Buscar

REVISÃO MEP II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

REVISÃO MEP
Estudo descritivo: descreve, explica, caracteriza todos os dados. Não ocorre comparação! Esse estudo descreve determinado evento e é baseado em 3 variáveis (tempo, lugar e pessoas). É um estudo feito com um pequeno grupo de pacientes em hospitais ou serviços de saúde. Não é utilizado em doenças multifatoriais e ocorre a descrição inicial de novas doenças ou associações
Estudo analítico: analiso todos os dados. Todo estudo analítico TEM QUE TER COMPARAÇÃO. Esse estudo pode se dividir em estudo experimental e observacional. 
Estudo analítico experimental: dividido em ensaio clinico e ensaio experimental. O investigador intervém. Acontece uma intervenção.
Estudo analítico observacional: dividido em estudo transversal, de coorte, caso-controle e ecológico. O investigador observa sem intervir, observa e extrai dados sem intervir. 
Estudo transversal: é o estudo de um grupo em um período de tempo. É um dos estudos mais comuns, permite que seja realizado uma medida simultânea porem em um curto período de tempo, ou seja, permite que se faça um corte temporal. Pode-se avaliar uma relação, por exemplo, entre doença e exposição, mas não será feito um acompanhamento. Pode utilizar a população inteira ou uma amostra da população (essa amostra vai representar o todo). Muito utilizado em planejamento de saúde. Os principais indicadores são PREVALÊNCIA E INCIDÊNCIA. Prevalência é o padrão, o que prevalece é um estado de continuidade epidemiológica. Incidência é uma quantidade de casos que extrapola a prevalência, sai da normalidade, sai do padrão. O estudo transversal atua medindo a frequência das doenças, descrevendo a distribuição das doenças conforme fatores de risco conhecidos, medindo a frequência e características de fatores de risco conhecidos, identificando novos fatores de risco, monitorando tendencias temporais em doenças ou fatores de risco. Esse estudo tem como vantagens medir a prevalência, trabalhar com doenças comuns, serem rápidos e baratos e serem uteis para o planejamento de saúde. 
Estudo ecológico: é um estudo de grupo populacional, mas que não compara com a população como um todo. Apenas analisa o meu grupo. Unidade de informação não é o indivíduo, é o grupo! Estratifica a população para trabalhar com apenas um grupo especifico. Quase sempre os dados são colhidos através dos sensos, serviços de informação ou fontes do governo. São ideais para exposições integrais e uteis para levantar hipóteses, mas não conclui. É de baixo custo porque todas as informações são encontradas em bases de dados do governo (SIM, SINASC, SINAM, IBGE)
Estudo de coorte: é um estudo de incidência, confundido com o estudo transversal. Ele, de fato, vai trazer um estudo longitudinal de seguimento, ou seja, vai avaliar um grupo num logo período de tempo. Exige um acompanhamento retrospectivo ou prospectivo (avaliar o passado ou o presente). Tem como vantagens a possibilidade de estudar varias doenças, pode acompanhar exposições raras, a informação sobre exposição pouco sujeita a vieses além de permitir o cálculo da incidência, porém apresenta como desvantagens a demora (demora anos), não ser adequado para doenças raras, pode-se estudar poucas exposições, é logisticamente difícil e corre o risco de perder indivíduos. 
Estudo caso-controle: é feita uma comparação entre grupo de indivíduos com a doença de interesse e com grupo de indivíduos sem a doença, no que se refere à exposição. Tem como finalidade quantificar fatores que ocorram com maior ou menor frequência nos casos do que nos controles. Não fornece incidências e o ponto de partida é o doente e não a população. Estuda vários fatores de risco, é possível estudar doenças raras, não requer grande números de indivíduos, é relativamente rápido e barato, porém a seleção é difícil, não é adequado para exposições raras e não calcula incidência. 
Caso controle X coorte
O estudo de coorte quando prospectivo trabalha com a exposição verificando fatores de risco para determinada doença e quando é retrospectivo, trabalha com o fator de risco- doença. No caso-controle, é retrospectivo e trabalha com a doença verificando os doentes e verificando se os fatores de risco causaram a doença. 
	
	Presente
(casos
	Ausente
(controle)
	Presente
(expostos)
	a
	b
	Ausente
(não expostos)
	c
	d
Estatísticas, variáveis e dados
É a coleta de dados para alcançar os objetivos do estudo. 
Estatística são procedimentos necessários para que, de modo apropriado, possa coletar, organizar, apresentar, analisar e interpretar os dados. 
Uma variável são atributos, características ou medidas que possam sofrer flutuações entre pessoas ou populações. Sexo, idade, renda, escolaridade são variáveis.
As variáveis serão subdivididas em qualitativa (categórica) e quantitativa (numérica). As variáveis qualitativas serão divididas em nominal (sexo, tipo sanguíneo, etnia, estado civil) e em ordinal (nível social, faixa etária). As variáveis quantitativas serão divididas em intervalar (temperatura e conhecimento) e em continua (massa, estatura, distancias). Variáveis qualitativas sempre terão respostas nominais enquanto variáveis quantitativas serão respostas numerais. 
Variável nominal: é uma variável qualitativa, são dados agrupados em categorias ou classes
Variável ordinal: é uma variável qualitativa. As observações são codificadas de acordo com a posição que ocupam no conjunto de dados e os valores usados seguem uma hierarquia. Além de medir a quantidade do dado, proporciona comparação entre os casos. Ela da uma noção de ordem seja do mínimo para o máximo e vice versa.
Variável intervalar: é uma variável quantitativa. Se refere a uma variável com propriedades de dados ordinais, é numérica, mas não tem ponto nulo natural, ou seja, o ponto zero é arbitrário. Mede a quantidade. O valor zero não representa ausência de dados, o valor zero é um dado. Por exemplo: numero de filhos. Pode ordenar os valores.
Variável continua: é uma variável quantitativa. Ela quantifica, ela mensura algo (distancias, alturas, pesos).
Medidas de tendência central
São medidas de posição que tendem a se agrupar em torno dos valores centrais de uma distribuição, tendo a capacidade de representa-la como um todo. As medidas mais utilizadas são: moda (Mo), média aritmética (X) e mediana (Me).
Moda: 
Moda é tudo aquilo que mais se repete e pode ser bimodal, trimodal, polimodal ou amodal. Na tabela de classes, a moda está entre o limite inferior e superior de uma classe, mas não tem como saber o seu valor exato, por isso, se calcula a moda bruta. A moda bruta é o ponto médio entre as classes, por exemplo:
	Notas 
	Alunos 
	10—20
	30
	20—30
	50
	30—40
	70
	40—50
	60
	50—60
	10
	 Total 
	220
Mob: 30+40/2= 35 pontos 
Média: 
Média não pode ser uma representação honesta dos dados, pois é facilmente influenciada pelos valores muito grandes ou muito pequenos dentro do conjunto de dados. 
A media de uma distribuição pode ser amostral (X) ou populacional (PL). a mais usada é a média aritmética que se calcula somando todas as variáveis quantas vezes forem sua frequência (todas as vezes que cada uma aparece) e dividindo pelo total da amostra (total de dados).
Nos dados em classe, usa-se o ponto médio de cada classe como variável. 
Mediana:
Mediana é um valor próximo a um valor central. É o valor central da distribuição que divide em duas partes iguais (50% abaixo e 50% acima). A mediana não sofre nenhum tipo de influência, por isso é sempre recomendado interpretá-la junto da média. 
A mediava busca um valor central. 
Quartis ou separatrizes 
Separatrizes são quando separa a distribuição dos dados a partir da sua proporção. 
Quartis são um tipo de separatriz. Nos quartis, vai separar as variáveis em 3 quartis (Q1, Q2, e Q3). 
Q1 representa dados menores que 25%. 
Q3 vai avaliar dados menores que 75% e maiores que 25%. 
Q2 vai avaliar dados maiores que 50%, logo, acima estão os outros 50% da distribuição. Portanto, Q2 é igual a mediana. 
Medidas de frequência 
São medidas capazes de mensurar o comportamento dos dados, avalia umdeterminado evento dentro de um período de tempo.
Será utilizado para avaliar a ocorrência de doenças, descreve desfecho em saúde e a magnitude do problema a ser analisado. 
As principais medidas utilizadas são a prevalência e a incidência. 
Essas medidas quantificam determinado evento e será representada de duas formas, ou entre 0-1 ou em %. 
Prevalência: descreve os dados de um determinado caso ou patologia em um determinado ponto no tempo. Não avalia riscos por conta do pouco tempo de avaliação. É um estudo transversal pois não avalia riscos. 
Prevalência é calculada dividindo os doentes pela população: DOENTES/POPULAÇÃO
Determinantes que podem afetar o cálculo da prevalência são: severidade da doença, duração da doença e o número de novos casos. 
A prevalência aumenta quando tem uma maior duração da doença, quando existe uma sobrevida do paciente (sem cura), quando há um aumento da incidência (novos casos), quando há uma melhora dos recursos diagnósticos e quando existe uma imigração dos casos e de pessoas sadias. 
A prevalência diminui quando tem uma menor duração da doença, quando existem= uma maior letalidade da doença, quando há uma menor incidência (novos casos), quando existe uma emigração dos casos e quando há um aumento da taxa de cura. 
Incidência: descrevem novos dados em um período de tempo. Avalia o risco de um individuo desenvolver uma doença em um período de tempo. Trabalha com o estudo de coorte. 
O cálculo da incidência se dá dividindo os novos casos em um período por um numero de pessoas em risco em um período: NOVOS CASOS EM UM PERIODO/NUMERO DE PESSOAS EM RISCO EM UM PERIODO.
Incidência acumulada: descrevem o risco de um individuo desenvolver a doença em um período especifico. O calculo é feito dividindo os novos casos em um período pelo numero de pessoas sem a doença: NOVOS CASOS EM UM PERIODO/NUMERO DE PESSOAS SEM A DOENÇA.
Densidade de incidência: é calculada dividindo os novos casos em um período pelo somatório do tempo de acompanhamento de cada pessoa livre do evento.
Prevalência X incidência 
Prevalência e incidência são diretamente proporcionais. Quando aumenta a incidência, aumenta a prevalência. 
A própria incidência vai ocorrer a manutenção da prevalência. 
Prevalência vai ser a incidência versus tempo. Prevalência: incidência x duração. 
Teste de hipótese 
Vai analisar, avaliar se o comportamento apresentado na amostra é uma estimativa do resultado da população. 
Para que se tenha uma representatividade da população, é preciso calcular a quantidade de indivíduos para que de fato possa representar uma população. 
Calculo da amostra 
No: 1/(Eo)²
n: N.no/ N + no
No: primeira aproximação
Eo: erro amostral
N: tamanho da população 
n: tamanho da amostra 
O teste de hipótese pode ser feito por meio de definição de hipótese nula (Ho) e alternativa (H1) do estudo, coleta dos dados em uma amostra da população, calculo do valor do teste estatístico especifico para hipótese nula e interpretação do valor de significância (p).
Hipótese nula: é uma afirmação CONSERVADORA sobre uma situação de pesquisa. Afirma uma igualdade ou um extremo. Pretende-se comparar dados de dois grupos para testar se tem diferenças medias ou proporções. A hipótese nula é a de que NÃO HÁ DIFERENÇA entre os grupos com relação à variável sob análise. 
Hipótese alternativa: é a alternativa para a nula. Quando há evidencia suficiente de que a hipótese nula não é verdadeira, esta é rejeitada e a hipótese alternativa passa a ser a resposta para o problema em questão.

Continue navegando