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Resumo Espirometria

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Resumo: Espirometria
A espirometria é a prova de função pulmonar simples, além dela, existem outras provas de função pulmonar. Testes de função pulmonar medem:
· a capacidade dos pulmões para se expandir;
· a facilidade do ar entrar e sair dos pulmões pelas vias aéreas 
· a capacidade dos pulmões de transferir oxigênio para o sangue e para eliminar o dióxido de carbono do organismo. 
Existem diversos testes de função pulmonar.
· Espirometria pré e pós-broncodilatador 
O ideal é que seja feita a manobra, aplicando 4 jatos de um broncodilatador (salbutamol - curta duração) e repete o exame 15 minutos depois. Analisa-se a abertura das vias aéreas.
Para realizar a manobra o paciente puxa e sopra o ar com toda sua força, para que assim, seja medido os fluxos, principalmente o fluxo do primeiro segundo (VEF1)
· Teste de broncoprovocação
O teste de broncoprovocação é feito com medicamentos (metacolina inalatória) que fazem a obstrução das vias aéreas. 
É indicado em pacientes asmáticos, que possuem várias espirometrias normais e/ou dúvida médica (broncoconstrição?). A manobra de sopro realizada é a mesma da espirometria. 
Esse teste não é muito utilizado na prática, pois devido a broncoconstrição pode ocorrer broncoespasmo, portanto, é necessário estar em hospital. 
· Pletismografia (medida de volumes pulmonares). 
A pletismografia é um exame de prova de função pulmonar completa, onde se mede fluxos e volumes. Medida mais específica dos volumes: residual, capacidade pulmonar total (volume total pulmonar). 
Não precisa de manobra forçada, sendo feito de maneira mais lenta, porém é realizado em uma cabine fechada, assim como no teste de capacidade de difusão de monóxido de carbono. São testes muito importantes na avaliação de dispneia pós covid, fibrose pulmonar, insuficiência cardíaca pós DPOC, hipertensão pulmonar, entre outras.
· Ergoespirometria (medidas do ar exalado e metabolismo)
É o teste feito pelos atletas, ele faz a medida cardíaca, pulmonar ventilatória e metabólica (limiar de lactato).
A espirometria é realizada com o paciente sentado com um clipe nasal. Embora seja um teste que pode ser realizado em qualquer lugar, é sempre necessário calibrar o espirômetro. A calibração depende da temperatura e umidade do ambiente, sendo importante ser feita na mesma sala diariamente.
Para o exame ter qualidade técnica é necessário 3 curvas aceitáveis, quando tem 2 pode laudar, mas o ideal são 3 curvas.
No teste sempre vai aparecer 2 curvas: fluxo/volume e volume/tempo. Na curva de volume/tempo em pacientes normais o VEF1 tem 6s, já em pacientes doentes sempre é maior, por volta dos 10s. VEF1 maior que 10s normalmente são pacientes que apresentam obstrução, pois o volume residual é maior e dessa forma, eles demoram mais para soltar o ar. 
As curvas obstrutivas, apresentam as doenças mais comuns na espirometria, são as doenças obstrutivas onde o pico de fluxo vai estar baixo e o tempo inspiratório vai estar prolongado, formando a curva cadeira de praia. Já na curva restritiva, que representa as doenças restritivas, o pico de fluxo vai estar quase normal, porém o volume total vai estar diminuído, formando a curva chapéu de bruxa.
Para ter um diagnóstico preciso de um distúrbio restritivo (fibrose, obesos é necessário a realização da pletismografia.
Distúrbios Ventilatórios
Na interpretação de valores é necessário considerar a comparação entre os valores de referência (sempre comece pela relação VEF1/CVF).
· Obstrutivo: VEF1/CVF reduzida
· Inespecífico: redução proporcional de VEF1 e CVF + VEF1/CVF normal e CPT normal
· Restritivo: CPT reduzida
· Misto: VEF1/CVF reduzida + CPT reduzida
Distúrbio Ventilatório Restritivo
É causada por doenças que reduzem a complacência pulmonar e o diagnóstico definitivo depende da pletismografia para a medida de CPT.
· Obesidade
· Doença pulmonar intersticial (fibrose pulmonar)
· ICC
· Doença neuromuscular
A redução proporcional de VEF1 e CVF na espirometria pode ser definida como Distúrbio Ventilatório Inespecífico.
Para a classificação do DVR e DVI é avaliado:
· Leve: CVF > 60%
· Moderado: CVF entre 40-60%
· Grave: CVF < 40%
Distúrbio Ventilatório Obstrutivo
É esperado uma variação significativa após a aplicação do broncodilatador:
· Asma
· DPOC
· Bronquiectasias
· Bronquiolite
É necessário a classificação do DVO:
· Leve: VEF1 > 60%
· Moderado: VEF1 entre 40-60%
· Grave: VEF1 < 40%
O VEF1/CVF está baixo (0,53), pois deveria estar em 0,75. Além disso a curva de fluxo/volume do paciente apresenta a curva cadeira de praia, sendo assim consideramos um distúrbio ventilatório obstrutivo (DVO). Para a classificação do grau olhamos o VEF1, como ele está em 50%, o paciente apresenta um DVO moderado.
Houve uma variação significativa, pois a variação do FEV1 foi de 42% e 950 ml e a variação do CVF 15% e 660 ml.
Lembrando que para ter uma variação significativa só é necessário a variação de um dos 2 avaliados (FEV1 OU CVF).
O FEV1/CVF está normal (0,81), porém o CVF (2,67) e FEV1 (2,17) apresentam uma diminuição proporcional. Além disso, a curva formada é tipo chapéu de bruxa, diante disso é necessário uma pletismografia para comprovar o distúrbio ventilatório restritivo. Apenas com a espirometria classificamos como um distúrbio ventilatório inespecífico. 
Quanto ao grau é analisado a porcentagem do CVF, que está em 68%, dessa forma é um DVI leve.
Não houve uma variação significativa, pois a variação do CVF foi 2% e 60 ml e do FEV1 foi de 0% e 10 ml.

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