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Ana Carolina Santana – Corpo Animal II SISTEMA DIGESTÓRIO ESTÔMAGO É uma dilatação do sist. digestório, localizado em cavidade abdominal (caudal ao esôfago e cranial ao intestino); Eventos mecânicos, químicos e microbiológicos estão associados a esse órgão; Funções: digestão, armazenamento de alimentos, mistura alimentos com suco gástrico, esvaziamento. MUSCULATURA POSIÇÃO Face parietal voltada para o fígado; Face visceral voltada para vísceras; ESTÔMAGO UNICAVITÁRIO Carnívoros, suínos e equinos Antro pilórico é a região onde o alimento acumula- se antes de sair; O fundo do estômago encontra-se mais cranial. LIGAMENTOS Omento maior: vai de curvatura maior até pelve; Omento menor: liga curvatura menor ao fígado; Ligamento gastroesplênico: liga estômago ao baço; Prega gastropancreática: liga estômago ao pâncreas; Ligamento gastrofrênico: liga estômago ao diafragma. As funções do omento são proteger e lubrificar as vísceras! Ana Carolina Santana – Corpo Animal II GLÂNDULAS Glândulas cárdicas: secretam muco, que protege o estômago da ação do suco gástrico; Glândulas pilóricas: secretam muco também; Glândulas fúndicas: são formadas por três tipos celulares: 1. Células mucosas do colo secretam muco; 2. Células parietais secretam HCl e glicoproteínas (auxilia na absorção da B12 na região de íleo); 3. Células principais produzem pepsinogênio. DIFERENÇAS ENTRE AS ESPÉCIES O estômago apresenta tecido epitelial cilíndrico simples mucoso! O estômago dos equinos é composto, ou seja, apresenta uma região glandular e aglandular; A divisão das regiões é feita pela margem pregueada; É o menor estômago em proporção à espécie. O fundo é muito desenvolvido e apresenta um saco cego (região aglandular, com acúmulo de gás); Apresentam um esfíncter cárdico muito desenvolvido, por isso não vomitam. O estômago dos suínos também é composto, sendo aglandular na região de cárdia; O divertículo gástrico ou ventricular é uma região de acúmulo de gás. ESTÔMAGO PLURICAVITÁRIO Toro pilórico Divertículo gástrico Ana Carolina Santana – Corpo Animal II Ruminantes. Existe uma relação de simbiose entre ruminantes e micro-organismos, estes sendo responsáveis pela produção de celulase para a degradação de celulose e hemicelulose; A degradação produz AGVs: propionato, butirato e ácido acético; Caminho do alimento: rúmen retículo omaso abomaso; O rúmen ocupa 75% da cavidade abdominal, sendo melhor visualizado em vista lateral esquerda. O sulco longitudinal auxilia na movimentação do conteúdo interno; A ligação do rúmen com o retículo é feita pelo óstio rumino-reticular. No omaso ocorre a absorção de líquidos através de uma contração bifásica (1°: a substância vira pastosa 2°: libera o alimento para o abomaso); O abomaso é a porção glandular do estômago dos ruminantes; A ligação entre retículo e omaso é feita pelo óstio retículo-omasal; A ligação entre omaso e abomaso é feita pelo óstio omaso-abomasal. Pilar longitudinal Ana Carolina Santana – Corpo Animal II Bezerros só tem o abomaso desenvolvido, o leite é direcionado pela goteira esofágica (formanda pelos sulcos reticular e omasal). Sistema digestório estômago