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TÉCNICO EM RADIOLOGIA ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS RADIODAGNÓSTICO ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE SANTA BÁRBARA “Ensinando a Cuidar da Vida” PROFº Rogério Neto INTRODUÇÃO ADMINISTRAR é manter as organizações coesas, fazendo funcionar conforme o planejado com objetivos definidos por pessoas com espírito de servir e trabalhando em equipe, considerando o cliente como a pessoa mais importante da empresa. Administração de Serviços Radiológicos é feita pelo Radiologista Chefe cuja responsabilidade é estabelecer rotina de trabalho que permita reduzir ao mínimo a espera do paciente, ótimo atendimento, exames de ótima qualidade, resultados rápidos e informações de diagnóstico que atenda ao paciente e a seu médico. O Técnico em Radiologia, além de sua função básica, deve ter conhecimentos paralelos e noções de administração não só faz parte do Escolar”, mas é fundamental para opois ele poderá ser o único de um pequeno Serviço bom exercício da de “Currículo profissão, Radiologia. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Todos devem conhecer o modelo de estrutura organizacional do serviço onde trabalha e passar essa visão aos iniciantes. O menor serviço de radiodiagnóstico deve conter os seguintes setores ou salas: Recepção‐ Sala de Exames com WC e Lavatório‐Câmara Escura e Câmara Clara ‐ Sala para Depósito de Material e Sala para material de Limpeza. A Estrutura de um bom serviço de DIAGNÓSTICO POR IMAGEM é formada pelos setores seguintes: Recepção, Sala de Espera, Salas de Raios X, Câmara Escura, Câmara Clara, Sala de Enfermagem, Sala de Reuniões, Vestuário de Funcionários e Sala de Laudos. Serviços Radiológicos modernos devido ao seu alto custo de aquisição, funcionamento e manutenção geralmente pertencem a instituições hospitalares particulares, fundações e ao serviço público. Modernamente, são chamados de Serviços de Diagnóstico por Imagem, cuja composição é equipamentos de Radiologia Convencional, Ultrassonografia, Mamógrafo, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Recepção O primeiro contato do paciente é na Recepção, vejamos as funções básicas do setor: Diferenciar os exames de conformidade com o pedido médico, bem como as normas do CONVÊNIO; Orientação adequada ao paciente e agendamento dos exames que necessitam de preparo prévio e exames especiais. Fornecer por escrito em impresso uma boaorientação em relação aos cuidados, restrições e preparação para os diferentes procedimentos; Definir data e horários para entrega de resultados; Valorizar o paciente, como pessoa humana na adversidade da doença; Tratar a todos como gostaria de ser tratado (a); Aprimorar a cada dia o bom relacionamento com os diversos setores do Hospital, bem como com toda a equipe do Serviço de Radiologia. SALA DE ESPERA O ideal é que, ao se construir ou reformar um serviço de radiologia, a sala de espera esteja próxima da recepção a fim de que os pacientes sejam vistos, enquanto aguarda o chamado para o exame. Deve‐se evitar a presença de pacientes em estado grave na sala de espera, especialmente em maca juntamente com os de bom estado, ainda que por pouco tempo. É muito importante a atenção dada a todos e individualmente, por alguém da equipe com habilidade em se comunicar com o outro enquanto o cliente aguarda o chamado na sala de espera, em suas reclamações o paciente tem sempre razão, até para se cumprir o Código de Defesa do Consumidor e o dever profissional de produzir excelência de atendimento, desenvolvendo um ambiente alegre e acolhedor. É bom lembrar que as emergências quase sempre nos pegam de surpresa e têm prioridade no atendimento, bem como idosos, crianças, gestantes e os procedimentos que necessitam de jejum. RADIOLOGIA CONVENCIONAL ▪ ▪ A radiografia convencional é o processo de obtenção de imagens bidimensionais do corpo humano utilizando feixes de raios X e filme fotográfico. Foi a primeira técnica de radiodiagnóstico desenvolvida depois da descoberta dos raios X por Röentgen, e durante décadas, foi o único método de imagem existente. O equipamento de radiografia é composto pelo tubo de raios X, filtros, colimadores, mesa de altura ajustável, detector (receptor) da imagem, mesa de controle do operador e processadora dos filmes. O receptor da imagem é o filme radiográfico colocado dentro de um chassi (ou cassete) e posicionado sob a mesa de exames ou em um suporte no caso da radiografia feita com o paciente em pé SALA DE EXAMES Ao chamar o paciente, confira o nome, o pedido médico e explique o procedimento, anote os dados clínicos com os principais sintomas, não demonstre insegurança, na dúvida consulte um companheiro ou companheira da equipe, mantenha limpos e arrumados a sala, banheiro, vestuário, equipamentos e acessórios, lave as mãos a cada atendimento. SALA DE EXAMES ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ Torre ou Estativa Mesa de Exames ( bucky da mesa) Bucky Mural Mesa de comando ou painel de controle( sala de controle) Biombo móvel Sinaleiro luminoso Chassi Radiografico CHASSI RADIOGRAFICO RADIOLOGIA DIGITAL ▪ Radiografia computadorizada: ▪ Após a exposição a radiação o chassi é submetido ao processo de digitalização no aparelho de scanner. Feito este processo, a imagem deverá aparecer na tela do computador interligado ao scanner, nesta tela a imagem poderá ser modificada quanto ao contraste, brilho, tamanho e muito mais Radiografia Computadorizada RADIOGRAFIA DIGITAL ▪ Foi introduzida no final da década de 90, tem como fator principal a substituição do chassi eletrônico por um detector capaz de transmitir diretamente a um sistema digitalizador gráfico (CPU), gerando uma imagem para diagnóstico. Este sistema elimina completamente o sistema de revelação seja por químicos ou scanners. Geralmente é utilizado apenas uma placa (chassi) 35 x 43 que possui uma bateria recarregável. ▪ Vantagens: 1‐ Facilidade de exibição da imagem 2‐ Redução da dose de raios‐X 3 Facilidade de processamento de imagem 4 Facilidade de aquisição, armazenamento e recuperação da imagem CONTROLE DE QUALIDADE A qualidade dos Serviços de Diagnóstico por Imagem é medida no seu todo e uma administração bem concebida, equipe motivada produz confiança e respeito entre o cliente, à comunidade médica, faz o diferencial, permite o retorno do cliente e convida mais um. Antes de liberar o paciente faça uma avaliação de qualidade dos exames na câmara clara, dependendo da orientação do serviço mostre também ao radiologista. Na impossibilidade de evitar repetições explicar ao paciente ou ao acompanhante, evite conversas com outras pessoas na presença do paciente. Competência Habilidade técnica, responsabilidade, atenção e compreensão são os principais instrumentos de trabalho, acrescente alegria para tornar o trabalho mais fácil, trabalhe naturalmente e trate todos com discernimento e bom senso, a beleza do ser humano é que as pessoas não são iguais. CÂMARA ESCURA A câmara escura é o local onde se faz o processamento do filme, processar o filme é tornar visível a imagem latente contida no filme em imagem aparente, após a exposição aos raios x ou outras radiações que produzem imagem. A câmara escura é um importante setor do Departamento de Radiologia, pois ela recebe os exames de todas as salas e para cada câmara clara, devolver processado cada um deles em apenas noventa segundos. Do bom funcionamento deste setor depende a produção de todo serviço, pode ser manual, automática e digital, “automática” é a mais usada. CÂMARA ESCURA Componentes: ▪ Parede com revestimentos resistentea ações de substancias químicas ( pintura em tons pasteis) cor bege; ▪ Piso anticorrosivo, impermeável e antiderrapante ( portaria 453/98) Exaustor ( para manter ventilação no ambiente);▪ ▪ Luz de segurança ( vermelho âmbar) com potencia máxima de 15 w , deve esta a uma altura mínima de 1,20m de onde vai manusear o filme radiológico; CAMARA ESCURA ▪ Passa chassis radiográficos ( possui duas portas); CÂMARA ESCURA Reveladora( revelação, fixação, lavagem e secagem);CÂMARA CLARA É um ponto de concentração de toda a equipe. Deve estar sempre arrumada e organizada, neste setor é feita a avaliação de qualidade dos exames, juntando‐os ao pedido médico e seguem para a Sala de Laudos. SALA DE LAUDOS ‐ é feito o estudo da patologia de cada paciente com o respectivo laudo médico. CÂMARA CLARA SETOR DE FATURAMENTO As principais moedas em circulação em todo o Hospital, Casa de Saúde e Clínicas “Inclusive Clínicas de Diagnóstico Por Imagem”, são os pedidos médicos particulares, convênios e até do SUS. Na administração financeira do serviço, o setor de faturamento tem uma importância fundamental na preparação das faturas e o acompanhamento dos pagamentos que trabalha emperfeita sintonia com a RECEPÇÃO. ARQUIVO NOSOLÓGICO Quando se fala em uma instituição de ensino, o arquivo das imagens patológico em especial os casos raros é fundamental até para pesquisa é importante também em uma instituição particular, pois exige pouca mão‐de‐obra e baixo custo de organização e manutenção. MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS Os equipamentos radiológicos devido ao seu alto custo de aquisição, funcionamento e manutenção exigem esforço crescente dos Técnicos e de toda a equipe na conservação dos equipamentos e acessórios cuidando como se fosse seu, manuseando com atenção e cuidado, manter livre de poeiras e informar ao responsável as necessidades de manutenção quando observar qualquer irregularidade, a fim de ser corrigida em tempo. TRABALHO EM EQUIPE A beleza do ser humano é que as pessoas não são iguais, o crescimento do espírito de equipe exige do chefe, coordenador ou líder o aprimorando de LIDERANÇA, pensando junto, administrando conflitos com sabedoria, discernimento e coragem para renovar sempre, com o cuidado de selecionar as pessoas certas para os lugares certos e nunca excluir. As reuniões, às vezes, não agradam a todos da equipe, mas é quase impossível fazer crescer uma empresa se não houver avaliações periódicas do que foi planejado e do realizado. Vejamos alguns mandamentos do trabalho em equipe: Ouvir com atenção aprende quatro vezes mais; PARTICIPAR ativamente dos trabalhos por intermédio do diálogo, dominando emoções fortes, buscar a cooperação, assumir e cumprir os compromissos, acordos e centrar a atenção nas idéias; CONFIAR EM SI MESMO e despertar confiança de todos, expondo suas idéias com clareza, valorizar o consenso aprendendo a ceder; Manter uma postura ética e reconhecer as próprias faltas. ORGANOGRAMA DOS SETORES DA RADIOLOGIA Recepção Sala de Espera Sala de Raios X Câmara Escura Câmara Clara Sala de Laudos Sala de Faturamento EXAMES QUE NECESSITAM DE “PREPARO PRÉVIO” E AGENDAMENTO Pela necessidade de uma boa imagem, livre de superposição de gazes, fezes e resíduos de alimentos, muitos exames realizados no serviço de “Diagnóstico por Imagem”, uma orientação, inclusive em impresso para o adequado preparo, conforme a orientação da “Equipe Médica”. Quanto ao agendamento dos pacientes que não necessitem de preparo, depende muito da disponibilidade de atendimento e da filosofia de trabalho da equipe, o agendamento por ordem de chegada, respeitando as devidas proporções é uma boa conduta administrativa. Exames com Preparo Prévio Esôfago ‐ Estudo radiológico do esôfago com contraste; RED ‐ Radiografia do estômago e duodeno, com contraste; Trânsito Intestinal ‐ Estudo radiológico do intestino delgado, por meio de contraste; Clister Opaco ou Enema Opaco ‐ Estudo do intestino grosso introduzindo o contraste por via retal; Vesícula Biliar ‐ visualização da vesícula biliar pela ingestão de contraste oral na véspera ou uso de contraste venoso, feito no ambiente hospitalar; Urografia Excretora ‐ Estudo radiológico do aparelho urinário por meio de contraste venoso; Coluna Lombar ‐ também coluna vertebral. Exames Especiais ‐ Agendar Ultrassonografia; TC com contraste; RX com contraste; RX com preparo; Uretrografia; Enema Opaco CONTROLE DE QUALIDADE DA IMAGEM Filmes; Químicos; Manuseio ‐ (Dobras, Marcas de Dedos, Iluminação); Processamento ‐ (Manual‐Automático e Digital); Ecrans Reforçadores ‐ (Manutenção e Cuidados); Fatores Radiográficos ‐ (Kv‐Mas‐Tempo); Equipamento e o Profissional; Olho dos Profissionais ‐ (Muito Importante A COORDENAÇÃO TÉCNICA de ServiçoTratando‐se hospitalar, a coordenação técnica orienta pertencente à instituição ao setor de compras a qualidade, quantidade e cuidados com o armazenamento de filmes, químicos e outros materiais e acessórios. EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO AO CLIENTE/PACIENTE Particular; Planos de Saúde; SUS ‐ Sistema Único de Saúde; Caridade/Cortesia. Tratar a todos como gostaria de ser tratado (a) respeitando as diferenças. Alguns serviços têm duas salas de recepção e duas salas de espera. Nas reclamações do paciente, ele tem sempre razão. Cuidados Básicos Recepção; Sala de Espera; Sala de Exames ‐ antes, durante e depois; Crianças; Idosos; Emergências/Urgências/Politraumatizados Recomendações: habilidade técnica, responsabilidade, atenção e compreensão, são os principais instrumentos de trabalho, acrescente alegria, a alegria torna o trabalho mais fácil. A LEGISLAÇÃO DOSTÉCNICOS EM RADIOLOGIA História Após geração quinze passa anos de luta (1970 a aos novos técnicos 1985), a nossa uma profissãoregulamentada em lei especial que permitiu organização e funcionamento do Conselho Nacional, Conselhos Regionais e Escolas de Formação Profissionais nos Estados. A regulamentação completa, em 2008, vinte e três anos é nossa “HISTÓRIA DE LUTA”, esperamos principalmente dos mais jovens continuar valorizando a profissão e a nossa luta. Antes da regulamentação, qualquer pessoa em qualquer nível escolar e sem exigência de treinamento exercia a profissão. História da Radiologia em Alagoas: Atualmente, os Serviços Radiológicos de Alagoas passam por um crescente movimento de modernização, o primeiro impacto aconteceu por volta do ano de 1980, com a introdução da ultra‐sonografia e em seguida, a tomografia computadorizada, Hemodinâmica na Cardiologia, Ressonância Magnética e Radiologia Digital. Avanços representam benefícios à comunidade médica, aos pacientes e para os “Técnicos em Radiologia”: ampliação do mercado de trabalho aos mais preparados, sem perder de vista que o mais importante é que o serviço funcione adequadamente atendendo aos objetivos e às finalidades, tendo o paciente como a pessoa mais importante. Radiologia Convencional: Dr.Luiz Karpovas,emartigo publicadono Boletim CBR nº. 197 ‐ julho/2004 ‐ entre outros,fezo seguinte comentário: 80% (oitenta exames, feitos no Instituto de Radiologia por cento) dos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo são de radiologia geral e a procura é crescente, é um bom tema de pesquisa em Alagoas. A nossa querida radiologia artesanal com sua imagem real e bonita vai continuar durante muito tempo nem só com importantes informações patológicas e especialmente para a população excluída da evolução tecnológica. Técnico em Radiologia: Profissão regulamentada, como somos unidos, fortes e empreendedores, apesar do pouco poder aquisitivo e alto grau de conscientização, foi dado início de imediato a organização da categoria nas seguintes bases: Organização: CONTER ‐ Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia, Conselhos Regionais de Técnicos em Radiologia, CONAFI ‐ Comissão Nacional de Fiscalização e Sindicatos Estaduais de Técnicos em Radiologia. O CONTER tem sede emBrasília é o órgão máximo da categoria e administra com recursos próprios vindos depagamentos os 19 (dezesseis) Conselhos Regionais e dos técnicos a CONAFI, juntos formam o SISTEMA CONTER/CRTRs, foram criados e estão funcionando a fim de normatizar e fiscalizar o exercício da profissão, conforme a legislação atual e as resoluções, tendo como motivação básica o alto grau de conscientização destes profissionais, a grandeza e a vontade de servir das LIDERANÇAS. A LEGISLAÇÃO ESPECÍFICADA ATIVIDADE O Administrador dos serviços de saúde, inclusive serviços de “Diagnóstico por Imagem”, deve conhecer a legislação da atividade de atendimento aos pacientes em geral, Sistema Único de Saúde (SUS) e planos de saúde, relacionando com o Código de Defesa do Consumidor. CARTA BRASILEIRA DOS DIREITOS DO PACIENTE II Congresso Brasileiro de Humanização do Hospital e da Saúde em 13 a 15 de agosto de 1981 ‐ São Paulo. Organização: CEDAS ‐ Centro São Camilo de Desenvolvimento em Administração da Saúde, a carta consta de vinte e seis itens, apresentamos apenas o resumo seguinte: 1. A saúde e a educação sanitária correspondente; 2. Saber como, quando e onde receber cuidados de emergência; 3. Valorizar o paciente como pessoa humana na adversidade da doença; 4. À assistência médica durante todo tempo necessário e até o limite das possibilidades técnicas e humanas do Hospital; 5. Conhecer as pessoas responsáveispelo seu tratamento e manter relacionamento com as mesmas; 6. Ao sigilo profissional relativo à sua enfermidade por parte de toda a equipe de cuidados; 7. De ser atendido em instituições com serviços adequados; 8. A liberdade religiosa e a assistência espiritual; 9. De conhecer seus direitos desde o início do tratamento; 10. De Conhecer as normas do Hospital relativo à sua internação; 11. De receber explicações dos componentes da fatura, independente da fonte de pagamento; 12. De receber familiar e amigos. CARTA DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS DA SAÚDE (SUS) Todo cidadãotem direito ao acesso ordenado e organizado aos sistemas de saúde; Todo cidadãotem direito a tratamento adequado e efetivo para seu problema; Todo cidadão tem direito ao atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação; Todo cidadãotem direito a atendimento querespeite a sua pessoa, seus valores e seus direitos; Todo cidadãotambém tem responsabilidade para queseu tratamento aconteça de forma adequada; Todo cidadãotem direito ao comprometimento dos gestores da saúde para que os princípios anteriores sejam cumpridos. Fundamentação Jurídica Art. 196 da Constituição Federal, Lei Nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 e Lei Nº 8.142 de 28 de dezembro de 1990, representam uma importante conquista do cidadão usuários do SUS ‐Sistema Único de Saúde. DIREITOS DO CONSUMIDOR Os direitos do consumidor de um plano de saúde variam de acordo com as características de cada plano, vejamos os princípios básicos, nos planos contratados a partir de 1999: Alteração na rede hospitalar deve ser informada à Agência Nacional de Saúde ‐ ANS, para ser avaliada e não pode haver redução da oferta de serviço; Os hospitais não podem exigir depósito antecipado e o paciente não pode ser obrigado a deixar cheque ‐ causão para ser internado; Cirurgia de catarata, transplante de córnea e outros distúrbios visuais têm cobertura obrigatória; Criança internada não precisa ficar sozinha no hospital. A estada do acompanhante de pacientes com até 18 anos deve ser pago pelo plano de saúde; Nenhuma doença pode ser excluída da cobertura de planos de saúde. Doenças como câncer, AIDS e transtornos psiquiátricos têm cobertura obrigatória; Pacientes com doenças renais têm as sessões de hemodiálise garantidas e nos transplantes de rins cobertura obrigatória. TÉCNICA DE DOCUMENTAÇÃO HOSPITALAR E ARQUIVAMENTO Prontuário ‐ Documento único pertencente ao paciente, exames radiológicos são partes do prontuário. Propriedade do paciente que fica sob a guarda do hospital. História GRÉCIA ‐ Hipócrates o “Pai da Medicina” ‐ 460 a.C.; ESTADOS UNIDOS ‐ Escolas de Arquivos Médicos ‐ 1936; BRASIL ‐ HC‐USP (Primeiro Hospital ‐ 1943) ‐ Escola Americana; ALAGOAS ‐ Hospital do açúcar ‐ 1978. Terminologia SAME ‐ Serviço de Arquivo Médico e Estatística; SPP ‐ Serviço do Prontuário do Paciente; Arquivo Morto; Arquivo Inativo; Arquivo de Pesquisa ‐ Hospital do Açúcar ‐ (2008). Técnica de Documentação e Arquivo Sistema Analógico ‐ (manual). Os prontuários são arquivados manualmente e ocupam grandes espaços. O Sistema Digital não anula o sistema analógico é uma convivência incômoda, mas necessária para o cumprimento da lei; Microfilmagem convencional; Sistema Controle Digital ‐ (2008). Os documentos são digitalizados, salvos no sistema e a busca é feita rapidamente; Microfilmagem Digital ‐ (2008). Importância do Arquivo Pesquisas médicas e de ensino; Auditorias; Aposentadorias de pacientes; Estatísticas; Administração financeira da instituição. Metodologia do Arquivamento Caixas de Papelão: Identificação completa das caixas; Listagem: clínica, rua, nº da caixa; Paciente: n° de registro, nome e nº do prontuário. Tempo de Guarda dos Prontuários digitalizados e Permanente do ponto de vista Médico‐Científico; Vinteanos o suportede papel, podendo ser microfilmados. Destruição após Vinte Anos: Salva no sistema/computador; Salva no DVD; Venda dos papéis. Clínicas de Diagnóstico por Imagem Tratando‐se de clínica particular, fora do hospital: Exames: radiologia geral, mamografia, ultra‐sonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e densitometria óssea. Prática: como regra geral, não existe arquivo o exame é propriedade do paciente que é o único responsável pela guarda do exame. Após O Laudo: Guarda provisória na recepção e entrega ao paciente com controle de recibo/protocolo, cada serviço tem seu próprio procedimento. Órgãos para Normatização e Consultas CFM ‐ Conselho Federal de Medicina e Conselhos Regionais de Medicina; CONARQ ‐ Conselho Nacional de Arquivos; Comissão de Avaliação de Documentos. Legislação Lei Nº 5.433/68 ‐ Decreto Nº 1.799/96, Lei Nº 8.159/91; Decreto Nº 1.799/96 e 4.073/2002 ‐ Parecer CREMERJ Nº 57/97; Lei Nº. 9656/98. ANS ‐ Agência Nacional de Saúde, administra os planos de saúde no Brasil e o PROCON é um importante parceiro dos usuários. LEGISLAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL Lei Nº 7.394, de 29 de outubro de 1985. Regula o exercício da Profissão de Técnicos em Radiologia e dar outras providências. Decreto Nº 92.790, de 17 de junho de 1986. Regulamenta a Lei Nº 7.394 de 29 de outubro de 1985, que regula o exercício da Profissão de Técnicos em Radiologia e dá outras providências. Lei Federal N° 10.508, de 10 de Julho de 2002 Altera o inciso I do art. 2º da Lei Nº. 7.394, de 29 de outubro de 1985. Decreto N° 5.211, de 22 de setembro de 2004 Revoga o Art. 18 do decreto N° 92.790, de 17 de junho de 1986, que regulamenta a Lei Nº 7.394 de 29 de outubro de 1985, que regula o exercício da profissão de Técnicos em Radiologia. ORGANIZAÇÃO GERAL DA PROFISSÃO ALAGOAS/SERGIPE/BAHIA ‐ CRTR 8ª REGIÃO Conselho Regional de Técnicos em Radiologia ‐ com sede em em Salvador. Finalidade: Normatizar e fiscalizar a profissão nos dois Estados. ‐ Sindicato dos Técnicos em Radiologia do Estado de SINTRAEAL Alagoas. Finalidade: Manter unidos, mobilizados e vigilantes todos os associados (as)com vistas ao cumprimento dos direitoscontidos na lei, acordos e convenções. CONTER ‐ Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia. CRTRs ‐ Conselhos Regionais de Técnicos em Radiologia. Sindicatos de Técnicos em Radiologia. SINDICATOS DOS TÉCNICOS EM RADIOLOGIA Os Sindicatos dos Técnicos em Radiologia no Brasil tem sua história ligada a nossa luta iniciada com as Associações Associações dos Técnicos emRadiologia dos Estados Estaduais e uma Federação FATREB ‐ Federação das do Brasil, foram estes órgãos os pioneiros pela Regulamentação, tendo como referência o Estado de São Paulo em 1971 com a CongressoBrasileiro de Técnicos emorganização do “II Radiologia e o I CongressoPaulista de Técnicos em Radiologia”, organizados pela ATRESP ‐ Associação dos Técnicos em Radiologia do Estado de São Paulo e FATREB. Somos gratos pela regulamentação a todos os parlamentares, sem esquecer que foi uma luta dos nossos órgãos da época e os seus pioneiro‐fundadores, a maioria ainda viva e gentilmente, homenageada pelo CONTER com a Medalha Wilhem ConradRöntgen, por ocasião da solenidade de abertura do “I Congresso Nacional dos Profissionais das Técnicas Radiológicas”, organizado pelo CONTER em Brasília de 27 a 30 de outubro de 2005. Ver Revista CONTER out/nov/ dez 2005, este e o resumo da nossa história de luta. COMPETENCIA DOS SINDICATOS ‐ O Sindicato cuida dos direitos dos Técnicos em Radiologia estabelecidos em lei e nas convenções aprovadas em Assembleias com força de lei no que se refere ao salário, à carga horária, às horas extras, aos sobreavisos, aos plantões, acompanhando o cumprimento da lei e dos acordos coletivos. Sou da opinião que o sindicato completa o trabalho do conselho, um cuida dos deveres e o outro dos direitos e ambos representam toda categoria junto aos três poderes. Conheça‐os, não falte às assembleias, pois na sua ausência a minoria decide por você e nem sempre a seu favor, quanto há mais participações nas assembléias , a distribuição de justiça é mais completa. Estejam sempre atentos às eleições, pois estes órgãos são muito importantes e devem ser renovados sempre. Administrar o Conselho e Sindicato é dever de todos.
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