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Orquiectomia em cães e gatos - Técnica Cirúrgica Veterinária

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Técnica CirúrgicaTécnica Cirúrgica
D A T A 1 3 - 1 2 - 2 0 2 1
Anatomia do Gato:Cirurgia do Sistema Reprodutor Masculino:
ORQUIECTOMIA EM CÃO E GATO:
Em cão:
Indicações:
Neoplasia escrotal.
Conveniência - diminuir agressividade,
micção.
Criptorquidismo.
Trauma.
Abscesso.
Hiperplasia prostática.
Uretrostomia escrotal.
Controle de epilepsia (testosterona).
2 métodos de castração.
Peritônio reveste a parede abdominal
internamente e quando chega na região do
anel inguinal, projeta para dentro do anel
inguinal e vai revestir toda a região e envolve
o funículo espermático e o testículo, dando
origem a 2 túnicas: a túnica vaginal parietal
(mais externa) e túnica vaginal visceral
(contato íntimo com o testículo).
 Entre as duas túnicas, temos um líquido, na
cavidade vaginal, e esse líquido ajuda a
diminuir o atrito e manter a temperatura
ideal.
 As técnicas de orquiectomia diferem-se entre
a incisão ou não da túnica vaginal parietal. A
visceral não é envolvida e não determina essa
diferenciação.
Ligamento da cauda do epidídimo - ajuda a
fixar o testículo na bolsa testicular. Em
determinada técnica de castração recomenda-
se romper esse ligamento para facilitar a
retirada dos testículos.
Plexo pampiniforme - artéria enovelada por
duas veias. Sempre deverá ser removido junto
ao testículo.
Nas outras espécies é pendular. No suíno e
gato já está aderido ao períneo. Isso
determina os locais de incisão.
Pré-operatório:
Jejum sólido de 8 horas e hídrico de 4 horas.
Tricotomia da região.
Anestesia dissociativa ou inalatória e/ou
epidural.
Antissepsia: AIA ou clorehexedine 4%
degermante.
Decúbito dorsal.
No gato pode-se ter decúbito ventral também.
Orquiectomia (Acesso):
Cão - incisão pré-escrotal (única).
Gato - escrotal (dupla; uma em cada bolsa).
Técnica CirúrgicaTécnica Cirúrgica
D A T A 1 3 - 1 2 - 2 0 2 1
Técnica fechada: expor a túnica vaginal junto
com o testículo, fazer a desaderência para
parecer o funículo espermático.
- Duas ou três pinças hemostáticas. 
Cão:
Músculo retrator do pênis - se continuar
incisando a região pré-escrotal pode romper
esse músculo, o que vai gerar no pós-
operatório uma exposição permanente do
pênis.
 Incisar a pele da região pré-escrotal, segurar
com a mão não dominante para que não haja
deslocamento de tecido.
 Depois de incisar a pele, já deslocar o
testículo em direção a essa abertura.
 O cirurgião com a mão dominante vai
começar a fazer a incisão (aqui temos a fáscia
espermática), e com a outra mão ele vai
manter o testículo preso e tracionando para se
expor. 
No gato, é importante que a direção da incisão
seja do pênis em direção ao ânus (até a
metade do caminho) e não ao contrário
começando do ânus, pois a pele ficará aberta
cicatrizando por segunda intenção -
eliminação de secreções - pode acumular
líquidos. 
Orquiectomia fechada ou coberta.
Orquiectomia aberta ou descoberto.
Quem determina a diferenciação entre essas
duas técnicas é a túnica vaginal parietal. 
Quando ela é preservada - método fechado.
Quando é incisada - método aberto -
exposição da artéria, veias, ducto deferente e
túnica vaginal parietal fica aderida ao
ligamento da cauda do epidídimo.
Pinças hemostáticas e depois seccionar o vaso
- método temporário que depois colocamos o
definitivo de hemostasia que é a ligadura.
 Seccionar entre a pinça distal e a
intermediária. Uma pinça sairá com o
testículo junto e duas permanecerão.
 Dá-se preferência (nas duas proximais) às
pinças hemostáticas traumáticas curvas -
facilita na hora da ligadura. Ligadura será na
região mais proximal (em relação ao animal)
e somente soltar as pinças depois de ligar.
Técnica fechada: Ligadura
Colocação de pinças hemostáticas (Halsted,
Crile ou Kelly).
Envolvimento da túnica vaginal parietal.
Sem envolvimento do plexo pampiniforme.
Incisão antes da ligadura.
Absorvível sintético ou categute cromado 2-0,
3-0.
Nós de cirurgião (01) + Nós quadrados (03).
Técnica CirúrgicaTécnica Cirúrgica
D A T A 1 3 - 1 2 - 2 0 2 1
Síntese: Cães
Ligadura:
Com ou sem envolvimento da túnica vaginal
parietal.
Absorvível sintético mono ou categute
cromado 2-0, 3-0.
Abolição do espaço morto: (sutura do
subcutâneo)
Fios absorvíveis sintéticos monofilamentosos.
3-0, 4-0.
Contínua simples, isolado simples. 
Pele: Fio inabsorvível mono
3-0, 4-0.
Wolff, isolado simples.
Gatos: Ligadura:
Com ou sem envolviemnto da túnica vaginal
parietal.
Absorvível sintético ou categute cromado 2-0,
3-0.
Abolição do espaço morto e pele:
Pode suturar (1ª opção) ou
Deixar cicatrizar por 2ª intenção (sem sutura 
 2ª opção).
Pós-operatório:
Analgésicos - opióides e AINES.
Limpeza da ferida 2x ao dia por 10 dias.
Retirada dos pontos entre 7-10 dias.
Repouso sexual imediato.
Restrição de movimento por 7 dias. 
Uso colar elisabetano - evitar lamber.
Complicações: 
Hemorragia, hematoma escrotal, infecção,
deiscência.
Técnica aberta de Orquiectomia:
- Rompe a túnica vaginal parietal expondo os
testículos (túnica vaginal visceral aderida,
plexo pampiniforme).
- Romper o ligamento do epididimo para o
testículo ficar livre. 
Incisão mais proximal ao testículo e plexo
pampiniforme (mais longe deles).
Método das 3 pinças igual.
Técnica aberta: Ligadura
Colocação das pinças hemostáticas (Halsted,
Crile ou Kelly).
Sem envolvimento do plexo pampiniforme -
vantagem ligadura mais segura.
Sem envolvimento da túnica vaginal parietal.
Artéria e veia testicular.
Ducto deferente (ligadura separada -
opcional).
Na nossa técnica - ligadura de todas essas
estruturas ao mesmo tempo.
Incisão antes da ligadura.
Absorvível sintético ou categute cromado 2-0,
3-0.
Nós cirurgião (01) + nós quadrados (03).
 Após a ligadura, recomenda-se o fechamento
novamente da túnica vaginal parietal por
ligadura ou sutura. Retirar excesso de tecido.
 Desvantagem: contato com a cavidade -
herniações.
Técnica CirúrgicaTécnica Cirúrgica
D A T A 1 3 - 1 2 - 2 0 2 1
Bolsas testiculares - disposição aderidas ao
períneo.
Tricotomia e antissepsia.
OUTRAS ESPÉCIES: Grandes animais
Orquiectomia em Suínos:
Emasculadores:
Emasculador reimer.
Emasculador serra.
Buridizzo.
- Prendendo a região do anel espermático
(artéria e veia, ducto deferente; cordão
espermático grande desenvolvido) - impedir o
fluxo sanguíneo.
Indicações orquiectomia em suínos:
Manejo.
Qualidade de carcaça.
Considerações:
Idade de 3 semanas.
Condições clínicas adequadas.
Métodos:
Escarificação/ tração do funículo espermático
(hemorragia).
Muito utilizado em animais à campo.
Pode desencadear óbito: ineficiência da ação
hemostática.
Ligadura do funículo espermático: método
mais seguro.
Pós-operatório:
Analgésicos - AINES.
Limpeza da ferida 1x ao dia por 10 dias.
Cicatrização por segunda intenção.

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