HOMOZIGOTO: Quando apresenta os caracteres de dois genes alelos iguais. 
DETERMINAÇÃO DO SEXO 
Sistema XY: O sistema XY ocorre no homem e nos demais mamíferos. Neste sistema, 
o cromossomo X existe em dose simples no sexo masculino e em dose dupla no feminino XX. 
Cabe ainda ressaltar que o número de cromossomos na espécie humana é de 46. 
 
HAPLOPLODISMO: é a determinação sexual que não envolve cromossomos sexuais, como 
no caso das abelhas. 
HERANÇAS LIGADAS AO SEXO 
Dentre as principais, podemos citar o DALTONISMO e a HEMOFILIA (que são 
doenças determinadas por um gene ligado ao sexo). 
OBS: Existem genes exclusivos dos cromossomos Y (homem), chamados 
HOLÂNDRICOS (que passam de geração em geração sempre pela linhagem masculina), 
como por exemplo, a presença de pelos longos nas orelhas. 
GRUPOS SANGUÍNEOS 
OBS: - ANTÍGENO: é uma substância que estimula a produção de uma proteína de 
defesa. 
- ANTICORPO: é o nome dado a essa proteína de defesa. 
 
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Na espécie humana, existem quatro grupos sanguíneos A, B, AB e O, dependendo de 
certos antígenos na superfície dos glóbulos vermelhos. 
O receptor universal é aquele que possui sangue do tipo AB e o doador universal é 
aquele que possui sangue do tipo O. 
SERES VIVOS 
São classificados em reinos a partir dos estudos feitos pelo naturalista sueco LINEU. 
Os seres vivos encontram-se divididos em cinco reinos: 
- MONERA: é constituído pelos seres unicelulares (formado por uma única célula, 
muito simples, sem núcleo organizado – procarionte). Ex: bactérias. 
- PROTISTA: é constituído por seres também unicelulares, mas sua célula possui um 
núcleo organizado – eucariontes. Ex: protozoários. 
- FUNGI: são os fungos que são seres aclorofilados e heterótrofos (que não fabricam 
seu próprio alimento, necessitando de outrem para se alimentar). São pluricelulares, com 
alguns exemplos unicelulares. São eucariontes. Ex: bolos de pão, levedo de cerveja. 
- VEGETAL: é constituído pelas plantas que são fotossintetizantes/autótrofos (que 
fabricam seu próprio alimento). São pluricelulares. As duas principais classes são: 
• GIMINOSPERMAS: são aquelas que não possuem frutos e flores. Apresentam 
sementes. Ex: Pinheiros, sequoias e cedros. 
• ANGIOSPERMAS: são aquelas que possuem frutos e flores. Ex: macieiras, roseiras. 
OBS: Essa classe inclui desde ervas até grandes árvores. 
- ANIMAL: é o constituído pelos animais vertebrados e invertebrados. São seres 
heterótrofos (não são capazes de fabricar o próprio alimento, necessitando de outros para se 
alimentarem). São pluricelulares, eucariontes. Dividem-se em: 
a) INVERTEBRADOS: que não possuem coluna vertebral, como: 
- PORÍFEROS: Ex: esponjas do mar. 
- CNIDÁRIOS: Ex: água viva, hidra, caravela. 
- PLATELMINTOS: Ex: planária, solitária, esquistossomo. 
- NEMATELMINTOS: Ex: Lombriga, ancilóstomo, filaria (causadora da elefantíase). 
- ANELÍDEOS: Ex: minhoca, sanguessuga. 
- MOLUSCOS: Ex: caramujos, polvo, lula, ostra, mexilhão, lesma. 
- ARTRÓPODES: Ex: escorpião, aranhas, formigas, camarão, siri. OBS: É o maior 
reino, pois envolve aranhas, insetos, crustáceos e alguns outros. 
- EQUINODERMOS: Ex: estrela do mar, ouriço do mar, pepino do mar. 
b) VERTEBRADOS: são aqueles que possuem coluna vertebral: 
- PEIXES: Ex: tubarão, piranha, cavalo marinho, raia. 
- ANFÍBIOS: Ex: sapo, rã, salamandra, cobra cega, (aqueles que sofrem 
metamorfose). 
 
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- RÉPITEIS: Ex: tartaruga, jacaré, lagarto, cobra. 
- AVES: Ex: pato, canário, arara, beija-flor, pinguim, ema. 
- MAMÍFEROS: Ex: homem, baleia, camelo, cão, zebra (suas principais características 
são: respiração pulmonar, homotérmicos, fecundação interna). 
OBS: Os únicos mamíferos ovíparos são o ornitorrinco e a equídea. Os vírus são 
organismos que não se classificam em nenhum reino, pois são acelulares (não apresentam 
células). 
ECOLOGIA: é o ramo da Biologia que estuda a relação entre os seres vivos com o 
meio ambiente que os cerca. 
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO MUNDO VIVO 
- POPULAÇÃO: indivíduos da mesma espécie que vivem numa mesma área 
geográfica. Ex: sapos de uma lagoa, mangueiras de um pomar. 
- COMUNIDADE OU BIOCENOSE: é o conjunto de populações. Ex. população de 
sapos + população de plantas aquáticas. 
- FATORES BIÓTICOS: são todos os seres vivos que constituem uma comunidade. 
- FATORES ABIÓTICOS: são as características físicas e químicas da região. Ex.: 
florestas, oceanos, desertos, rios, campos. 
- ECOSSISTEMA: é o conjunto dos fatores bióticos + fatores abióticos. Ex: florestas, 
oceanos, desertos, rios e campos. 
- BIOSFERA: é o conjunto de todos os ecossistemas do nosso planeta. 
CADEIAS: são relações de dependência entre os seres vivos e o meio ambiente. A 
mais importante dela é a CADEIA ALIMENTAR, onde o homem geralmente é o consumidor 
primário ou secundário, e o produtor sempre um vegetal clorofilado. Devemos lembrar ainda 
que à medida que aumenta o número de integrantes de uma cadeia alimentar diminui a 
energia transferida por ela. Exemplo: 
Capim - Boi - Homem - Bactérias e fungos. 
 
PRODUTOR: CAPIM 
CONSUMIDOR PRIMÁRIO: BOI 
CONSUMIDOR SECUNDÁDIO: HOMEM 
DECOMPOSITOR: BACTÉRIAS E FUNGOS 
RELAÇÕES ECOLÓGICAS: dentre as principais, podemos citar: 
 
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SOCIEDADE: é a relação ecológica que ocorre entre animais de uma mesma espécie 
que vivem em associação e onde cada um realiza uma função distinta. Ex: abelhas, formiga. 
COLÔNIA: associação entre seres de uma mesma espécie unidos fisicamente entre 
si. Ex.: corais. 
PREDATISMO: relação entre seres de espécie diferentes onde um mata o outro para 
se alimentar. Ex.: leão (predador) e lebre (presa). 
MUTUALISMO: associação entre seres de espécies diferentes onde um ajuda o outro 
e ambos são beneficiados. Ex.: linques = fungos + alga; cupim + protozoário. 
INQUILINISMO: associação entre seres de espécies diferentes onde um é beneficiado 
e o outro é indiferente. Ex.: orquídeas (plantas epífitas) nos troncos de árvores. 
COMENSALISMO: associação entre seres de espécie diferentes, onde um vive à 
custa dos restos de alimentos deixados pelo outro. 
COMPETIÇÃO: é um tipo de relação ecológica em que os animais da mesma espécie 
disputam pelo mesmo alimento, território ou companheiro sexual. Ex.: vacas, lobos. 
PARASITISMO: é relação entre dois seres de espécie diferentes em que um rouba 
substâncias nutritivas do outro. Ex.: homem e lombriga. 
 
LEITURA 
“O Ministério da Saúde adverte”... 
Num anúncio dramático e com certo grau de impacto, que apareceu alguns anos atrás 
na rua de Londres, havia uma bela moça grávida segurando um cigarro. Essa imagem era 
acompanhada destes dizeres. “Você acha justo obrigar seu bebê a fumar?” 
Na Realidade, esse cartaz retomava uma controvérsia já antiga, mas que dura até os 
dias de hoje. De um lado, ficam os não fumantes, alegando que o cigarro faz mal à saúde, 
causa câncer, traz problemas cardíacos e ocasiona outros maléficos. Do outro lado, estão 
pessoas que fumam há dezenas de anos. Algumas delas admitem que o fumo é prejudicial, 
mas nem assim conseguem deixar de fumar, algumas até afirmam que se sentem muito bem, 
e que passariam mal se deixassem de consumir seus dois maços diários. Isso sem contar os 
interesses das indústrias que fabricam cigarros e que vendem seu produto compropagandas 
milionárias na televisão, nas quais o cigarro é sempre associado à riqueza, a carros luxuosos, 
a pessoas bonitas, enfim, ao poder, ao prestígio social e à beleza. 
Nos últimos anos, em todos os países do mundo, a disputa parece ter ficado mais e 
mais acirrada. O não fumante está cada vez mais “torcendo o nariz” para quem fuma. 
Alegam que os fumantes prejudicam não apenas a si próprios, mas também a quem não fuma. 
O argumento é o seguinte: o fumo polui o ar da casa, do escritório ou da condução e, dessa 
forma, o fumante está obrigando o não fumante a “fumar” também, já que todos inalam o 
mesmo ar cheio de fumaça. 
A batalha, aos poucos parece estar sendo vencida pelos não fumantes. Há algum 
tempo, em algumas cidades brasileiras, os restaurantes são obrigados a reservar uma área 
para quem fuma separada da área de não fumantes. Isso também ocorre em aviões, sem 
contar as proibições de fumar em elevadores e em transportes públicos. Por fim, os 
 
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Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio 
fabricantes foram obrigados, nos últimos anos, a incluir nos maços de cigarros e nas 
propagandas a mensagem: “O Ministério da Saúde adverte: fumar é prejudicial à saúde”. 
Mas, afinal, fumar é realmente prejudicial? A verdade é que, nos últimos anos, 
acumularam-se informações concretas, provenientes as pesquisas científicas e estatísticas, 
e o problema deixou de ser uma mera questão de opinião. 
Muito provavelmente, fumantes crônicos que lerem esses dados poderão não se 
impressionar. Afinal, alegarão, “eu fumo há mais de vinte anos e continuo vivo”. Nós 
acreditamos, porém, que essas informações poderão ser especialmente úteis a você, jovem, 
que vive a etapa em que muitos de seus comportamentos futuros e atitudes em relação à vida 
estão ainda se definido. 
RISCOS DE FUMO 
• Expectativa da vida: Pessoas que consomem dois maços por dia têm, aos 25 
anos idade, uma expectativa de vida 8,3 anos que menor do que os nãos 
fumantes. 
• Câncer do pulmão: Sua causa principal é o fumo, tanto em homens como em 
mulheres. 
• Câncer da boca e da laringe: O risco para os fumantes é três a doze vezes 
maior do que para os nãos fumantes. 
• Doenças do coração: O fumo é seguramente um dos maiores fatores que 
dispõe o indivíduo a um dia apresentar doenças cardíacas. 
• Bronquite crônica e enfisema: Os fumantes têm entre quatro e 25 vezes mais 
probabilidades de vir a morrer dessas doenças do que os nãos fumantes. 
• Nascimento de prematuros e de crianças abaixo do peso normal: Mães que 
fumam têm filhos que nascem com peso insuficiente, e muitas vezes, antes dos 
nove meses de gestação (crianças prematuras). Em geral, essas crianças, até 
os sete anos de idade, são menos desenvolvidas física e socialmente do que 
as de mães que não fumam. 
• Úlceras gástricas e do duodeno: Fumantes desenvolvem úlceras com maior 
frequência do que não fumantes. Além de alergias e diminuição da resistência 
e infecções. 
São muito mais frequentes essas condições em fumantes. 
VANTAGENS DE PARAR DE FUMAR 
Quem parou de fumar passa a ter, após dez a quinze anos, uma expectativa de vida 
quase igual à de quem nunca fumou. 
Dez a quinze anos após ter deixado o fumo, a taxa de risco desse câncer fica próximo 
à de uma pessoa que nunca fumou. 
Dez a quinze anos depois de ter deixado de fumar, o risco volta a ser o mesmo do que 
o para o não fumante. A tosse e o catarro diminuem ou cessam nas primeiras semanas após 
o cigarro. Pode haver muito uma melhora da função pulmonar. 
Mulheres que param de fumar pelo menos quatro meses antes de ficarem grávidas 
eliminam o risco de terem partos prematuros e de o recém-nascido apresentar peso 
insuficiente. 
 
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Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio 
Os indivíduos que param de fumar podem também desenvolver úlceras, porém elas 
saram muito mais facilmente e de forma mais definitiva do que nos fumantes. 
Evidentemente, os nãos fumantes são menos sujeitos a reações do tipo alérgico e têm 
uma resistência muito maior a infecções. 
 
LÍNGUA PORTUGUESA E 
LITERATURA 
 
PRÉ-MODERNISMO: inicia-se com as obras Os Sertões de Euclides da Cunha e 
Canaã de Graça Aranha e se estende até a Semana da Arte Moderna, em 1922. Foi uma 
fase que iniciou a análise crítica da realidade 
brasileira. Os autores escreviam para despertar 
nos leitos a consciência dos sérios problemas da 
sociedade. Apesar das várias tendências e estilos 
literários, encontramos pontos comuns nas obras, 
tais como: ruptura com o passado (linguagem 
chocante), inconformismo diante da realidade 
brasileira, interesse pelo costume do interior 
(regionalismo), tipos humanos marginalizados, etc. 
As obras de cunho urbano e social são 
representadas por Lima Barreto (Recordações do 
Escrivão Isaías Caminha, Triste fim de Policarpo 
Quaresma, Clara dos Anjos) e Graça Aranha 
(Canaã, A Viagem Maravilhosa), etc. As obras de cunho rural e regional são 
representadas por Euclides da Cunha (Os Sertões, Peru versus Bolívia, etc.), Monteiro 
Lobato (Urupês, Cidades Mortas, Negrinha; literatura infantil: O Sítio do pica-pau-
amarelo) e outros. As obras de cunho indefinido (escondem a verdadeira realidade 
brasileiro) são representadas por Coelho Neto, Afrânio Peixoto, João do Rio; na poesia: 
Augustos dos Anjos (Versos Íntimos, O Morcego) e outros. 
MODERNISMO: com o desenvolvimento científico e tecnológico das primeiras 
décadas do século XX, criouse agitações sociais e políticas desenvolvendo profundas 
transformações no campo artístico. A arte moderna provém dos movimentos europeus: 
Futurismo, Cubismo, Dadaísmo, Surrealismo. 
PORTUGAL: 1ª FASE: - Principais representantes: Fernando Pessoa (foi um dos 
maiores poetas portugueses, criando heterônimos, ou seja, escreveu vários nomes, 
cada um representando uma pessoa com pensamentos e sentimentos próprios. Os 
mais famosos são: Ricardo Reis, Alberto Caeiro e Álvaro de Campos); Mário de Sá-
Carneiro (Dispersão, A Confissão de Lúcio, etc.), Florbela Espanca, Almada Negreiros 
e outros. 2ª FASE: José Régio (Poemas de Deus e do Diabo, etc.), Miguel Torga, Adolfo 
Casais Monteiro e outros. 3ª FASE: Alves Redol, Fernando Namora, Vergílio Ferreira 
(Aparição) e outros. 
BRASIL: 
 
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Figura 1 - “pré-modernismo” foi criado por Tristão 
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Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio 
1ª FASE: (1922 – 1930) – apesar dos escritores reconhecerem a necessidade de uma 
renovação na literatura, alguns não aceitavam a nova revolução estética, mas, aos poucos, 
formaram-se grupos, que ainda sem consciência clara e definida do que desejavam, sentiam 
que deviam abandonar os velhos modelos e buscar novas formas de expressão. Surgiram 
várias manifestações no intuito de renovação até que fosse realizada a SEMANA DE ARTE 
MODERNA, no Teatro Municipal de São Paulo, nos dias 13, 15, e 17 de fevereiro de 1922, 
com recitais, conferências, músicas e exposições. No campo da literatura, destacamos: 
Oswald de Andrade, Mário de Andrade; Na pintura: Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e 
Di Cavalcanti; na música: Villa-Lobos; na escultura: Victor Brecheret e na arquitetura: 
Antônio Moya. O modernismo desenvolveu-se com uma série de movimentos: 1 – 
Movimento Pau-Brasil (1924) – Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Antônio de 
Alcântara Machado, Raul Bopp e outros. Principais Representantes da 1ª Fase: Manuel 
Bandeira (poesia: Cinza das horas, Carnaval, Libertinagem, etc.; prosa: Crônicas da Província 
do Brasil, Itinerário de Pasárgada, etc), Mário de Andrade (poesia. Macunaíma, etc.), Oswald 
de Andrade (prosa: Memórias Sentimentais de João Miramar, A Escada Vermelha, etc., 
poesia: Manifesto – Pau-Brasil, etc., teatro: O Rei da Vela), Menotti del Picchia (poesia: Juca 
Mulato, Chuva de Pedras, etc.; romance: O Homem e A Morte, A Tormenta, Salomé, etc.), 
Cassiano (conto: Brás, Bexiga e Barra Funda, Laranjada China, etc.). 
2ª FASE: (1930 - 1945) – nesta fase, os assuntos abordados, além dos nacionais, 
políticos e sociais, são ampliados para os religiosos, filosóficos e existenciais. Os temas 
regionalistas são explorados, mostrando a situação do homem que vive fora dos grandes 
centros, no sertão. Principais Representantes: poesia: Carlos Drummond de Andrade 
(alguma Poesia, Brejo das Almas, Lição de Coisas, etc.), Murilo Mendes (Poemas, Essa Negra 
Fulô, etc.), Cecília Meireles (Espectros, Viagem, Vaga Música, Romanceiro da Inconfidência, 
etc.). Augusto F. Schimidt (Cantos do Liberto, Navio Perdido, Estrela Solitária, etc.), Vinicius 
de Moraes (Novos Poemas, Poemas, Sonetos e Baladas; crônicas: Para Viver um Grande 
Amor, etc.); prosa: José Américo de Almeida (A Bagaceira), José Lins do Rego (Menino de 
Engenho, Usina, Riacho Doce, Fogo Morto, etc.), Rachel de Queiroz (O Quinze, Caminho de 
Pedras e outros), Graciliano Ramos (Caetés, São Bernardo, Angústia, Vidas Secas, Memórias 
do Cárcere, etc.), Érico Veríssimo (Clarissa, Olhai os Lírios do Campo, Saga, O Tempo e o 
Vento, Incidente em Antares, etc.), Jorge Amado (Mar Morto, Capitães da Areia, Terra do 
sem-fim, Gabriela Cravo e Canela, Dona Flor e seus dois Maridos, Tieta do Agreste). 
3ª FASE: (período posterior a 1945 = arte contemporânea) – aprofunda-se na análise 
psicológica e existencial do ser humano. Principais representantes: prosa: José Guimarães 
Rosa (Sagarana, Grande Sertão: Veredas, Corpo de Baile, etc.); Clarice Lispector (romance: 
Perto do Coração Selvagem, A Hora da Estrela; conto: Laços de Família, Felicidade, etc.), 
José Candido de Carvalho (O Coronel e o Lobisomem, conto: Manequinho e o Anjo da 
Procissão, etc.), Dalton Trevisan (Crimes de Paixão, Cemitério de Elefantes, O Rei da Terra, 
etc.), Lygia Fagundes Telles (Ciranda de Pedra, Antes do Baile Verde, As horas Nuas, etc.), 
Rubem Fonseca, João Antonio, Antônio Callado, Ignácio de Loyola Brandão, Luiz Vilela, e 
outros; poesia: João Cabral de Melo Neto (Agrestes, Pedra do Sono, Morte e Vida Severina, 
etc.), J.J. Veiga (Os Cavalinhos de Platiplanto, De Jogos e Festas, A Máquina Extraviada, 
etc.) e outros. 
- CONCRESTISMO: (poesia concreta) inovação a partir de 1956. Principais 
Representantes: Haroldo de Andrade, Augusto de Campos, Décio Pignatari, José Lino 
Grünewald, Ronaldo Azeredo, José Paulo Paes. 
- POESIA PRÁXIS: Principais Representantes: Mário Chamie. 
 
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Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio 
- TEATRO: Principais Representantes: Nélson Rodrigues, Dias Gomes, Jorge 
Andrade, Plínio Marcos, Gianfrancesco Guarnieri, Ferreira Gullar, Chico Buarque de Holanda 
e outros. 
- TENDÊNCIAS MODERNAS: CRÔNICAS: Rubem Braga, Fernando Sabino, Otto 
Lara Resende, Paulo Mendes Campos, Stanislaw Ponte Preta, Lourenço Diaféria, Luís 
Fernando Veríssimo, Millôr Fernandes e outros. 
 
SINTAXE 
FRASE: é um enunciado de sentido completo com uma ou várias palavras. Ex: 
Anoiteceu. 
ORAÇÃO: é a frase construída em torno de um verbo ou de uma locução verbal. Ex: 
Fomos ao cinema ontem. 
PERÍODO: é a frase organizada em orações. Pode ser simples quando é formado por 
uma só oração. (Ex: Os alunos saíram) e composto quando é formado por mais de uma oração 
(ex: Os alunos saíram quando deu o sinal). 
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO: são: sujeito (é o elemento a respeito do qual 
se declara alguma coisa) e predicado (é aquilo que se declara do sujeito). 
TIPOS DE SUJEITO: simples (quando apresenta um só núcleo). Ex.: O dia está 
quente/composto (quando apresenta mais de um núcleo) Ex.: Eu e meu irmão vamos dar 
uma festa (Núcleos: eu/irmão) / oculto (quando pode ser identificado, mas não está 
explicitamente representado na oração) Ex.: Estivemos na fazenda. (sujeito: nós, identificável 
pela desinência verbal) /indeterminado: (quando não há nenhuma referência a quem praticou 
a ação indicada pelo verbo, o sujeito existe, mas não pode ser identificado). Ex.: Roubaram 
meu carro! (Verbo na 3ª pessoa do plural); Precisa-se de um ajudante (verbo na 3ª pessoa do 
singular, acompanhado do pronome se); oração sem sujeito (quando não podemos 
relacionar o predicado a nenhum sujeito). Ex.: Havia vários livros sobre a mesa (o verbo haver 
é empregado com o sentido de existir) / Trovejou muito ontem (verbo que indica fenômeno 
meteorológico). 
TIPOS DE PREDICADO: predicado verbal: tem como núcleo um verbo transitivo ou 
intransitivo. Ex.: Os viajantes partiram; (partiram = verbo intransitivo) / O menino ganhou um 
presente (ganhou = verbo transitivo direto; presente = objeto direto) / Eu preciso de sua ajuda 
(preciso = verbo transitivo indireto; de sua ajuda = objeto indireto) / Ela entregou os 
documentos ao diretor (entregou = verbo transitivo direto e indireto; os documentos = objeto 
direto; ao diretor = objeto indireto) predicado nominal: tem como núcleo um nome, que indica 
estado ou característica do sujeito. É formado por um verbo de ligação e um predicativo do 
sujeito. Ex.: O menino ficou feliz (ficou = verbo de ligação; feliz = predicativo do sujeito) / 
predicado verbo-nominal: tem dois núcleos: um verbal e um nominal. Ex.: A enchente deixou 
a população apavorada (deixou = verbo transitivo direto. A população = objeto direto; 
apavorada = predicativo do objeto) / Todos nós observamos emocionados aquela cena 
(observamos = verbo transitivo direto; emocionados = predicativo do sujeito; aquela cena = 
objeto direto) / Renata viajou contente (viajou = verbo intransitivo; contente = predicativo do 
sujeito). 
OBS: verbo transitivo é o verbo que exige outro termo para que seu sentido seja 
completo. / Verbo transitivo indireto: se o termo que completa o sentido do verbo vier regido 
 
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Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio 
de preposição, dizemos que o verbo é transitivo indireto e seu complemento, objeto 
indireto. Ex.: ele gosta de doces (gosta = verbo transitivo indireto. De doces = objeto indireto). 
/ verbo transitivo direto: se o termo que completa o sentido do verbo não vier regido de 
preposição, dizemos que o verbo é transitivo direto e seu complemento, objeto direto. Ex.: 
O professor corrigiu as provas (corrigiu = verbo transitivo direto, as provas = objeto direto/ 
verbo transitivo direto e indireto: pode ocorrer que um verbo venha seguido de dois 
complementos: um preposicionado (objeto indireto) e outro não preposicionado (objeto 
direto). Nesse caso, dizemos que o verbo é transitivo direto e indireto. Ex.: O mensageiro 
entregou a carta ao capitão (entregou = verbo transitivo direto e indireto; a carta = objeto 
direto, ao capitão = objeto indireto). 
Verbo intransitivo: é o verbo que não necessita de nenhum complemento, pois tem 
sentido completo. Encerra em si mesmo a ideia básica do predicado. Ex.: Os convidados 
chegaram (chegaram = verbo intransitivo). / Verbo de ligação: é o verbo que não expressa 
ideia de ação. Indica estado ou condição do sujeito. Serve apenas como elemento de ligação 
entre o sujeito e um termo que o modifica, chamado predicativo do sujeito. Ex.: O dia está 
frio (está = verbo de ligação; frio = predicativo do sujeito), temos também o predicativo do 
objeto que é um termo que atribui características ao objeto, sempre por intermédio de um 
verbo transitivo. Ex.: A notícia deixou o homem preocupado (deixou = verbo transitivo direto; 
o homem = objeto direto; preocupado = predicativo do objeto). 
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO: os termos integrantes completam o sentido 
de adjetivos, substantivos, verbos e advérbios, etc. São: 
1 – Complementos verbais: objeto direto: é o complemento verbal que não vem 
introduzido por uma preposição. Ex.: Os alunos terminaram o trabalho, e o objeto indireto: 
é o complemento verbal que vem introduzido por uma preposição. Ex.: Raul precisa de ajuda. 
OBS: os pronomes oblíquos o, a, os, as e as variantes (lo, la, los, lãs, no, na, nos, nas) são 
sempre objeto direto;os pronomes oblíquos lhe, lhes são sempre objeto indireto, em alguns 
casos, o objeto direto pode vir acompanhado de uma preposição. Ex.: Adoremos a Deus / O 
professor elogiou a todos. 
2 – Complemento nominal: é o termo que especifica ou completa o sentido de um 
substantivo, adjetivo ou advérbio vem sempre introduzido por uma preposição. Ex.: Ele tem 
inveja do colega. 
3 – Agente da passiva: é o termo que indica quem praticou a ação expressa pelo 
verbo quando este se apresenta na voz passiva. Ex.: O trabalho foi feito pela classe. 
Passando-se a oração da voz passiva para a voz ativa, o agente da passiva passa a ter função 
de sujeito. Ex.: A classe fez o trabalho. 
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO: são os termos dispensáveis à compreensão 
básica da oração. Sua função é dar algumas informações sobre os substantivos e os verbos. 
São: 
ADJUNTO ADNOMINAL: é o termo que modifica os substantivos, qualquer que seja 
a função que ele exerça na oração. Ex.: Esse aluno fez uma boa redação. Os adjuntos 
adnominais podem ser representados por: Adjetivos: Vimos um belo filme. / Locuções 
Adjetivas: Saímos num dia de sol./ Artigos: Os alunos fizeram uma redação. / Numerais: 
chegaram duas pessoas. / Pronomes Adjetivos: Você leu esse livro? 
ADJUNTO ADVERBIAL: é o termo da oração que se refere ao predicado, indicando 
diferentes circunstâncias (modo, tempo, lugar, intensidade, etc.) Ex.: Vamos à festa (lugar) / 
Partiremos hoje à noite (tempo) /Desmaiou de fome (causa). 
 
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APOSTO: é um termo da oração que explica ou esclarece outro termo da oração, não 
importando a função sintática que este termo exerça. Ex.: Essa obra foi escrita por Castro 
Alves, poeta brasileiro (poeta brasileiro = aposto). 
VOCATIVO: é um termo de natureza exclamativa que tem como função invocar ou 
chamar alguém ou alguma coisa personificada. O vocativo é sempre separado por vírgulas e 
vem acompanhado de interjeição. Ex.: Tenho certeza, amigos, que tudo isso vai acabar bem 
(amigos = vocativo) / Ei, menino venha cá (ei, menino = vocativo). O vocativo não tem relação 
com nenhum outro termo da oração, por isso sua classificação é à parte. 
PERÍODO SIMPLES: quando possui apenas uma oração (oração absoluta). Ex.: O 
menino entrou na sala. 
PERÍODO COMPOSTO: quando possui mais de uma oração. Ex.: O menino entrou 
na sala e pegou um disco. (O menino entrou na sala = 1ª oração; e pegou um disco = 2ª 
oração). O período composto pode ser por coordenação, subordinação e misto. 
PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO – ORAÇÕES COORDENADAS: são 
orações que não mantêm entre si nenhuma dependência sintática, elas são independentes. 
Podem ser: assindéticas: quando não são introduzidas por uma conjunção. Ex.: Durante o 
jogo, os torcedores gritaram, sofreram, vibraram (durante o jogo, os torcedores gritaram = 
oração 1; sofreram = oração 2; vibraram = oração 3. Sindéticas: quando são introduzidas por 
uma conjunção e são classificadas de acordo com o sentido expresso por ela. Podem ser: 
oração coordenada sindética aditiva: é introduzida por uma conjunção aditiva. Ex.: Saí da 
escola e fui à lanchonete. / oração coordenada sindética adversativa: é introduzida por 
uma conjunção adversativa. Ex.: Estudei bastante, mas não passei no teste. 
Oração coordenada sindética conclusiva: é introduzida por uma conjunção 
conclusiva. Ex.: Ele me ajudou muito, portanto merece minha gratidão. / Oração coordenada 
sindética alternativa: é introduzida por uma conjunção alternativa. Ex.: Seja mais educado 
ou retire-se da sala! / Oração coordenada sindética explicativa: é introduzia por uma 
conjunção explicativa. Ex.: Vamos andar depressa que estamos atrasados. 
PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO – ORAÇÕES SUBORDINADAS: 
são orações que mantêm entre si certa relação sintática. Podem ser: 
Orações subordinadas adverbiais: são aquelas que exercem sempre a função de 
adjunto adverbial, da oração principal. Elas são introduzidas pelas conjunções subordinativas 
adverbiais, portanto, pode ser: oração subordinada adverbial causal: expressa causa. Ex.: 
Não fui à escola porque fiquei doente / oração subordinada adverbial condicional: 
expressa hipótese ou condição. Ex.: Irei à sua casa se não chover / oração subordinada 
adverbial concessiva: expressa ideia contrária. Ex.: Ela saiu à noite, embora estivesse 
doente. / Oração subordinada adverbial conformativa: expressa conformidade. Ex.: O 
trabalho foi feito conforme havíamos combinado. / Oração subordinada adverbial 
temporal: acrescenta uma circunstância de tempo. Ex.: Ele saiu da sala assim que eu 
cheguei. / Oração subordinada adverbial final: expressa finalidade ou objetivo. Ex.: Abri a 
porta do salão para que todos pudessem entrar / oração subordinada adverbial 
consecutiva: expressa consequência. Ex.: A chuva foi tão forte que inundou a cidade. / 
Oração subordinada adverbial comparativa: expressa ideia de comparação. Ex.: Ela é 
bonita como a mãe. / Oração subordinada adverbial proporcional: expressa uma ideia que 
se relaciona proporcionalmente ao que foi anunciada na oração principal. Ex.: Quanto mais 
reclamava, menos atenção recebia. 
 
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Orações subordinadas substantivas: são aquelas que num período, exercem 
funções sintáticas próprias de substantivos e são introduzidas por uma conjunção integrante 
(que e se) ou ainda, por outros conectivos, tais como: Quando, como, etc. Podem ser: oração 
subordinada substantiva objetiva direta: quando exerce função de objeto direto. Ex.: O 
grupo quer que você ajude. / Oração subordinada substantiva objetiva indireta: quando 
exerce a função de objeto indireto. Ex.: Necessito de que você me ajude. / Oração 
subordinada substantiva subjetiva: quando exerce a função de sujeito do verbo da oração 
principal. Ex.: É importante que você colabore. / Oração subordinada substantiva 
completiva nominal: quando exerce a função de complemento nominal. Ex.: Estou 
convencido de que ele é inocente / Oração subordinada substantiva predicativa: quando 
exerce a função de predicativo do sujeito. Ex.: O importante é que você seja feliz. / Oração 
subordinada adjetiva restritiva: quando restringe ou especifica o sentido da palavra a que 
se refere. Ex.: O público aplaudiu o cantor que ganhou em primeiro lugar / oração 
subordinada adjetiva explicativa: acrescenta uma qualidade à palavra a que se refere, 
esclarecendo um pouco mais seu sentido, sem restringi-lo ou especificá-lo. Ex.: Esse escritor, 
que mora na Bahia, lançou um novo livro. 
CONCORDÂNCIA VERBAL: o verbo concorda com o sujeito em pessoa e número. 
Ex.: Ela ficou na escola (ela 3ª pessoa do singular); ficou (3ª pessoa do singular). Este 
conteúdo apresenta várias observações. A seguir citaremos apenas algumas: 
• Um grupo entrou no salão. (sujeito = substantivo coletivo, o verbo vai para o 
singular). 
• Esses são os amigos que nos visitaram. (Sujeito = relativo que, o verbo 
concordará com o antecedente = amigos). 
• Ele é um dos que venceram o concurso. (Se o pronome relativo vier antecedido 
pela expressão um dos + substantivo, o verbo geralmente irá para terceira 
pessoa do plural). 
• Mais de um aluno protestou contra a punição. (Sujeito = expressão mais de 
um + substantivo, o verbo ficará no singular). 
• A escuridão e o silêncio da caverna assustaram-me. (Sujeito composto antes 
do verbo, este vai para o plural). 
• Assustou-me a escuridão e o silêncio da caverna. (Sujeito composto depois 
do verbo, este pode concordar com o núcleo mais próximo). 
• Aflição, dor, tristeza, nada o fazia desistir do projeto. (Se os núcleos do sujeito 
forem resumidos por um pronome indefinido tudo, nada, ninguém, etc. o 
verbo vai para o singular). 
• Três horas é muito para se fazer este trabalho. (O verbo ser vai para o plural 
quando o sujeito é constituído de uma expressão numérica em que se realça aideia de conjunto). 
• A maioria dos alunos era jovem. (O verbo ser concorda com o predicativo 
quando o sujeito é constituído de uma expressão de sentido coletivo). 
• São três horas da tarde. (O verbo ser concorda com o predicativo em orações 
impessoais, indicando distância ou tempo.) 
• Há vários livros na mesa. (O verbo haver permanece na 3ª pessoa do singular 
quando é impessoal, ou seja, quando não tem sujeitado. Isso ocorre quando 
significa “existir” ou é empregado em sentido temporal). 
• Existem alunos estrangeiros nessa escola. (Flexiona-se normalmente o verbo 
existir, concordando sempre com o sujeito). 
 
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• Faz dois anos que ele foi embora. (O verbo fazer quando empregado em 
sentido temporal ou se refere a fenômenos atmosféricos, é sempre impessoal, 
ficando na 3ª pessoa do singular. 
CONCORDÂNCIA NOMINAL: o artigo, o numeral, o adjetivo e o pronome adjetivo 
concordam sempre em gênero (masculino/feminino) e número (singular/plural) com o 
substantivo a que se referem. Ex.: Essas duas alunas fizeram um bom trabalho. Há, porém, 
algumas construções que pode causar dúvidas, tais, como: 
• Ele bebeu meio copo de café e comeu meia fatia de pão. / Recebi bastantes 
projetos ontem. (Quando se referem a substantivo, meio e bastante são 
adjetivos, admitindo, portanto, flexão). 
• A menina parecia meio aborrecida. / Eles falaram bastante na reunião. (Meio 
e bastante quando forem empregadas como advérbio, referindo-se, portanto a 
um verbo, adjetivo ou outro advérbio, essas palavras permanecem invariáveis). 
• Os vigilantes estão sempre em alerta. / Recebi menos encomendas do que 
você. (As palavras alerta e menos são advérbios, portanto, não variam). 
• Anexos à carta, vão os convites. / Muito obrigada, disse a menina. / Elas 
mesmas prepararam essa bonita festa. / Na pasta, inclusas, vão as listas das 
notas. / Eles próprios entregaram o documento ao juiz (as palavras: anexo, 
obrigado, incluso, mesmo, próprio, exerce função adjetiva, portanto 
concordam com o substantivo a que se referem). 
REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL: regência é a relação de subordinação que se 
estabelece entre um verbo ou um nome e seus complementos. O tempo que pede 
complemento é chamado de termo regente e o complemento é chamado de termo regido. 
Quando o termo regente é um verbo, temos um caso de regência verbal. Ex.: Ele gosta de 
sorvete. (gosta = termo regente; de = preposição ;sorvete = termo regido). E quando o termo 
reagente é um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), temos um caso de regência 
nominal. Ex.: Ele é fanático por futebol (fanático = termo regente, por = preposição, futebol = 
termo regido). Os termos regidos podem vir ligados aos termos regentes por meio de 
preposições ou diretamente, sem preposição. É importante saber que a mudança de regência 
pode alterar o sentido da frase. Ex.: Ele aspirou perfume (aspirou = inspirou, cheirou) / Ele 
aspirou ao cargo de chefe (aspirou= desejou, pretendeu). Abaixo, apresentamos alguns 
casos: 
 
REGÊNCIA VERBAL 
• Aspire o ar da manhã. / Ele aspira ao sucesso. (O verbo aspirar não exige 
preposição quando significa sorver, cheirar e exige preposição quando significa 
“desejar, pretender”). 
• Assistimos a um belo espetáculo. / O médico assiste o ferido. (O verbo assistir 
exige a proposição a quando significa “ver, presenciar” e não exige preposição 
quando significa “socorrer”). 
• Ele visou o passaporte; / Ele visava ao posto de capitão. (O verbo visar exige 
a preposição a quando significa “ter em vista”, “desejar” e não exige a 
preposição quando significa “gostar”, “ter afeto”). 
• Quero uma cópia desse documento. / Quero a esta criança como se fosse 
minha filha. (O verbo querer não exige preposição quando significa “desejar” e 
exige a preposição quando significa “gostar”, “ter afeto”). 
 
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REGÊNCIA NOMINAL: abaixo, alguns substantivos e adjetivos com suas regências 
mais usuais: 
Acostumado (a, com); aflito (com, por), alheio (a, de), amor (a, para com, por), ansioso 
(de, para, por), antipatia (a, com, contra, por), atenção (a, com, para, para com, sobre), capaz 
(de), comum (a, entre), confiança (com, em), conforme (a, com), contente (com, em, de, por), 
preferência (por, sobre), próximo (a, de), relacionado (com), etc. 
Ex.: Não estou acostumado a levantar tão cedo. / Será que ele é capaz de tal 
sacrifício? 
COLOCAÇÃO PRONOMINAL: quanto à posição, os pronomes átonos podem vir 
antes do verbo = próclise. (Ex.: Não me esconderei); depois do verbo = ênclise (Ex.: 
Escondi-me) e no meio do verbo = mesóclise. (Ex.: Esconder-me-ei). Usa-se a próclise: 
a) quando antes do verbo houver palavras de sentido negativo, como nunca, jamais, 
não, nada, ninguém, etc. Ex.: Ninguém me deu essa informação. / b) quando não houver 
advérbios. Ex.: Nunca te vi, sempre te amei. / c) quando antes do verbo houver pronome 
relativos. Ex.: Há filmes que nos comovem bastante. d) quando antes do verbo houver 
conjunção subordinativa. Ex: Espero que me ajudes; e) em frases exclamativas ou que 
expressem desejo. Ex.: Que Deus o proteja, meu filho! / f) em frases iniciadas por pronome 
interrogativos. Ex.: Quem te deu essa notícia? 
Usa-se a ênclise: a) quando o verbo está no infinitivo. Ex.: Vou procura-lo amanhã. / 
b) quando o verbo está no imperativo afirmativo. Ex.: Empreste-me aquele livro! / c) quando 
o verbo está no gerúndio. Ex.: Levantando-se da mesa, começou a fazer um discurso. d) 
quando o gerúndio é precedido da preposição em, usa-se a próclise. Ex.: Em se falando de 
teatro, não pode faltar sua opinião. 
Usa-se a mesóclise: a) quando o verbo está no futuro do presente. Ex.: Contar-lhe-ei 
a verdade. / b) quando o verbo está no futuro do pretérito. Ex.: Contar-lhe-ia a verdade. c) se 
antes do verbo existirem palavras de sentido negativo, pronomes ou advérbios interrogativos, 
usa-se próclise. Ex.: Nunca lhe contarei a verdade. / Quem lhe contará a verdade? 
 
QUÍMICA 
 
GASES 
VARIÁVEIS DO ESTADO DOS GASES 
- Pressão: (ao nível do mar) = 1 atm = 760 mmHg = 760 torr. 
- Temperatura: é indicada na escala Kelvin (K) = Tk = T ºC + 273. 
- Volume: 1m³= 1000L 
 1dm³ =1L 
 1000 cm³ = 1L = 1000mL 
 
3 
 
C
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TRANSFORMAÇÕES GASOSAS 
-Transformações isotérmicas: são as transformações nas quais variam a pressão e 
o volume, mas a temperatura permanece constante. 
P1V1 = P2V2 
-Transformações isobáricas: são as transformações nas quais variam o volume e a 
temperatura, mas a pressão permanece constante. 
V1 = V2 
 T1V2 
-Transformações isocóricas: são as transformações nas quais variam a pressão e a 
temperatura, mas o volume permanece constante. 
P1= P2 
 T1 T2 
 
EQUAÇÃO GERAL DOS GASES 
Relacionando as três transformações ocorridas com uma massa fixa de um gás, 
obtém-se a chamada EQUAÇÃO GERAL DOS GASES, que relaciona as três variáveis de 
estado (P, V e T), sofrendo modificações simultâneas. 
P1V1 = P2V2 
 T1 T2 
VOLUME MOLAR 
É o volume ocupado por um mol de moléculas de substâncias. Experimentalmente, 
verificou-se que 1 mol de moléculas de qualquer substância no estado gasoso ocupa o volume 
de 22,4L nas condições normais. 
1 mol (C.N.T.P.): 22,4L 
 
EQUAÇÃO DE CLAPEYRON 
Quaisquer que sejam as transformações sofridas por uma massa fixa de gás, a relação 
PV apresenta sempre um valor constante que depende do número de mol do gás. Quando 
essa quantidade for igual a 1 mol, a constante será representada por R. 
O valor de R quando: 
P = atm → R = 0,082 
P = mmHg → R = 62,3 
Genericamente, por um número qualquer de mol (n), temos: 
PV = n.R.T onde n = m ou PV = m.R.T 
 MM 
 
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DENSIDADE 
d = m ondem = massa da solução (gramas) 
v v = volume da solução (cm³ ou mL) 
 
MOLARIDADE OU CONCENTRAÇÃO MOLAR (M) 
M = n1 onde n1 = número de mol do soluto → n1 = m1 
V M1 
 
m1 = massa do soluto 
M1 = massa molar do soluto 
M =m1 
M1.V 
 
Exemplo: 17,1g de Al2(SO4)3 são dissolvidos em água suficiente para a obtenção de 
80ml de solução. 
Calcule a concentração molar dessa solução. 
m1 = 17,1g 
V = 80ml→ 0,08L M = m1 = 17,1 = 0,625 mol/L 
M1. V 342. 0,08 
Massa molar do Al2(SO4)3 = 54 + 96 + 192 = 342 = M1 
 
TERMOQUÍMICA 
As reações químicas são acompanhadas por trocas de energia que podem se 
manifestar de diferentes formas. Na termoquímica, estudam-se as transferências de calor 
associadas a uma reação química ou mudanças no estado físico de uma substância. 
 
REAÇÕES EXOTÉRMICAS 
É aquela que ocorre com liberação de calor. 
Exo → para fora 
 
Exemplo: 2H2 (g) + O2 (g) →2H2O (l) + calor 
2H2 (g) + O2 (g) → 2H2O (l) + 285,8 KJ 
 Calor liberado para o meio ambiente 
 
 
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REAÇÕES ENDOTÉRMICAS 
É aquela que ocorre com absorção de calor 
Endo → para dentro 
 
Exemplo: 2H2O (l) + calor →2H2 (g) + O2 (g) 
2H2O (l) + 285,8 KJ → 2H2 (g) + O2 (g) 
 
 Calor absorvido do meio ambiente 
 
QUÍMICA ORGÂNICA 
CADEIAS CARBÔNICAS 
Os átomos de carbono têm a propriedade de se unirem, formando estruturas 
denominadas cadeias carbônicas. Exemplo: 
 
TIPOS DE CARBONO 
Os átomos que fazem parte de uma cadeia podem ser classificados em: 
a) Carbono primário: encontra-se ligado diretamente, no máximo a outro átomo 
carbono. Exemplo: 
carbonos primários 
b) Carbono secundário: encontra-se ligado diretamente a apenas dois outros átomos 
de carbono. Exemplo: 
carbono secundário 
c) Carbono terciário: encontra-se ligado diretamente a três outros átomos de 
carbono. Exemplo: 
 
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 carbono terciário 
d) Carbono quaternário: encontra-se ligado diretamente a quatro átomos de carbono. 
Exemplo: 
 
TIPOS DE CADEIAS CARBÔNICAS 
a) Cadeia aberta: é aquela que apresenta pelo menos duas extremidades (pontas). 
Exemplo: 
 
As cadeias abertas podem ser: 
- Normal: apresenta somente carbonos primários e secundários. Ex.: 
 
- Ramificada: apresenta carbonos primários, secundários, terciários e quaternários. 
Ex.: 
 
- Saturada: apresenta ligações simples entre carbonos. Ex.: 
 
 
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- Insaturada: apresenta ligações duplas ou triplas entre os carbonos. Ex.: 
 
- Homogênea: constituída por átomos de carbono. 
 
- Heterogênea: constituída por átomos de carbono e pelo menos um heteroátomo 
entre os átomos de carbono. Ex.: 
 
b) Cadeia fechada: é aquela que não apresenta extremidades. Exemplo: 
 
 
FUNÇÕES ORGÂNICAS 
A nomenclatura oficial leva em consideração o número de carbonos, os tipos de 
ligações entre eles e a função que pertence a substância. 
1 - Hidrocarbonetos: Os compostos da função hidrocarbonetos apresentam 
moléculas formadas somente por carbono e hidrogênio. Exemplos: 
Etano: 
 
Eteno: 
 
 
 
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Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio 
Etino: 
 
Benzeno (aromático): 
 
2 - ALCOÓIS 
Os compostos que apresentam o grupo hidroxila (-OH) ligado ao carbono saturado, 
isto é, o carbono que apresenta somente ligações simples. Exemplo: 
Etanol (C2H5OH) 
 
Propanol (C5H7OH) 
 
 
3 - FENÓIS 
Os fenóis são compostos que apresentam o grupo hidroxila (-OH) ligado a um átomo 
de carbono do anel aromático. Exemplos: 
Hidroxi-benzeno α-hidroxi-benzeno 
 
 
4 - ALDEÍDOS 
Os aldeídos apresentam o grupo carbônico (-C=O) ligado a um carbono primário. 
Exemplo: etanol (C2H4O) 
 
 
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5 - CETONAS 
As cetonas são compostas que apresentam o grupo carbônico (-C=O) ligado a um 
carbono secundário. Exemplo: propanona (C3H6O) 
 
6 - HALETOS ORGÂNICOS 
São compostos que apresentam pelo menos um átomo de halogênio (F, Br, Cℓ, I) 
ligado a um radical derivado de hidrocarboneto. Exemplos: 
 
Cloro metano diclorometano tricloro metano 
 
Exercício resolvido 
Um gás ocupa um volume de 5m³ na CNTP. Qual a pressão desse gás em atm, quando 
seu volume reduzir a 250L numa temperatura de 273ºC? V1 = 5m³ = 5000L 
 
 
SOLUÇÕES 
Solução é qualquer mistura homogênea, ou seja, qualquer sistema monofásico de dois 
ou mais componentes. 
Exemplo: água e sal 
- soluto → menor quantidade (sal) 
- solvente → maior quantidade (água) 
- m1 → massa do soluto 
- m2 → massa do solvente 
- m → massa da solução 
 
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Assim temos: m = m1 + m2 
As soluções podem ser: 
- SOLUÇÃO DILUÍDA: quando a proporção de soluto é pequena em relação ao 
solvente. Exemplo: 1g de sal em 1L de H2O, xºC 
- SOLUÇÃO CONCENTRADA: quando a proporção de soluto é grande em relação ao 
solvente. Exemplo: 20g de sal em 1L de H2O, xºC 
- SOLUÇÃO SATURADA: é o máximo de soluto que o solvente consegue se dissolver 
a uma dada temperatura. Exemplo: 30g de sal em 1L de H2O, xºC 
- SOLUÇÃO SUPERSATURADA: contém maior quantidade de soluto que a 
respectiva solução saturada à mesma temperatura. Exemplo: 31g de sal em 1L de H2O, xºC, 
onde 1g de sal passa a ser corpo de fundo porque não foi dissolvido. 
As soluções diluídas e concentradas também são chamadas de soluções insaturadas. 
 
CONCENTRAÇÕES DE SOLUÇÕES 
É qualquer maneira de indicar a proporção entre as quantidades de soluto e de solução 
(ou solvente). 
- CONCENTRAÇÃO COMUM (C) 
C = m1 onde: m1 = massa do soluto (gramas) 
 V V = volume da solução (litros) 
Exemplo: Uma solução aquosa contém 27g de NaCℓ (sal de cozinha) em 1 litro de 
água. Qual a concentração em g/L? 
 
 
 
FÍSICA 
 
 
ÓPTICA 
 
NOÇÕES BÁSICAS DE ÓPTICA 
 
1 - FONTE PRIMÁRIA DE LUZ - É aquela que emite 
luz própria. Exemplo: o sol, a chama de uma vela, 
etc. 
 
2 - FONTE SECUNDÁRIA DE LUZ - É aquela que 
se reflete a luz que recebe de outros corpos. 
Exemplo: a lua, o vaso, a parede, etc. 
 
 
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Apostila Curso Preparatório para Ensino Médio 
3 - FONTE DE LUZ PUNTIFORME - É a fonte de luz cujas dimensões são desprezíveis. 
Exemplo: uma lâmpada comum observada a uma distância de 40m. 
 
4 - RAIO DE LUZ - É toda linha que representa geometricamente a direção e o sentido de 
propagação da luz. Um conjunto de raios de luz forma um feixe de luz que pode ser: 
- Cilíndrico ou paralelo 
- Cônico divergente 
- Cônico convergente 
 
5 - MEIOS TRANSPARENTES, TRANSLÚCIDOS E OPACOS: 
• Transparente: é aquele que permite a visualização nítida dos objetos através dele. 
• Translúcido: é aquele que não permite a visualização nítida através dele. 
• Opaco: é aquele que não permite a visualização dos objetos através dele. 
 
6 - VELOCIDADE DA LUZ - A velocidade da luz no vácuo é constante e igual a: c = 3000.000 
km/s. Em Astronomia, utiliza-se a unidade de comprimento denominada ano-luz, que 
representa a distância percorrida pela luz no vácuo em um ano. 1 ano-luz = 9,6.1015m 
 
7 - PRINCÍPIO DA ÓPTICA GEOMÉTRICA 
a) Princípio da propagação retilínea da luz - Num meio homogêneo e transparente, a luz 
propaga-se em linha reta. 
b) Princípio da independência dos raios de luz - Um raio de luz, ao cruzar com outro, não 
interfere na sua propagação. 
c) Princípio da reversibilidade dos raios de luz - O caminho seguido pela luz independe do 
sentido de propagação. Isto significa que o caminho de volta é igual ao de ida. 
 
8 - ÂNGULO VISUAL 
É o ângulo sob o qual o observador vê o objeto. O ângulo é formado pelos raios que partem 
dos pontos observados. 
 
ONDULATÓRIA 
 
NOÇÕES BÁSICAS DE ONDULATÓRIA 
 
1 - ONDA 
É uma perturbação que se propaga. Toda onda 
transmite energia, sem transportar matéria.

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