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Prof. Msc. Diego Maués Fidalgo Disciplina: Governança Corporativa Curso: Administração Aula: 01 – Conceituação de Governança Corporativa •Forma de Acesso: •Email:diegomaues@hotmail.com EMENTA • Governança e decisões estratégicas; • A importância da Governança Corporativa; • A empresa como sistema e seu ambiente; - 4 - Maior expectativa de vida Tempos de esperança e otimismo Mais tecnologia, inovação: maior bem estar Redução da pobreza Consciência sobre sustentabilidade Mais democracia Mais comunicação: redes sociais Mais cooperação em contraste com o isolamento Mais espaço para mudanças - 5 - Relatividade: até da verdade? Reflexões atuais 1. Precariedade: da vida? 2. Pendularidade: dos processos?3. Vulnerabilidade: das instituições?4. Representatividade: democracia?5. Legitimidade: compromisso?6. Sustentabilidade: social, ambiental, econômica? 7. – Base em Valores | Cooperativismo e Governo: similares? - 6 - Compromissos do Cooperativismo Inserção nos grandes temas da humanidade O Estado incapaz Uma questão de gente O braço econômico da organização – a diferença » Energia » Segurança Alimentar » Água » Saúde e Previdência » Meio Ambiente » Pobreza: Exclusão » Concentração » Emprego » Tecnologia » Educação » Paz » Democracia » Migração e Êxodo » Habitação » Comércio Internacional » Justiça » Segurança » Nova Ordem Mundial - 7 - Cooperativismo Condições para o sucesso 1 – Ser uma necessidade 2 – Ter viabilidade econômica 3 – Espírito associativo na comunidade 4 – Liderança - 8 - Uma boa empresa - Deve crescer mais do que o PIB do Brasil - Deve dar ao acionista mais retorno do que o Índice Bovespa. E as cooperativas? - Crescer como? fusões, incorporações, parcerias, alianças estratégicas - Distribuição das sobras - Preservar a identidade, a diferença - Foco, talentos e visão de longo prazo. - 9 - Governança Corporativa As questões de governança corporativa adquiriram força a partir da década de 90, quando grandes investidores institucionais passaram a se mobilizar contra corporações que eram administradas de maneira irregular. A Governança estabelece procedimentos para disciplinar as relações entre proprietários, gestores e mercados, baseados em princípios como transparência, equidade e prestação de contas Reduz os riscos do negócio e melhora a imagem pública da organização. Governança Cooperativa: Diretrizes e Mecanismos para Fortalecimento da Governança em Coop. de Crédito – BCB. - 10 - Governança Corporativa - Histórico 2002 - Escândalos contábeis EUA (Enron, WorldCom, etc) – Lei Sarbanex-Oxley (SOX) (ANDRADE; ROSSETTI, 2004) e IBGC 1992 - Publicação do Relatório Cadbury, considerado o primeiro código de boas práticas de governança corporativa. O documento surgiu como resposta aos escândalos registrados no mercado corporativo e financeiro da Inglaterra no final dos anos 1980. Objetivo: regulação da vida corporativa, com foco em 4 valores : 1. Compliance - conformidade legal; 2. Accountabillity - prestação responsável de contas 3. Disclosure - mais transparência 4. Fairness - senso de justiça - 11 - Governança nas Cooperativas - Desafios As cooperativas são um ambiente para prática dos princípios da gestão democrática - participação dos associados e sua representatividade nas principais decisões da cooperativa A resistência cultural de parte do setor e o entrave legislativo deve ser contornado. A Lei do Cooperativismo (5764/71) determina que as organizações sejam administradas por uma diretoria ou por um conselho de administração composto pelos cooperados. A Constituição de 1988: Autogestão - 12 - O movimento cooperativo tem tido sucesso mesmo em tempos de crise financeira Governança nas Cooperativas - Desafios Mas também está enfrentando pressão para demonstrar que está preparado para prosperar em uma economia global em rápida evolução. Enquanto muitas cooperativas estão no caminho para adotar um compromisso com a boa governança – um indicador de que estão pensando sobre o futuro – ainda há a necessidade de encontrar um equilíbrio adequado entre os princípios da boa governança e as características que constituem o modelo cooperativo. Enlightened co-operative governance – Ernst &Young. - 13 - Princípios Básicos da Boa Governança Transparência - mais do que obrigação, é desejo de informar para gerar um clima de confiança interna e externamente à organização. Equidade - não só entre sócios, mas também com todas as partes interessadas. Prestação de contas (accountability) - quem recebe um mandato tem o dever de prestar contas de seus atos Responsabilidade Corporativa - visão de longo prazo, considerações de ordem social e ambiental As boas práticas de Governança Corporativa convertem princípios em recomendações objetivas – longevidade da cooperativa e maior facilidade no acesso a recursos - 14 - Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa CVM I. Transparência: assembleias, estrutura acionária e grupo de controle II. Estrutura e Responsabilidade do Conselho de Administração III. Proteção a acionistas minoritários IV. Auditoria e Demonstrações Financeiras OCDE: I. Os direitos dos acionistas II. O tratamento equânime dos acionistas III. O papel das partes interessadas IV. Divulgação e transparência V. As responsabilidades do conselho. Os princípios e práticas da boa Governança Corporativa aplicam-se a qualquer tipo de organização, independente do porte, natureza jurídica ou tipo de controle - 15 - Fonte: Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa - IBGC Pilares da Governança Corporativa (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa - IBGC) - 16 - Tem como objetivo principal promover a adoção de boas práticas de gestão e governança pelas cooperativas. Governança nas Cooperativas Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) - SESCOOP Melhoria da qualidade da gestão e aumento da competitividade das organizações. Baseado no Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) - 17 - Modelo de Excelência da Gestão® Modelo é baseado em 11 fundamentos e 8 critérios. Fundamentos - base teórica de uma boa gestão Critérios - fundamentos são colocados em práticas 1. Liderança 2. Estratégias e Planos 3. Clientes 4. Sociedade 5. Informações e Conhecimento 6. Pessoas 7. Processos 8. Resultados Critérios de Excelência 1. Pensamento sistêmico 2. Aprendizado organizacional; 3. Cultura de inovação 4. Liderança e constância de propósitos; 5. Orientação por processos e informações 6. Visão de futuro 7. Geração de valor 8. Valorização de pessoas 9. Conhecimento sobre o cliente e o mercado 10. Desenvolvimento de parcerias 11. Responsabilidade social Fundamentos • Conceito de Governança - É o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo o relacionamento entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas. CONTROLE O controle de processo é a essência do gerenciamento em todos os níveis hierárquicos da empresa. É uma prática que se inicia com o presidente da empresa, pois o processo maior que é a empresa é de sua maior responsabilidade. Controle como um sistema automático de regulação: Utilizado no sentido de manter automaticamente um grau constante de fluxo ou funcionamento de um sistema, como o controle automático de refinarias de petróleo, indústrias químicas de processamento contínuo e automático. O controle detecta desvios e proporciona automaticamente ação corretiva para voltar à normalidade. Quando algo está sob controle significa que está dentro do normal.Exemplos: bombas de gasolina; relógio de ponto; calibrador de pneu, etc. SIGNIFICADOS DO CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO Os três principais são: 1) Controle como função coercitiva: é negativo limitativo, coercitivo,delimitativo, manipulativo. 2) Controle como sistema automático de regulação: funcionamento automático de um sistema. 3) Controle como função administrativa: é o controle como parte do processo administrativo. Os controles podem ser usados para: Padronizar o desempenho, através de inspeções, supervisão, procedimentos escritos. Proteger os bens da organização de roubos, desperdícios e abusos, através da exigência de registros escritos, auditoria e divisão de responsabilidade Padronizar a qualidade de produtos ou serviços oferecidos pela empresa Limitar a quantidade de autoridade que está sendo exercida pelas várias posições ou pelos níveis organizacionais Medir e dirigir o desempenho dos empregados, através de sistemas de avaliação do desempenho do pessoal, supervisão direta Como meios preventivos para o atingimento dos objetivos da empresa, através da articulação de objetivos em um planejamento. FINALIDADE DO CONTROLE A finalidade do controle é assegurar que os resultados do que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetivos previamente definidos no planejamento. A essência do controle reside em verificar se as atividades controladas estão ou não alcançando os objetivos ou resultados desejados. O controle consiste fundamentalmente em um processo que guia a ação exercida para um fim previamente definido. Como processo, o controle apresenta quatro fases, que citaremos na sequência. CONTROLAR • É a verificação e comparação dos resultados obtidos com os previstos no planejamento. • É restringir e regular os fatores administrativos de modo que os projetos sejam completados conforme previstos. • Certificar-se de que os atos dos membros da organização rumam aos objetivos estabelecidos O PROCESSO DO CONTROLE Padrões(planejamento) Desempenho Comparação Correção FASES DO CONTROLE 1- Um objetivo, um plano, um alinha de atuação, um padrão, uma norma, uma regra decisorial, um critério. 2- Um meio de medir a atividade desenvolvida 3- Um procedimento para comparar tal atividade com o critério fixado. 4- Algum mecanismo que corrija a atividade em curso para que alcance os resultados desejados. PADRÕES E CRITÉRIOS • Os padrões representam o desempenho desejado. • Os critérios representam as normas que guiam as decisões. • São balizamentos que proporcionam meios para se estabelecer o que se deve fazer e qual o desempenho ou resultado a ser aceito como normal ou desejável. Princípios gerais de administração aplicados ao controle Garantia do objetivo: O controle deve contribuir para identificação dos desvios em tempo para permitir a ação corretiva. Definição dos padrões: Facilitará a aceitação por parte de quem executará as tarefas Principio da exceção: O administrador deve concentrar seus esforços de controle em desvios e em exceções. Ação: O controle somente se justifica quando indica providencias capazes de corrigir os desvios apontados ou verificados em relação aos planos. As Organizações como Sistemas Sócio-Técnicos Modelo de Tavistock Sistema Sócio- Técnico Subsistema Técnico Subsistema Social Instalações físicas Máquinas Equipamentos Tecnologia Pessoas Relações sociais Habilidades Capacidades Necessidades A EMPRESA COMO SISTEMA E INTERAÇÃO COM O AMBIENTE
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