CUIDADOS COM RN NA COMUNIDADE 2020

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ASSISTÊNCIA AO RECÉM NASCIDO NA 
COMUNIDADE : problemas mais 
frequentes
CUIDADOS COM RN NA COMUNIDADE
• A AIDPI, dirigida a crianças de 2 meses a 5 anos, foi lançada em 1994
pela Organização Mundial de Saúde (OMS), Organização Pan-
Americana de Saúde (OPAS) e Fundo das Nações Unidas para a
Infância (Unicef ).
• Tem sido utilizada no Brasil desde 1996 como uma das estratégias
tem como objetivo específico de contribuir para a redução da
mortalidade no período neonatal, foi incorporado ao programa o
componente neonatal, dirigido a crianças de zero a dois meses de
idade.
QUADRO DE PROCEDIMENTOS DO AIDPI
avaliar e classificar 
a mulher antes da 
gestação;
avaliar e classificar 
a mulher durante a 
gestação; 
avaliar e classificar 
a mulher durante o 
parto; 
avaliar e classificar 
o recém-nascido ao 
nascer; 
avaliar e classificar 
a criança 0 a 2 
meses de idade; 
avaliar e classificar 
as crianças doentes 
de 2 meses a 5 anos 
de idade.
O manejo do lactente de 0 a 2 meses de idade é 
diferente do manejo de crianças maiores;
Determinar se existe doença grave ou infecção 
localizada
Determinar se tem diarreia 
Avaliar problemas de nutrição ou de 
alimentação 
Vigilância do desenvolvimento 
Vacinação/Alerta amarelo 
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PRINCIPIOS DO AIDIPI NEONATAL
• Avaliar a criança, detectando em primeiro lugar sinais de risco,
mediante formulação de perguntas, exame da criança e avaliação da
nutrição e do estado de vacinação.
• Classificar as doenças conforme tabelas de classificação.
• Tratar de acordo com a classificação.
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• AVALIAÇÃO
• Histórico materno; 
• Histórico neonatal;
• Informações sobre o parto e internação;
• Exame físico completo;
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• Com relação ao tratamento, há 3 possibilidades, de acordo com o 
nível de complexidade dos casos: 
• Tratamento e encaminhamento urgente para assistência de maior 
complexidade. 
• Tratamento médico específico com orientação. 
• Orientação sobre o tratamento que pode ser realizado em casa. 
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• Se uma criança requer encaminhamento urgente:
• Medidas iniciais antes de transferi-la, como administrar a primeira
dose do antibiótico nos casos classificados como doença grave, para
não atrasar o início do tratamento.
• Orientar a mãe ou o responsável pela criança como administrar os
medicamentos por via oral, como alimentar e oferecer líquidos
durante a doença, e como tratar infecções localizadas em casa.
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• AGENDAR RETORNO;
• AVALIAR SINAIS DE PERIGO;
• AVALIAR ALIMENTAÇÃO;
SINAIS DE RISCO MATERNO
SINAIS DE RISCO MATERNO
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•DADOS SOBRE O NASCIMENTO
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•CLASSIFICAR
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•CLASSIFICAR
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•RECONHECENDO DOENÇA GRAVE
Sinais clínicos como preditores de doença grave nessa faixa etária:
• Dificuldade de alimentação.
• Convulsões.
• Movimentação só com estímulo.
• Frequência respiratória > 60irpm.
• Tiragem intercostal acentuada.
• Temperatura retal maior ou igual a 37,5ºC ou menor que 35,5ºC.
• Enchimento capilar lento.
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• Convulsão;
• Apneia;
• Ictericia;
• Sepse neonal;
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TRATAR CONVULSÃO
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INVESTIGAR DOENÇA GRAVE
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•DIARREIA COM MENOS DE DOIS MESES
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DIARREIA COM MENOS DE DOIS MESES
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DIARRÉIA COM MENOS DE DOIS MESES
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TRAMENTO PLANO A
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• AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
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• INVESTIGAR CAUSAS DA PERDA DE PESO
• É necessário avaliar a alimentação de todas as crianças menores de 2 
meses de idade, e em especial daquelas: 
• Que não estejam recebendo aleitamento materno exclusivo. 
• Que estejam recebendo outros alimentos. 
• Que tenham peso baixo para sua idade. 
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• HIPOTERMIA
• O feto tem taxa metabólica basal elevada e produz duas vezes mais
calor por unidade de peso corporal que o adulto. Assim, a
temperatura fetal é 0,5 a 1ºC maior que a da mãe.
• Importante alertar para algumas situações que podem aumentar a
temperatura materna e fetal no parto, como: trabalho de parto
prolongado, rotura prolongada de membranas, infecção urinária e
anestesia peridural, enquanto que na cesariana pode haver
diminuição da temperatura materna e, consequentemente do feto;
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• HIPOTERMIA
• DEFINIÇÃO:
• A Organização Mundial de Saúde define como faixa de normalidade a
temperatura do RN de 36,5 a 37°C :
• O ambiente seco e frio da sala de parto propicia importante perda de
calor por evaporação e por convecção.
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CLASSIFICAÇÃO:
• Potencial estresse do frio (hipotermia leve): temperatura entre 36,0 e 
36,4°C. 
• Hipotermia moderada: temperatura entre 32,0 e 35,9°C. 
• Hipotermia grave: temperatura menor que 32,0°C.
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• FATORES DE RISCO PARA HIPOTERMIA
• Idade gestacional. 
• Peso de nascimento. 
• Asfixia. 
• Sepse. 
• Outras doenças. 
• FATORES AMBIENTAIS: 
• Baixa temperatura na sala de parto. 
• Transporte neonatal. 
• Controle inadequado do ambiente térmico. 
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• QUADRO CLÍNICO
• Sucção débil. 
• Hipotonia. 
• Letargia. 
• Taquipnéia ou apneia. 
• Taquicardia ou bradicardia. 
• Tremores. 
• Quedas na saturação de O2. 
• Acidose metabólica.
• Vasoconstrição da pele com coloração vermelho brilhante (falha na 
dissociação da oxihemoglobina). 
• Edema ou escleredema (devido alteração na permeabilidade capilar). 
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• REPERCUSSÕES CLÍNICAS
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• TRATAMENTO
• Fonte externa de calor;
• Contato pele a pele;
• Colchão térmico;
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HIPOGLICEMIA
Manter a amamentação;
Podem ser usados leite materno, solução intravenosa com soro
glicosado a 10% (80-100mL/kg/dia, em equipo de μgotas; correr 3 a 4
μgotas/kg por minuto) ;
Se a criança não pode sugar e você sabe como colocar uma sonda
orogástrica, administre 50mL de leite materno ou fórmula.
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• DOR / FEBRE
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• INFECÇÃO LOCALIZADA
• Há 4 tipos de infecções localizadas que a mãe ou a pessoa 
responsável pela criança pode tratar em casa: 
• Onfalite: umbigo avermelhado ou com presença de pus (quando não 
se acompanha de outros sinais de perigo). 
• Pústulas de pele (quando poucas e localizadas). 
• Conjuntivite. 
• Candidíase oral. 
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• Orientar a mãe como tratar as infecções localizadas: 
• Explicar como se administra o tratamento. 
• Observá-la enquanto administra a medicação pela primeira vez no 
serviço de saúde. 
• Ensinar como administrar a medicação 4 vezes ao dia. 
• Solicitar para voltar imediatamente com a criança ao serviço de 
saúde se a infecção piorar. 
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• Para tratar pústulas de pele ou infecção de umbigo a mãe deve: 
• Lavar as mãos antes e após manipulação do bebê. 
• Lavar suavemente com água e sabão para retirar o pus e as crostas. 
• Secar o local. 
• Aplicar o antibiótico tópico prescrito com cotonete, 3 vezes ao dia. 
• Evitar o uso de pós, cremes, corantes e loções. 
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• Para tratar as infecções dos olhos a mãe deve: 
• Lavar as mãos antes e após manipulação do bebê. 
• Limpar os olhos da criança com um pano limpo, 3 vezes ao dia.
• ATB para infecção grave
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OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!!