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Aparelho Faríngeo e Desenvolvimento da Face 1 👄 Aparelho Faríngeo e Desenvolvimento da Face Aparelho faríngeo ou branquial Nos animais que não possuem branquias, o melhor termo é "faríngeo" e para queles que possuem branquias, o termo melhor é "branquial". Aparelho faríngeo é homólogo ao branquial, posrtanto. Células de mesoderma misturadas com células da crista neural. Formação do terço inferior da face e do pescoço. 1. Arcos faríngeos 2. Bolsas faríngeas 3. Membranas faríngeas 4. Sulcos faríngeos 1. Arcos Faríngeos Projeções bilateriais Elevações na região do pescoço e do terço inferior da face. São 6 arcos, entretanto em seres humanos, o 5º e o 6º são rudimentares. Nomeação é pelo número, mas o 1º também pode ser chamado de mandibular e o 2º pode ser chamado de ioideo. Para visualizar os arcos branquiais é preciso ver externamente, visão externa da faringe. O epitélio que reveste tem origem do ectoderma, mas internamente, apenas o 1º arco tem revestimento interno de ectoderma também, entretanto os outros arcos possuem revestimento interno derivado de endoderma. 1º arco branquial → dará origem ao terço inferior da face. Aparelho Faríngeo e Desenvolvimento da Face 2 Se divide em dois processos: maxilar e mandibular → essas duas proeminencias estão relacionadas com a formação dos ossos mandíbula e maxilar. 2º-6º → dará origem ao pescoço. Componentes dos arcos faríngeos → conjunto de células predeterminadas que darão origem a 4 tipos de tecidos diferentes: 1. Ósseos / cartilaginoso / ligamentar 1º arco → forma dois ossículos do ouvido médio: martelo e a bigorna; ligamento anterior do martelo, ligamento esfenomandibular e o osso mandibular. Cartilagem de Meckel, para a formação da base da mandíbula e os dois ossículos 2º arco → forma o estribo (terceiro ossículo do ouvido médio), processo estiloide do osso esfenoide, ligamento esfenoioideo e a oarte superior do osso ioideo. 3º arco → forma a parte inferior do osso hioideo. 4º arco → forma as cartilagens da laringe, cartilagens cricoideas e as cartilangens tireoideas. Contribuem para a formação do crânio. 2. Muscular 1º arco → forma os músculos da mastigação: temporal, masseter, hipitericoideo lateral e medial. 2º arco → forma os músculos da expressão facial: orbicular dos olhos, orbicular da boca, bucinador, nasal e outros. 3º e 4º arcos → formam os músculos do pescoço. 3. Nervoso A cada arco faríngeo há um par de nervo associado → essa relação define a inervação de cada região da face. 1º arco → nervo trigêmeo (V par) 2º arco → nervo facial (VII par) 3º arco → nervo glossofaríngeo (IV par) 4º arco → nervo vago (X par) Aparelho Faríngeo e Desenvolvimento da Face 3 4. Vascular Sistema vascular é um dos tecidos que mais se altera durante o desenvolvimento, pois a vasculatura precisa acompanhar cada alteração e fase desse desenvolvimento. A cada mudança, a vasculatura se altera para atender aquela região Cada arco branquial possui um arco aórtico, que é um ramo da artéria que saiu do coração tubular em formação, passou pelo saco aórtico (primeira porção do sistema cardiovascualar), e se ramificou em 4 pares de arcos aórticos. Depois de passar pelo respectivo arco, cada par do ramo se abre na aorta dorsal que inicialemente são duas (direita e esquerda). Esse padrão mudará de acordo com a continuação do desenvolvimento, mas nesse estágio desenvolvimentário é esse padrão vascular que está presente. 2. Bolsas Faríngeas Componente que para ser observado é necessária uma visão interna da região do pescoço. Constituída pelo endoderma Depressões observadas entre um arco e outro, em uma visão interna. O nome delas é dado de acordo com o número de cada uma. Aparelho que formava as brânquias. DERIVADOS DAS BOLSAS FARÍNGEAS: 1º par de Bolsa → forma a cavidade timpânica e a tuba auditiva (Tuba de Eustáquio) 2º par de Bolsa → formação da tonsila palatina (amigdalas) 3º par de Bolsa → formação do timo e das duas paratireoides inferiores. Depois as duas paratireoides se desprendem e vão em direção a tireoide e se intalando na parte inferior. 4º par de Bolsa → formação das duas paratireoides superiores e de um conjunto de células que formará o corpo ultimobranquial (incorporado a tireoide e darão origem às células C - parafoliculares- que produzem a calcitonina que junto com o paratormônio vão regular os níveis de cálcio do Aparelho Faríngeo e Desenvolvimento da Face 4 sangue). Produção de células que controlam íons, "resquícios" desse aparelho capacitado para a formação das brânquias. IMPORTANTE! → A glândula tireoide não tem origem nas bolsas faríngeas. Ela vem de uma evaginação chamada DIVERTÍCULO TIREOGLOSSO, que sai da língua em formação e cresce em direção caudal e a ponta do divertículo dá origem à tireoide que depois perde a comunicação com a língua, ficando uma cicatiz chamada FORAME CEGO DA LÍNGUA, que é uma estrutura que delimita o vértice do V lingual. 3. Membranas Faríngeas e 4. Sulcos Faríngeos O 2º arco faríngeo cresce sobre o 3º e o 4º arcos, cobrindo ambos e formando uma estrutura lisa que é o pescoço e assim deixa de existir a presença dos sulcos entre os arcos 2 e 3 e 3 e 4, restando apenas o primeiro sulco entre o 1 e 2 arco. Sulcos → depressão entre os arcos faríngeos visto externamente. O 1º sulco que foi o único restante formará o conducto auditivo externo junto com o meato acustico externo. Membranas → estrutura que separa o fundo da bolsa (depressão vista internamente) e o sulco (depressão vista externamente). Haveriam 4 membranas, mas devido ao crescimento do 2º arco faríngeo sobre os outros, resta apenas a membrana da primeira bolsa com o primeiro sulco. 1ª e única membrana → originará a membrana timpânica. Membrana é composta or ectoderma de revestimento pela parte externa e por endoderma pela parte interna. Formação da Face Cabeça é uma conquista evolutiva. Células da crista neural craniais, migram para contribuir para a saliencia frontonasal e a maioria migra para a formação das pregas (arcos) Processos → elevações da face que vão crescendo se encontrando e moldando a face. 2 processos mandibulares, 2 processos maxilares e 1 processo frontonasal, 2 processos nasais mediais e 2 processos nasais laterias → regiões que Aparelho Faríngeo e Desenvolvimento da Face 5 interagem entre si e fundem para a moldagem da face. Quando o processo frontonasal cresce para baixo e encontra os placoides nasais, ele cresce ao redor deixando essa região mais elevada, que é chamada de PROCESSOS NASAIS, que é divido em 4: 2 PROCESSOS NASAIS LATERAIS e 2 PROCESSOS NASAIS MEDIAIS. DERIVADOS DOS PROCESSOS: Processo frontonasal → dará origem à fronte, o dorso e o ápice do nariz. Processos nasais laterias → darão origem as asas do nariz. Processos nasais mediais → darão origem a septo nasal, região do filtro (região mediana do lábio superior), a região anterior do lábio superior de canino a canino (pré-maxila), região da gengiva associada a pré-maxima. ANtes de se fundir com o processo maxilar, formam uma fenda que dará origem ao canal nasolacrimal. Processos maxilares → darão origem à região da bochecha superior e o restante da gengiva do canino para trás. Processos mandibulares → darão origem ao lábio inferior, a região inferior da bochecha, o freio do lábio inferior e a gengiva associada aos processos alveolares da mandíbula. Covinha no queixo é um defeito da fusão das m mandíbulas, uma fusão incompleta. Formação da Cavidade Nasal e Palato Cavidade oral tem origem do estomodeu que tem origem de ectoderma de revestimento. Cavidade nasal → pacoide nasal que vai afundando no mesênquima que vai dando origem ao saco nasal (cavidade) e posteriormente dá origem a cavidade nasal a medida que vai crescendo. No topo dessa cavidade nasal que se encontra o epitélio que está relaconado com o olfato. Separando a cavidade nasal da cavidade oral tem-se inicialmente uma membrana chamada ORONASAL. Isso evidencia que inicialmenteno desenvolvimento, não existe comunicação entre as cavidades nasal e oral. Quando a membrana oronasal se rompe há uma ampla comunicação entre as cavidades. Só não é total devido a região do palato primário. Aparelho Faríngeo e Desenvolvimento da Face 6 A pré-maxila também recebe o nome de PALATO PRIMÁRIO, região que vai de canino a canino. Individualização da cavidade nasal e oral: Fusão dos processos palatinos laterais com o processo palatino mediano e o septo nasal, para a formação do palato. Diminuindo muito a comunicação das cavidades oral e nasal e mantendo essa comunicação apenas por meio das coanas que estão localizadas próximas da faringe. Divisão do palato: PALATO PRIMÁRIO (de canino a canino) e PALATO SECUNDÁRIO (posterior ao canino). PALATO DURO (região que tem osso e que pega parte do primário e parte do secundário) e PALATO MOLE (região onde de encontra a úvula). Formação da Língua Fusão de vários brotamentos: 2 brotos linguais distais (derivado do 1º arco faríngeo), broto medial da língua (derivado do 2º arco faríngeo), cúpula (derivada do 3º arco faríngeo) e eminência hipobranquial (derivada do 4º arco faríngeo). Essas estruturas crescem, se fundem e formam a língua. Inervação Sensitiva da Língua: cada região que é originada de determinado arco branquial, será inervada de acordo com o nervo de cada arco. Inervação especial → percepção da gustação Inervação geral → percepção de dor, calor, textura, etc. O trigêmeo → nervo que dá sensibilidade geral para o corpo da língua. O facial → nervo que dá inervação especial da língua, inervação das papilas gustativas, interno, não evidente externamente. O glossofaríngeo → inerva a raíz da língua com inervação especial e geral. O vago → inerva a região ainda mais posterior, mais farínge do que língua.] Inervação Motora da Língua → nervo hipoglosso (XII par craniano), mas que não se aplica nessa explicação. Fendas Labiais e Palatinas Conjunto de má-formações. Aparelho Faríngeo e Desenvolvimento da Face 7 Fendas labiais também chamadas de lábio leporino. Quando não ocorre uma fusão ideal entre os processos de formação da face, ou quando não tem uma fusão ideal no fechamento do palato.
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