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SLIDE ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS RADIOLOGICO

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TÉCNICO EM
RADIOLOGIA
ADMINISTRAÇÃO DE
SERVIÇOS
RADIODAGNÓSTICO
ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE SANTA
BÁRBARA
“Ensinando a Cuidar da Vida”
PROFº Rogério Neto
INTRODUÇÃO
ADMINISTRAR é manter as organizações coesas, fazendo funcionar conforme o
planejado com objetivos definidos por pessoas com espírito de servir e
trabalhando em equipe, considerando o cliente como a pessoa mais importante
da empresa.
Administração de Serviços Radiológicos é feita pelo Radiologista Chefe cuja
responsabilidade é estabelecer rotina de trabalho que permita reduzir ao
mínimo a espera do paciente, ótimo atendimento, exames de ótima qualidade,
resultados rápidos e informações de diagnóstico que atenda ao paciente e a seu
médico.
O Técnico em Radiologia, além de sua função básica, deve ter
conhecimentos paralelos e noções de administração não só faz parte do
Escolar”, mas é fundamental para
opois ele poderá ser o único de um pequeno Serviço
bom exercício da
de
“Currículo
profissão,
Radiologia.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Todos devem conhecer o modelo de estrutura organizacional do
serviço onde trabalha e passar essa visão aos iniciantes. O menor serviço
de radiodiagnóstico deve conter os seguintes setores ou salas: Recepção‐
Sala de Exames com WC e Lavatório‐Câmara Escura e Câmara Clara ‐ Sala
para Depósito de Material e Sala para material de Limpeza.
A Estrutura de um bom serviço de DIAGNÓSTICO POR IMAGEM é
formada pelos setores seguintes: Recepção, Sala de Espera, Salas de
Raios X, Câmara Escura, Câmara Clara, Sala de Enfermagem, Sala de
Reuniões, Vestuário de Funcionários e Sala de Laudos.
Serviços Radiológicos modernos devido ao seu alto custo de
aquisição, funcionamento e manutenção geralmente pertencem a
instituições hospitalares particulares, fundações e ao serviço público.
Modernamente, são chamados de Serviços de Diagnóstico por Imagem,
cuja composição é equipamentos de Radiologia Convencional,
Ultrassonografia, Mamógrafo, tomografia computadorizada e
ressonância magnética.
Recepção
O primeiro contato do paciente é na Recepção, vejamos as funções básicas do setor:
 Diferenciar os exames de conformidade com o pedido médico, bem como as
normas do CONVÊNIO;
 Orientação adequada ao paciente e agendamento dos exames que
necessitam de preparo prévio e exames especiais.
 Fornecer por escrito em impresso uma boaorientação em relação aos
cuidados, restrições e preparação para os diferentes procedimentos;
 Definir data e horários para entrega de resultados;
Valorizar o paciente, como pessoa humana na adversidade da
doença;
 Tratar a todos como gostaria de ser tratado (a);
Aprimorar a cada dia o bom relacionamento com os diversos
setores do Hospital, bem como com toda a equipe do Serviço de
Radiologia.
SALA DE ESPERA
O ideal é que, ao se construir ou reformar um serviço de
radiologia, a sala de espera esteja próxima da recepção a fim de
que os pacientes sejam vistos, enquanto aguarda o chamado
para o exame.
Deve‐se evitar a presença de pacientes em estado grave na sala de
espera, especialmente em maca juntamente com os de bom estado,
ainda que por pouco tempo.
É muito importante a atenção dada a todos e individualmente, por
alguém da equipe com habilidade em se comunicar com o outro
enquanto o cliente aguarda o chamado na sala de espera, em suas
reclamações o paciente tem sempre razão, até para se cumprir o Código
de Defesa do Consumidor e o dever profissional de produzir excelência
de atendimento, desenvolvendo um ambiente alegre e acolhedor.
É bom lembrar que as emergências quase sempre nos pegam de surpresa
e têm prioridade no atendimento, bem como idosos, crianças, gestantes
e os procedimentos que necessitam de jejum.
RADIOLOGIA CONVENCIONAL
▪
▪
A radiografia convencional é o processo de obtenção de imagens
bidimensionais do corpo humano utilizando feixes de raios X e filme
fotográfico. Foi a primeira técnica de radiodiagnóstico desenvolvida
depois da descoberta dos raios X por Röentgen, e durante décadas, foi
o único método de imagem existente.
O equipamento de radiografia é composto pelo tubo de raios X, filtros,
colimadores, mesa de altura ajustável, detector (receptor) da imagem,
mesa de controle do operador e processadora dos filmes. O receptor da
imagem é o filme radiográfico colocado dentro de um chassi (ou
cassete) e posicionado sob a mesa de exames ou em um suporte no
caso da radiografia feita com o paciente em pé
SALA DE EXAMES
Ao chamar o paciente, confira o nome, o pedido médico e
explique o procedimento, anote os dados clínicos com os principais
sintomas, não demonstre insegurança, na dúvida consulte um
companheiro ou companheira da equipe, mantenha limpos e
arrumados a sala, banheiro, vestuário, equipamentos e acessórios,
lave as mãos a cada atendimento.
SALA DE EXAMES
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
Torre ou Estativa
Mesa de Exames ( bucky da mesa) Bucky Mural
Mesa de comando ou painel de controle( sala de controle)
Biombo móvel
Sinaleiro luminoso Chassi Radiografico
CHASSI RADIOGRAFICO
RADIOLOGIA DIGITAL
▪ Radiografia computadorizada:
▪ Após a exposição a radiação o chassi é submetido ao processo de
digitalização no aparelho de scanner. Feito este processo, a
imagem deverá aparecer na tela do computador interligado ao
scanner, nesta tela a imagem poderá ser modificada quanto ao
contraste, brilho, tamanho e muito mais
Radiografia Computadorizada
RADIOGRAFIA DIGITAL
▪ Foi introduzida no final da década de 90, tem como fator
principal a substituição do chassi eletrônico por um detector
capaz de transmitir diretamente a um sistema digitalizador
gráfico (CPU), gerando uma imagem para diagnóstico.
Este sistema elimina completamente o sistema de revelação
seja por químicos ou scanners. Geralmente é utilizado apenas
uma placa (chassi) 35 x 43 que possui uma bateria recarregável.
▪ Vantagens:
1‐ Facilidade de exibição da imagem 2‐ Redução da dose de
raios‐X
3 Facilidade de processamento de imagem
4 Facilidade de aquisição, armazenamento e recuperação da
imagem
CONTROLE DE QUALIDADE
A qualidade dos Serviços de Diagnóstico por Imagem é medida no seu
todo e uma administração bem concebida, equipe motivada produz
confiança e respeito entre o cliente, à comunidade médica, faz o
diferencial, permite o retorno do cliente e convida mais um. Antes de
liberar o paciente faça uma avaliação de qualidade dos exames na câmara
clara, dependendo da orientação do serviço mostre também ao
radiologista.
Na impossibilidade de evitar repetições explicar ao paciente ou ao
acompanhante, evite conversas com outras pessoas na presença do
paciente.
Competência
Habilidade técnica, responsabilidade, atenção e compreensão
são os principais instrumentos de trabalho, acrescente alegria
para tornar o trabalho mais fácil, trabalhe naturalmente e trate
todos com discernimento e bom senso, a beleza do ser humano é
que as pessoas não são iguais.
CÂMARA ESCURA
A câmara escura é o local onde se faz o processamento do filme,
processar o filme é tornar visível a imagem latente contida no
filme em imagem aparente, após a exposição aos raios x ou outras
radiações que produzem imagem.
A câmara escura é um importante setor do Departamento de
Radiologia, pois ela recebe os exames de todas as salas e para
cada câmara clara, devolver processado cada um deles em apenas
noventa segundos. Do bom funcionamento deste setor depende a
produção de todo serviço, pode ser manual, automática e digital,
“automática” é a mais usada.
CÂMARA ESCURA
Componentes:
▪ Parede com revestimentos resistentea ações de
substancias químicas ( pintura em tons pasteis) cor bege;
▪ Piso anticorrosivo, impermeável e antiderrapante (
portaria 453/98)
Exaustor ( para manter ventilação no ambiente);▪
▪ Luz de segurança ( vermelho âmbar) com potencia máxima de
15 w , deve esta a uma altura mínima de 1,20m de onde vai
manusear o filme radiológico;
CAMARA ESCURA
▪ Passa chassis radiográficos ( possui duas portas);
CÂMARA ESCURA
Reveladora( revelação, fixação, lavagem e secagem);CÂMARA CLARA
É um ponto de concentração de toda a equipe. Deve estar
sempre arrumada e organizada, neste setor é feita a avaliação
de qualidade dos exames, juntando‐os ao pedido médico e
seguem para a Sala de Laudos.
 SALA DE LAUDOS ‐ é feito o estudo da patologia de cada
paciente com o respectivo laudo médico.
CÂMARA CLARA
SETOR DE FATURAMENTO
As principais moedas em circulação em todo o Hospital, Casa
de Saúde e Clínicas “Inclusive Clínicas de Diagnóstico Por Imagem”,
são os pedidos médicos particulares, convênios e até do SUS.
Na administração financeira do serviço, o setor de
faturamento tem uma importância fundamental na
preparação das faturas e o acompanhamento dos
pagamentos que trabalha emperfeita sintonia com a
RECEPÇÃO.
ARQUIVO NOSOLÓGICO
Quando se fala em uma instituição de ensino, o arquivo das
imagens patológico em especial os casos raros é fundamental até
para pesquisa é importante também em uma instituição particular,
pois exige pouca mão‐de‐obra e baixo custo de organização e
manutenção.
MANUTENÇÃO DOS
EQUIPAMENTOS
Os equipamentos radiológicos devido ao seu alto custo de
aquisição, funcionamento e manutenção exigem esforço crescente
dos Técnicos e de toda a equipe na conservação dos equipamentos
e acessórios cuidando como se fosse seu, manuseando com atenção
e cuidado, manter livre de poeiras e informar ao responsável as
necessidades de manutenção quando observar qualquer
irregularidade, a fim de ser corrigida em tempo.
TRABALHO EM EQUIPE
A beleza do ser humano é que as pessoas não são iguais, o
crescimento do espírito de equipe exige do chefe, coordenador ou
líder o aprimorando de LIDERANÇA, pensando junto, administrando
conflitos com sabedoria, discernimento e coragem para renovar
sempre, com o cuidado de selecionar as pessoas certas para os
lugares certos e nunca excluir.
As reuniões, às vezes, não agradam a todos da equipe, mas é quase
impossível fazer crescer uma empresa se não houver avaliações
periódicas do que foi planejado e do realizado.
Vejamos alguns mandamentos do trabalho em equipe:
 Ouvir com atenção aprende quatro vezes mais;
PARTICIPAR ativamente dos trabalhos por intermédio do diálogo,
dominando emoções fortes, buscar a cooperação, assumir e cumprir
os compromissos, acordos e centrar a atenção nas idéias;
CONFIAR EM SI MESMO e despertar confiança de todos, expondo suas
idéias com clareza, valorizar o consenso aprendendo a ceder;
 Manter uma postura ética e reconhecer as próprias faltas.
ORGANOGRAMA DOS SETORES DA RADIOLOGIA
Recepção
Sala de
Espera
Sala de
Raios X
Câmara
Escura
Câmara
Clara
Sala de
Laudos
Sala de
Faturamento
EXAMES QUE NECESSITAM DE “PREPARO PRÉVIO” E AGENDAMENTO
Pela necessidade de uma boa imagem, livre de superposição de
gazes, fezes e resíduos de alimentos, muitos exames realizados no
serviço de “Diagnóstico por Imagem”, uma orientação, inclusive em
impresso para o adequado preparo, conforme a orientação da
“Equipe Médica”.
Quanto ao agendamento dos pacientes que não necessitem de
preparo, depende muito da disponibilidade de atendimento e da
filosofia de trabalho da equipe, o agendamento por ordem de
chegada, respeitando as devidas proporções é uma boa conduta
administrativa.
Exames com Preparo Prévio
 Esôfago ‐ Estudo radiológico do esôfago com contraste;
 RED ‐ Radiografia do estômago e duodeno, com contraste;
Trânsito Intestinal ‐ Estudo radiológico do intestino delgado, por meio
de contraste;
Clister Opaco ou Enema Opaco ‐ Estudo do intestino grosso introduzindo
o contraste por via retal;
Vesícula Biliar ‐ visualização da vesícula biliar pela ingestão de contraste
oral na véspera ou uso de contraste venoso, feito no ambiente
hospitalar;
Urografia Excretora ‐ Estudo radiológico do aparelho urinário por meio
de contraste venoso;
 Coluna Lombar ‐ também coluna vertebral.
Exames Especiais ‐ Agendar
 Ultrassonografia;
 TC com contraste;
 RX com contraste;
 RX com preparo;
 Uretrografia;
 Enema Opaco
CONTROLE DE QUALIDADE DA IMAGEM
 Filmes;
 Químicos;
 Manuseio ‐ (Dobras, Marcas de Dedos, Iluminação);
 Processamento ‐ (Manual‐Automático e Digital);
 Ecrans Reforçadores ‐ (Manutenção e Cuidados);
 Fatores Radiográficos ‐ (Kv‐Mas‐Tempo);
 Equipamento e o Profissional;
 Olho dos Profissionais ‐ (Muito Importante
A COORDENAÇÃO TÉCNICA
de ServiçoTratando‐se
hospitalar, a coordenação técnica orienta
pertencente à instituição
ao setor de
compras a qualidade, quantidade e cuidados com o
armazenamento de filmes, químicos e outros materiais e
acessórios.
EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO AO
CLIENTE/PACIENTE
 Particular;
 Planos de Saúde;
 SUS ‐ Sistema Único de Saúde;
 Caridade/Cortesia.
Tratar a todos como gostaria de ser tratado (a) respeitando
as diferenças. Alguns serviços têm duas salas de recepção e duas
salas de espera. Nas reclamações do paciente, ele tem sempre
razão.
Cuidados Básicos
 Recepção;
 Sala de Espera;
 Sala de Exames ‐ antes, durante e depois;
 Crianças;
 Idosos;
 Emergências/Urgências/Politraumatizados
Recomendações: habilidade técnica, responsabilidade, atenção e
compreensão, são os principais instrumentos de trabalho,
acrescente alegria, a alegria torna o trabalho mais fácil.
A LEGISLAÇÃO DOSTÉCNICOS EM
RADIOLOGIA
História
Após
geração
quinze
passa
anos de luta (1970 a
aos novos técnicos
1985), a
nossa uma
profissãoregulamentada em lei especial que permitiu organização e
funcionamento do Conselho Nacional, Conselhos Regionais e
Escolas de Formação Profissionais nos Estados.
A regulamentação completa, em 2008, vinte e três anos é nossa
“HISTÓRIA DE LUTA”, esperamos principalmente dos mais jovens
continuar valorizando a profissão e a nossa luta. Antes da
regulamentação, qualquer pessoa em qualquer nível escolar e
sem exigência de treinamento exercia a profissão.
História da Radiologia em Alagoas: Atualmente, os Serviços
Radiológicos de Alagoas passam por um crescente movimento de
modernização, o primeiro impacto aconteceu por volta do ano de
1980, com a introdução da ultra‐sonografia e em seguida, a
tomografia computadorizada, Hemodinâmica na Cardiologia,
Ressonância Magnética e Radiologia Digital.
Avanços representam benefícios à comunidade médica, aos
pacientes e para os “Técnicos em Radiologia”: ampliação do
mercado de trabalho aos mais preparados, sem perder de vista que o
mais importante é que o serviço funcione adequadamente atendendo
aos objetivos e às finalidades, tendo o paciente como a pessoa mais
importante.
Radiologia Convencional: Dr.Luiz Karpovas,emartigo
publicadono Boletim CBR nº. 197 ‐ julho/2004 ‐ entre
outros,fezo seguinte comentário: 80% (oitenta
exames, feitos no Instituto de Radiologia
por cento) dos
do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo são
de radiologia geral e a procura é crescente, é um bom tema de
pesquisa em Alagoas.
A nossa querida radiologia artesanal com sua imagem real e bonita
vai continuar durante muito tempo nem só com importantes
informações patológicas e especialmente para a população excluída
da evolução tecnológica.
Técnico em Radiologia: Profissão regulamentada, como somos
unidos, fortes e empreendedores, apesar do pouco poder aquisitivo
e alto grau de conscientização, foi dado início de imediato a
organização da categoria nas seguintes bases:
Organização: CONTER ‐ Conselho Nacional de Técnicos em
Radiologia, Conselhos Regionais de Técnicos em Radiologia, CONAFI ‐
Comissão Nacional de Fiscalização e Sindicatos Estaduais de
Técnicos em Radiologia.
O CONTER tem sede emBrasília é o órgão
máximo da categoria e administra com recursos
próprios vindos depagamentos os 19 (dezesseis) Conselhos
Regionais e
dos técnicos a
CONAFI, juntos formam o SISTEMA
CONTER/CRTRs, foram criados e estão funcionando a fim de
normatizar e fiscalizar o exercício da profissão, conforme a
legislação atual e as resoluções, tendo como motivação básica o
alto grau de conscientização destes profissionais, a grandeza e a
vontade de servir das LIDERANÇAS.
A LEGISLAÇÃO ESPECÍFICADA ATIVIDADE
O Administrador dos serviços de saúde, inclusive serviços de “Diagnóstico
por Imagem”, deve conhecer a legislação da atividade de atendimento aos
pacientes em geral, Sistema Único de Saúde (SUS) e planos de saúde,
relacionando com o Código de Defesa do Consumidor.
CARTA BRASILEIRA DOS DIREITOS DO PACIENTE
II Congresso Brasileiro de Humanização do Hospital e da Saúde em 13 a 15 de
agosto de 1981 ‐ São Paulo.
Organização: CEDAS ‐ Centro São Camilo de Desenvolvimento em
Administração da Saúde, a carta consta de vinte e seis itens, apresentamos
apenas o resumo seguinte:
1. A saúde e a educação sanitária correspondente;
2. Saber como, quando e onde receber cuidados de emergência;
3. Valorizar o paciente como pessoa humana na adversidade da doença;
4. À assistência médica durante todo tempo necessário e até o limite das
possibilidades técnicas e humanas do Hospital;
5. Conhecer as pessoas responsáveispelo seu tratamento e manter
relacionamento com as mesmas;
6. Ao sigilo profissional relativo à sua enfermidade por parte de toda a equipe de
cuidados;
7. De ser atendido em instituições com serviços adequados;
8. A liberdade religiosa e a assistência espiritual;
9. De conhecer seus direitos desde o início do tratamento;
10. De Conhecer as normas do Hospital relativo à sua internação;
11. De receber explicações dos componentes da fatura, independente da fonte de
pagamento;
12. De receber familiar e amigos.
CARTA DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS DA SAÚDE (SUS)
 Todo cidadãotem direito ao acesso ordenado e organizado aos
sistemas de saúde;
 Todo cidadãotem direito a tratamento adequado e efetivo para
seu problema;
 Todo cidadão tem direito ao atendimento humanizado, acolhedor e livre de
qualquer discriminação;
 Todo cidadãotem direito a atendimento querespeite a sua
pessoa, seus valores e seus direitos;
 Todo cidadãotambém tem responsabilidade para queseu
tratamento aconteça de forma adequada;
 Todo cidadãotem direito ao comprometimento dos gestores da
saúde para que os princípios anteriores sejam cumpridos.
Fundamentação Jurídica
Art. 196 da Constituição Federal, Lei Nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 e
Lei Nº 8.142 de 28 de dezembro de 1990, representam uma importante
conquista do cidadão usuários do SUS ‐Sistema Único de Saúde.
DIREITOS DO CONSUMIDOR
Os direitos do consumidor de um plano de saúde variam de acordo com as
características de cada plano, vejamos os princípios básicos, nos planos
contratados a partir de 1999:
Alteração na rede hospitalar deve ser informada à Agência Nacional de Saúde
‐ ANS, para ser avaliada e não pode haver redução da oferta de serviço;
Os hospitais não podem exigir depósito antecipado e o paciente não
pode ser obrigado a deixar cheque ‐ causão para ser internado;
Cirurgia de catarata, transplante de córnea e outros distúrbios visuais
têm cobertura obrigatória;
Criança internada não precisa ficar sozinha no hospital. A estada do
acompanhante de pacientes com até 18 anos deve ser pago pelo
plano de saúde;
Nenhuma doença pode ser excluída da cobertura de planos de saúde.
Doenças como câncer, AIDS e transtornos psiquiátricos têm cobertura
obrigatória;
Pacientes com doenças renais têm as sessões de hemodiálise
garantidas e nos transplantes de rins cobertura obrigatória.
TÉCNICA DE DOCUMENTAÇÃO HOSPITALAR E
ARQUIVAMENTO
 Prontuário ‐ Documento único pertencente ao paciente, exames
radiológicos são partes do prontuário. Propriedade do paciente
que fica sob a guarda do hospital.
História
 GRÉCIA ‐ Hipócrates o “Pai da Medicina” ‐ 460 a.C.;
 ESTADOS UNIDOS ‐ Escolas de Arquivos Médicos ‐ 1936;
 BRASIL ‐ HC‐USP (Primeiro Hospital ‐ 1943) ‐ Escola Americana;
 ALAGOAS ‐ Hospital do açúcar ‐ 1978.
Terminologia
 SAME ‐ Serviço de Arquivo Médico e Estatística;
 SPP ‐ Serviço do Prontuário do Paciente;
 Arquivo Morto;
 Arquivo Inativo;
 Arquivo de Pesquisa ‐ Hospital do Açúcar ‐ (2008).
Técnica de Documentação e Arquivo
Sistema Analógico ‐ (manual). Os prontuários são arquivados manualmente e
ocupam grandes espaços. O Sistema Digital não anula o sistema analógico é uma
convivência incômoda, mas necessária para o cumprimento da lei;
 Microfilmagem convencional;
 Sistema Controle Digital ‐ (2008). Os documentos são digitalizados,
salvos no sistema e a busca é feita rapidamente;
 Microfilmagem Digital ‐ (2008).
Importância do Arquivo
 Pesquisas médicas e de ensino;
 Auditorias;
 Aposentadorias de pacientes;
 Estatísticas;
 Administração financeira da instituição.
Metodologia do Arquivamento
Caixas de Papelão:
 Identificação completa das caixas;
 Listagem: clínica, rua, nº da caixa;
 Paciente: n° de registro, nome e nº do prontuário.
Tempo de Guarda dos Prontuários
digitalizados e
 Permanente do ponto de vista Médico‐Científico;
 Vinteanos o suportede papel, podendo ser
microfilmados.
Destruição após Vinte Anos:
 Salva no sistema/computador;
 Salva no DVD;
 Venda dos papéis.
Clínicas de Diagnóstico por Imagem
Tratando‐se de clínica particular, fora do hospital:
Exames: radiologia geral, mamografia, ultra‐sonografia, tomografia
computadorizada, ressonância magnética e densitometria óssea.
Prática: como regra geral, não existe arquivo o exame é propriedade do
paciente que é o único responsável pela guarda do exame.
Após O Laudo: Guarda provisória na recepção e entrega ao paciente com
controle de recibo/protocolo, cada serviço tem seu próprio procedimento.
Órgãos para Normatização e Consultas
 CFM ‐ Conselho Federal de Medicina e Conselhos Regionais de
Medicina;
 CONARQ ‐ Conselho Nacional de Arquivos;
 Comissão de Avaliação de Documentos.
Legislação
 Lei Nº 5.433/68 ‐ Decreto Nº 1.799/96, Lei Nº 8.159/91;
 Decreto Nº 1.799/96 e 4.073/2002 ‐ Parecer CREMERJ Nº 57/97;
 Lei Nº. 9656/98.
 ANS ‐ Agência Nacional de Saúde, administra os planos de saúde no Brasil
e o PROCON é um importante parceiro dos usuários.
LEGISLAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
Lei Nº 7.394, de 29 de outubro de 1985. Regula o exercício da Profissão de Técnicos em
Radiologia e dar outras providências.
Decreto Nº 92.790, de 17 de junho de 1986. Regulamenta a Lei Nº 7.394 de 29 de outubro de
1985, que regula o exercício da Profissão de Técnicos em Radiologia e dá outras providências.
Lei Federal N° 10.508, de 10 de Julho de 2002
Altera o inciso I do art. 2º da Lei Nº. 7.394, de 29 de outubro de 1985.
Decreto N° 5.211, de 22 de setembro de 2004
Revoga o Art. 18 do decreto N° 92.790, de 17 de junho de 1986, que regulamenta a Lei Nº
7.394 de 29 de outubro de 1985, que regula o exercício da profissão de Técnicos em
Radiologia.
ORGANIZAÇÃO GERAL DA PROFISSÃO
ALAGOAS/SERGIPE/BAHIA ‐ CRTR 8ª REGIÃO
 Conselho Regional de Técnicos em Radiologia ‐ com sede em em
Salvador.
 Finalidade: Normatizar e fiscalizar a profissão nos dois Estados.
‐ Sindicato dos Técnicos em Radiologia do Estado de SINTRAEAL
Alagoas.
 Finalidade: Manter unidos, mobilizados e vigilantes todos os
associados (as)com vistas ao cumprimento dos direitoscontidos na
lei, acordos e convenções.
 CONTER ‐ Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia.
 CRTRs ‐ Conselhos Regionais de Técnicos em Radiologia.
 Sindicatos de Técnicos em Radiologia.
SINDICATOS DOS TÉCNICOS EM RADIOLOGIA
Os Sindicatos dos Técnicos em Radiologia no Brasil tem sua
história ligada a nossa luta iniciada com as Associações
Associações dos Técnicos emRadiologia dos Estados
Estaduais e uma Federação FATREB ‐ Federação das
do
Brasil, foram estes órgãos os pioneiros pela Regulamentação, tendo
como referência o Estado de São Paulo em 1971 com a
CongressoBrasileiro de Técnicos emorganização do
“II Radiologia e
o I
CongressoPaulista de Técnicos em
Radiologia”, organizados pela ATRESP ‐ Associação dos
Técnicos em Radiologia do Estado de São Paulo e FATREB.
Somos gratos pela regulamentação a todos os parlamentares,
sem esquecer que foi uma luta dos nossos órgãos da época e os
seus pioneiro‐fundadores, a maioria ainda viva e gentilmente,
homenageada pelo CONTER com a Medalha Wilhem ConradRöntgen, por ocasião da solenidade de abertura do “I Congresso
Nacional dos Profissionais das Técnicas Radiológicas”, organizado
pelo CONTER em Brasília de 27 a 30 de outubro de 2005. Ver
Revista CONTER out/nov/ dez 2005, este e o resumo da nossa
história de luta.
COMPETENCIA DOS SINDICATOS ‐ O Sindicato cuida dos direitos dos Técnicos
em Radiologia estabelecidos em lei e nas convenções aprovadas em
Assembleias com força de lei no que se refere ao salário, à carga horária, às
horas extras, aos sobreavisos, aos plantões, acompanhando o cumprimento da
lei e dos acordos coletivos.
Sou da opinião que o sindicato completa o trabalho do conselho, um cuida dos
deveres e o outro dos direitos e ambos representam toda categoria junto aos
três poderes. Conheça‐os, não falte às assembleias, pois na sua ausência a
minoria decide por você e nem sempre a seu favor, quanto há mais
participações nas assembléias , a distribuição de justiça é mais completa.
Estejam sempre atentos às eleições, pois estes órgãos são muito importantes e
devem ser renovados sempre. Administrar o Conselho e Sindicato é dever de
todos.

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