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Nos países em desenvolvimento, IST’s estão entre as
principais causas de procura ao serviço de saúde.
No Brasil, os dados epidemiológico são escassos, exceto de
aids e sífilis congênita, que são de notificação compulsória
(imediata). Isso afeta a disponibilidade de medicamentos
específicos, que acaba sendo irregular.
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA CONTROLE DE IST
Interromper cadeia de transmissão: detectando e tratando
Prevenir novas ocorrências
SÍFILIS
Doença infecciosa e sistêmica, de evolução crônica.
Agente: bactéria trepanema Pallidum
Transmissão: sexo sem proteção (contato direto com a
lesão), transmissão vertical e transfusão de sangue
CLASSIFICAÇÃO
Sífilis adquirida recente: tem menos de 1 ano
→ Sífilis primária, secundária e latente recente
Sífilis adquirida tardia: tem mais de 1 ano
→ Sífilis latente tardia e terciária
Sífilis congênita recente: diagosticado até 2 anos
Sífilis congênita tardia: diagnosticada após 2 anos
O paciente tem:
Sífilis primária
Sífilis latente recente
Sífilis secundária
Sífilis latente tardia
Sífilis terciária
SÍFILIS PRIMÁRIA OU CANCRO DURO
Depende do número de trepanemas e do estado
imunológico
Aparecimento: de 10 a 90 dias (média 21 dias) após
infecção
QUADRO CLÍNICO
• Lesão rosada ou ulcerada, única, indolor, com base
endurecida, fundo liso/brilhante e sem secreção
serosa
• Adenopatia regional (geralmente inguinal), não
supurativa (sem ter/drenar pus), móvel, indolor e
múltipla
Costuma curar de forma espontânea, com 2-6 semanas.
Lesões no homem: glânde e sulco balano-prepucial
Lesões na mulher: pequenos lábios, paredes vaginais e colo
uterino
SÍFILIS LATENTE
Período em que não há sintomatologia, mas há
transmissão. O diagnóstico é apenas por teste sorológico.
Algumas bibliografias trazem como sifilis latente apenas
após a sífilis secundária, sendo recente até 1 anos e tardia
após.
SÍFILIS SECUNDÁRIA
IST’IST’SS
São lesões cutâneo-mucosas, não ulceradas, que aparecem
após 6-8 semanas do aparecimento da sífilis primária.
Duram em média 4-12 semanas.
QUADRO CLÍNICO
• Máculas eritematosas (chamadas de roséolas),
especialmente no tronco
• Pápulas de colocaração eritemato-acastanhadas, lisas
e escamosas, na região palmo-plantar (sífilis papulosa)
• Placa eritematosa branco-acinzentada nas mucosas
• Lesão pápulo-hipertrófica em região de dobra ou
atrito (chamamos de condiloma plano)
• Alopécia
• Madarose (perda de cílios e sobrancelhas)
• Micropoliadenopatia generalizada
• Artralgia, febrícula, cefaleia e adnamia (indisposição)
Lesões cutâneas tem menos risco de infecção por ter
menos treponemas
SÍFILIS TERCIÁRIA
Ocorre em 3-12 anos de infecção
QUADRO CLÍNICO
Lesões cutâneo mucosas
Goma sifilítica: lesão nodular que sofre processo de
degeneração
Essas lesões tem estágios de: infiltração, amolecimento,
supuração, ulceração e cicatrização
Lesões ósseas: periostite (inflamação no periósteo), artrite,
sinovite
Lesões cardiovasculares: aneurisma aórtico
Lesões neurológicas: meningite aguda, atrofia do nervo
óptico, tabes donalis (degeneração lenta dos neurônios
sentivos) e demência
URETRITE GONOCÓCICA - GONORREIA
É a infecção e inflamação da mucosa uretral
É um dos tipos mais frequêntes de uretrite masculina
Maior incidência em pessoas jovens (15-30 anos)
Agente: Bactéria neisseria Gonorreae
Incubação: 2-5 dias
QUADRO CLÍNICO
NO HOMEM
• Prurido que se estende ao canal uretral
Com 1-3 dias
• Disúria (ardência miccional)
• Corrimento (mucoide e depois purulento)
• Febre e outras manifestações de infecção aguda
COMPLICAÇÕES NO HOMEM:
• Prostite
• Epididimite
• Estenose uretral
• Aetrite
Faringite
Meningite
Miocardite e pericardite
Conjuntivide por autoinoculação
NA MULHER
70% é assintomática, mas transmite
Quando não é assintomático, tem:
Cervicite gonocócica (inflamação do colo uterino, com colo
edemaciado, sangrando facilmente, com muco)
Corrimento vaginal/secreção purulenta na vulva
Secreção amarelo-esverdeado indica caso agudo
Sem tratamento pode causar polaciúria (micção frequente)
e sensação de peso no períneo
CANCRO MOLE
Também conhecido como cancroide, cancro venéreo,
cancro de ducrey
É mais frequente em homens
Agente: bactérias Haenophilus Ducrey
Inoculação: 3-5 dias até 2 semanas
Em geral, sintomas iniciam com 3-7 dias.
QUADRO CLÍNICO
Bolhas pequenas e dolorosas que se rompem formando
ulcerações de borda irregular, de contorno eritemato-
edematosa
Podem estar recobertos de exsudato purulento e/ou
necrótico, sendo amarelado e fétido
• Abaixo do exsudato há tecido de granulação de
sangramento fácil
Adenopatia inguinal, sensível e que acumulam pus,
formando abscesso - chamado de bulbão - com pele
avermelhada e que pode fistulizar
Lesões no homem: frênulo e sulco balano-prepucial
HERPES GENITAL
Agente: vírus herpes simplex vírus (HSV), tipos 1 e 2
Incubação: 3-14 dias
Trasnmissão: contato sexual, transmissão vertical e por
objetivos contaminados (Fômites)
PRIMOINFECÇÃO - Primeira infecção
Tende a ser mais severa, mas pode ser assintomática
Pode iniciar com pródromos (sintomas que antecedem
quadro clínico), mas esses são mais comuns em
reinfecções
• Aumento da sensibilidade, formigamento, mialgias,
ardência ou prurido, “fisgada na perna”
QUADRO CLÍNICO
• Pápula eritematosa que evolui para vesícula, que da
origem à ulcerações arredondadas
• As bolhas tem bordas avermelhadas, são pequenas,
dolorosas e cheias de líquido.
• Febre, mal-estar, mialgia, disúria (ardência ao urinar),
dificuldade de urinar, constipação,
• linfadenomegalia inguinal, dolorosa e bilateral
A lesão costuma curar em 7-10 dias
Pode haver lesões cervicais-uterinas, como bolhas na
região da vagina ou útero (menos dolorosas) associadas a
corrimento genital aquoso
Após infecção primária, ascende pelos nervos periféricos
sensoriais e fica em latência no núcleo de células
ganglionares.
CONDILOMA ACUMINADO - HPV
Agente: vírus do papiloma humano (HPV), que há mais
vários tipos, sendo classificados de acordo com risco
oncogênico
QUADRO CLÍNICO
Forma latente: assintomático
Forma subclínica: com microlesões identificadas pelo
papanicolau
Forma clínica: forma exofítica (verruga genital)
FORMA CLÍNICA
Há verrugas genitais, que dependendo do local pode estar
acompanhada de prurido, queimação, ardor e
sangramento
São lesões únicas ou multiplas, localizadas ou difusas e de
tamanho variável
Lesão no homem: glande, sulco balano-prepucial e região
perianal
Lesão na mulher: vulva, períneo, região perianal, vagina e
colo uterino
O vírus pode infectar células do colo do utero e fundir ao
DNA, reproduzindo-se, estando associado com câncer de
colo de útero e garganta
Pode ter manifestações orais também
CANDIDÍASE VULVOVAGINAL
Não é considerada IST, já que a relação sexual não é a
principal forma de transmissão.
É caracterizada pela infecção da vulva e vagina, causada
por um fungo comensal que habita a mucosa vaginal e
digestiva e que cresce quando o meio está favorável:
candida albicans (10% é formas não-albicans)
PREDISPOSIÇÃO
› Gravidez
› Diabetes mellitus
› Obesidade
› Uso de contraceptivos orais de alta dosagem
› Uso de antibióticos, corticóides ou imunossupressores
› Hábitos de higiene e vestuário inadequados (há
diminuição da ventilação, aumento da umidade e
calor local)
› Contato com substância alérgena ou irritante (talco,
perfume, desodorante)
› Alteração na resposta imunológica (inclusive infecção
pelo HIV)
QUADRO CLÍNICO
• Prurido vulvovaginal
• Disúria (ardor ao urinar)
• Corrimento branco, gomoso, inodoro e de aspecto
caseoso
• Hiperemia, edema na vulva
• Fissura e maceração da vulva e pele
• Placas brancas na vagina e colo aderidos a mucosa
Se o homem tiver algum grau de infecção, pode ser
contaminado
Sintomas: erupção cutânea eritematodas, dolorosa ou
pruriginosa, podendo ter exsudato
TRICOMANÍASE GENITAL
Agente: protozoário trichomonas vaginalis
› Homens tendem a ser assintomáticos
QUADRO CLÍNICO EMMULHERES
• Corrimento abundante, que pode ser espumoso,
amarelado ou amarelado-esverdeado com odor fétido
• Prurido ou irritação na vulva• Dor pélvica
• Sensibilidade na vulva e períneo
• Disúria (dor ao urinar)
• Polaciúria
• Hiperemia de mucosa, com placas avermelhadas
(chamada de calpite difuso ou focal)
• Lesões puntiformes
50% das mulheres tendem a ser assintomáticas
QUADRO CLÍNICO EM HOMENS
Lesão espumosa ou purulenta, disúria e/ou polaciúria

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