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1) Desenhe e caracterize cada componente de uma flor masculina e de uma flor feminina? 2- Descreva, explique e desenhe o processo de fecundação do óvulo pelos núcleos do grão de pólen e sua transformação posterior em semente? 3- Descreva, explique e desenhe o processo de pós-fecundação do óvulo pelos núcleos do grão de pólen e sua transformação posterior em semente? 4)Desenhe e esquematize e escreva a composição de sementes de café, milho e Uroclhoa? 5)O esquema abaixo é de uma semente de cevada, usando as figuras e o conhecimento adquirido em sala de aula, descreva as etapas apresentadas nas figuras. 6)Defina apoximia e cite um exemplo comum no Brasil? 7)Desenhe e esquematize as fases de maturação das sementes? 8)Diferencie sementes recalcitrantes de ortodoxas? 9)Quais fatores podem interferir na maturação das sementes? 10)Defina longevidade e viabilidade de sementes, e qual aplicação na área agronômica? 11)Defina germinação e explique cada uma das 3 fases que a compõe? 12)Descreva os dois tipos de dormência de sementes? 13)Defina dormência primária e dormência secundária? 14)Defina germinação e faça a distinção entre uma semente quiescente e uma semente dormente. Diga por que a maioria das plantas cultivadas não estão aptas a sobreviver na natureza? 15)Qual a principal reserva encontrada em sementes de soja, milho, amendoim e mamona? 16)Quais as enzimas que participam da degradação do amido durante o processo de germinação? 17)Qual a importância da oxidação de lipídios em sementes oleaginosas, durante o processo de germinação? 18)Quais as etapas na conversão de lipídios para açúcares, durante a germinação de sementes oleaginosas? 19)Um produtor rural possui café recém colhido e armazenado em seu armazém com um teor de umidade de 13%. O último talhão colhido apresentava grãos de café com 18% de umidade. Quanto de cada produto (café com 13% e café com 18%) este produtor irá precisar para formar uma saca com 60 kg de café com 12%? 20) Suponha que você é o agrônomo de uma propriedade de área de ( utilize os últimos 3 dígitos de sua matricula a acrescente 0 para área em hectares Exemplo se o final do sua matricula é 583, logo ficará 5830 ha) para o cálculo com as seguintes informações: Produtividade média de soja de 55 sc ha-1 Produtividade média de milho de 120 sc ha-1 Densidade da soja de 0,77 t m3 Densidade do milho de 0,75 t m3 Umidade de colheita da soja 20% e de armazenagem de 12% Umidade de colheita do milho 21% e de armazenagem de 12% Ângulo de repouso para soja 30 º Ângulo de repouso para soja 35 º Determine todos os fatores de secagem e dimensionamento de silo para tal situação. Considere silos com relação altura : diâmetro de 3:5 Pode se recomendar mais de um silo. 21) Em um secador de fluxo concorrente, 350 m3/minuto de ar com temperatura de bulbo seco de 33°C e temperatura de bulbo molhado de 28°C (ar 1), proveniente da seção de resfriamento, são misturados na entrada de uma fornalha com o ar ambiente (ar 2), cuja vazão é de 350 m3/minuto, com temperatura de bulbo seco de 17°C e umidade relativa de 70 %. Determine a temperatura de bulbo seco e de bulbo molhado do ar resultante da mistura (ar 3) que a fornalha deverá aquecer. 22) Determine todas as variáveis psicrométricas para a situação a seguir: de temperatura de bulbo seco e de bulbo molhado, dadas por um psicrômetro de aspiração, foram, respectivamente, de 28°C e 17°C ao nível do mar (101,325 kPa). Apresente as variáveis também no gráfico psicrométrico. 23) Um ventilador axial produz uma corrente de ar de 12 m3 s-1 contra uma pressão de 75 mmCA. Quando a operando a 1.300 rpm, o ventilador consome 14 kW. Qual seria o efeito de se elevar a velocidade do ventilador para 1.800 rpm? 24) Desenhe e explique o processo de secagem dentro de um silo? 25) Desenhe um secador de café e um silo e especifique cada um dos seus componentes? 26) Explique a movimentação da água durante a secagem e descreva as fases de secagem? 27) Explique a classificação da secagem e quais os componentes envolvidos? 28) Suponha e calcule a condição a seguir, calcular o tempo necessário para secagem do milho de sua área da questão 1 em um sistema de secagem a baixa temperatura: Determine pelo método padrão e o de Hukill, ainda considere uma caldeira funcionando a pleno vapor, quantos m3 de lenha será necessário para induzir a evaporação da massa de água deste sistema. Umidade inicial do produto = 22 % b.u. Temperatura do ar ambiente = 24 oC; Umidade relativa = 75%; Aquecimento devido ao ventilador = 3 oC; Diâmetro do silo = a estabelecida na questão 1; Altura quando cheio: a estabelecida na questão 1 Fluxo de ar = 2 m3 min-1 t-1; Massa específica do produto (d) = 0,750 t m-3; Calor específico do ar (Ca) = 0,25 kcal oC-1 kg-1. 29) Defina aeração, suas vantagens, objetivos, tipos e componentes? 30) Leia o artigo Controle de Pragas Durante o Armazenamento de Milho e faça suas ponderações quanto a: O Processo de Colheita e sua Importância Sobre as Pragas; Perdas na Pós-Colheita: transporte e armazenamento; Principais Pragas dos Grãos Armazenados e suas principais características e quais suas consequências e comente sobre o efeito da temperatura e umidade sobre os insetos pragas de grãos armazenados e como reduzir e ou controlar a ocorrência destes? 31)Leia o artigo Uma boa pós colheita é segredo de qualidade e faça ponderações sobre cada tópico do artigo? 32) Há no Brasil, e em todo o mundo, grande variedade de tipos de secagem do café. Desenvolvidos a partir das necessidades dos produtores rurais e de um público com paladar cada vez mais apurado, os métodos para secar o grão, se bem realizados, podem determinar o êxito da safra. O processo é realizado logo após a colheita, assim se diminui o risco de ocorrer fermentação no café, que possui elevado teor de açúcar e de umidade (60% a 70% b.u. base úmida), dependendo do seu estado de maturação no momento em que é colhido. Os frutos são colocados em sacos de ráfia, pelos apanhadores, e transportados para as áreas de secagem. Entre as fases da pós-colheita (processamento, secagem, armazenagem, beneficiamento e transporte), a etapa de secagem é considerada a de principal importância entre os produtores pela preservação da qualidade do café. O fruto permanece em secagem, separado por lotes, até atingir teor de umidade adequado, cerca de 40% b. u., estado de meia-seca. Recomenda-se, após este período, continuar o processo em secadores mecânicos até que chegue a 11% ou 12% b. u. este café que leva o nome de coco (natural). Diante disso dimensione um sistema de secagem compatível com a colheita de um determinado cafeicultor que forneceu as seguintes informações: Informações Valores Numero de covas (seus últimos 4 dígitos da matricula) Produtividade esperada 20 litros por cova Capacidade de colheita 220 litros por homem Temperatura e Umidades relativas 20oC e 75% Período de colheita 3 meses Mão-de-obra suficiente Espaçamento 3,0 x 1,5 m Dados práticos: - 160 litros de café cereja =100 litros de café coco = 40 kg café coco = 20 kg café beneficiado. - Com cinco dias de sol, o café cereja (65% b.u.) passa para café meia-seca (30% b.u.). - 1,0 m2 de terreiro deve conter 0,04 m3 de café. - A altura máxima da camada de café no secador é de 0,35 m. - Desaconselha-se a construção de secadores com diâmetros superiores a 5 m ou no formato retangular superior a 20 m2. - Massa específica do café em função do teor de umidade (equação 1). Calcule: Cálculo da colheita diária Cálculo da área do terreiro Total de café em coco por dia Diâmetro do secador (Ds) Carga do secador (Cs) Vazão de ar (Q) Condições psicrométricas do ar Quantidade de água a ser removida (Ma) Ma = [(Ui-U0)/(100-Uf)] Cs Quantidade dear (Qar) para remover a massa de água (Ma) Tempo de secagem (ts) Tempo total de operação (top) Considerando-se que são necessários 20 minutos de revolvimento a cada três horas de secagem, tem-se: tr = [(tempo de secagem)/(intervalo entre revolvimentos)] x [tempo necessário para cada operação de revolvimento] 33) Determinar qual a vazão e a pressão estática para escolha do ventilador para secar produtos com as seguintes características: a)20 t de milho debulhado; 25% de água; Espessura da camada do produto 0,70 m; Fluxo de ar de 5 m3 min-1 t-1 Considere as perdas de carga de 25% b) Arroz com 18% de água; Espessura da camada do produto 1,2 m; Diâmetro do silo 8 m; Fluxo de ar de 13 m3 min-1 t-1 34) Desenhe e apresente as principais características das principais pragas de grãos armazenados milho, arroz, café e feijão. 35) De acordo com a legislação vigente de Sementes e Mudas, quais as categorias de sementes produzidas? Explique cada uma delas. 36) Ainda, de acordo com a legislação vigente de Sementes e Mudas, o que é o Certificado de Semente ou Termo de Conformidade? RESPOSTAS: 1. As sépalas são geralmente verdes e lembram folhas. São as partes mais externas da flor e a sua função é cobrir e proteger o botão floral antes dele se abrir. O conjunto de sépalas forma o cálice floral. Pétalas são estruturas geralmente coloridas e delicadas e se localizam internamente às sépalas. O conjunto de pétalas forma a corola. 2. Um grão de pólen, ao atingir o estigma de uma flor de mesma espécie, é estimulado a se desenvolver por substâncias indutoras presentes no estigma. O pólen forma um longo tubo, o tubo polínico, que cresce pistilo adentro até atingir o óvulo. Este possui um pequeno orifício nos tegumentos, denominado micrópila, por onde o tubo polínico penetra. Pelo interior do tubo polínico deslocam-se duas células haplóides, os núcleos espermáticos, que são os gametas masculinos. No interior do óvulo há uma célula haplóide especial, a oosfera, que corresponde ao gameta feminino. A oosfera situa-se em posição estratégica dentro do óvulo, bem junto a pequena abertura denominada mocrópila. O tubo polínico atinge exatamente a micrópila ovular e um dos dois núcleos espermáticos do pólen fecunda a oosfera, originado o zigoto. Este dará origem ao embrião. O outro núcleo espermático se une a dois núcleos polares presentes no interior do óvulo, originando um tecido triplóide, o endosperma, que nutrirá o embrião. O óvulo fecundado se transforma na semente, que contém um pequeno embrião em repouse em seu interior. 3. Logo após a fertilização, seguem-se, altamente coordenados, o crescimento e o desenvolvimento do embrião, do endosperma, dos tegumentos, e do carpelo. Os tegumentos transformam-se na casca de duas camadas da semente e o carpelo finalmente, torna-se a parede do fruto, que envolve as sementes. O primeiro passo na formação normal do embrião é uma divisão mitótica do zigoto, dando origem a duas células filhas. Já nesse estádio, as células apresentam destinos diferentes. Uma distribuição assimétrica (desigual) de citoplasma dentro do zigoto faz com que uma extremidade produza o embrião propriamente dito e a outra produza uma estrutura de suporte, o suspensor. O suspensor empurra o embrião contra ou para dentro do endosperma e propicia um caminho pelo qual os nutrientes entram no embrião. Com a divisão assimétrica do zigoto, estabelece-se uma polaridade como a apresentada pelo eixo longitudinal da nova planta. O suspensor, em seguida, para de alongar-se. No embrião, formam-se meristemas primários. Com a continuação do desenvolvimento, os primeiros órgãos tomam forma dentro do embrião. Em eudicotiledôneas (monodicotiledôneas são algo diferentes), o embrião inicialmente globular assume uma forma característica do estádio de coração, quando os cotilédones começam a crescer. O alongamento posterior dos cotilédones e do eixo principal do embrião dá origem ao chamado estádio de torpedo, durante o qual começa a diferenciação de alguns tecidos internos. A regiões em alongamento abaixo dos cotilédones é o hipocótilo. Na extremidade do hipocótilo, entre os cotilédones está o ápice do sistema caulinar; na outra extremidade situa-se o ápice da raiz. Cada uma dessas regiões apicais contém um meristema apical cujas células em divisão originarão os órgãos da planta madura. Grandes quantidades de nutrientes são movidas de outras partes da planta e o endosperma acumula amido, lipídios e proteínas. Em muitas espécies, os cotilédones absorvem as reservas de nutrientes do endosperma circundantes e tornam-se muito grandes em relação ao resto do embrião. Em outros cotilédones, permanecem delgados; eles recorrem às reservas do endosperma para suprir necessidades quando a semente germina. Nos últimos estádios do desenvolvimento embrionário, a semente perde água – às vezes, cerca de 95% do seu conteúdo original de água. Nesse estádio de dessecamento, o embrião é incapaz de desenvolver-se. Ele permanece nesse estado quiescente até que as condições sejam adequadas para germinar. ·O DESENVOLVIMENTO INICIAL DE UMA EUDICOTILEDONEA. 4. 1 Sulco central 2 Grão de café (endospermo) 3 Película prateada (tegumento) 4 Pergaminho (endocarpo) 5 Camada de pectina 6 polpa (mesocarpo) 7 Casca externa (pericarpo) 5. Cevada http://grandecervejeiro.blogspot.com.br/2011/07/germinacao-da-semente-de-cevada.html Como qualquer semente típica, tem três partes fundamentais: - O tegumento; - A área de armazenamento (neste caso o endosperma); - O embrião dormente. O embrião da cevada tem três partes: - O cotilédone; - O epicótilo (que origina o broto); - A radícula (que se origina a raiz). O endosperma das sementes tem duas partes. O maior volume consiste na área de armazenamento de amido. A camada que a cobre é a camada de aleurona, a qual é constituída de células que armazenam proteínas em abundância. http://4.bp.blogspot.com/-E2DGiZ4ZvvM/ThZfMKF2TqI/AAAAAAAABeE/YW8x-h4S-vM/s1600/seed1.gif O primeiro passo na germinação da semente de cevada é a embebição. Neste processo, a água atravessa o tegumento e começa a amaciar os tecidos internos duros. A entrada de água causa o inchamento dos grão. O tegumento da semente/fruto geralmente se parte, permitindo uma entrada ainda mais rápida de água, ativando o metabolismo do embrião dormente. A água entrando na semente e no embrião, dissolve uma substância produzida no interior do embrião. Esta substância é conhecida como ácido giberélico(GA). O GA dissolvido é transportado com a água pelo restante dos tecidos da semente, até chegar à camada de aleurona. O GA entra no citoplasma das células do aleurona, "ativando" certos genes do DNA nuclear. O DNA é, naturalmente, a molécula hereditária e contém as instruções para fazer todas as proteínas necessárias para a sobrevivência da planta de cevada. O mecanismo preciso sobre como o GA "ativa" o DNA é ainda desconhecido. É claro, contudo, que o modo de ação é ligar apenas alguns genes específicos do DNA. Os genes que são "ligados" são transcritos. A informação arquivada em DNA é preciosa, de modo que as células de aleurona fazem uma cópia "descartável" em RNA do gene que está ligado. Está cópia, como um tipo de projeto, é chamada de RNA mensageiro. O processo de fazer esta cópia é chamado transcrição. O RNA que foi feito no processo de transcrição é transportado até o citoplasma das células de aleurona. No citoplasma, o RNA mensageiro se junta ao ribossomo para começar o processo de produção de uma proteína. Este processo é denominado síntese proteica ou tradução. Neste processo o ribossomo examina a informação mantida na sequência de bases do RNA. RNAs transportadores carregados com amino-ácidos específicossão colocados na posição especificadas nas instruções do RNA mensageiro e os aminoácidos são agrupados na sequência certa pelo ribossomo. A sequência de aminoácidos determina as propriedades da proteína que está sendo montada. Neste caso, a proteína crítica feita com a informação mantida no RNA é a amilase. A amilase provêm de um metabolismo existente nas células de aleurona, o qual hidroliza as proteínas armazenadas nestas células. A hidrólise é acelerada por enzimas conhecidas como proteases. Estas enzimas aumentam a taxa na qual a proteína armazenada é cortada em aminoácidos individuais. Os aminoácidos liberados pela hidrólise estão agora livres para serem reunidos na estrutura da amilase pelos ribossomos. A amilase é secretada das células de aleurona, para dentro do endosperma. Onde ela cataliza a hidrólise do amido em suas unidades componentes de açúcar. O açúcar liberado ser transportado do endosperma até o embrião aonde é utilizado como combustível e como matéria prima para o crescimento do embrião. O crescimento resultante do embrião inclui a emergência da radícula através do tegumento. O DNA deve ser fotoativado antes que o GA possa ter efeito. Isto acontece através da formação de um sinal químico conhecido como Fvl (fitocromo vermelho-longo). O fitocromo é um pigmento que absorve a energia da luz. Ao absorver a energia luminosa, sua estrutura química é alterada instantaneamente. Assim, o Fvl pode ser convertido para forma alternativa de Fv (Fitocromo vermelho), se as sementes receberem um "flash" de luz vermelho-longo (730nm). 6. apomixia vem do grego apo="longe"emixis="mistura" e significa"sem mistura". É a reprodução biológica sem fecundação, meiose ou produção de gametas, com o resultado das sementes serem geneticamente idênticas às da planta mãe. Pode ser definida também como um modo de reprodução assexuada por sementes a partir do óvulo não fecundado. As principais espécies forrageiras cultivadas no Brasil, Brachiaria (Urochloa) e Panicum, são apomíticas. 7. Fases I e II–Divisão e alongamento celular Fase III–Acúmulo de reservas e matéria seca Fase IV–Desidratação 8. Recalcitrantes são aquelas sementes que não podem ser desidratadas abaixo de um determinado grau de umidade, sem que ocorram danos fisiológicos, Ortodoxas são sementes que podem ser desidratadas a níveis baixos de umidade (5 a 7% de umidade) e armazenadas em ambientes de baixas temperaturas 9. fertilidade do solo; disponibilidade hídrica; temperatura; luminosidade; posição da semente na plantas; https://pt.wikipedia.org/wiki/Reprodu%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Fertiliza%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Meiose https://pt.wikipedia.org/wiki/Gameta https://pt.wikipedia.org/wiki/Semente https://pt.wikipedia.org/wiki/Reprodu%C3%A7%C3%A3o_assexuada https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93vulo https://pt.wikipedia.org/wiki/Fecunda%C3%A7%C3%A3o 10. A longevidade da semente é definida como o período de tempo em que a semente se mantém viva, isto é, capaz de germinar quando colocada sob condições favoráveis, se não for dormente. Viabilidade 11. “Fenômeno pelo qual, sob condições apropriadas, o eixo embrionário da prosseguimento ao seu desenvolvimento que tinha sido interrompindo nas sementes ortodoxas, por ocasião da maturação fisiológica. Germinação é a reativação do crescimento do embrião, resultando na rupturada cobertura da semente e na emergência da plântula” A primeira fase (Fase I), conhecida como embebição, é rápida, durando de uma a duas horas, sendo um processo físico que ocorre devido à diferença de potencial hídrico entre a semente e o meio. Assim, é conseqüência das forças matriciais das paredes celulares e do conteúdo celular das sementes secas, que pode chegar a valores de até –100 MPa. Essa absorção de água ocorre mesmo que a semente esteja dormente (excluindo a impermeabilidade do tegumento à água) ou inviável. Na fase II ocorre intenso transporte das substâncias quebradas na fase I, do tecido de reserva para o tecido meristemático. Na fase III, as substâncias que foram transportadas na segunda fase se reorganizam para a formação da parece celular, permitindo que o eixo embrionário se desenvolva. 12. Dormência imposta pelos tegumentos ou por outros tecidos Esse é o tipo de dormência imposta sobre o embrião pelo tegumento da semente ou por outros tecidos que o circunda, tais como endosperma, pericarpo ou órgãos extraflorais. Essa dormência é também referida como dormência física ou tegumentar. O embrião de tais sementes germina prontamente na presença de água e oxigênio, desde que o tegumento ou outros tecidos que o circundam sejam removidos ou, de alguma forma, danificados (escarificação química com ácidos ou física com lixas). •A dormência inerente ao embrião (dormência fisiológica ou endógena). O segundo tipo de dormência de sementes é a dormência do embrião, ou seja, ela é inerente ao embrião e não é devida a alguma influência do tegumento ou de outro tecido da semente. Este tipo de dormência é devido, provavelmente, à presença de inibidores, especialmente o ABA, bem como da ausência de promotores, tal como as giberelinas. A perda da dormência é freqüentemente associada a uma nítida queda na relação ABA/GAs. O ABA parece inibir a síntese de enzimas hidrolíticas dependentes de GAs, como por exemplo, a enzima α-amilase. 13. Dormência inata ou primaria descreve a dormência que se encontra presente imediatamente após a paragem do crescimento do embrião, quando a semente se encontra na planta mãe. Esta dormência já existe, portanto, quando colhemos as sementes. Este tipo de dormência impede a semente de ter uma germinação vivípara, planta (polimorfismo).bem como, durante algum tempo após o amadurecimento e a colheita das sementes. Existe sempre alguma variação na duração do período de dormência das sementes de uma planta (polimorfismo). Dormência induzida ou secundaria descreve a dormência que resulta de se fornecerem condições para a semente germinar (ex. água) mas por ser desfavorável qualquer fator ambiental a semente não germina, e persiste dormente, mesmo que se remova o fator inibitório da germinação. 14. Germinação compreende uma sequência ordenada de eventos metabólicos, que resulta no reinício do desenvolvimento do embrião, originando uma plântula. Quiescência ocorre quando uma semente não germina devido a algum fator ambiental desfavorável, semente: pronta para germinar. Tão logo o fator seja retirado à semente quiescente abandona este estado e germina. Sementes dormentes= sementes q necessitarão de estímulos ambientais específicos para adquirir a capacidade de germinação. As plantas cultivadas atualmente é representada por variedades, cultivares e híbridos geneticamente melhorados por processos de seleção que eliminaram a dormência, pois os objetivos da agricultura moderna são a rapidez e a uniformidade da germinação da semente e da emergência da plântula em campo. que caso levadas de volta a natureza teriam problemas para sobreviver uma vez que as sementes ou germinariam em condições brevemente favoráveis ou ficariam inviáveis ate o surgimento de condições favoráveis. 15. soja: lipídios e proteína Milho: amido Amendoim: lipídios Mamona: lipídios 16. A degradação de amido envolve a ação de quatro enzimas: α-amilase, β-amilase, Enzima desramificadora e α-glicosidase. fosforilase do amido. 17. Os lipídios são, também, importantes formas de estoque de carbono reduzido em muitas sementes, incluindo algumas de importância agrícola como soja, girassol, amendoim e algodão. Estes compostos representam uma forma mais reduzida de carbono do que os carboidratos. Assim, a completa oxidação de 1,0 grama de lipídio (gera em torno de 40,0 kJ de energia) pode produzir consideravelmente mais ATP do que a oxidaçãode 1,0 grama de amido (gera em torno de 15,9 kJ de energia). 18. • Hidrólise do Triacilglicerol – A etapa inicial na conversão de lipídio em carboidrato é a quebra do triacilglicerol estocado nos oleossomos, pela enzima lipase. A lipase hidrolisa o triacilglicerol liberando as três moléculas de ácidos graxos e o glicerol. Esta enzima pode estar localizada na meia membrana do oleossomo, como ocorre em semente de mamona e de milho, ou na superfície do glioxissomo, como ocorre em semente de soja e de amendoim. É importante destacar que durante a degradação de lipídios os oleossomos e os glioxissomos estão geralmente próximos uns dos outros. • β-Oxidação dos Ácidos Graxos – Após a hidrólise do triacilglicerol, os ácidos graxos são seqüencialmente quebrados formando moléculas de dois átomos de carbono associadas à coenzima-A, o acetil-CoA, mediante uma série de reações conhecida como β- Oxidação. Em tecidos animais, as enzimas associadas à β- Oxidação estão presentes na mitocôndria; Nas sementes, particularmente nos tecidos de armazenamento, elas estão localizadas exclusivamente nos glioxissomos; Nas folhas a β-Oxidação ocorre nos peroxissomos. • O Ciclo do Glioxilato – O acetil-CoA produzido pela β-oxidação é posteriormente metabolizado ainda no glioxissomo, através do ciclo do glioxilato. As duas primeiras reações do ciclo do glioxilato são semelhantes às duas primeiras reações do ciclo de Krebs (respiração mitocondrial). As enzimas citrato sintase e aconitase catalisam a formação do citrato (oxaloacetato + acetil- CoA → citrato) e do isocitrato (citrato → isocitrato), respectivamente. As duas próximas etapas são exclusivas do ciclo do glioxilato. A clivagem do isocitrato [isocitrato (6C) → succinato (4C) + glioxilato (2C)] é catalisada pela enzima isocitrato liase. Uma outra enzima, a malato sintase, combina uma segunda molécula acetilCoA com glioxilato para formar malato. O malato é convertido para oxalacetato, o qual permite a continuação do ciclo do glioxilato. Em resumo, para cada duas moléculas de acetil-CoA (2 x 2C) que entram no ciclo, uma molécula de succinato (4C) é produzida no glioxissomo. • Gluconeogênese – O succinato, produzido no glioxissomo, é transportado para a mitocôndria, onde é convertido para malato. O malato move-se para o citosol, onde é oxidado para oxaloacetato, pela malato desidrogenase. O oxaloacetato é então convertido para fosfoenolpiruvato (PEP) e CO2, pela enzima PEP carboxiquinase, com gasto de um ATP. O PEP é, então, convertido para glicose (GLUCONEOGÊNESE). • Translocação - Finalmente, as hexoses (glucose e frutose) são convertidas para SACAROSE, que é translocada para o eixo embrionário em crescimento.
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