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Semiologia do sistema osteomuscular

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Ayana Pôrto 4º período 
Semiologia do sistema osteomuscular 
OSSOS 
 Revisão 
 
 
 Anamnese 
 Identificação: principalmente idade, sexo, raça, profissão e procedência; 
 Exame físico geral: encurtamentos, assimetrias, dor, fragilidade muscular, 
limitação dos movimentos, etc; 
 
Predomina em crianças mais velhas e adolescentes; É uma inflamação 
acomete a parte distal do tendão patelar que acaba levando a uma 
elevação na região; 
 Doença de Calvé-Legg-Perthes 
 
 - Ocorre necrose da cabeça do fêmur; 
 - Perde a diferenciação da cabeça do fêmur no encaixe ao acetábulo; 
Figura 2: Linha epifisária não 
calcificada: por isso sei que é de 
uma criança/adolescente 
 Ayana Pôrto 4º período 
 - Tem um achamento da cabeça femural (no raixo-x); 
 Atrose lombar 
 
- Redução do espaço articular; 
- Forma estruturas pontiagudas; 
- Maior atrito entre uma vértebra e outra  pode levar a fratura; 
 
 Sinais e sintomas 
 Dor: Localização (epífise? Metáfise? Diáfise?), duração, intensidade, caráter, 
fatores agravantes ou atenuantes (ex: melhora com movimentos- alterações 
degenerativas; piora com movimentos - fraturas); 
 Deformidades ósseas: “caroços”, malformações congênitas ou adquiridas. 
Pode ser única ou comprometer vários ossos. Causas: infecção, trauma (com 
má consolidação), alterações degenerativas, malformações congênitas; 
 Sintomas gerais: ex: febre e anorexia (na osteomielite); 
 
 Exame físico 
 Inspeção: deformidades, aumento de volume, sinais flogísticos, fístulas, etc; 
 Palpação: se aumento de volume: localização, consistência, relação com tecidos 
moles, formato, tamanho, dor; 
 Mobilidade; 
 *Incluindo articulações e músculos; 
 Posições: paciente em pé, sentado e deitado; 
 Exame comparativo com o membro homólogo; 
 Avaliar a marcha 
 
MÚSCULOS 
 Revisão 
 Ayana Pôrto 4º período 
 
 
 Anamnese 
- História da doença atual; 
- Identificação; 
- História familiar; 
- Antecedentes pessoais (incluindo gestação, parto e desenvolvimento neuropsicomotor) 
 
 Sinais e sintomas 
 Fraqueza muscular: diferenciar de astenia, histeria ou simulação; 
 Dificuldade da realização de atividades diárias: (subir e descer escada, levantar-se, 
bater palma com as mãos acima da cabeça, abrir e fechar a mão, fechar os olhos, 
etc); 
 Dor: miopatias geralmente são indolores. Se dores musculares generalizadas: 
doenças inflamatórias, doenças infecciosas sistêmicas, neuropatias ou 
manifestação de quadro emocional (depressão, ansiedade, fibromialgia, etc); 
 Câimbras: contraturas espontâneas ou provocadas por isquemia, durando seg a 
min, com dor; espasmos musculares generalizados são mais comuns no tétano; 
 Atrofia muscular; 
 Alteração de marcha 
 
 Exame físico 
 Inspeção: em pé, sentado, deitado e em ação, observando-se aspectos de 
determinadas regiões como mãos, pés, colunas e cinturas escapular e pélvica; 
 Inspeção estática: Verificar atrofias: localização, extensão, distribuição 
e intensidade. Observar em repouso fasciculações ou mioquimias 
(breves movimentos repetitivos sobre a pele), geralmente são 
benignos, mas se associados a atrofia, pode ser perda da inervação. 
Miotomia: contração muscular sustentada e sem dor. (Ex: fechar os 
olhos, fechar a mão); 
 Inspeção dinâmica: avaliação durante a marcha ou executando algumas 
tarefas padronizadas (sentar e levantar, agachar e levantar em uma só 
perna, andar na ponta dos pés ou calcanhares, elevar os braços); 
 Ayana Pôrto 4º período 
 Palpação: avaliação de flacidez, hipertrofia, avaliação do tônus (movimentação 
passiva dos músculos), sensibilidade; 
 Percussão: pode causar mioedema (normal ou miopatias metabólicas) ou 
miotonias; 
 Mensuração: comparação de partes simétricas de grupos musculares para 
pesquisar atrofia assimétricas ou acompanhar evolução de atrofia; 
 Reflexos miotáticos: aumentados (comprometimento piramidal) reduzido ou 
ausente (neuropatias periféricas); 
 Avaliação da força muscular: Importante na suspeita de doença neuromuscular. 
Quantificação do déficit moto: utiliza-se a tabela desenvolvida pelo British 
Medical Research Council 
 
 
ARTICULAÇÕES 
 Revisão 
 
 
 Anamnese 
- Identificação: 
 Idade: (osteomielite e febre reumática em crianças; lúpus e gota em adultos); 
 Sexo: (Lúpus acomete mais mulheres, gota acomete mais homens); 
 Ayana Pôrto 4º período 
 Procedência; 
 Profissão: trabalhadores que carregam peso (lombociatalgia). Atletas (joelhos e 
lesões musculares); 
 
 Sinais e sintomas 
 Dor: localização, irradiação, intensidade, aguda ou crônica, se piora com 
certos movimentos ou em repouso, se é acompanhada de outros 
sintomas (como parestesias, atrofia, perda de força, sinais flogísticos); 
 Rigidez pós-repouso ou rigidez matinal: provocada por acúmulo nas 
articulações de substâncias produzidas pelos processos inflamatórios. A 
duração depende da intensidade da doença. (ex: artrite reumatoide e 
artrose); 
 Creptação articular: acontece no comprometimento da cartilagem 
articular (ex:artrose); 
 Manifestação sistêmicas: febre, astenia, anorexia e perda de peso (ex: 
lúpus, artrite reumatoide, neoplasia); 
 Doenças articulares degenerativas e metabólicas raramente tem 
manifestações sistêmicas, sendo mais localizadas nas articulações 
acometidas (ex: artrose e gota) 
 
 Gota 
 
- Acomete as articulações; 
- Mais comum em homens; 
 
 Artrite reumatoide 
 Ayana Pôrto 4º período 
 
 
 
 Exame físico 
 Paciente sentado, em pé ou deitado, com a área a ser estudada descoberta 
e relaxada; 
 Inspeção: comparação com articulações homólogas, procurar por aumento 
de volume, rubor, atrofia, desalinhamento articular, deformidades, fístulas e 
nódulos, avaliação da pele, unhas, púrpuras, equimoses, telangiectasias, 
descamações da pele; 
 Análise da postura (posição ortostática): ex: genu varum e genu valgum, 
cifose, escoliose, avaliar marcha; 
 Palpação: sensibilidade, tumorações (nódulos, ossificações, neoplasias), 
temperatura local, crepitação (desgaste da cartilagem), nódulos justa-
articulares; 
 
 Exame das articulações 
Atentar para: 
 Formato e volume: Observar mudanças de formato, medir com fita 
métrica, comparar art homólogas. O que pode aumentar o volume? 
 Posição das estruturas que compõem a articulação; 
 Massas musculares; 
 Sinais inflamatórios: edema, calor, rubor e impotência funcional  
indicam artrite; 
 Ayana Pôrto 4º período 
 Estruturas circunjacentes: fístulas, irregularidades, neoplasia; 
 Crepitação: na cartilagem (degeneração) e no osso (fratura); 
 Movimentação: avaliar a presença de dor e o grau de impotência 
funcional 
 Movimentação 
- Manobra suave; 
- Movimentação ativa e passiva; 
- Médico atento às reações do paciente; 
- Se possível medir a amplitude em graus a partir de uma posição neutra (ponto 
zero); 
- Se não for possível medir em graus: Limitação total ou parcial (mínima, 
moderada ou intensa) 
 
 Coluna Vertebral 
-Olhar a altura dos ombros; 
- Analisar as curvaturas fisiológicas (lordose lombar, cifose torácica e lordose 
cervical); 
- Olhar cicatriz, abaulamentos e retrações; 
- Fazer a palpação das apófises transversas; 
- Palpar a musculatura paravertebral para pesquisar hipertonia; Ex: pct com 
escoliose pode ter hipertonia geralmente unilateral; 
- Pede para o paciente fazer a manobra de Adams (flexão da coluna, ela 
neutraliza a curva secundária caso o paciente tenha alguma escoliose, só ficaria 
a curva primária); 
- Pede para o paciente fazer a extensão da coluna (apoiando o pct), a 
lateralização em ambos os lados, e a rotação (com a mão na nuca) para direita e 
esquerda; 
 
 Ombro 
- Inicialmente deve-se palpar o ombro, para pesquisar lesão inflamatória que 
possa dar calor/ rubor; 
- Deve-se palpar a região escápulo-umeral e as bursas; 
- Pede para o paciente fazer flexão (90 e 180 graus),extensão,abdução (90 e 180 
graus), adução além da linha média, rotação interna e externa; 
- Pede para o paciente fazer movimentos combinados (como se fosse abotoar 
um sutiã); 
- Pede para o paciente fazer uma translação (“gira o braço”) que é uma 
combinação de todos esses movimentos acima; 
- OBS: Quando o paciente vai fazer esses movimentos, deve apoiar a mão no 
ombro para avaliar se tem alguma crepitação e/ou limitação de movimento 
 
 Joelho e tornozelo 
 Ayana Pôrto 4º período 
- Faz a inspeção (pesquisa rubor, calor local); 
- Avalia se tem dor a movimentação passiva (faz flexão e extensão do joelho); 
- Faz uma ‘ordenha’ no joelho para saber se tem ou nãoderrame articular, prende 
a patela e percute (sinal da tecla de piano) para saber se tem líquido; 
- Deve-se movimentar a perna de um lado a outro para avaliar os ligamentos 
colaterais; 
- Manobra da gaveta anterior: pesquisa lesão do ligamento do cruzado anterior; 
- Manobra da gaveta posterior: pesquisa lesão do ligamento do cruzado 
posterior; 
 
Tornozelo 
- Faz movimentos de flexão, extensão, inversão (“coloca para dentro”), eversão 
(“coloca para fora”) e rotação; 
 
 Articulação temporomandibular 
-Palpa a articulação temporomandibular bilateralmente pedindo ao paciente 
para abrir e fechar a boca, além de pedir para colocar a mandíbula de um lado 
para o outro, para frente e para trás; 
- Quando palpar o côndilo da mandíbula: pesquisar dor; 
 
 Punho e mão 
- Faz flexão, extensão, lateralização e rotação; 
- Percute a região do punho, o paciente pode sentir dor (túnel do carpo) 
 na região do nervo mediano  Sinal de Tinnel 
- Manobra de Phalen: Se o paciente tiver síndrome do túnel do carpo, não 
consegue manter a posição por muitos segundos. Essa posição deve ser mantida 
por pelo menos um minuto; 
 
 
Mão 
- Faz a flexão dos metacarpos falangianos, das interfalangeanas; 
- Faz abdução e adução do polegar; 
- Faz oposição do polegar com todos os dedos (incluindo a base do quinto dedo) 
 Ayana Pôrto 4º período 
 
 
 Tenosinovite de De Quervain (ponto de sensibilidade dolorosa sobre o processo 
estiloide do rádio e bainha dos tendões envolvidos) 
- Faz a manobra de Filkenstein: o paciente refere dor ( quando tem Tenosinovite 
de De Quervain)

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