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RESUMO - CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - FUNÇÃO JURISDICIONAL

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DA FUNÇÃO JURISDICIONAL 
1.1 DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO 
 
Art. 16. Exercício da jurisdição civil pelos juízes e tribunais. 
Art. 17 As condições da ação se dá no interesse e legitimidade para agir. 
Art. 18 Não pode ser pleiteado direito alheio em nome próprio, salvo, legitimação extraordinária 
para agir em juízo. 
 
NOTA: havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente 
litisconsorcial. 
 
Art. 19 Interesse de agir pode residir numa ação meramente declaratória: existência, inexistência 
ou modo de ser de uma relação jurídica, bem como da autenticidade ou falsidade de documento. 
Art. 20. É cabível interesse para ação declaratória mesmo após violação do direito. 
 
1.2 DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL 
 
Art. 21 Casos de competência relativa, onde o juiz estrangeiro pode também julgar: 
a) o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil; 
b) o cumprimento deva ser cumprido no Brasil; 
c) Fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil. 
 
 
Direito Processual Civil – função jurisdicional 
 Pessoa Jurídica também pode ser considerada domiciliada no Brasil, tendo agência, filial 
ou sucursal. 
 
Art. 22 Outros casos de competência não absoluta do juiz brasileiro. 
a) Alimentos, quando o credor tiver domicilio ou residência no Brasil 
b) Réu mantiver posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou benefícios 
econômicos; 
c) Relações de consumo, consumidor residente ou domiciliado no país; 
d) Em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional. 
 
Art. 23 Competência absoluta do juiz brasileiro: 
I - Conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil; 
II - Em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao 
inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de 
nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional; 
III - Em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens 
situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora 
do território nacional. 
Art. 24 Ação proposta no estrangeiro não induz litispendência no país. O que define o litígio é o 
trânsito em julgado, quer seja do juízo comum ou do STF, mediante acórdão da sentença 
estrangeira, valendo, portanto, a primeira a transitar em julgado. 
 
Art. 25 Cláusula de eleição de foro e exclusão da competência brasileira, isto é, se o réu arguir, 
por ser competência relativa, a competência do Brasil será excluída. Podendo ser prorrogada tal 
competência se não houver nenhuma arguição. 
 
1.3 DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL 
 
Art. 26 Regência da cooperação internacional por tratado que o Brasil faz parte, devendo: 
a) Respeitar as garantias do devido processo legal no Estado requerente; 
b) A igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros, residentes ou não no Brasil, em 
relação ao acesso à justiça e à tramitação dos processos, assegurando-se assistência 
judiciária aos necessitados; 
c) A publicidade processual, exceto nas hipóteses de sigilo previstas na legislação brasileira 
ou na do Estado requerente; 
d) A existência de autoridade central para recepção e transmissão dos pedidos de 
cooperação; 
e) A existência de autoridade central para recepção e transmissão dos pedidos de 
cooperação. 
 Nota : 
 
 Inexistente um tratado, a cooperação poderá ocorrer por reciprocidade, manifestada por 
via diplomática. (§ 1º) 
 
 Não se exigirá a referida reciprocidade para homologação de sentença estrangeira. (§ 2º) 
 
 Não será admitida a prática de atos que contrariem ou que produzam resultados 
incompatíveis com as normas fundamentais que regem o Estado brasileiro. (§ 3º) 
 
 O Ministério da Justiça exercerá as funções de autoridade central na ausência de 
designação específica. 
 
Art. 27 Atos que podem ser objeto de cooperação internacional: 
I - citação, intimação E notificação judicial e extrajudicial; 
II - Colheita de provas e obtenção de informações; 
III - homologação e cumprimento de decisão; 
IV - Concessão de medida judicial de urgência; 
V - Assistência jurídica internacional; 
VI - qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira. 
 
1.4 DO AUXÍLIO DIRETO 
 
Art. 28 Cabimento da ferramenta do auxílio direto: forma procedimental por meio da qual o 
poder judiciário brasileiro vai poder atender a solicitação estrangeira independentemente de 
homologação de sentença estrangeira e independentemente da concessão de Exequatur por meio 
de carta rogatória.  Modalidade mais simples de cooperação. 
 
O referido art. 28, se refere ao juízo de delibação: que quer dizer que não é permitido que o Estado 
Requerido possa proceder a uma revisão acerca das provas ou do mérito da decisão exarada pela 
justiça do Estado requerente. 
 
Art. 29 Encaminhamento do Auxílio Direto à autoridade central brasileira: cabendo ao Estado 
requerente assegurar a autenticidade e a clareza do pedido. 
 
 o Ministério da Justiça será a autoridade central brasileira. 
 
Art. 30 Ainda cabe auxílio direto com os seguintes objetos: 
I - obtenção e prestação de informações sobre o ordenamento jurídico e sobre processos 
administrativos ou jurisdicionais findos ou em curso; 
II - colheita de provas, salvo se a medida for adotada em processo, em curso no 
estrangeiro, de competência exclusiva de autoridade judiciária brasileira; 
III - qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira. 
 
Art. 31 Comunicação direta da autoridade central brasileira com órgãos estrangeiros: A 
autoridade central brasileira comunicar-se-á diretamente com suas congêneres e, se necessário, 
com outros órgãos estrangeiros responsáveis pela tramitação e pela execução de pedidos de 
cooperação enviados e recebidos pelo Estado brasileiro 
 
Art. 32 Providências praticáveis pela autoridade central brasileira: a própria autoridade 
adotará as providências necessária para o cumprimento do auxílio direto, para os atos que não 
necessitem de prestação jurisdicional. 
 
Art. 33 Encaminhamento à advocacia-geral da união: o encaminhamento só ocorrerá 
mediante auxílio direto passivo (prestação jurisdicional), pois a AGU requererá em juízo a 
medida solicitada. 
 
Art. 34 Competência para apreciar pedido de auxílio direto passivo é do juízo federal: 
obedecidas as regras de competência em razão do lugar. 
 
Art. 35 VETADO 
 
Art. 36 Carta rogatória perante o STJ possui natureza contenciosa: devendo assegurar às 
partes as garantias do devido processo legal. 
§ 1º A defesa restringir-se-á à discussão quanto ao atendimento dos requisitos para que o 
pronunciamento judicial estrangeiro produza efeitos no Brasil. 
§ 2º Em qualquer hipótese, é vedada a revisão do mérito do pronunciamento judicial 
estrangeiro pela autoridade judiciária brasileira. 
 Mesmo com a carta rogatória o que existe é juízo de delibação. 
 
Art. 37 Tramitação do pedido de cooperação oriundo de autoridade brasileira: O pedido de 
cooperação jurídica internacional oriundo de autoridade brasileira competente será encaminhado 
à autoridade central para que esta envie ao Estado requerido. 
Art. 38 Encaminhamento à autoridade central brasileira com tradução: O pedido de cooperação 
oriundo de autoridade brasileira competente e os documentos anexos que o instruem serão 
encaminhados à autoridade central, acompanhados de tradução para a língua oficial do Estado 
requerido. 
 
Art. 39 Recusa ao pedido passivo de cooperação por ofensa à ordem pública. 
 
Art. 40 Execução de decisão estrangeira: dar-se-á por carta rogatória ou ação homologatória. 
 
Art. 41 Autenticidade de documento que instrui pedido de cooperação: dispensa 
ajuramentação, autenticação ou qualquer procedimento de legalização. Não impedindo, para 
tanto,quando necessária, a aplicação pelo Estado brasileiro do princípio da reciprocidade de 
tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA 
Anotações de aulas. 
BRASIL. Lei 13.105/2015. Código de Processo Civil 2015. Disponível 
em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm> 
Donizetti, Elpídio. Novo Código de Processo Civil comentado – 2. ed. rev., atual. e ampl. – 
Elpídio Donizetti. – São Paulo: Atlas, 2017. 
Machado, Costa. Novo CPC: sintetizado e resumido / Costa Machado – 
São Paulo: Atlas, 2015.

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