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Empreendedorismo v 2

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Página inicial 
FUNDAMENTOS DO 
EMPREENDEDORISM 
O 
Professor (a) : 
Me. Paulo Pardo 
Me. José Rodrigo Gobi 
Objetivos de aprendizagem 
• Conceituar e contextualizar o empreendedorismo. 
• Apresentar as alternativas para início de empreendimentos. 
• Entender o empreendedorismo por necessidade. 
• Entender o empreendedorismo por oportunidade. 
• Avaliar a importância para a economia de iniciativas empreendedoras. 
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https://sites.google.com/unicesumar.com.br/empreendedorismo-u1/p%C3%A1gina-inicial
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Empreendedorismo: definições e conceitos. 
• Empreendedorismo por necessidade e por oportunidade. 
• Empreendedorismo: importância para a economia. 
Introdução 
Você já notou como as pessoas de sucesso são alvos de admiração? Tanto no cenário de entretenimento quanto empresarial, 
aqueles que se destacam por seus méritos são considerados referências. Quando pessoas de origem humilde tornam-se 
empresários bem-sucedidos e capitaneiam verdadeiros impérios corporativos, muitos acreditam que são pessoas de sorte ou 
favorecidas por circunstâncias especiais; mas na verdade, este é um pensamento incorreto: o sucesso que muitos empresários têm 
hoje é o resultado de muito esforço, persistência e muito, muito trabalho. 
É fato que se tornar bem-sucedido é um enorme atrativo para todos e a construção de um negócio próprio é uma das ferramentas 
possíveis para isso. Você é uma dessas pessoas? Conhece alguém em seu círculo de relacionamentos que gostaria de iniciar um 
empreendimento? 
Mas diante desta perspectiva, podemos nos questionar: porque alguns empreendedores prosperam, alcançam seus objetivos - e 
até os superam - enquanto outros tantos, bem intencionados, não conseguem? Estas questões são extremamente relevantes. Além 
de lidar com sonhos e expectativas pessoais, o empreendedorismo também afeta economicamente famílias e até comunidades 
inteiras. De certa forma, até a nação. 
Por essa razão, ao longo deste estudo, vamos considerar alguns conceitos básicos de empreendedorismo para uma base conceitual 
em relação ao tema. Também, indicar as possibilidades da ação de empreender e a importância das iniciativas empreendedoras 
para a economia de forma geral. Primeiramente, faremos uma consideração sobre as origens do termo e da prática do 
empreendedorismo, suas principais escolas e seus pensadores. 
Na sequência, abordaremos um interessante e controverso questionamento: o empreendedor inicia seu novo negócio 
primariamente por necessidade ou aproveita oportunidades? Por fim, será possível visualizar a importância do empreendedorismo 
para a economia de um país como fonte de riqueza e renda, em particular, em nosso país. 
Espero que você aproveite este conteúdo, bem como as indicações adicionais de estudo, para um conhecimento estruturado e para 
que desenvolva um juízo de valor sobre sua própria postura em relação ao desafio que o empreendedorismo traz. 
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Bons estudos! 
Avançar 
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Página inicial 
Empreendedorismo: Definições e 
Conceitos 
Vamos iniciar nossos estudos compreendendo melhor nosso tema. Primeiramente, precisamos entender que as teorias 
relacionadas ao empreendedorismo e a definição de empreendedor não possuem uma única abordagem. Atualmente, existem 
diferentes linhas teóricas, construídas de forma muito bem fundamentadas. Dessa forma, vamos resgatar e apresentar a literatura 
científica sobre esses termos. 
De acordo com Dornellas (2005) o empreendedorismo está relacionado com a capacidade de fazer acontecer, envolvendo 
pessoas e o processo de criação e inovação que, em conjunto, causam a transformação de ideias em oportunidades. Para Hisrch e 
Peters (2004) o empreendedorismo é o processo de criar algo novo agregando valor econômico, dedicando tempo e esforços 
necessários, assumindo riscos calculados e recebendo as recompensas decorrentes da independência econômica e satisfação 
pessoal. 
As definições de empreendedorismo não possuem uma única abordagem, ou seja, uma única definição. Existem atualmente 
diferentes linhas teóricas, construídas de forma muito bem fundamentadas (SILVA, 2014). As principais teorias que discutem o 
tema do empreendedorismo são a teoria econômica e a teoria comportamentalista (BAGGIO; BAGGIO, 2014). 
A teoria econômica, conhecida também por schumpeteriana, procura compreender o papel do empreendedor e seu 
impacto na economia (BAGGIO; BAGGIO, 2014). Nessa abordagem, o empreendedorismo está associado ao desenvolvimento 
econômico, com a percepção de que esse desenvolvimento está fundamentado por meio de inovações, basicamente pela 
introdução de novos recursos, que podem ser, por exemplo, um novo produto, novos mercados, a quebra do domínio 
mercadológico dos oligopólios, ou ainda, novas combinações de recursos já existentes (DEGEN, 1989). 
Portanto, a essência do empreendedor está na percepção e aproveitamento de novas oportunidades para criar novos 
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negócios, proporcionando a transformação de recursos em riquezas, sejam eles quais forem, e essa ação é típica da abordagem 
econômica. O empreendedorismo é um ato econômico e diversos autores o consideram como o “motor da economia” (BAGGIO; 
BAGGIO, 2014). 
De outra forma, existem também abordagens do empreendedorismo ligadas ao comportamento do indivíduo. Essas são 
definidas como teoria comportamentalista. Nesta abordagem, o empreendedor é definido muito mais por meio de seus atributos 
psicológicos do que pela ação econômica. Assim, o desejo de empreender estaria vinculado à motivação, desejo de realização e 
obtenção de sucesso do indivíduo (LEITE; MELO, 2008). 
O empreendedor é aquele que identifica oportunidades capazes de criar negócios e agregar valor sobre ele, assumindo 
riscos calculados (DORNELAS, 2005). Um empreendedor é o indivíduo que se dedica a crescer e inovar, seja em uma empresa já 
existente ou uma nova empresa. Assim, torna-se necessário que o empreendedor procure constantemente novos aprendizados e 
esteja atento a mudanças que possam afetar diretamente em seus negócios e em sua vida (FILION; DOLABELA, 2000). 
Uma importante questão discutida pelos pesquisadores é em relação às características dos empreendedores de sucesso. 
Na Figura 1 a seguir, apresenta-se um resumo das características do empreendedor, conforme trabalho de Timmons e Hornaday 
(apud DOLABELA, 1999, p. 71). 
Figura 1 – Característica do Empreendedor 
Fonte: adaptada de Dolabela (1999). 
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É interessante também conhecermos algumas considerações pertinentes ao empreendedorismo, elencadas por Dolabela 
(2006, p. 29-30). O autor pontua que: 
● Todas as pessoas nascem empreendedores. 
● É um processo que atinge todas as esferas da sociedade, iniciado com a primeira ação inovadora da nossa sociedade. 
● O empreendedor não se trata apenas da pessoa que cria um negócio, mas está presente em todos os ramos e setores de 
atividade. 
● O processo de empreendedorismo pode ser consideradocomo uma manifestação de liberdade humana. 
● Trata-se de um processo que depende de diversos fatores, como: formação, ambiente, trabalho, esforço, motivação, talento, 
recursos econômicos, dentre outros. 
● Alguns fatores são importantes para criar um ambiente favorável ao desenvolvimento empreendedor, como: cooperação e 
apoio da gerência; recursos financeiros para elaboração de projetos; recompensar e reconhecer os bons desempenhos; 
definir uma estrutura organizacional clara; ter confiança em seus funcionários; e transmitir autonomia. 
● Por não se tratar de um conteúdo cognitivo convencional, não existe a possibilidade de transferir conhecimentos 
empreendedores de uma pessoa a outra. Contudo, qualquer indivíduo pode aprender como se tornar um empreendedor, 
quais as características e atitudes necessárias para ingressar no mundo do empreendedorismo. 
● É um tema muito importante, por isso deveria ser apresentado e ensinado à toda a população, começando desde a educação 
básica. 
● Como fundamentos do empreendedorismo podemos citar: o objetivo de criar um ambiente que transmita bem-estar para 
toda a população, incentivar o espírito inovador e a cooperação entre as pessoas. 
● Não é possível determinar com certeza se uma pessoa vai ou não vai ser bem-sucedida como empreendedora. 
De acordo com Dornelas (2007), tem-se 8 tipos de empreendedores: empreendedor nato, empreendedor 
que aprende, empreendedor serial, empreendedor corporativo, empreendedor social, empreendedor por 
necessidade, empreendedor herdeiro e empreendedor normal. 
Fonte: os autores. 
Observamos que os estudos em empreendedorismo apontam para uma manifestação social, ou seja, própria do ser 
humano. Ela visa o avanço de um estado atual para um estado desejado, utilizando, para isso, novos recursos ou recursos 
existentes de uma forma inovadora. É preciso considerar que o estado desejado abrange em grande parte (porém, não 
exclusivamente) atividades econômicas, que podem gerar novos negócios. 
Essa ação se dá por meio de produtos e serviços ofertados aos seus respectivos públicos, de forma a serem considerados de 
valor superior por eles. É preciso ter em mente que este valor superior é um conceito bastante subjetivo, pois remete ao que cada 
público considera como fator de decisão de escolha e, como você pode perceber no seu dia-a-dia, as pessoas têm preferências 
bastante variadas. 
No contexto em que apresentamos o empreendedorismo, o conceito de inovação é muito relevante. Benedetti, Rebelo e 
Reyes (2006) destacam que a empresa, ao inovar, cria condições de sustentar seu crescimento e lucratividade. Os autores citam 
Luecke (2003) ao afirmar que a inovação é a incorporação e combinação de conhecimentos em algo original, relevante, tal como 
um novo produto, processo ou serviço (BENEDETTI; REBELO; REYES, 2006). 
Quando pensamos em inovação, há vários campos que podem ser contemplados nas áreas técnica, tecnológica ou 
administrativa. A inovação, segundo alguns autores, pode ser até mesmo a simples introdução de um produto ou serviço já 
consolidado em novos mercados. 
Complementando as discussões sobre inovação, Benedetti, Rebelo e Reyes (2006, p. 5) ainda destacam que, 
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[...] dois tipos de inovações são amplamente difundidos na literatura: a inovação radical e a 
inovação incremental. Luecke (2003) explica que uma inovação radical é algo absolutamente novo 
e normalmente envolve novas técnicas de produção e novas tecnologias. Segundo o mesmo autor, 
a inovação incremental explora processos, tecnologias e produtos já conhecidos, focando as 
melhorias que podem ser feitas 
Assim, ao pensarmos em empreendedorismo devemos considerar inovação, avanço, criatividade e novas formas de 
atender uma necessidade ou desejos de clientes atuais ou potenciais de uma organização. 
A empresa maringaense O Casulo Feliz fez uso da ideia de responsabilidade ambiental e social para crescer 
e levar seus produtos ao mercado internacional. Intitulada de “seda sustentável”, produzida por meio do 
aproveitamento de casulos rejeitados por cultivadores, trabalho artesanal e processos ambientalmente 
corretos de produção, o produto apresenta tamanha qualidade que perpassou as barreiras nacionais e hoje 
a empresa se apresenta como grande exportadora para o mercado de moda e decoração. 
Fonte: os autores. 
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EMPREENDEDORISMO POR 
NECESSIDADE OU POR 
OPORTUNIDADE 
O empreendedorismo, de maneira geral, pode ser entendido como um processo de implantar novos negócios ou realizar 
transformações em empresas já existentes. É um termo bastante utilizado no âmbito empresarial e, geralmente, está associado 
com a criação de novos produtos ou empresas, envolvendo criatividade e inovações (HISRCH; PETERS, 2004). 
Cada indivíduo possui diferentes motivos ou estímulos para tornar-se um empreendedor. De acordo com Ângelo (2003) essa 
motivação pode ocorrer pela percepção de uma nova oportunidade ou por necessidade, devido ao desemprego ou falta de outras 
fontes de renda, visualizando no empreendedorismo uma saída para seus problemas. 
De acordo com Oliveira (2014), o nível de empreendedorismo no Brasil se desenvolveu em velocidade menor em 
comparação a países, como os Estados Unidos, devido a um forte protecionismo ofertado pelo governo brasileiro às empresas 
nacionais, em especial na década de 80. Geralmente, mercados fechados dão uma sensação de estabilidade, que não favorece a 
inovação e a eficiência. Foi o que ocorreu no Brasil. 
O empreendedorismo no Brasil é baseado em sua maior parte por micro, pequenos e médios negócios. Geralmente, o início 
de um novo negócio é de menor porte, seguindo o caminho natural de crescimento e expansão, caso prospere. Entretanto, no 
Brasil, muitos negócios permanecem pequenos, ainda que com o passar do tempo (OLIVEIRA, 2014). 
Essa permanência pode ser explicada, em parte, devido a esses empreendimentos manterem características de negócios 
familiares não se perpetuando nas gerações seguintes. Aproximadamente apenas 30% em média das empresas familiares 
sobrevivem à primeira geração (OLIVEIRA, 2014). 
Além disso, o empreendedorismo é bastante afetado pelo ciclo econômico do país. Um ciclo de desemprego serve como 
estímulo à atividade empreendedora, por outro, quando se estabelece aumento nessa atividade há redução do nível do 
desemprego e, consequentemente, a redução da atividade empreendedora. Essa é uma questão que gera intensos embates por 
parte de vários autores; muitos afirmam que ambientes econômicos em crescimento e estáveis estimulam o empreendedorismo 
(BARROS; PEREIRA, 2008). 
Um exemplo dessa questão é retratado por Dornelas (2014). O autor salienta que alguns ciclos de prosperidade econômica, 
em que está presente o otimismo dos agentes do mercado de investimentos e aumento da oferta de emprego e renda, o que gera o 
desenvolvimento do consumo de produtos e serviços, favorece o espírito empreendedor de indivíduos a iniciar novos negócios. A 
última década em nosso país experimentou essa condição. 
O programa de pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), de abrangência mundial, é uma avaliação anual do nível nacional 
da atividade empreendedora. Teve início em 1999, com a participação de 10 países, por meio de uma parceria entre a London 
Business School , da Inglaterra, e o Babson College , dos Estados Unidos. Nesses 10 anos, mais de 80 países participaram do programa, 
que permanece crescendo ano a ano. 
Atualmente, no mundo, o GEM é o maior estudo contínuo sobre a dinâmica empreendedora. Para saber mais acesse: 
<http://www.ibqp.org.br/gem>. 
Fonte: os autores. 
https://sites.google.com/unicesumar.com.br/empreendedorismo-u1/p�gina-inicial/unidade-1
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Temos então duas realidadesimpostas: o do aumento da atividade empreendedora em momentos em que a economia está 
em crise e as evidências de seu aumento com o aquecimento da economia. Elas nos apresentam, dessa forma, os dois perfis de 
empreendedores, mencionado anteriormente: os que empreendem por necessidade e os que empreendem por oportunidade. 
Grande parte dos negócios criados por necessidade estão relacionados com a falta de oportunidades no mercado (AIDAR, 
2007). Além disso, o perfil de pessoas que empreendem é composto, muitas vezes, por pessoas que ficam desempregadas e não 
desejam mais se sujeitar a patrões ou, ainda, apresentam pouca perspectiva de sua rápida recolocação no mercado de trabalho 
(ÂNGELO, 2003). Infelizmente, por conta do despreparo para um projeto independente e autônomo, acabam por fazer parte das 
estatísticas de fracassos de empresas nascentes no país. 
No entanto, felizmente, houve uma proliferação de cursos de capacitação e formação, de ordem pública e privada, além do 
apoio de empresas, como o Sebrae, que vem levando à reversão desse quadro. Provavelmente, outro fator que também esteja 
contribuindo para o incremento da taxa de sucesso em empreendimentos de pequeno porte é o segundo perfil aqui apresentado: 
os empreendedores por oportunidade. 
De acordo com Dolabela (2006), os empreendedores por oportunidade, em comparação ao perfil anterior (empreendedor 
por necessidade), geralmente, buscam algum tipo de capacitação ou consultoria prévia, ou seja, tendem a ser mais preparadas. 
Também pensam mais ativamente em inovação, conhecem o mercado devido a estudos realizados e, por conta destas e outras 
variáveis, incluindo as comportamentais, têm apresentado resultados melhores. 
O Global Entrepreneurship Monitor (GEM) faz a medição do TEA, Taxa de Empreendedores em Estágio Inicial. A proporção de 
pessoas na faixa etária entre 18 e 64 anos na condição de empreendedores chamados de nascentes (classificados assim os com 
menos de 42 meses de existência) são avaliados em vários países do mundo. Quer saber como o Brasil está nos estudos do GEM? 
Acesse: <http://www.ibqp.org.br/gem>. 
Fonte: adaptado de GEM ([2019], on-line). 
De acordo com o GEM (2017), a taxa de empreendedores total no Brasil no ano de 2017 foi de 36,4%, ou seja, de cada 100 
brasileiros adultos (18-64 anos), 36 conduziam alguma atividade empreendedora. Em números absolutos, verifica-se que em 2017 
mais de 49 milhões de pessoas estavam empreendendo ou haviam realizado alguma ação buscando a criação de um novo 
empreendimento. Comparando com anos anteriores, observa-se uma tendência de crescimento desde 2007, quando a taxa de 
empreendedorismo no país era de 21%. 
Tabela 1 - Taxas e estimativas de empreendedorismo no Brasil - 2017 
Fonte: adaptada de GEM (2017). 
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Considerando a motivação pelo qual os indivíduos decidem empreender, em 2017, verificou-se um aumento na relação entre 
empreendedores por oportunidade e por necessidade. No ano de 2016, para cada empreendedor inicial por necessidade, existia 
1,4 empreendedores por oportunidade. Já em 2017, essa razão oportunidade/necessidade aumentou para 1,5. De outro modo, 
percebe-se que 59,4% dos empreendedores iniciais empreenderam por motivo de oportunidade e 39,9% por necessidade. 
Tabela 2 - Motivação dos empreendedores iniciais no Brasil por oportunidade e necessidade - 2017 
Fonte: adaptada de GEM (2017). 
Destaca-se que essa pequena redução na proporção de empreendedores por necessidade está relacionada com os sinais de 
recuperação da economia brasileira em 2017, principalmente aqueles associados ao mercado de trabalho formal (GEM, 2017). 
O Sebrae, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, é uma entidade privada sem fins 
lucrativos voltada à capacitação e promoção do desenvolvimento de pequenos negócios no país. 
Trabalha, desde 1972, no estímulo do empreendedorismo, competitividade e sustentabilidade de micro e 
pequenas empresas, atuando em todo o território nacional. 
Conheça o portal da entidade e seus projetos pelo link disponível em: 
< http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ >. 
Fonte: Sebrae (2018, on-line). 
A atividade empreendedora é fundamental em países que praticam a economia de livre mercado e, especialmente no Brasil, 
temos uma realidade na qual o empreendedorismo por necessidade pode ser uma fonte de geração de renda para quem perdeu o 
vínculo de emprego em uma organização e não conseguiu, ou, não deseja uma recolocação de trabalho. Complementarmente, 
temos a situação dos empreendedores por oportunidade que vislumbram uma necessidade ou desejo não satisfeito ou satisfeito 
de forma insatisfatória por parte de um nicho de mercado e que se lançam a implementar suas ideias para ocupar esse espaço. São 
empreendimentos que, via de regra, têm maior possibilidade de sobrevivência no longo prazo. 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.sebrae.com.br%2Fsites%2FPortalSebrae%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFXhOwZC2_sO4Az2Zz0S6AsqeO7KQ
Empreendedorismo: Importância para a 
Economia 
A economia mundial é baseada, hegemonicamente, no capitalismo. Baseia-se, dessa forma, na geração de empregos pela 
ocupação de mão de obra pela iniciativa privada, em diferentes níveis de especialização. Os donos do capital investem na atividade 
produtiva. Eles nem sempre são empresários, mas essa ação tem por finalidade obter retorno positivo sobre seus investimentos, 
no qual chamamos de lucro. 
Essa concepção se aplica também ao empreendedorismo. A lógica capitalista defende que quanto maior a 
desregulamentação, ou seja, quanto menor a intervenção do Estado na economia, melhor. Em outras palavras, nesse pensamento 
quanto mais livremente o capital circular, aplicado em empreendimentos produtivos, mais riqueza irá produzir, e isso acarretará 
em benefícios para todos. 
Você concorda ou não com essa lógica? 
Independente de nosso posicionamento, esta é a lógica predominante no cenário econômico mundial. Dessa forma, é 
bastante favorável ao espírito empreendedor um ambiente em que se possa investir livremente em atividades produtivas. E nela, o 
Estado deve fomentar a atividade empreendedora, considerando que quanto mais empreendimentos prósperos houver um uma 
nação, mais oportunidades de ocupação haverá para a população. 
Peter Drucker (2010), um dos mais citados e renomados autores na área de administração e empreendedorismo, 
argumenta sobre a geração de mais de 40 milhões de empregos nos Estados unidos, no final do século XX, enquanto as empresas 
tradicionais reduziam seus postos de trabalho, em sua obra Inovação e Espírito Empreendedor (2010). O autor aponta que essa 
massiva geração de empregos se deveu à forte atividade empreendedora no país, principalmente, de empresas pequenas e médias. 
E ao contrário do que muitas imaginariam, não eram necessariamente ligadas à área tecnológica. 
Já em nosso país, após o período de protecionismo estatal experimentado até o início do governo Collor, passamos a ter 
contato com a forte concorrência internacional, porém muitos setores não estavam preparados para esta competição. Assim, da 
https://sites.google.com/unicesumar.com.br/empreendedorismo-u1/p�gina-inicial/unidade-1
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pior forma possível, o Brasil entendeu o que a globalização pode ocasionar positiva ou negativamente para as empresas. 
Na atualidade, o Estado brasileiro tem alterado momentos de intervenção com outros de maior liberdade no mercado. Mas 
a ideia, em qualquer dos momentos, é preservar empregos e, se possível, gerar tantos outros para absorver um contingente 
crescente de trabalhadores jovens que passam a integrar as estatísticas da População Economicamente Ativa (PEA). 
Um fato importante a ser destacado é que o desafioda geração de emprego e renda é permanente em todo o mundo. 
Analisando de forma superficial, poderíamos indicar que as grandes empresas e corporações são os motores do emprego no 
mundo. De fato, o número de empregados de algumas grandes empresas ascende a dezenas ou mesmo a centenas de milhares e 
estes números sempre impressionam. 
No Infográfico 1 são apresentados o faturamento de algumas empresas e o PIB (Produto Interno Bruto) de alguns países. O 
resultado é surpreendente. 
Infográfico 1 - Comparativo do faturamento de empresas mundiais com o PIB de países 
Fonte: adaptado de Fortune (2018, online) e Index Mundi (2018, online). 
Apesar de sua importância para a economia mundial, que chega a influenciar fortemente até mesmo a relação 
governo/capital, a oferta de empregos, em países onde a atividade empreendedora está amadurecida ou em maturação, não é em 
sua maioria proporcionada pelas grandes empresas. Para comprovar esta afirmação, podemos recorrer aos dados de órgãos de 
fomento às micro e pequenas empresas. Conforme o Sebrae (2018), no Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa, a 
atividade empreendedora tem relevante importância na geração de postos formais de trabalho. Na Tabela 3, a seguir, extraída 
deste estudo, é possível perceber o impacto das micro e pequenas empresas na geração de empregos no Brasil em 2016: 
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Tabela 3 - Distribuição de empregos por porte do estabelecimento no Brasil - 2016 
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Fonte: Sebrae (2018).[1] 
Como é possível observar, o percentual das ofertas das médias e grandes empresas é superado pelo de micro e pequenas 
empresas em todas as regiões da federação. Essa tendência tem sido recorrente ao longo dos anos, e enfatiza a necessidade de o 
poder público conferir grande importância à iniciativa empreendedora, haja vista ela ser intensamente responsável pela criação de 
novas empresas e manutenção do nível de empregos no país. 
Quando nos referimos ao mecanismo de empreender, temos os considerados empreendedores iniciais ou em estágio inicial 
e são caracterizados por dois tipos: empreendedores nascentes e novos. Os empreendedores nascentes são aqueles que se 
envolvem na estruturação de um negócio no qual são proprietários, no entanto ainda não realizou pagamento de salários, pró- 
labores ou qualquer outro meio de remuneração a seus proprietários por mais de 3 meses. Os empreendedores novos são 
proprietários que administram um negócio no qual já pagou salários, pró-labores ou qualquer outro tipo de remuneração aos 
proprietários por um período entre 3 e 42 meses (GEM, 2017). 
Há também os empreendedores estabelecidos. Estes “administram e são proprietários de um negócio estabelecido, que 
pagou salários, pró-labores ou qualquer outra forma de remuneração aos proprietários por mais de 42 meses” (GEM 2013, p. 29). 
No Brasil as organizações empresariais estão presentes para atender às necessidades diversas da 
sociedade. De acordo com as estatísticas do site Empresômetro, existem 21.168.906 empresas ativas em 
nosso país em dezembro de 2018. 
Para conhecer os dados gerais ou específicos, além de outras estatísticas importantes, acesse o link 
disponível em: < http://www.empresometro.com.br >. 
Fonte: os autores. 
As empresas têm um papel fundamental no sistema econômico atual por absorverem mão de obra de forma intensiva, 
proporcionando oportunidades de geração de emprego e renda. As grandes corporações têm papel muito importante para a 
economia mundial. No entanto, é possível verificar que, no Brasil, as micro e pequenas empresas têm empregado grande número 
de pessoas, superando em valores absolutos as médias e grandes empresas. Segundo o Sebrae (2018), as micro e pequenas 
empresas geraram quase 17 milhões de empregos no Brasil em 2016, enquanto que as médias e grandes empresas foram 
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responsáveis pela criação de aproximadamente 14 milhões. 
Portanto, o papel do empreendedor é fundamental na construção da economia, sendo um importante agente na geração de 
emprego e renda (NAISBITT, 1994). Novos empreendimentos, geralmente, começam como micro ou pequena empresa e muitos 
permanecem como tais ao longo do tempo. É preciso incentivar ainda mais a atividade empreendedora dos pequenos negócios, 
dada essa grande relevância econômica e social. 
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ATIVIDADES 
1. O empreendedorismo, tal como o conhecemos hoje, é encarado por muitos como essencial para a economia de um país. O Brasil, 
um país em desenvolvimento, depende muito de atividades empreendedoras. Sobre este tema, analise as sentenças a seguir: 
I. Devido à baixa complexidade do processo de empreender existe a possibilidade de determinar com um alto grau 
de certeza que um indivíduo será bem- sucedido como empreendedor. 
II. O empreendedorismo está exclusivamente ligado aos setores que apresentam uma alta taxa tecnológica. 
III. O empreendedor de sucesso está a todo o momento observando e buscando identificar novas oportunidades no 
mundo dos negócios. 
IV. Os novos negócios gerados pelo empreendedorismo podem ser ligados a atividades econômicas que geram valor 
superior aos seus públicos-alvo. 
É correto apenas em: 
a. I. 
b. I e II. 
c. II e III. 
d. III e IV. 
e. I e IV 
2 . Com relação ao perfil do empreendedor por necessidade, assinale a alternativa correta. 
a. O perfil de profissionais que empreendem por necessidade é composto basicamente por pessoas que pedem demissão 
para abrir o próprio negócio. 
b. O perfil de pessoas que empreendem por necessidade é composto basicamente por profissionais que apresentam 
grande perspectiva de sua rápida recolocação no mercado de trabalho, mas preferem abrir o próprio negócio. 
c. O investimento para esta atividade normalmente provém de economias de cunho familiar ou dos recursos disponíveis 
pela rescisão do contrato de trabalho, inclusive o saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS. 
d . Por conta do despreparo para um projeto independente e autônomo, o empreendedor por necessidade acaba por fazer 
parte das estatísticas de sucesso de empresas nascentes no país. 
e. A proliferação de cursos de capacitação e formação, de ordem pública e privada, além do apoio de empresas de 
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consultoria, vem levando o quadro de fracassos de novas empresas a condições ainda mais alarmantes. 
3 . O mundo contemporâneo possui um modelo econômico hegemônico que é o capitalismo. Esse modelo gera empregos pela 
absorção de mão de obra de vários níveis de especialização – inclusive especialização alguma – principalmente por negócios 
gerados na iniciativa privada. Relacionado à importância do empreendedorismo para a economia, leia as afirmações a seguir: 
I. O capitalismo necessita de desregulamentação para que o capital possa livremente circular e ser aplicado em 
empreendimentos produtivos. 
II. O papel do Estado deve ser o de fomentar a atividade empreendedora, pois assim gera oportunidades de trabalho para a 
população. 
III . Os fatos comprovam que no Brasil a maior parte dos empregos é gerada em grandescorporações que empregam 
centenas de milhares de trabalhadores. 
IV. O Brasil, devido ao forte protecionismo estatal pré-Collor, conseguiu estruturar suas empresas para a grande 
competitividade internacional. 
É correto apenas em: 
a. I. 
b. I e II. 
c. II e III. 
d. III e IV. 
e. I e IV. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Os principais conceitos da área de empreendedorismo são compostos por diversas abordagens. Temos como principais 
teóricos Joseph Alois Schumpeter, David Clarence McClelland e os franceses Richard Cantillon e Jean-Baptiste Say. 
Segundo Dornelas (2008, p. 22), empreendedorismo é “o envolvimento de pessoas e processos que, em conjunto, levam à 
transformação de ideias em oportunidades. E a perfeita implementação destas oportunidades leva à criação de negócios de 
sucesso”. 
No Brasil, o empreendedorismo se desenvolveu em velocidade menor em relação a outros países, em virtude ao forte 
protecionismo, em especial na década de 80, e por se basear em micro, pequenos e médios negócios. O empreendedorismo é 
baseado em duas realidades: o aumento da atividade empreendedora em momentos em que a economia está em crise e as 
evidências de seu aumento com o aquecimento da economia, e se apresenta sob duas formas: por necessidade ou por 
oportunidade. 
O perfil de pessoas que empreendem por necessidade basicamente é composto por pessoas que ficam desempregadas e 
não desejam mais se sujeitar a patrões ou, ainda, apresentam pouca perspectiva de sua rápida recolocação no mercado de 
trabalho. Já por oportunidade, geralmente buscam algum tipo de capacitação ou consultoria prévia, ou seja, tendem a ser mais 
preparadas. Também pensam mais ativamente em inovação, conhecem o mercado devido a estudos realizados e, por conta destas 
e outras variáveis, incluindo as comportamentais, tem apresentado resultados melhores. 
Baseando-se na lógica predominante no cenário econômico mundial, que quanto mais livremente o capital circular mais 
riqueza irá produzir, acarretando em benefícios para todos, o empreendedorismo tem um papel fundamental. 
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Material Complementar 
Leitura 
Empreendedorismo 
Autor: José Dornelas 
Editora: Empreende / LTC 
Sinopse : A obra retrata a criação e desenvolvimento de uma 
empresa, envolvendo desde a ideia até sua gestão. Apresenta 
conselhos práticos de empreendedores de sucesso e 
conceitos da área apresentados de forma didática e que 
podem ser aplicados de forma imediata, bem como cases de 
empreendedores brasileiros de sucesso, novos materiais 
disponíveis para download e materiais complementares. 
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Filme 
A Rede Social 
Ano: 2010 
Sinopse: Você considera Mark Zuckerberg um símbolo do 
empreendedorismo? A história por detrás do Facebook é 
recheada de controvérsias. O filme retrata a história de Mark 
Zuckerberg, um analista de sistemas graduado em Harvard e 
uma nova ideia que lhe rendeu em apenas seis anos 500 
milhões de usuários, transformando-o no mais jovem 
bilionário da história com a rede social Facebook. O sucesso, 
no entanto, o leva a complicações em sua vida social e 
profissional. 
Na Web 
O governo federal mantém um portal especialmente dedicado ao empreendedorismo. Visite esse portal no 
link disponível em: < http://www.portaldoempreendedor.gov.br/ > 30/07/2018 
Você conhece as 10 empresas que mais empregam no mundo? Conheça cada uma dessas empresas em: 
< https://top10mais.org/top-10-maiores-empresas-de-produtos-de-consumo- do-mundo/ > 30/07/2018 
Saiba mais sobre a distribuição de empregos no Brasil. Faça o download do Anuário do Trabalho nos 
Pequenos Negócios 2015, realizado pelo Sebrae. Disponível em: 
< https://m.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/anu%C3%A1rio%20do%20trabalho%202015. 
pdf >. 30/07/2018 
O que move o empreendedor a iniciar um novo negócio? O senso comum afirma que a principal motivação é 
FICAR RICO. Embora pareça lógico desejar obter retorno sobre o investimento, estudos apontam outros 
motivos. Convido você a ler o artigo sobre motivação dos empreendedores. 
Disponível em: < http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI227803-17141,00- 
A+MOTIVACAO+DOS+EMPREENDEDORES.html >. 30/07/2018 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.portaldoempreendedor.gov.br%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGWDdpPtsjea3CCSNIxmU28C1GbEw
https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Ftop10mais.org%2Ftop-10-maiores-empresas-de-produtos-de-consumo-%2520do-mundo%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGUib3sN21p6FXsg31EOlkLUhPavw
https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fm.sebrae.com.br%2FSebrae%2FPortal%2520Sebrae%2FAnexos%2Fanu%25C3%25A1rio%2520do%2520trabalho%25202015.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNHUxjK3ZT2l_J_jrQvwyMeTTV2HNA
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Frevistapegn.globo.com%2FRevista%2FCommon%2F0%2C%2CEMI227803-17141%2C00-%2520A%2BMOTIVACAO%2BDOS%2BEMPREENDEDORES.html&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNH_Ya8D-YI5y2EBBIdIQm4eORKjYQ
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REFERÊNCIAS 
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BENEDETTI, M. H.; REBELLO, K. M. R.; REYES, D. E. C. Empreendedorismo e inovação: contribuições para a estratégia do 
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DOLABELA, F. Oficina do Empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a transformar conhecimento em riqueza. São Paulo: 
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DORNELAS, J. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedorde sucesso: 2. ed. Rio de Janeiro: Editora 
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de Conclusão de Curso (Graduação em Administração de Empresas) - Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2014. Disponível 
em : <http://repositorio.uniceub.br/bitstream/235/5375/1/20650723.pdf>. Acesso em: 01 mar. 2019. 
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APROFUNDANDO 
CARACTERÍSTICAS E TIPOS DE EMPREENDEDORES 
Encontrar a melhor definição para o empreendedorismo não é uma tarefa fácil, pois existem diversas teorias sobre esse 
assunto, como, por exemplo, a teoria econômica e a comportamentalista. No entanto, podemos apresentar alguns aspectos básicos 
que independente da área conceituam muito bem o que é ser um empreendedor. O empreendedorismo é o envolvimento de 
pessoas e o processo de criação e inovação. Dessa forma, necessita que o empreendedor dedique tempo, esforço e desejo de 
execução e obtenção de sucesso. É a pessoa que mesmo assumindo riscos calculados, procura pela criação de novas 
oportunidades. Mas será que qualquer pessoa pode se tornar um empreendedor? Quais características são importantes para se 
atingir sucesso nessa área? 
O empreendedorismo não se trata de um dom que qualquer pessoa nasce, mas depende das atitudes tomadas, de adquirir 
e desenvolver características empreendedoras. Primeiramente, é importante entender que cada empreendedor possui a própria 
realidade, objetivos e desejos. Assim, uma pessoa que busca se tornar empreendedora precisa identificar quais características se 
encaixam melhor em seu perfil e então se apropriar delas da melhor maneira que encontrar. Encontrar o caminho do sucesso não é 
algo simples e está cheio de escolhas e decisões. 
Não existe uma fórmula básica que fará com que uma pessoa se torne empreendedora, encontrar o caminho do sucesso 
não é algo simples e está cheio de escolhas e decisões. É necessário que a pessoa assuma o controle de sua vida e de seus negócios, 
precisa desenvolver suas habilidades e seus conhecimentos, conhecer seu mercado, concorrentes e clientes, arriscar, ser 
persistente, procurar ao máximo ser eficiente e apresentar produtos com qualidade. 
Além disso, o empreendedor deve focar em seu sucesso, ter autoconfiança e trabalhar muito. O sucesso de um 
empreendimento envolve diversos fatores, mas está relacionado ao conhecimento que o indivíduo possui sobre o próprio negócio, 
do setor em que trabalha e da valorização que tem de seu negócio. 
Diversas são as características associadas ao empreendedor, como, por exemplo: 
● Ambição, desejo de independência, responsabilidade e autoconfiança; 
● Necessidade de realização, ambição, otimista e agressividade; 
● Capacidade de avaliar riscos, liderança, habilidade para conduzir situações e criatividade; 
● Habilidade de comunicação, inovador, originalidade e capacidade de aprendizagem; 
● Movido por metas, controle interno e envolvimento a longo prazo; 
● Buscar oportunidades e ter iniciativa; 
● Buscar informações e estar comprometido com seus projetos; 
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● Conquistar parceiros e formar rede de contatos; 
● Procurar a eficiência de seu negócio. 
Não existe apenas um tipo de empreendedor, por isso, como apontado anteriormente, qualquer pessoa pode vir a se tornar um. 
Na literatura podemos encontrar sete tipos de empreendedores, mas aqui vamos destacar quatro tipos de empreendedores: o 
nato, o que aprende, o serial e o corporativo. 
O empreendedor nato são os mais conhecidos, tornando-se grandes exemplos. Geralmente são aqueles que criaram 
grandes impérios do nada. São otimistas, visionários, estão à frente de seu tempo e se comprometem totalmente com seus 
negócios. 
O empreendedor que aprende seria aquela pessoa que nunca imaginou se tornar empreendedora, mas acabou se 
deparando com uma oportunidade e decidiu se dedicar ao próprio negócio. O empreendedor serial é uma pessoa dinâmica, que 
busca desafios e a adrenalina de criar algo novo. É apaixonado pelo ato de empreender e busca construir não apenas um negócio, 
mas uma grande corporação. 
Por fim, o empreendedor corporativo são, normalmente, executivos muito competentes, que possuem grande capacidade de 
gerenciamento e conhecimento de ferramentas corporativas. Procuram trabalhar com foco nos resultados, assumem riscos, 
possuem ótimas habilidades de comunicação, de desenvolver estratégias e de vender suas ideias. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
REFERÊNCIAS 
DORNELAS, J. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de sucesso: 2. ed. Rio de Janeiro: Editora 
Campus, 2005. 
HISRICH, R.; PETERS, M. Empreendedorismo . 5. ed. Porto Alegre: Editora Bookman, 2004. 
MELLO, M. C. Como agir de maneira empreendedora? / Maria Consuelo Mello; Adrianne Marques Brito Rocha (Colab.). Brasília: 
Sebrae, 2018. 
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EDITORIAL 
DIREÇÃO UNICESUMAR 
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitorde Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação a Distância; PARDO , 
Paulo; GOBI , José Rodrigo 
Empreendedorismo . Paulo Pardo, José Rodrigo Gobi; 
Maringá-Pr.: Unicesumar, 2019. 
30 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Empreendedorismo. 2. Economia. 3. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 658 
CIP - NBR 12899 - AACR/2 
Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar 
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Equipe Produção de Materiais 
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EMPREENDEDORISM 
O, INOVAÇÃO E 
NOVOS NEGÓCIOS 
Professor (a) : 
Me. Paulo Pardo 
Me. José Rodrigo Gobi 
Objetivos de aprendizagem 
• Avaliar o vínculo entre criatividade e o processo empreendedor. 
• Considerar os métodos para geração de novas ideias. 
• Conhecer diferentes propostas de modelos de negócios. 
• Explorar o Business Model Canvas (Modelo Canvas) para novos empreendimentos. 
• Apresentar o franchising como opção de empreendimento. 
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Plano de estudo 
• Criatividade e o processo empreendedor 
• Métodos para geração de novas ideias 
• Modelo de negócios 
• Franchising – alternativas para empreender com sucesso 
Introdução 
Certamente você já deve ter ouvido falar ou lido a respeito da capacidade de criação e inovação que envolve os 
empreendedores. É ela que proporciona ao empreendedor a busca de soluções diferenciadas perante uma concorrência cada vez 
mais intensa. Neste estudo, vamos abordar alguns temas muito relevantes que estão relacionados à criação de novos negócios. 
Uma questão importante a ser pensada é: mas como se dá a produção de ideias que podem originar novos negócios ou que 
auxiliem a encontrar novos nichos de mercado? 
Trataremos neste estudo do processo criativo e como ele se alia ao ato empreendedor. Serão abordadas técnicas para a 
produção de ideias, bem como se aproveitar aquelas mais promissoras, que podem resultar em empreendimentos bem-sucedidos. 
Em seguida, veremos que é possível empreender em diversos tipos de negócios, em caráter mediano, passageiro ou, finalmente, 
aqueles de sucesso permanente. 
Um tópico que você achará especialmente interessante é o que trata do Business Model Generation, um modelo de 
negócios que está em franco desenvolvimento e que tem provocado uma revolução na forma de conceber novos 
empreendimentos. 
Para finalizar este estudo, estudaremos o modelo de negócios “franchising”, que pode ser uma excelente opção para quem 
quer empreender, mas não possui experiência, recursos ou ainda quer reduzir seus riscos. 
E novamente, você encontrará muitas indicações de leituras adicionais, pesquisas na internet, livros recomendados para 
que você complemente suas pesquisas e construção do conhecimento. 
Ótimos estudos! 
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Criatividade e o Processo Empreendedor 
Atualmente, o ambiente econômico é altamente competitivo e exigente, reconhecendo e evidenciando indivíduos com 
perfil empreendedor, devido seu potencial inovador e criativo. Normalmente, associamos a criatividade com pessoas dotadas de 
grande imaginação e que são capazes de desenvolverem algo inédito e original. No entanto, uma pessoa criativa não precisa, 
necessariamente, sempre criar um produto ou serviço que seja inédito, pois existem outras maneiras de ser criativos (CREA 
BUSINESS IDEA, 2010). 
De maneira simples, podemos explicar a criatividade como a capacidade de um indivíduo gerar ideias, alternativas e 
soluções para a resolução de um determinado problema. A criatividade é capaz de impulsionar o desenvolvimento de diversas 
atividades, convertendo ideias em algo aplicável (CREA BUSINESS IDEA, 2010). 
Ser criativo muitas vezes é resultado de um contexto em que a educação está presente, não necessariamente uma 
educação formal, mas o incentivo ao ato de aprender, depende que o indivíduo desenvolva habilidades, destrezas e certas 
qualidades naturais (SERTEK, 2012). 
Baron e Shane (2011) questionam os motivos que levam algumas pessoas a conseguirem criar ideias para novos produtos, 
serviços ou mercados, que se transformam em empreendimentos de sucesso, enquanto outros não. Esse fato decorre de 
diferentes fatores, que estão relacionados com oportunidades e indivíduos específicos. 
Além disso, a predisposição que leva um indivíduo a procurar novas soluções e a mudanças indica a existência de uma 
atitude criativa. A criatividade está relacionada com o uso de ferramentas e métodos que não são caracterizados por esquemas 
tradicionais. O cenário econômico atual está cada vez mais complexo, exigindo que as pessoas sejam capazes de criar novas ideias 
e novos enfoques. Assim, é possível encontrar novas formas para interpretar as realidades dos respectivos ambientes e dar 
respostas criativas para os diversos problemas que possam aparecer (CREA BUSINESS IDEA, 2010). 
De acordo com o Crea Business Idea (2010), podemos identificar os seguintes aspectos fundamentais de uma atitude 
criativa: 
● Apresentar espírito de busca contínua de novas soluções e alternativas. 
● Apresentar motivação para realizar progressos significativos, para atingir desafios, sem depender de estímulos externos. 
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● Apresentar originalidade no uso de novos métodos, soluções e enfoques. 
● Ser flexível para as possíveis mudanças que possam ocorrer no ambiente. 
● Ser Individualista, confiante e determinado em alcançar o sucesso. 
● Desejar encontrar soluções para problemas existentes. 
● Apresentar formação profunda em uma área de conhecimento. 
● Ser otimista. 
Torna-se importante, também, entender como é possível que essas atitudes criativas criem novas ideias a ponto de 
reconhecer uma nova oportunidade. Para Baron e Shane (2011) existem três processos-chave no empreendedorismo: geração da 
ideia, criatividade e reconhecimento de oportunidade (Figura 1). 
Figura 1 - Relevância crescente para criar novos empreendimentos 
Fonte: adaptada de Baron e Shane (2011, p. 61). 
A geração de ideias é fundamental para o processo de criação de novos empreendimentos, desde que não permaneça 
somente no campo das ideias. Somente a geração de ideias não garante sua viabilidade, ou seja, que tenha potencial de se 
transformar em um produto, serviço ou negócio que gere retorno financeiro (BARON; SHANE, 2011). 
Esses três elementos (geração de ideias, criatividade e reconhecimento de oportunidades) ocorrem nos processos de 
cogniçãohumana (mecanismos capazes de absorver, armazenar, transformar e utilizar seu repositório de informações e 
conhecimentos para realizar tarefas úteis ou relevantes). As pessoas utilizam de sua memória, constituída de conhecimentos e 
experiências, para entender o que se passa à sua volta e lhe dar significado (BARON; SHANE, 2011). 
Novos acontecimentos, conhecimentos e experiências são acumulados ao longo da vida e, por vezes, interpretados com 
base no repositório já adquirido. Esse processo é essencial para a criatividade e reconhecimento de oportunidades, pois envolvem 
criar ou reconhecer algo novo, que ainda não está presente em sua memória (BARON; SHANE, 2011). 
No que se refere às organizações, a criatividade está relacionada à capacidade do resgate de experiências passadas, 
vivências e percepções presentes com a finalidade de formular práticas e soluções diferenciadas e exclusivas para o futuro. Todas 
essas práticas possuem vínculo com o ambiente interno, mas podem alterar a forma como a organização se comporta em suas 
relações com o ambiente externo. 
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“Não acredito que se possa esquecer seu negócio. Deve-se pensar no negócio durante o dia e sonhar com o 
negócio de noite” – Henry Ford. 
Diante das mudanças pelas quais a nossa sociedade tem passado, em virtude do aumento de tecnologias avançadas, a criatividade 
torna-se fundamental para aumentar a produtividade das empresas, pois é o elemento que desencadeia o processo de inovação. A 
criatividade tornou-se um elemento-chave nas organizações, por diferentes motivos (CREA BUSINESS IDEA, 2010): 
● O acesso às informações se tornou mais flexível e veloz para a maior parte das pessoas, por conta do avanço das Tecnologias 
de Informação e Comunicação (TICs), no entanto, essa abundância de informações não tem valor se não for utilizada de 
maneira criativa. 
● O conhecimento tem se tornado fonte fundamental de crescimento para as organizações, pois a utilização criativa do 
conhecimento é capaz de gerar novas ideias que se convertem em valor acrescentado. 
● Em um mundo em constante mudança, as organizações fazem uso da criatividade para repensar seus respectivos objetos de 
negócios, reinventando-se constantemente. 
● Cada vez mais o mercado de trabalho também está mudando. Atualmente, os profissionais buscam por trabalhos criativos, 
que lhes permitam desenvolver suas imaginações, inspirações e ideias. Assim, cabe a empresa permitir um ambiente em 
que o trabalhador tenha liberdade para desenvolver sua criatividade. 
● O setor de design das empresas tem se tornado cada dia mais importante, pois um produto com um design pouco criativo 
pode não alcançar uma comercialização muito boa. Dessa forma, o sucesso do setor de design exige altas doses de 
criatividade, para que a organização possa diferenciar seu produto e sua marca. 
● Cada dia mais tem se tornado importante apresentar aos consumidores produtos criativos, que tenham novidades, sejam 
inteligentes, esteticamente atraentes e que tenham vida. Os consumidores exigem produtos que sejam adaptados às suas 
necessidades, por isso as empresas precisam exigir de seus profissionais elevados níveis de criatividade. 
A própria empresa pode ser importante fonte de incentivo ao ambiente criativo ao buscar desenvolver seus colaboradores 
por meio de programas de capacitação e treinamento. As organizações só têm a ganhar ao desenvolver estes indivíduos criativos e 
inovadores, já que o cenário atual, altamente mutável, não admite mais a perpetuação de trabalhos repetitivos e pouco criativos. 
Este tipo de trabalho tende a ser desestimulado, pois inibe iniciativas criativas dos demais profissionais. 
Ao empreendedor é relevante identificar e estimular o pensamento criativo em sua organização, levando em consideração 
os valores éticos de sua empresa. A criatividade e a inovação devem ser valores permanentes, alinhados à estratégia corporativa 
da organização (VALE; WILKINSON; AMÂNCIO, 2008). 
Assim, baseado nos conceitos apresentados, percebe-se que sempre se espera do empreendedor que ele ofereça soluções, 
não só criando um produto ou serviço inédito, mas proporcionando a oferta de novas formas de utilização para uma solução já 
existente, realizando a abertura de novos nichos de mercado, ou ainda, aproveitando uma nova oportunidade para colocar um 
produto ou serviço em que já possui experiência e know-how. 
A produção de novas ideias pode ser um processo dirigido por meio de ferramentas que estão disponíveis aos 
empreendedores mais capacitados. Usando informações disponíveis em diversas fontes, uma equipe motivada e focada pode 
apresentar ótimas soluções para atender demandas atuais ou futuras. 
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Métodos para Geração de Novas Ideias 
Você talvez já tenha se deparado com um negócio próspero e perguntando para si mesmo: “poxa, eu pensei nisso há muitos 
anos atrás?”. Se sua resposta for positiva, saiba que situações semelhantes são mais comuns do que se imagina. A geração de ideias 
é uma característica própria do ser humano. No entanto, nem tudo aquilo que nós pensamos, tende a se tornar realidade e isto, 
inclusive, é um comportamento normal. 
Entretanto, para um empreendedor a capacidade de gerar e colocar em prática ideias inovadoras certamente é um trunfo. 
A ideia, isoladamente, não tem valor se não for convertida com soluções para os clientes da empresa na forma de produtos e/ou 
serviços. E, na ânsia de desenvolver produtos diferenciados e inéditos, dotados de características únicas, pode ocorrer que ideias 
fiquem estagnadas e jamais prosperem. Podemos mencionar, por exemplo, o segmento de tecnologia. O ciclo de vida dos produtos 
é extremamente curto, em decorrência das novas soluções que são desenvolvidas a todo instante em todo o mundo. 
Apresentamos alguns exemplos de empresas inovadoras que alcançaram grande sucesso: 
● Google: empresa de grande sucesso que sempre busca novas ideias e inovações, como a introdução do Google Duo 
e do Google Assistente. 
● UBER: empresa que também alcançou grande sucesso, mas mantém sua busca por novas ideias, como o projeto 
UBER para o serviço de ônibus. 
● S NAP: o Snapchat é um exemplo de inovação, pois a empresa conseguiu criar uma nova rede social que trouxesse 
algo novo, se diferenciando das demais. 
● Netflix: fazer a experiência em assistir filmes, seriados, documentários, desenhos, entre outros, ser totalmente 
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diferente do que era antes de sua criação. 
● S potify: a mudança introduzida pela empresa na maneira com que as pessoas ouvem música e arquivam seus áudios 
é um importante exemplo de inovação de sucesso. 
Fonte: Mota (2017, on-line) . 1 
Qual o critério para que alguns criem boas ideias e comecem a prosperar, enquanto outros com ideias até melhores não 
conseguem atingir os mesmos resultados? A resposta para este questionamento pode estar justamente na agilidade em que uma 
ideia é lançada e a possibilidade de que se transforme em uma solução para um mercado-alvo. Ao tentar alcançar a excelência de 
uma ideia, pode-se perder um tempo precioso, enquanto outro empreendedor mais ágil consegue criar uma solução para o 
problema inicial. Mesmo a ideia do concorrente não sendo tão “boa”, ela permite atender satisfatoriamente a demanda do 
momento, conseguindo proporcionar receitas que são aplicadas para o aprimoramento da ideia inicial, no estabelecimento de 
parcerias estratégicas, nos planos de expansão, entre outras ações, que geram o retorno almejado. 
Como Dornelas (2014, p. 47) destaca, “o que conta não é ser o primeiro a pensar e ter uma ideia revolucionária, mas, sim, o 
primeiro a identificar uma necessidade de mercadoe saber como atendê-la, antes que outros o façam”. Isso não pode, de forma 
alguma, ser considerado um desestímulo para ideias revolucionárias que, como sabemos, frequentemente são transformadas em 
produtos e serviços transformadores da sociedade. 
A área de negócios tecnológicos é um ótimo exemplo. Quando o empreendedor parte para essa área deve ter em mente 
que essa velocidade de atualizações e novos lançamentos são características peculiares dessa indústria. E há, também, outros 
negócios onde a velocidade na evolução de produtos e serviços é bem menor. Dornelas (2014), por exemplo, cita o caso do 
segmento de turismo no Brasil, que apesar do grande campo a ser explorado com produtos e serviços inovadores, a velocidade de 
lançamento de soluções é ainda muito menor que o ramo de tecnologia. 
O fato é que nem sempre o empreendedor que tem a ideia revolucionária conhece o mercado onde a ideia 
poderia ser explorada, nem possui as condições para colocá-la em prática. Muitas vezes, o que conta para o 
sucesso é ser pragmático, ou seja, ter uma solução adequada, no timing adequado para a solução da 
necessidade. 
Fonte: os autores. 
Outro fator primordial é a capacitação do empreendedor para a exploração de mercados. A falta de experiência para a 
gestão de ideias é um fator de afastamento de investidores que podem até ter um grande potencial. Lembre-se que um investidor 
deseja ter um mínimo de segurança em relação ao capital que será investido. Mesmo conhecendo seus riscos, deve existir uma 
perspectiva de retorno mais elevada do que simplesmente colocar o recurso no mercado financeiro. 
A geração de novas ideias e sua utilização na forma de inovação para criar produtos, serviços ou negócios segue um 
processo em que a análise e execução permite resolver problemas e elaborar estratégias de mudanças que possibilitem a 
adaptação a um novo contexto. Esse processo de criação é constituído pelas seguintes fases (CREA BUSINESS IDEA, 2010): 
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Figura 2 - Processo de criação de ideias 
Fonte: adaptada de Crea Business Idea (2010). 
● Fase 1 - Identificando e definindo o problema: para que a melhor decisão seja adotada é necessário a realização de uma 
análise correta e boa compreensão do problema que se está tentando resolver. Assim, deve-se fazer uso de todas as 
informações disponíveis, sejam dados estatísticos, opiniões, necessidades, expectativas, objetivos, dentre outros. Esta fase 
é fundamental para o processo de geração de ideias, pois uma avaliação errada, pode criar estratégias que não irão ajudar a 
superar o problema existente. 
● Fase 2 - Criando e selecionando ideias: esta etapa refere-se à produção de ideias que serão usadas para solucionar o 
problema encontrado. No entanto, essa fase consta de duas subfases (pensamento divergente e pensamento convergente). 
A primeira consiste em criar ideias sem nenhum tipo de restrição, assim, quanto mais ideias forem criadas mais vasta serão 
as oportunidades de escolha. A segunda subfase está relacionada com a seleção das ideias, ou seja, torna-se necessário 
estabelecer critérios para a seleção e criar grupos para discutir essas ideias. 
● Fase 3 - Consenso e implementação da ideia: a fase 3 está associada com a aceitação de uma das ideias debatidas pelos 
grupos. Uma vez que uma solução é selecionada torna-se necessário implementá-la, estabelecendo metas, pessoas 
responsáveis, orçamento, dentre outros, na qual permitirá que o processo criativo se converta em um projeto concreto. 
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Qualquer ideia pode se tornar uma grande oportunidade, mas por mais promissora que pareça em uma análise inicial, deve 
ser avaliada e principalmente testada por meio de técnicas que poderão poupar tempo, dinheiro e aborrecimento ao 
empreendedor. Uma análise de avaliação básica, que abrange os seguintes aspectos, pode ser fundamental para implementar a 
melhor ideia (DORNELAS, 2014): 
● A qual mercado essa proposta/ ideia/ produto atende? 
● Qual o retorno econômico que ela proporcionará? 
● Quais são as vantagens competitivas que ela trará ao negócio? 
● Qual a equipe que transformará essa oportunidade em negócio? 
● Até que ponto o empreendedor está comprometido com o negócio? 
No Quadro 1 são apresentados critérios para a avaliação de oportunidades: 
Quadro 1 - Critérios para avaliar oportunidades 
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Fonte: adaptado de Dornelas (2014, p. 54-55). 
Outra importante avaliação para criação de ideias é conhecida por método 3M: demanda de mercado, tamanho e estrutura 
do mercado e, análise de margem. Esse método possibilita um amplo estudo sobre o mercado-alvo, o ciclo de vida do produto, os 
canais de distribuição, o potencial de crescimento do mercado, o retorno financeiro, quem são os fornecedores, os competidores, a 
cadeia de valor, dentre outros (DORNELAS, 2014). 
Com relação a demanda de mercado, o empreendedor deve responder algumas questões, como: qual será seu público-alvo; 
qual o ciclo de vida de seu produto ou serviço; quais os melhores canais de distribuição para alcançar seus clientes; qual o valor 
percebido pelos seus clientes em relação aos produtos e serviços fornecidos; qual o potencial de crescimento desse mercado; qual 
o custo de captação dos clientes e em quanto tempo esse custo é recuperado etc. (DORNELAS, 2014). 
No que se refere a estrutura e tamanho do mercado, o empreendedor deve se questionar se o mercado é ou não 
fragmentado; se existem barreiras de entrada ou impedimentos para saída; quantos competidores atuam no mercado; se há 
patentes registradas; qual o ciclo de vida dos produtos que estão sendo comercializados e em qual estágio eles estão; se existe 
potencial para conseguir boa participação no mercado, entre outras questões. Além disso, torna-se importante analisar a força dos 
fornecedores, clientes, concorrentes e produtos substitutos (DORNELAS, 2014). 
A análise de margem está relacionada com a determinação da força do negócio, as possibilidades de lucro em termos 
percentuais, os custos, o ponto de equilíbrio, a cadeia de valor do negócio e como o produto chegará ao cliente final, de modo a 
determinar possíveis pontos em que os custos possam ser reduzidos (DORNELAS, 2014). 
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Modelos de Negócio 
O conceito de modelo de negócio é relativamente recente, ganhando evidência a partir da década de 1990 (OROFINO, 
2011). Um modelo de negócio pode ser definido como um instrumento para auxiliar a criação de um empreendimento, 
apresentando uma proposta de valor aos clientes, a estrutura viável de receitas e os custos para desenvolver o projeto (TEECE, 
2010). De maneira geral, o modelo tem como objetivo caracterizar todos os elementos e fases que constituem um 
empreendimento, possibilitando a integração da empresa (SEBRAE, [2019]). 
Para o desenvolvimento de um bom modelo de negócio, deve-se cumprir algumas funções: formular a proposta de valor; 
identificar possíveis mercados alvo; determinar quais serão os meios para obtenção de receita; definir como será feito a criação e 
distribuição da cadeia de valor; descrever os recursos necessários para a geração da cadeia de valor; apresentar a estrutura de 
custos e o lucro potencial; demonstrar qual a posição da empresa no mercado; formular estratégias competitivas para obter 
vantagem em relação aos concorrentes (CHESBROUGH, 2010). 
Sertek (2012) sugere que existem basicamente quatro tipos ou categorias de negócios: os medíocres, os de sucesso 
pessoal, os de sucesso passageiro e os grandes sucessos. Os medíocres são aqueles negócios frágeis, expostos à rápida imitação deconcorrentes e não apresentam relevantes diferenciais, ou seja, se desenvolvem em um plano mediano, sem perspectivas, o que 
permite rapidamente a possibilidade de entrar em dificuldades. Por sua vez, os negócios de sucesso pessoal geram grande receita e 
lucro, contudo dependem essencialmente do talento de uma única pessoa, geralmente, o próprio empreendedor. Dessa forma, 
esses negócios são limitados em sua capacidade de crescimento. 
Têm-se também negócios de sucesso passageiro, aqueles instalados por meio de um modismo. Os empreendedores 
conseguem se aproveitar da situação, ganhando muito dinheiro em um curto espaço de tempo. No entanto, o sucesso tende a ser 
passageiro e desenvolver nova boa ideia nem sempre é uma tarefa simples. E por fim, temos os grandes sucessos, negócios de 
difícil imitação, que realizam grandes investimentos em tecnologia e oferecem barreira aos concorrentes (SERTEK, 2012). 
No Quadro 2 estão demonstradas as características desses tipos de negócio segundo Degen (1989 apud Sertek, 2012): 
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No Quadro 2 estão demonstradas as características desses tipos de negócio segundo Degen (1989 apud Sertek, 2012): 
Fonte: adaptado de Degen (1989 apud Sertek, 2012).[1] 
Evidentemente, os tipos de negócios apresentados no Quadro 2 podem pertencer a variados segmentos econômicos. 
Sendo assim, o empreendedor precisa avaliar profundamente quais são os seus objetivos e aspirações, projeção e abrangência de 
sua proposta. Realizar uma análise superficial pode comprometer o êxito de seu planejamento. 
Algumas ferramentas para geração de modelos de negócios estão se tornando bastante populares, sendo uma das mais 
utilizadas nos últimos anos o Modelo Canvas. É uma ferramenta de planejamento estratégico, a qual permite que a empresa 
desenvolva e esboce novos ou existentes modelos de negócios. É constituído por 9 etapas, claramente definidas, como no Quadro 
3 (SEBRAE, [2019]). 
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Quadro 3 - Os 9 componentes do Modelo de Negócio ou CANVAS 
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Fonte: adaptado de Osterwalder (2011). 
As ideias apresentadas em cada um dos nove componentes formam a conceitualização do negócio a ser desenvolvido, ou 
seja, a maneira como o empreendedor irá operar e gerar valor ao mercado, possibilitando um estudo e visualização do seu modelo 
de atuação no setor (SEBRAE, [2019]). 
Figura 3 - Modelo de Negócio 
Fonte: adaptada de Sebrae ([2019], on-line) 
Esse quadro permite que o empreendedor crie seu modelo de negócio a partir de quatro conceitos importantes para atingir 
o sucesso: pensamento visual, visão sistêmica, simplicidade e aplicabilidade. Ressalta-se que os Modelos de Negócio não 
substituem os Planos de Negócio. O fato de o empreendedor utilizar um modelo para analisar e refletir sobre uma estratégia, 
possibilita a elaboração de um plano bem estruturado e com potencial de sucesso maior (SEBRAE, 2019). 
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Franchising – Alternativas para 
Empreender com Sucesso 
O mundo dos negócios tem exigido dos empreendedores grande conhecimento de mercado, do perfil do consumidor, 
experiência, qualificação profissional, além de relacionamentos empresariais. Além disso, é impossível não considerarmos os riscos 
envolvidos no processo de criação ou expansão de negócios. Uma forma de buscar a redução dos riscos é o sistema de franchising 
ou franquias (PADILHA et al., 2010). 
A franchising é uma maneira de encontrar parcerias onde uma firma com sucesso comprovado cede a terceiros o direito de 
usar seus bens, serviços, marca comercial e ainda utilizar seus métodos de gerenciamento em troca do recebimento de 
compensações financeiras acordadas entre as partes. A ideia é justamente a de trabalhar sob e com a autorização e 
acompanhamento de outra empresa. Esta é detentora da marca e do conhecimento prático do processo (know-how), além dos 
atributos testados e comprovados de um negócio de sucesso (PADILHA et al., 2010). 
O sucesso do modelo de franchising pode ser descrito pela relação entre a experiência de uma empresa já consolidada no 
mercado, que apresenta marca forte e de sucesso, com a motivação, recursos financeiros e humanos de empreendedores que 
querem ter seu próprio negócio (PADILHA et al., 2010). 
A diminuição dos riscos tanto para o franqueador quanto para o franqueado é uma vantagem óbvia. Para o franqueador 
existe a possibilidade de rápido crescimento e consolidação de sua marca, em virtude da amplitude que a rede de franqueados 
pode proporcionar. Ademais, os investimentos realizados para este processo são oriundos do franqueado. Já este, por sua vez, tem 
a possibilidade de ingressar no mercado com a oferta de produtos e/ou serviços de uma marca conhecida, consolidada e com 
modelo de negócio já testado, o que oportuniza a redução de sua exposição ao risco (HITT; IRELAND; HOSKISSON, 2008). 
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Economicamente, a importância dos sistemas de franquia pode ser constatada por seus números de desempenho (Gráfico 
1): 
Figura 4 - Evolução do faturamento (em bilhões de reais) do setor de franquias no Brasil 
Fonte: ABF ([2019]) 
O setor de franquias faturou em 2017 o equivalente a 151,247 bilhões, crescimento de 8% para o ano anterior. Além disso, 
percebe-se tendência de crescimento do sistema de franquias no Brasil em todo o período analisado. Observa-se, assim, a 
importância desse modelo de negócios para a economia, gerando impostos, riquezas, benefícios sociais e diversos postos de 
trabalho. 
Outro benefício é que as franquias, por serem um modelo de negócios com risco diluído, têm a perspectiva de manutenção 
no mercado, o que reduz os impactos sociais do fechamento de uma empresa, como ocorre no modelo tradicional. 
Com relação à geração de emprego e renda, o peso das franquias também é considerável. De acordo com os dados da ABF 
de 2017, cerca de 1,194 milhões de empregos diretos foram relacionados ao sistema de franquias, aumento de 1% em relação ao 
ano anterior (2016), no qual apresentou 1,192 milhões de empregos (ABF, 2018). 
A ABF - Associação Brasileira de Franchising - é a entidade que representa o setor de franquias no Brasil. 
Essa entidade foi fundada em 1987 com o propósito de defender, promover e desenvolver o sistema de 
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franchising no país e, de forma pioneira, foi a primeira entidade representativa de franchising no mundo a 
estabelecer um código de ética para seus membros. 
Para saber mais sobre o trabalho da ABF acesse: < http://www.portaldofranchising.com.br/ >. 
Fonte: os autores. 
E, ao contrário do que muitos imaginam, o sistema de franchising não é restrito a empreendedores que possuem um grande 
capital inicial ou franquias de grandes redes. Existe o negócio de micro franquias, modelos de negócios com baixo investimento 
inicial. Esses modelos atuam em diversos segmentos, especialmente na prestação de serviços, e exigem poucos empregados. 
No entanto, é preciso ter cautela. Pode parecer que existem apenas vantagens no sistema de franchising, e realmente os 
benefícios são muitos, mas como qualquer empresa, sobretudo em nível inicial de desenvolvimento, há também desafios e 
desvantagens que podemos identificar no modelo. 
O quadro a seguir apresenta uma síntese das vantagens e desvantagens do sistema de franchising, tanto para o franqueador, 
quanto para o franqueado. Observe com atenção: 
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