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FACULDADE INTERCULTURAL DA AMAZÔNIA CURSO TECNICO EMTRANSAÇÕES IMOBILIARIAS Cleonice Alvarenga de Souza David Salomão Pinto Castanho Bizarro Emma Cristina Mello da Silva Erica Souza de Castro Inácio de Assunção Monteiro Araújo Wisllei Solano Cardoso Lima Resenha Vantagens e desvantagens das regras e limites dos sistemas SFI e SFH no mercado financeiro e no consumidor Belém/PA 2021 Cleonice Alvarenga de Souza David Salomão Pinto Castanho Bizarro Emma Cristina Mello da Silva Erica Souza de Castro Inácio de Assunção Monteiro Araújo Wisllei Solano Cardoso Lima Resenha Vantagens e desvantagens das regras e limites dos sistemas SFI e SFH no mercado financeiro e no consumidor Resenha acerca do tema proposto, prova de avaliação de tipo teórica, apresentada como requisito de atividade temática referente à disciplina de Sistemas de Financiamento do Curso Técnico em Transações Imobiliárias da Faculdade Intercultural da Amazônia, Campus de Belém/PA. Professor: Sidney Andrey Nascimento Cavalcante Belém/PA 2021 Sumário 1. Introdução 3 2. Desenvolvimento 4 2.1. Sistema Financeiro da Habitação (SFH) 4 2.2. Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) 7 3. Considerações aos Sistemas de Financiamento 11 Referências 17 Anexos 19 3 1. Introdução Os dois principais sistemas de financiamento imobiliário são o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), cuja origem do recurso capital que define as condições de financiamento, isto é, o sistema ao qual o contrato de crédito imobiliário ficará vinculado. Por exemplo, se os recurso capitais tiverem origem da caderneta de poupança ou do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) (usados na compra de imóveis populares, como programa “Minha Casa, Minha Vida”), o empréstimo será regido pelo SFH, no entanto, se os recursos tiverem origem na emissão de títulos do crédito imobiliário, o empréstimo será atrelado ao SFI (origem de recursos como securitização dos créditos pela emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Cédulas de Crédito Imobiliário (CCIs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras Hipotecárias (LHs)). De acordo com o BCB, a base normativa para SFH e SFI tem resguardo em: Leis Federais nºs 4.380/1964, 8.177/1991, 8.004/1990, 8.036/1990, 8.692/1993, 4.864/1965, 9.069/1995, 9.514/1997, 10.192/2001, 10.931/2004, 11.977/2009, 12.118/2021, etc., Resoluções do BCB nºs 1.980/1993, 3.694/2009, 3.811/2009, 3.919/2010, 4.676/2018, Comunicado do BCB n° 37.871/2021, entre outros atos normativos que possam estar direta ou indiretamente relacionados, sendo que com base neles ir-se-à analisar as regras e limites dos sistemas diferenciando como protegem o mercado financeiro e o consumidor. 4 2. Desenvolvimento Os sistemas de financiamento imobiliário permitem o sonho da residência própria, contudo ambos os sistemas SFH e SFI apresentam suas regras e limites de forma diferenciada para proteger o mercado financeiro e o consumidor. Em seguida, algumas diferenças relevantes entre eles serão destacadas, permitindo apontar de forma direta as vantagens ou desvantagens dos sistemas SFH e SFI, dependendo da visão do consumidor ou do mercado financeiro. 2.1. Sistema Financeiro da Habitação (SFH) O Sistema Financeiro da Habitação (SFH) é uma modalidade de financiamento para aquisição ou construção de imóveis residenciais para pessoa natural (vide Art. 9º, Lei 4.380/1964), empregando recursos das contas de poupança, ou repassados pelo FGTS ou Fundos Habitacionais e outras verbas dos Governos. A regulamentação do SFH tem base na Política Nacional Habitacional (PNH) com atribuição atual ao Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR), suas regras são definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), com fiscalização pelo Banco Central do Brasil (BCB) que poderá estabelecer regras complementares (exemplo: resolução, carta circular). Relativamente às regras e limites de forma geral para financiamento pelo SFH podem apontar-se os quesitos envolvendo a segurança do consumidor e do mercado financeiro seguintes: De acordo com o Art. 2º da Lei nº 8.692/1993, os contratos de financiamento habitacional celebrados em conformidade com o Plano de Comprometimento de Renda (PCR) estabelecem um valor mensal das parcelas não poderá comprometer mais do que 30% da renda bruta do mutuário destinado ao pagamento dos encargos. A instituição financeira leva em consideração o comprometimento da renda com outras obrigações financeiras previamente assumidas, bem como as despesas necessárias a suprir o mínimo existencial, via de regra, além desses critérios mínimos, os bancos e as instituições podem utilizar critérios específicos para avaliar a suficiência da renda do mutuário; O prazo máximo de financiamento varia de acordo com o indexador escolhido ou taxa fixa, variando entre 120 (10 anos) a 420 meses (35 anos), no entanto, a restrição para quitação do salvo devedor não pode exceder 80 anos e 6 meses, cuja correspondência 5 segue a cobertura limite oferecida pelas seguradoras em acordo com a Res. 205/2010- CNSP/SUSEP combinado com o Art. 38, e seus incisos, da Lei nº 10.741/2003; De acordo com as Políticas de Concessão e Gerenciamento de Risco de Crédito será realizada uma avaliação do nível de risco da operação de crédito (cujos critérios diferem entre os bancos e outras instituições financeiras) analisando não somente as condições e a suficiência das garantias oferecidas (Art. 11, Res. 4.676/2018, em sua íntegra), como também a capacidade de pagamento do mutuário através de despesas e rendimentos declarados em determinado(s) período(s) de tempo (excluindo da análise aqueles extraordinários ou não recorrentes), bem como ainda o histórico de inadimplência por meio de consulta de restrições em cadastros de instituições de crédito ou quaisquer irregularidades em órgãos do governo como Banco Central ou Receita Federal; De acordo com o Art. 13. Inciso II, da Res. 4.676/2018 do BCB, e ainda o disposto no Art. 25, da Lei nº 8.692/1993, as taxas de juros das operações são aquelas previstas em contrato, cujo Custo Efetivo Máximo (CEM) não poderá ultrapassar 12% ao ano, incluindo juros, comissões, e outros encargos. A critério dos bancos e outras instituições financeiras, os contratos podem prever atualizações por índice de preços, de conhecimento público e regularmente calculado, ou pela Taxa Referencial (TR); De acordo com o Art. 1º da Res. 3.811/2009 do BCB a contratação de financiamento no âmbito do SFH é condicionada à contratação de seguros que prevejam, no mínimo, cobertura aos riscos de morte e invalidez permanente do mutuário (MIP), de danos físicos ao imóvel e responsabilidade civil do construtor (DFI). Designa-se por Custo Total Efetivo (CET) o percentual da taxa que incluirá as alíquotas: contratação das apólices de seguro para MIP, DFI, inclusive outras, tais como, a taxa de administração mensal do contrato e as tarifas de análise à proposta de apólice de seguro habitacional individual; De acordo com o Art. 6º, da Res. 4.676/2018 do BCB, o valor nominal das operações de financiamento incluindo as despesas acessórias, para aquisição de imóvel residencial ou construção de imóvel para pessoa natural, não pode ser superior a 80 (sistema de amortização pela Tabela Price) ou 90% (sistema de amortização constante - SAC, ou sistema de amortização crescente - SACRE) do valor de avaliação do imóvel dado em garantia, a qual deverá ser efetuada conforme Art. 11, Inciso I, alínea b), da mesma http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 8.692-1993?OpenDocument 6 resolução, por profissional habilitado sem qualquer conflito de interesses. De ressaltar que a capitalização de juro mensal ocorre através da modalidade de amortização PRICE, devendo ser pactuada de forma clara e expressa (vide Art.. 15-A, da Lei nº 4.380/1964), e cuja utilização por si só não enseja qualquer ilegalidade (Súmula 539- STJ), porém, aos contratos que apontem cobrança de juros não lineares, incompatíveis com financiamentos celebrados no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação, segundo o STJ para resolução dessa questão será necessária a interpretação de cláusulas contratuais e a produção de prova técnica para aferir sua existência (temas 246, 247 e 572 dos recursos repetitivos); De acordo com o Art. 18, Inciso III, da Lei 4.380/1964, combinado com o Art. 7º, da Res. 4.676/2018 do BCB, e ainda o Art. 167, Inciso I, alínea 35, da Lei 6.015/1973, o imóvel dado em garantia deverá estar devidamente matriculado no cartório de registro de imóveis (objeto da operação ou outro imóvel do mutuário ou de terceiros), livre e desembaraçado de todos e quaisquer ônus (exemplo: registro de gravame que resulte em impedimento à comercialização), regular em aspectos legais de licenciamento (exemplo: “Habite-se”), ausência de cláusulas impostas que impeçam a garantia por hipoteca ou alienação fiduciária ao agente financeiro credor, podendo a critério do agente, em relação à análise da suficiência, exigir a contratação de outras garantias adicionais; De acordo com a série histórica do Banco Central do Brasil (Anexo 1) em financiamento imobiliário com taxas reguladas para pessoa física, operações de crédito com recursos direcionados, sensivelmente desde o início de 2017 que a taxa média de juros das operações de crédito não excede em 10% ao ano (em passado recente as taxas oscilavam no intervalo de 8-9%, tendo atingido um mínimo histórico de média 7% em 2021); De acordo com o Art. 20, § 21 e § 23, da Lei nº 8.036/1990, combinado com o Art. 11, Inciso I, da Res. 994/2021-CCFGTS, os recursos do FGTS a serem utilizados serão de até 80% do valor da prestação, caso o solicitante utilize o saldo do FGTS para pagar parte do imóvel, na data de concessão, o contrato CLT do FGTS deverá ter três anos de duração (vide Art. 10, § 1º, da mesma resolução), podendo corresponder a 10% do valor final da operação de financiamento do imóvel. Existindo também outras condicionantes relevantes, tais como: a) o imóvel pretendido precisa estar em área urbana e trabalhador com ânimo definitivo de instalar residência e domicílio (vide Art. 4º, da resolução), bem como situado em localidade ou município limítrofe onde o trabalhador reside ou exerce 7 ocupação laboral pelo tempo mínimo de um ano (vide Art. 6º, Inciso I, da resolução); b) o fato dos recursos do FGTS exclusivamente serem exercidos para um único imóvel (vidé Art. 20, § 3º, da lei reportada); Se o imóvel financiado com base nas regras do SFH, ele deverá estar avaliado em, no máximo, R$ 1.500.00,00 (um milhão e quinhentos mil reais) (vide Art. 13, Inciso I, da Res. 4.676/2018). Assim sendo, independentemente do montante financiado ou do percentual do imóvel adquirido por meio da operação, ela somente é qualificada como uma operação de SFH se o valor total de avaliação do bem objeto do financiamento não exceder esse limite máximo; Os programas “Minha Casa, Minha Vida” e “Casa Verde e Amarela” se enquadram no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), igualmente em ambos o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) pode ser utilizado para compensar o valor das prestações ou do saldo devedor. Além disso, a correção utilizada em cada prestação é efetuada com base na Taxa Referencial (TR), critério de juros aplicado na caderneta da poupança (vide Art. 18-A, caput e parágrafo único, da Lei nº 8.177/1991). 2.2. Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) O Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) é uma modalidade de financiamento para facilitar as disposições aplicáveis à matéria de mercado para pessoa física ou jurídica como produção imobiliária (exemplo: incorporação de empreendimentos imobiliários), aquisição ou construção de imóveis não necessariamente residenciais, empregando recursos provenientes da captação nos mercados financeiro e de valores mobiliários (vide Art. 4º, caput e parágrafo único, da Lei 9.514/1997). A regulamentação do SFI não dispõe de base em política governamental habitacional ou social (vide Art. 1º, da lei supracitada), sua origem teve princípios na implementação da produção imobiliária envolvida na participação do capital financeiro, a desregulamentação e a desoneração dos cofres públicos, suas regras decorrem da necessidade de regulação das operações executadas no sistema de financiamento imobiliário pelas instituições financeiras e não-financeiras (vide Arts. 2º e 3º, da lei reportada). Relativamente às regras e aos limites em forma geral para financiamento pelo SFI podem apontar-se os critérios envoltos à segurança do consumidor e do mercado financeiro seguintes: 8 As operações de financiamento imobiliário em geral são livremente efetuadas pelas entidades autorizadas a operar no SFI, observando as seguintes condições essenciais (vide Art. 5º, em sua íntegra, da lei reportada): a) reposição integral do valor emprestado e respectivo reajuste; b) remuneração do capital emprestado às taxas convencionadas no contrato; c) capitalização dos juros; d) contratação, pelos tomadores do financiamento, de seguros contra os riscos de morte e invalidez permanente, e opção de seguro que garanta o ressarcimento ao adquirente das quantias pagas na hipótese de dificuldades do incorporador ou construtor em entregar a obra (vide Art. 5º, §3º, da referida lei); De acordo com o Art. 11º, Incisos I e II, e § 1º, da Res. 4.676/2018 do BCB, entre os critérios de concessão de financiamento imobiliário deve ser analisado não somente as condições e a suficiência das garantias oferecidas, mas também tomar em consideração o comprometimento da renda com outras obrigações financeiras previamente assumidas, bem como as despesas necessárias a suprir o mínimo existencial, via de regra, para esses critérios mínimos os bancos e as instituições financeiras podem utilizar critérios específicos em suas Políticas de Concessão e Gerenciamento de Risco de Crédito que devem considerar bancos de dados com informações de adimplemento, registros no Sistema de Informações de Crédito (SCR), e outras informações e registros existentes dentro da própria instituição do crédito para tomada de decisão na concessão de crédito; De acordo com o Art. 6º, da Res. 4.676/2018 do BCB, entre condições gerais nas operações de financiamento imobiliário, consta que o valor nominal das operações de financiamento incluindo as despesas acessórias para aquisição exclusiva de imóvel residencial ou construção de imóvel para pessoa natural, não pode ser superior a 80 (sistema de amortização pela Tabela Price) ou 90% (sistema de amortização constante - SAC, ou sistema de amortização crescente - SACRE) do valor de avaliação do imóvel dado em garantia, a qual deverá ser efetuada conforme Art. 11, Inciso I, alínea b), da mesma resolução, por profissional habilitado sem qualquer conflito de interesses. Por outro lado, a ausência de dispositivo restritivo na regulamentação e legislação para o financiamento de imóveis com propósito distinto da residencial permite inferir que não existe limite ao financiamento em relação às condições de entrada, ficando os critérios livremente pactuados pelas partes (Art. 5º, caput, da Lei nº 9.514/1997); 9 De acordo com o Art. 5º, Inciso IV, da Lei 9.514/1997 a contratação de financiamento no âmbito do SFI é condicionada à contratação de seguro que preveja cobertura aos riscos de morte e invalidez permanente do mutuário (MIP). Designa-se por Custo Total Efetivo (CET) o percentual da taxa que incluirá as alíquotas: contratação das apólices de seguro para MIP, inclusive outras envolvidas como a taxa de administração mensal do contrato e as tarifas de análise à proposta de apólice de seguros de coberturas especiais; De acordo com a série histórica do Banco Central do Brasil (Anexo 2) em financiamento imobiliário com taxas de mercado para pessoas física (PF) ou jurídica (PJ), operações de crédito com recursosdirecionados, sensivelmente desde início de 2017 que as taxas médias de juros das operações de crédito não excedem em 12% para PJ e 15% para PF ao ano (em passado recente por conta da tradicional concorrência de mercado somada à autonomia das instituições financeiras para praticar as taxas que julgarem adequadas, ocorreu uma tendência para equalizar as taxas que oscilaram em intervalos de 9-12% para PJ e 9-14% para PF, tendo atingido como mínimo histórico na média 8% em 2021, tanto para pessoa física (PF) como pessoa jurídica (PJ), respectivamente); De acordo com o Art. 1º, Incisos I a III, da Lei nº 4.864/1965, combinado com o Art. 5º, Inciso II, § 2º. da Lei nº 9.514/1997, e a ainda o Art. 46, caput, da Lei nº 10.931/2004, consideram a possibilidade de incidência de juros em cláusula de contrato de compra e venda de imóvel com acréscimo no valor da prestações, desde a data da celebração, como condição para o pagamento parcelado. Esta medida cuida de proteção indireta ao consumidor, posto que garante a viabilidade do negócio imobiliário a partir do capital empregue pelo incorporador em meio de impedir o fracasso de incorporação, isto é, noutra perspetiva do texto legal extrai-se que a exigência de juros corresponde à natureza do contrato de incorporação a prazo e preço certo, no qual a venda é financiada e a obra é executada por conta e risco do incorporador, ressaltando a autorização da cobrança para imóveis prontos ou acabados, ou aqueles ainda em fase de construção; O prazo máximo de financiamento varia de acordo com o indexador escolhido ou taxa fixa, variando entre 36 meses (3 anos) e 420 meses (35 anos), sendo que o limite menor estabelece o período mínimo limite para estipulação de cláusula de reajuste da correção monetária por índices setoriais (exemplo: Índice Nacional da Construção Civil - INCC) que poderá cumprir também uma periodicidade anual de aplicação (vide Art. 28, da Lei 10 9.069/1995, e o Art. 2º, § 1º, da Lei 10.192/2001). Outra restrição é na quitação do salvo devedor em que o mutuário não pode exceder 80 anos e 6 meses, cuja correspondência segue a cobertura limite oferecida pelas seguradoras em acordo com a Res. 205/2010- CNSP/SUSEP combinado com o Art. 38, e seus incisos, da Lei nº 10.741/2003; De acordo com os Arts. 17 e 18, em sua íntegra, da Lei 9.514/1997, combinado com o Art. 7º, da Res. 4.676/2018 do BCB, e ainda o Art. 167, Inciso I, alínea 35, da Lei 6.015/1973, o imóvel dado em garantia deverá estar devidamente matriculado no cartório de registro de imóveis (objeto da operação ou outro imóvel do mutuário ou de terceiros), livre e desembaraçado de todos e quaisquer ônus (exemplo: registro de gravame que resulte em impedimento à comercialização), regular em aspectos legais de licenciamento (exemplo: Inscrição Imobiliária e certidão negativa de “IPTU”), ausência de cláusulas impostas que impeçam a garantia por alienação fiduciária ao agente financeiro credor, podendo ainda o agente sob critério da análise da suficiência exigir a contratação de outras garantias adicionais (vide Art.7, § 1º, da Res. 4.676/2018 do BCB); De acordo com o Art. 20, § 21 e § 23, da Lei nº 8.036/1990, combinado com o Art. 18, caput, da Res. 994/2021-CCFGTS, os recursos do FGTS não podem ser utilizados fora do âmbito do SFH até publicação de regulamentação pelo Agente Operador do FGTS. Relativamente às operações de portabilidade do crédito imobiliário para pessoa natural (migração do saldo devedor para outra instituição financeira) ao abrigo do Art. 1º da Res. 4.292/2013 do BCB, para reenquadramento às condições no âmbito do SFH com disponibilidade dos recursos do FGTS, somente ocorrerá caso observados os critérios de concessão e as condições gerais e específicas estabelecidas na regulamentação e na legislação em vigência no SFH (vide Art. 18, parágrafo único, Inciso I e II, da Res. 994/2021-CCFGTS, e Art. 11, caput e parágrafo único, da Res. 4.292/2013 do BCB). 11 3. Considerações aos Sistemas de Financiamento Atendendo à série histórica do Banco Central do Brasil (Anexo 5), em financiamento imobiliário de pessoa natural para imóvel residencial com respeito à inadimplência, desde meados de 2019 verifica-se que existe uma maior tendência no SFH ao invés do SFI, tal situação se agravou com a subida dos produtos essenciais de consumo doméstico (Anexos 7, 8 e 9), consequência da subida da inflação e também da renda familiar não acompanhar sua subida, deixando os orçamentos domésticos prejudicados e potencializado ocorrências de distratos ou inadimplências, apresentando uma maior expressão no período de pandemia da COVID19. Outra circunstância desse período coincide com a tendência para unificação das taxas de juros cobradas pelos sistemas SFH (mínimo histórico na média 7% em 2021) e SFI (mínimo histórico na média 8% em 2021), portanto, tal situação indica que as famílias envolvidas na inadimplência sejam em grande maioria de baixa renda por serem as mais afetadas com os ajustes nos preços dos bens alimentares, entre outros serviços essenciais. Em atenção à circunstância de inadimplência nas famílias de baixa a média renda, salvo melhor juízo, as exigências e as possibilidades dentro dos critérios e limites dispostos principalmente através da Resolução 4.676/2018-BCB para financiamento pelo SFH são nitidamente adequados para garantia solvível e na proteção do consumidor, igualmente transmite segurança ao mercado imobiliário, sumariamente: a) Restringir o máximo permitido do valor de avaliação do imóvel residencial, e possibilitar somente o valor de financiamento em 80 a 90% segundo o valor da avaliação do imóvel ; b) Exigir seguro que preveja cobertura aos riscos de morte e invalidez permanente do mutuário (MIP), de danos físicos ao imóvel e responsabilidade civil do construtor (DFI); c) Permitir a utilização dos recursos do FGTS, com possibilidade de redução em 80% da prestação ou uso do saldo para pagar parte do imóvel, condicionada às exigências de três anos de registro em carteira de trabalho, proximidade de residência ou ocupação laboral com mínimo de um ano, não dispor de outros financiamentos pelo SFH (único imóvel). De forma paralela, o financiamento para imóvel residencial pelo SFI também apresenta certas exigências específicas que se repercutem através da Resolução 4.676/2018-BCB, a qual estabeleceu condições e critérios para contratação ao financiamento imobiliário, nomeadamente: a) Restringir o valor da operação de financiamento em 80 a 90% do valor de avaliação do imóvel residencial; b) Exigir seguro que preveja cobertura aos riscos de morte e 12 invalidez permanente do mutuário (MIP); c) Permitir a utilização dos recursos do FGTS, ressalvada a existência de uma previsão legal, mas que não pode ser efetuada por falta de publicação da regulamentação pelo Agente Operador do FGTS, no entanto, quando cumpridos os pré-requisitos previstos no sistema SFH, via judicial é possível utilizar os recursos do FGTS em financiamento imobiliário pelo sistema SFI1. As circunstâncias que diferenciam atualmente os sistemas SFH e SFI não envolvem tanto os critérios monetários relacionados ao financiamento, e sim a possibilidade de financiar imóveis, conforme exposto em seguida: a) pelo SFI uma mesma pessoa física ou jurídica pode financiar quantos imóveis pretender, porém pelo SFH só poderá financiar a pessoa física e caso não tenha outro imóvel em seu nome; b) pelo SFI o financiamento pode ser usado para buscar locação de imóvel comercial ou residencial, porém pelo SFH só poderá ser financiado para uso exclusivo de habitação; c) pelo SFI não existe limite de valor a ser financiado, porém pelo SFH somente imóveis de valor avaliado até R$ 1.500.000,00 (um milhão e meio de reais) podem ser financiados; d)pelo SFH as taxas de juros previstas em contrato não podem ultrapassar o Custo Efetivo Máximo de 12% ao ano, no entanto pelo SFI as taxas médias tendem a equalizar pela tradicional concorrênciade mercado, cuja média atingiu uma diferença pequena em 2021 com relação às taxas ofertadas pelo SFH; e) pelo SFH desde o cadastro que há impossibilidade de financiar 100% do imóvel residencial e nem as prestações podem comprometer mais de 30% do renda bruta do mutuário, porém pelo SFI não existe limite ao financiamento em relação às condições de entrada, inclusive os critérios ficam livremente pactuados entre as partes sob orientação de uma Política de Concessão e Gerenciamento de Risco de Crédito da própria instituição financeira; f) o único aspeto relevante monetariamente ao mutuário envolve o indexador utilizado para a correção das prestações, pelo sistema SFH em geral envolve a Taxa Referencial (TR) relacionada ao critério de juros aplicado na caderneta da poupança, e pelo sistema SFI outros índices de natureza inflacionária, tais como: Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) calculado pelo IBGE ou Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) calculado pelo FGV, isso em relação às operações com taxas pós-fixadas referenciadas em juros flutuantes. Um aspeto importante no que respeita aos índices atuais em contratos do SFH com o uso da Taxa Referencial (TR) combinado com o sistema de amortização constante (SAC) é que o valor do principal no saldo devedor tem uma redução mais acelerada, outra vantagem dos 1 https://acsa.adv.br/financiamento-sfi-pode-usar-fgts-para-quitar-as-parcelas/ https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiU0eaNi8P0AhX5JrkGHQF7CzIQFnoECAcQAQ&url=https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/precos-e-custos/9256-indice-nacional-de-precos-ao-consumidor-amplo.html&usg=AOvVaw1KwrKsxNKMe9pZsEHBg4re 13 contratos corrigidos pela TR tratam da previsibilidade da prestação oferecida porque a parcela será praticamente a mesma em todas as prestações por não ser corrigida pela inflação geral, porém em outra perspectiva as taxas de juros pela IPCA são mais baixas, mas suas parcelas não serão fixas e podem sofrer alterações de acordo com as movimentações da bolsa de valores e as variações das taxas de juros (exemplo: quando a taxa SELIC sobe, as taxas de juros reais também tendem a subir) . Desde passado longínquo no mercado imobiliário que é pratica uma forma de contornar a restrição da aquisição de imóveis residenciais ao abrigo de programas governamentais enquadrados no SFH envolvendo “contratos de gaveta”, cujo negócio consiste na venda do imóvel e na transferência do financiamento em SFH para o terceiro sem participação inicial junto da instituição financiadora (vide Art. 1º, Lei nº 8.004/1990), no entanto, o recomendável é exigir a formalização da venda e que seja realizada em ato concomitante sua transferência obrigatória junto da instituição financeira, entre outras tarefas como a documentação, onde se exigem maiores cuidados envolvendo o negócio, nomeadamente: junto do cartório de registro de imóveis (registro de título de propriedade, da matrícula do imóvel e da certidão negativa de ônus reais), da prefeitura (certidão negativa da situação fiscal e enfitêutica), da justiça (certidão de ações reipersecutórias e alienações;), entre outros. No que refere às garantias atualmente encontram-se facultadas ao critério do agente financeiro, e com isso no SFH não é mais prática adotar a garantia por hipoteca como instrumento ao mutuário (não apenas nos bancos privados Itaú, Bradesco, etc., como também a Caixa Econômica Federal adota essa opção), contudo essa legitimidade na opinião pública representa certa deturpação dos princípios sociais que deram forma ao SFH, pois na via judicial os princípios do sistema SFH poderiam dar posicionamento a favor dos mutuários inadimplementes. Relativamente à questão da alienação fiduciária, alternativa à hipoteca, na opinião dos investidores e bancos tal favorece ao equilíbrio das operações de financiamento imobiliário, além do aumento significativo da oferta pelo incentivo da redução de custos em demandas judiciais (oferece segurança quanto à execução sem delongas da garantia), e pelo interesse das entidades financiadores em conceder maior número de créditos para que possam vendê-los às companhias securitizadoras, quanto aos financiados têm uma redução das taxas de financiamento em face da diminuição dos riscos da operação, e uma oportunidade face à ampliação do mercado cujo benefício favorece à diversificação de imóveis alguns com preços reduzidos, quanto ao caso de inadimplência do financiado os prazos de notificação e 14 desocupação do imóvel são compatíveis ao tratamento dispensado na restante legislação em casos semelhantes: intimação via Círculo Registral Imobiliário (CRI) e consolidação da dívida pelo credor (vide Art. 26, na sua íntegra, da Lei nº 9.514/1997), quando a instituição financeira usa de autorização para retomar o imóvel com 03 (três) meses de atraso no pagamento das parcelas justamente porque detém a propriedade do bem até ocorrer a completa quitação do débito. Elucidando num ponto de vista da capitação de recursos para o financiamento no SFI (investidores institucionais, tais como: fundos de pensão e bancos de investimento), cuja trajetória do processo pode ser resumido em traços gerais como segue: a) Os bancos ou instituições financeiras, incorporadoras ou construtoras financiam o(s) imóvel(eis) aos consumidores, os quais deverão quitar a dívida a longo prazo, e cuja soma de prestações dos mutúarios se denomina por “recebíveis imobiliários”; b) As securitizadoras como instituições especializadas compram os “recebíveis imobiliários” com certo deságio e oferecem aos investidores, cujo processo que se conhece por securitização; c) O capital financeiro que os bancos ou instituições financeiras recebem dos investidores é utilizado para ampliação dos negócios de financiamento imobiliário e de construção, gerando um constante ciclo de crescimento produtivo. Portanto, na ponta do sistema SFI, as companhias securitizadoras precisam obter êxito na colocação do mercado financeiro dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) que emitem, e para isso têm que oferecer taxas compatíveis com as oferecidas por outros títulos de crédito e demais investimentos, tais taxas por sua vez ditam os limites das taxas que as securitizadoras podem pagar nos créditos imobiliários que têm de adquirir junto às entidades financiadoras, estabelecendo, por consequência, uma base mínima para as taxas cobradas financiamentos concedidos para a aquisição de imóveis. Explicadas as razões sobre as taxas praticadas pelo sistema SFI, atualmente a tendência que ocorre para equalizar as taxas com o sistema SFH se deve por conta da tradicional concorrência de mercado somada à autonomia das instituições financeiras para praticar as taxas que julgarem adequadas, e numa análise simplificada apesar do lucro absoluto ser menor por unidade de concessão de crédito, a expectativa do aumento de volume em saldo de carteira conjugada à menor tendência de inadimplência, somada com a garantia por alienação fiduciária e a exigência de seguro com cobertura aos riscos de morte e invalidez permanente do mutuário (MIP), colocam uma margem de lucro resultante no global relativamente maior, atentando que existe maior interesse no consumidor pelo conjunto de critérios, regras e limites 15 impostos entre o SFH e SFI, somando a isso em futuro próximo também a utilização de recursos do FGTS no SFI poderá ocorrer (existe previsão legal, mas ausente uma regulamentação pelo Agente Operador do FGTS). Posto isto, atualmente apesar da CEF anunciar mais incentivos para o crédito imobiliário nos sistemas SFI e SFH aos clientes disponibilizando as menores taxas do mercado, e com o financiamento até 90% do valor de avaliação do imóvel (entrada no mínimo com 10% do valor do imóvel residencial), o acirramento da concorrência entre instituições bancárias, as opções de financiamento para o consumidor na forma efetiva ao crédito imobiliária multiplicaram, exigemuma boa pesquisa quanto às condições oferecidas em diferentes bancos como pré-requisito para bom negócio. Em passado recente, por exemplo, a aquisição de imóvel de R$ 100.000 (cem mil) sairia mais barata no banco Itaú (privado), e se fosse na faixa de R$ 200.000 (duzentos mil) no Banco do Brasil (BB), observando que taxa de juro menor não significa necessariamente financiamento mais barato, e nem existe banco mais vantajoso para pedir empréstimo como a CEF que apesar de diretrizes com objetivos sociais, bem como responder por grande parte do crédito imobiliário nem sempre terá as melhores condições para o mutuário. A maior importância está no Custo Efetivo de Financiamento (CET) que teve sua divulgação obrigatória pelo Banco Central (BCB) através de Resolução, esta taxa representa o total que o consumidor paga pelo empréstimo incluindo os juros, os seguros e as taxas administrativas. Igualmente, a linha de amortização será importante, por exemplo: financiando R$ 100.000 (cem mil) num prazo longo de 30 anos com uma taxa de juros de 11% ao ano, o custo total da operação será de R$ 165.391,00 na modalidade de amortização crescente (SACRE) e R$ 171.034,00 na modalidade de amortização PRICE. Quanto à perceção geral do consumidor que busca realizar a economia, e apenas observa às vantagens ou desvantagens dos sistemas do SFH e SFI com base em informações de circulação pela mídia e experiência cotidiana partilhada na vizinhança da comunidade, numa forma simplificada sem efetuar estudo da interligação de circunstâncias envolvendo o mercado financeiro, nomeadamente: a) Como vantagens no SFH os juros têm um histórico mais baixo, existe possibilidade de utilizar os recursos do FGTS no financiamento, a correção de cada prestação é efetuada com base na taxa referencial de juros utilizada na caderneta de poupança, a disponibilidade de receber os recursos financeiros para comprar o imóvel residencial após análise relativamente rápida, apesar de durante o procedimento de cadastro ou aprovação do financiamento serem cobradas algumas taxas ao mutuário (exemplo: taxa de 16 avaliação do imóvel, análise jurídica e documental, análise de risco de crédito, seguros, etc.); b) Como desvantagens no SFH não será financiado 100% do valor do imóvel e na melhor situação o mutuário conseguirá financiar até 90% na modalidade de amortização constante ou crescente, mas o comprometimento nas prestações não poderá atingir 30% da renda bruta do mutuário, somado às situações restritivas envolvendo os recursos do FGTS como a obrigatoriedade de três anos de carteira assinada, não ter outros financiamentos no sistema SFH e comprovar o ânimo definitivo de residência e domicílio em imóvel na área urbana comprovando que reside ou trabalha na cidade ou próximo dela pelo menos no mínimo um ano, agravando ainda essas circunstâncias ocorre a situação do empréstimo não ser concedido quando “negativado” junto de órgãos de restrição de crédito (exemplo: Serasa, SPC, etc.), ou se existir irregularidade junto à Receita Federal ou Banco Central (exemplo: ocorrência de sinistro ou multiplicidade de financiamentos contratados pelo adquirente no âmbito do SFH ou programas habitacionais ou sociais do governo federal, cuja identificação poderá ser feita através dos banco de dados “CADFNHIS” ou “CADMUT”); c) Como desvantagens no SFI os juros têm histórico mais elevado, não há possibilidade de utilizar valores do FGTS, necessidade de comprovação de rendimentos fixos e fluxo financeiro com histórico mínimo (critério restritos que excluem as famílias de baixa renda, porque o âmbito específico do SFI envolve o financiamento às operações de mercado), o cálculo das prestações coloca dúvidas na presença de onerosidade, o contrato costumam apresentar cláusulas abusivas, e ainda não pouco frequente a ocorrência da venda casada de serviços, circunstâncias cuja revisão para o consumidor somente em demanda judicial que causam desgaste ao mutuário. Diante de todas as considerações, e pela análise dos critérios, as regras e os limites, salvo melhor juízo, entende-se que atualmente existe uma tendência para equalizar os sistemas SFI e SFH tanto para o aspeto monetário (séries históricas de juros em anexo) como nas condições gerais e critérios para contratação de financiamento imobiliário (Res. 4.676/2018), essas vantagens se revelam maiores para o setor comercial que anteriormente a 2017 dispunha somente taxas de juros para financiamento elevadas, igualmente surgiram vantagens no setor residencial pela diferenciação muito indelével entre os sistemas SFH e SFI permitindo uma alternativa de financiamento às famílias de média renda, e num futuro próximo com a integração dos recursos FGTS no SFI certamente abrirá oportunidade às famílias de baixa renda e maior será a dificuldade da diferenciação de vantagens entre os sistemas SFI e SFH. 17 Referências De Moraes, Natasha Barros. Sistemas de Financiamento. Curso Técnico em Transações Imobiliárias. FIAMA - Faculdade Intercultural da Amazônia, Belém/PA, 2020. Portal “Perguntas Frequentes: Financiamento”. Perguntas Frequentes sobre Financiamento Habitacional. Informativo pela Caixa Económica Federal (CEF). Acesso em Novembro de 2021 pela hiperligação: https://www.caixa.gov.br/voce/habitacao/financiamento/perguntas-frequentes/Paginas/default.aspx Portal “Perguntas Frequentes: FGTS para casa própria”. FGTS e pagamento do financiamento habitacional: O saldo da sua conta FGTS pode ser utilizado para pagamento da casa própria. Informativo pela Caixa Económica Federal (CEF). Acesso em Novembro de 2021 pela hiperligação: https://www.caixa.gov.br/voce/ habitacao/Paginas/utilizacao-fgts.aspx Portal “Acesso à Informação: Crédito Imobiliário”. Perguntas e Respostas: Perguntas frequentes a respeito de crédito imobiliário. Informativo pelo Banco Central do Brasil (BCB). 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Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997: Dispõe sobre o Sistema de Financiamento Imobiliário, institui a alienação fiduciária de coisa imóvel e dá outras providências. Publicado no DOU de 21/11/1997. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9514.htm Presidência da República Federativa do Brasil. Lei nº 4.380, de 21 de agostode 1964: Institui a correção monetária nos contratos imobiliários de interêsse social, o sistema financeiro para aquisição da casa própria, cria o Banco Nacional da Habitação (BNH), e Sociedades de Crédito Imobiliário, as Letras Imobiliárias, o Serviço Federal de Habitação e Urbanismo e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial da União de 30/09/1964. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4380.htm Presidência da República Federativa do Brasil. Lei nº 8.177, de 1 de março de 1991: Estabelece regras para a desindexação da economia e dá outras providências. Publicado no DOU de 4/3/1991. 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Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990: Dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, e dá outras providências. Publicado no DOU de 14/05/1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036compilada.htm Banco Central do Brasil. Resolução nº 4.292/2013: Dispõe sobre a portabilidade de operações de crédito realizadas com pessoas naturais, altera a Resolução nº 3.401, de 6 de setembro de 2006, e dá outras providências. Publicado no DOU de 23/12/2013. Disponível em: https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/ res/2013/pdf/res_4292_v1_O.pdf Banco Central do Brasil. Resolução nº 3.811/2009: Dispõe sobre a cobertura securitária prevista no art. 2º da Medida Provisória nº 2.197-43, de 24 de agosto de 2001, com redação dada pela Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009. Publicado no DOU, disponível em: https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/busca/download Normativo.asp?arquivo=/Lists/Normativos/Attachments/47476/Res_3811_v1_O.pdf Banco Central do Brasil. Resolução nº 4.676/2018: Dispõe sobre os integrantes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), as condições gerais e os critérios para contratação de financiamento imobiliário pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e disciplina o direcionamento dos recursos captados em depósitos de poupança. Publicado no Diário Oficial da União de 2/8/2018. Disponível em: https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/busca/ downloadNormativo.asp?arquivo=/Lists/Normativos/Attachments/50628/Res_4676_v8_L.pdf http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036compilada.htm https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/res/2013/pdf/res_4292_v1_O.pdf https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/res/2013/pdf/res_4292_v1_O.pdf https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/busca/downloadNormativo.asp?arquivo=/Lists/Normativos/Attachments/47476/Res_3811_v1_O.pdf https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/busca/downloadNormativo.asp?arquivo=/Lists/Normativos/Attachments/47476/Res_3811_v1_O.pdf https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/busca/download https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/busca/download 19 Anexos Anexo 01 - Gráfico da taxa média de juros das operações de crédito para financiamento imobiliário de pessoas físicas: taxas de mercado e taxas reguladas. Anexo 02 - Gráfico da taxa média de juros das operações de crédito para financiamento imobiliário de pessoas jurídicas: taxas de mercado. Anexo 03 - Gráfico do saldo em carteira das operações de crédito para financiamento imobiliário de pessoas físicas: taxas de mercado e taxas reguladas. Anexo 04 - Gráfico da mediana de valores de garantia em imóveis residenciais financiados. Anexo 05 - Gráfico da inadimplência da carteira de crédito para financiamento imobiliário de pessoas físicas: taxas de mercado e taxas reguladas. Anexo 06 - Gráfico das concessões de crédito para financiamento imobiliário de pessoas físicas: taxas de mercados e taxas reguladas. Anexo 07 - Gráfico do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA): Alimentação e Bebidas. Anexo 08 - Gráfico do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA): Habitação. Anexo 09 - Economia Principal e Estatística Financeira: IPCA; IBC-BR; ICC-BR; SELIC; Desemprego. Anexo 10 - Informações do Mercado Imobiliário: Fontes de recursos; Direcionamento; Contábil; Crédito; Contratação; Estoque; Imóveis; Ìndices Sumário 1. Introdução 2.2. Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) 3.Considerações aos Sistemas de Financiamento 1. Introdução 2.Desenvolvimento 2.1. Sistema Financeiro da Habitação (SFH) 2.2. Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) 3.Considerações aos Sistemas de Financiamento Referências De Moraes, Natasha Barros. Sistemas de Financiamen Portal “Perguntas Frequentes: Financiamento”. Perg Portal “Acesso à Informação: Pedido 18810007549202 Portal “Dados Abertos: Estatísticas”. Estatísticas Portal “Dados Abertos: Estatísticas”. Estatísticas Portal “Sistema Gerenciador de Séries Temporais”. Portal “ACSA”. Financiamento SFI pode usar FGTs pa Anexos Anexo 01 - Gráfico da taxa média de juros das oper Anexo 02 - Gráfico da taxa média de juros das oper Anexo 03 - Gráfico do saldo em carteira das operaç Anexo 04 - Gráfico da mediana de valores de garant Anexo 05 - Gráfico da inadimplência da carteira de Anexo 06 - Gráfico das concessões de crédito para
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